26/12/2007

Fanfic Arquivo X: Meu maior desejo

Disclaimer: Eles não são meus. Pertencem à 20 th Century Fox, Chris Carter, 1013 e aos seus respectivos atores. Não ganho nada com isso.

Fox Mulder e Dana Scully assistiam felizes ao filme. Estavam abraçados e cobertos por um cobertor bege. O vídeo estava no final. Assim que terminou, Mulder desligou a TV pelo controle remoto e, com o controle remoto do vídeo cassete, colocou a fita voltar.
- Mulder, eu vou para casa. – Scully desvencilhou-se dele – Estou com sono.
- Scully, fique aqui esta noite. Você bebeu e não devia dirigir. Você pode ficar com a cama e fico no sofá.
- Não sei se devo ficar, Mulder.
- Você quer ficar?
- Sim. – Scully levantou-se do sofá – Eu vou pegar minha bolsa no carro.
- Sua bolsa?
- Sim. Eu trouxe uma pequena bolsa com roupas. Eu pretendia ir para a casa de minha mãe amanhã.
- Quer ajuda?
- Não, Mulder. Eu posso ir sozinha.
- Você está tonta?
- Um pouco. Acho que nos excedemos na bebida.
- Vá e volte logo. Estarei te esperando. – Mulder disse vendo-a sair pela porta.
Fox levantou-se do sofá devagar, foi até a TV, desligou-a e ao vídeo também. Retirou a fita e guardou-a. Encaminhou-se ao quarto, trocou a roupa de cama e arrumou-a para Dana. Levou os lençóis para a área de serviço. Voltou ao quarto e pegou seu travesseiro para levar para a sala.
Na sala, encontrou Scully fechando a porta.
- Já voltei. Demorei?
- Um pouco.
- Precisei estacionar melhor meu carro.
- Tudo bem. A cama já está arrumada para você.
- Obrigada, Mulder. – Scully deixou a mala no começo do corredor. – Você vem comigo. – ofereceu a mão para ele. – Pegue seu travesseiro e venha comigo, por favor. Preciso de você.
- Scully, - Mulder começou com voz rouca – não fale assim. Você me deixa louco. – pegou na mão dela.
- Vamos? – Dana pegou a mala enquanto Fox puxava o travesseiro.
- Sempre, Scully.
O casal foi para o quarto. Scully foi ao banheiro trocar de roupa enquanto Mulder colocava mais uma manta na cama.
- Mulder, é a sua vez. – Scully disse colocando a mala e os sapatos no armário – Vai logo. Precisamos conversar.
- Você é quem manda, ruiva. – Mulder bateu continência.
Scully riu.
- Seu bobo. Você quer ir colocar seu pijama?
- Já vou, mamãe. – Mulder beijou-lhe a bochecha e foi ao banheiro. Quando saiu, encontrou Scully deitada na cama. – Sobre o que quer conversar?
- Você não me respondeu o que desejou.
- Meu terceiro desejo? – Mulder disse subindo na cama. Cobriu-se e continuou: - Sei que se eu responder que foi estar com você...
- Eu não vou acreditar, Mulder.
- Mas o meu maior desejo é você.
- Oh, querido, eu sei. E você é o meu, mas ainda não acredito que esse foi o seu desejo.
- Dana, eu desejei estar com você.
- Mulder, você me disse que queria me ver. Esse foi o seu desejo? Sinto muito, você ainda não me convenceu.
- Eu vou admitir. – Mulder suspirou – A Jen havia confessado que gostaria de deixar de ser gênia, estar num lugar com café e observar o movimento. Eu fiquei sensibilizado. Ela me disse que ela se livraria da marca de gênia somente se alguém desejasse.
- Os desejos precisavam ser perfeitos. Tudo deveria ser especificado. Como você conseguiu?
- Eu escrevi no computador e ela leu. Eu especifiquei tudo, detalhe por detalhe. Eu a libertei. – Mulder sorriu.
- Você é maravilhoso, Mulder. – Scully aproximou-se dele e abraçou-o.
- Imagina. – Mulder devolveu o abraço – Eu fiz o que achava que estava certo.
Após dizer isso, Mulder ganhou um beijo apaixonado de Scully. Correspondeu plenamente ao carinho de sua amante. Separaram-se e Scully falou:
- Vou ser sincera. Queria fazer amor com você, mas estou meio enjoada. Acho que bebi demais.
- Tudo bem, querida. Só me importa ter você ao meu lado. – Mulder acertou a coberta em cima deles – Durma.
- Amor, você é lindo.
- Dana, como você está aceitando essa estória?
- Aprendi a aceitar muitas coisas. Você me ensinou. Eu te amo, Mulder.
- Eu também te amo, Scully.
O casal se abraçou com força e adormeceu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário