03/03/2024

Fanfic "Arquivo X": Quem sou eu?, Capítulo 1

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: POV Jackson/William. Ele só queria contar uma história, mas algo inesperado o faz repensar sua vida e seu futuro.

Data de início: 09/02/2023

Data de término: 28/02/2023

Classificação etária: 18 anos

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1º Capítulo

 

Minha vida é uma bagunça! Eu fui adotado e tenho pais biológicos, mas tem umas tretas aí.

Minha mãe biológica é minha mãe, porque me gestou. Meu pai é meu irmão, porque sou filho do meu avô, pai biológico do meu pai, que não o criou. Tá! Já chega! Rolo gigante e putaria total!

O que interessa saber é que vou chamar minha mãe e o parceiro dela de meus genitores biológicos. Quando falar da minha família adotiva, você saberá. Ou farei uma confusão total que nem você entenderá! Nem eu!

Meu nome… Hã… Não interessa mais. Depois que mataram meus pais adotivos, eu usei o nome dado por minha genitora biológica. Depois, usei o nome do meu suposto genitor biológico. O homem que é parceiro de minha mãe, tá bom? É meu pai também, né? O cara me amou por anos, mesmo separado de mim. Então, acho que posso chama-lo de meu pai.

Eu tenho poderes estranhos. Achei que era um super-herói, mas vi que não.

Sou um adolescente, mas um que não vale a batata frita que come. Cheguei a ter três namoradas ao mesmo tempo e dava conta de transar com as três (separadas, viu?).

Sou o típico macho escroto. Eu não presto, ainda mais depois que me estabeleci perto da casa de meus genitores e fiquei lendo suas mentes e vasculhando suas lembranças. De uma certa forma, queria ficar perto de meus pais.

 Tenho uma irmãzinha de seis anos. Meus a tiveram mesmo em uma idade não usual. Ela é um gênio. Aliás, é uma gênia, como os pais e ela a denominam. Os médicos a diagnosticaram autista. Isso abalou meus pais e quase fui lá para ajudá-los, mas eu me detive. Eu não sou normal. Só daria mais trabalho para eles.

Estou com 20 e tantos anos (e ainda me autointitulo adolescente, mas sou um jovem) e sinto necessidade de me aproximar dos meus pais, mas não estou pronto. Muito menos, eles.

Mas vim aqui para contar mais sobre meus genitores biológicos e um pouco sobre mim (estou redescobrindo quem sou eu). Eles se pegam desde que se conheceram. Será que sou quase um ninfomaníaco e gosto de pornô por causa deles? Apesar de que estou sem ninguém há… Deixa pra lá!

Entrando na cabeça deles, em especial, do meu pai, vi cada cena pornográfica maravilhosa.

Meus pais tiveram um momento (coisa de gente velha) no primeiro caso que investigaram. Eles eram agentes do FBI. Resolveram não contar para ninguém.

Amor à primeira vista… Que coisa tonta, mas o desejo entre eles falou mais alto.

Não contaram e resolveram reprimir o tesão. Só que, quando vinha à tona, quebrar a cama ou derrubar uma parede era pouco para eles.

Anos depois, minha mãe resolveu engravidar. Ela não podia, mas resolveu fazer o bagulho em laboratório. Pediu a meu pai para ser o doador. Historinha besta! Se eles tivessem ficado comigo e me contado isso, eu fugia de casa.

Vários bagulhos doidos e aleatórios aconteceram até eu nascer e até minha mãe engravidar. O pai biológico do meu pai sequestrou minha mãe e a engravidou. Minha mãe descobriu que estava me esperando quando meu pai foi abduzido. Ele demorou a ser devolvido e todos mundo achou que ele estava morto, mas não estava.

Rolou mais uma pá de tretas e eu nasci como uma celebridade, com grande plateia: um bando de supersoldados em volta, numa casa no meio do nada.

Meu pai fugiu e deixou minha mãe sozinha para cuidar de mim. Deve ser por isso que eu sou um anormal desse jeito. Será que sou escroto assim por esse fato? Sou produto de uma rejeição?

E tem mais umas merdas que aconteceram e minha mãe me entregou para adoção.

Meus pais adotivos foram amorosos e tal, mas ajudaram a lascar minha cabeça também. Primeiro, resolveram manter meu nome. Depois de uns meses, trocaram meu nome. Eu não tenho memórias confiáveis da infância (apesar de que eu ter lembranças de quando eu tinha horas de nascido).

Agora, estou escondido atrás de umas máquinas, sei lá o que é isso, dentro da propriedade de meus pais. É uma tarde de sábado, inverno. Está muito frio, mas estou camuflado.

Eles já fizeram faxina na casa, brigaram um pouco, fizeram as pazes e levaram a pequena para almoçar fora. Retornaram há pouco mais de uma hora e papai está tomando um banho da filhinha em um jogo de tabuleiro.

Resolvi continuar por aqui. Ficar na casa que invadi não tem mais graça.

Aparentemente, já não estou mais sendo perseguido, mas ainda não me sinto seguro.

Não sei quanto tempo cochilei. Acordei e me escondi no mato. Vi meus pais e a pequena brincando no quintal, apesar do frio que fazia.

- Por que está escondido? – ouvi uma voz infantil me inquirindo. Pensei em me transformar em algo, mas a garota insistiu – Vai responder ou não?

 

Continua…

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