22/03/2024

Fanfic "Arquivo X": O sofá-cama, Capítulo 3

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Um sofá-cama e momentos importantes na vida de Mulder e Scully.

Data de início: 03/08/2023

Data de término: 16/11/2023

Classificação etária: 14 anos

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3º Capítulo

 

Margareth Scully havia morrido no hospital, na frente de Mulder e Scully. No dia do velório de Maggie, Mulder acompanhou Scully até a casa onde a mãe dela morava.

- Tem certeza, Dana? – Mulder a pegou pela mão ao saírem do carro.

- Sim, Fox. Desde que esteja comigo. – ela apertou a mão dela.

O casal entrou na casa e não foram bem recebidos. Mesmo assim, Scully resolveu permanecer por lá.

Conduziu Mulder até um cômodo que estava vazio. Lá estava o sofá-cama.

- Preciso me deitar um pouco. – Dana falou – Ajuda-me a abrir o sofá.

Em silêncio, Mulder ajudou Scully. Logo, ela estava deitada e Mulder acariciava seus cabelos.

- Vocês não têm o direito de estar aqui. – Bill Scully entrou na sala.

- Por favor, Bill. – Scully choramingou.

- Não estamos incomodando e sua irmã precisava vir. – Mulder falou.

- Calem a boca. – Bill vociferou – Quero vocês fora da minha casa!

- Hei, Bill. – Tara aproximou-se – Deixe-os descansar. Não estão fazendo nada demais. Você tem que fazer sala para as pessoas e não ficar aqui gritando.

Assim que Bill se retirou, Tara olhou o casal.

- Obrigado. – Mulder falou baixo e meneou a cabeça.

- Querem algo para beber ou comer? Essa é a minha forma de me desculpar. – Tara ofereceu.

- Um chá, por favor. Se não for incomodar. – Mulder pediu.

- Está tudo bem. Descansem. – Tara se retirou.

- Mulder, isso não vai dar certo. – Scully falou chorando.

- Respira fundo. Você tem todo o direito de estar aqui. – Mulder a aconchegou em seu colo – Tentar dormir um pouco. Eu não vou sair do seu lado, nem deixar ninguém mexer contigo.

- Esse sofá faz parte de nossa história. – Scully falou – Demorei anos para entender como ele funcionava. Acho que nunca tinha percebido que era um sofá-cama até que eu precisei ficar aqui na sala. Aqui construímos memórias lindas.

- Alguma quente? – Mulder brincou.

- Não. Nós não batizamos este aqui. – Scully disse e sorriu para o parceiro – Mamãe disse que era nosso, lembra que te contei?

- Sim. – Mulder ajeitou Scully no sofá-cama e recebeu a bandeja das mãos de Tara, que entrara no cômodo naquele instante – Obrigado. Não precisava s incomodar e nos trazer um lanche, além do chá.

- Sr. Mulder, minha sogra amava demais vocês dois. Se eu não os receber bem, estarei desonrando a memória dela. – Tara disse – Posso trazer uma coberta para vocês?

- Não se preocupe, Tara. Logo, vamos embora. – Dana falou ficando sentada.

- Não posso deixar. Esse sofá e outras coisas são de vocês. – Tara explicou.

Scully só sorriu para a cunhada, que se retirou.

- Tome, pelo menos, o chá. – Mulder falou carinhoso.

- Como você pode ser tão carinhoso comigo, mesmo sofrendo? Eu sei que você também está triste e sofrendo, Fox. – Scully falou entre lágrimas – Eu sei que mamãe tentou retomar o contato contigo primeiro.

- Conversamos sobre isso em casa. – Mulder ofereceu a xícara de chá a ela – Toma um pouquinho, por favor, por mim.

- Você não desconfia que pode estar envenenado? – Scully recebeu a xícara nas mãos.

- Sua cunhada não faria isso, Scully. – Mulder pegou a outra xícara – Vou tomar também.

Após o chá, Scully olhou o parceiro carinhosa.

- Estou tão cansada.

- Está pronta para ir para casa?

- Não quero ficar sozinha.

- E quem disse que ficará? – Mulder embrulhou os sanduíches em um guardanapo – Lanchinho para o caminho.

- Mulder, eu quero levar umas coisas daqui hoje.

- Levamos o que der, sem problemas. – Mulder a assegurou.

- Ah… – ela recomeçou a chorar e Mulder a acolheu em seus braços.

- Não precisa ser hoje, Dana. Sei que está doendo demais. – ele beijou os cabelos dela.

- Precisa, sim. O Bill não me deixará entrar mais nessa casa.

- Se precisar, eu aciono meus advogados. – Mulder falou – Você tem direitos…

- Isso não quer dizer que eu me sinta à vontade de ter esses direitos. Só quero umas lembranças e nosso sofá.

- Só o sofá, não consigo transportar hoje, amor. – Mulder falou preocupado.

- A transportadora virá nos próximos dias. – Tara voltou à sala – Posso preparar um quarto para vocês? A chuva deve vir forte.

- Não se preocupe, Tara. Nós já vamos para casa. Quero levar algumas coisas minhas e lembranças, se estiver tudo bem. – Scully falou receosa.

- Não se preocupe, Dana. Combinamos o dia e você vem buscar. Tem as coisas de vocês no depósito também. – Tara falou – Eu vou controlar meu marido e ele não fará nada. Voltará a viajar em dois dias. Então, poderei separar e arrumar as coisas em paz.

- Obrigada. – Scully se apoiou em Mulder – Vamos pra casa, Mulder, por favor.

- Agora! – Mulder ficou em pé e a levantou.

- Até logo, Tara. – Dana se despediu da cunhada.

Mulder acenou com a cabeça e o casal foi embora.

 

Continua…

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