28/12/2007

Fanfic Arquivo X: Como uma criança pode mudar a vida de um casal

Disclaimer :Os personagens não pertencem a mim. Pertencem a 20th Century Fox, 1013, ao Chris Carter. Esta fic não tem objetivo de lucro, e sim a diversão dos leitores.
Nota: Suponhamos que Mulder volte quando Scully estiver grávida de três meses.

Depois de uma longa abdução, Fox Mulder retorna e retoma os Arquivos X, ao lado de sua parceira Dana Scully. Receberam um caso sobre um grupo que "deslizava" através de dimensões paralelas e Mulder, logo que reassumiu os casos, resolveu investigar este de forma que fosse solucionado rapidamente, pois tinha planos de começar a clinicar como psicólogo.
Mulder foi até o apartamento de Scully, pois ela tinha ido para casa mais cedo devido a compromissos familiares. Ao chegar lá, bateu na porta e Scully abriu-a somente trajando um roube branco, e imagine só como Mulder ficou envergonhado, embora já tivesse a visto nua, mas nunca a vira agir nesse estado, seminua, normal, como se nada estivesse acontecendo, naturalmente.
- Entre. - disse Scully abrindo a porta. Mulder obedeceu. Entrou, fechando a porta atrás de si e seguindo-a. Scully entrou no banheiro e pediu a ele para entrar com ela, pois estava arrumando-se para um compromisso familiar. Ele entrou, sentou num banquinho e começou a falar sobre o caso, até que foi interrompido: - Você gosta de festa de criança? - perguntou Scully, que não obteve resposta - Hein?!? Gosta ou não?
- Hã, gosto... - respondeu Mulder atônito.
- E se eu te pedir para ir a uma comigo?
- Não...
- Por mim... vaiiiiii? - disse Scully, fazendo carinha de criança quando quer alguma coisa.
- Hummmmmm... Está bem. Eu vou. Mas quando? A que horas?
- Quando: hoje... Vejamos... Agora são 3:30 PM Você volta para me buscar as 5:00 pm Tem 1:30 horas para se arrumar. Vista uma calça jeans e uma camiseta qualquer. Vai e sem reclamar.
Mulder saiu sem entender o por quê de tudo isso. Assim que Mulder saiu, o telefone toca. Scully atende. Era sua comadre, Susan.
- E aí, Dana? Você vem ou não?
- Eu vou e muito bem acompanhada.
- Hum... Que bom! Quem é? Posso saber?
- Surpresa!!!
5:00 horas - Mulder chega no prédio de Scully e logo a vê saindo do prédio e dirigindo-se ao carro dele. Scully vestia uma calça e uma jaqueta jeans preta, uma blusa cor - de - rosa colada ao corpo e uma bota preta, de camurça, com um salto de oito cm, deixando Mulder totalmente admirado, pois não estava acostumado a vê-la vestida desse modo.
Ao entrar no carro, Scully recebeu um bombardeio de elogios e os interrompeu revelando que estava grávida de três meses, tempo que Mulder ficou "fora". Após essa revelação, recebeu inúmeros questionamentos, até que ela disse que acontecera na noite em que ele dormiu no apartamento dela. Um profundo silêncio tomou conta do carro, até que Mulder perguntou aonde iriam. Scully informou-o que iriam para o interior da Virgínia, para a festinha do afilhado dela. Durante a viagem, nenhum dos dois falou uma só palavra.
Ao chegar lá, Scully, antes de descerem do carro, avisou a Mulder que todos já sabiam da gravidez; de que o filho era dele; que teve de contar uma estória, ou melhor, contou que ele teve de passar um tempo em San Diego e que quando voltasse, iriam assumir o namoro. Mulder apenas concordou com a cabeça.
O jardim da bela casinha estava repleto de crianças correndo. Susan veio cumprimenta-los. Ao ver que estavam de mãos dadas, exclamou:
- Até que enfim! Você viu o que estava ao seu lado.
- Cadê o aniversariante? - desconversou Scully.
- Estou aqui, tia Dana. - respondeu a criança ofegante - E quem é o moço que está com você? É o seu namorado?
- Olá, meu nome é Fox. Sua tia me convenceu a vir no seu aniversário. Parabéns!
- Oi! Obrigado por terem vindo!
- Bom, vamos entrar! - disse a anfitriã - Venha, Dana. Venha, senhor Mulder. Vamos entrar.
Quando o casal entrou, houve um enorme impacto, pois estavam na sala dona Margareth, Bill, Tara e Matthew Scully (respectivamente, mãe, irmão, cunhada e sobrinho de Dana), que ficaram perplexos e em total silêncio ao verem os dois juntos.
- Filhinha... que bom que veio. - disse dona Margareth quebrando o silêncio. Virou-se e disse: - Olá, Fox!
- Não disse, mãe. Eu falei que nós três viríamos à festa. - disse Scully apertando a mão de Mulder contra a barriga.
- Dito e feito... estamos aqui. - apoiou Mulder com um tímido sorriso.
- Bill... não vêm cumprimentar sua irmã? - disse Margareth tentando aproximar o filho do casal. Bill, que estava no sofá com sua mulher e seu filho, levantou-se, disse um rápido 'olá' ao casal e voltou ao seu lugar. Tara fez o mesmo com o filho no colo.
Chegado o fim da festa, Susan perguntou a Scully se ela não gostaria de passar a noite lá e ir embora no dia seguinte, mas só obteve resposta quando se viram sozinhas na cozinha lavando a louça:
- Não vou ficar desta vez.
- Mas, Dana... eu vi que você trouxe roupa na sua bolsa e, não vai passar a noite aqui?
- É claro que não, pois eu...
- Vai dizer que... não...
- Não sei o que vai dizer, mas se quer saber se pretendo passar a noite com ele, a resposta é sim.
- Mas, você mesma disse que foi uma noite e nada mais. Dana, o que você quer?
- Olha, depois de sete anos, apaixonada pelo Mulder, das indiretas e diretas ditas e ouvidas, de quase beijos, de... sei lá... tantas coisas aconteceram... e houve apenas uma noite... eu não podia engravidar... agora, estou grávida... isto é muito confuso... eu estou tão confusa... - Scully não pode conter as lágrimas, começou a chorar e a outra moça não sabia o que fazer para consola-la.
Nesse momento, dona Margareth entra na cozinha e vê a filha chorando desesperadamente.
- O que houve, minha filha? Está tudo bem? Você está bem? É algo com o bebê? Diga... o que foi? Quer que eu chame o Fox? Ou melhor, vou chamá-lo. - e saiu correndo para sala, a fim de avisar Mulder do que estava acontecendo.
Em poucos minutos, todos estavam ao redor de Scully, que estava encostada na pia, perguntando o por quê dela estar chorando.
- Gente, calma, a Dana só estava lembrando de alguns fatos... não é?!? - disse Susan tentando amenizar o tumulto.
- É... está tudo bem. Amor, vamos para casa? - disse Scully, já mais calma, estendendo a mão e referindo-se a Mulder.
O casal saiu de mãos dadas, entrou no carro e seguiu para a Capital. No caminho, não houve nenhum diálogo, deixando uma brecha para Scully adormecer.
- E agora? - pensou Mulder, no momento em que entrou nos limites da Capital - Para qual casa eu a levo?
E a dúvida persistiu até que Mulder resolveu que a levaria para o apartamento dele. Quando lá chegou, saiu do carro, abriu a porta do lado de Scully e tentou acordá-la, mas não conseguiu. Então, pensou em carregá-la para dentro do prédio. Ao abrir o cinto de segurança de Scully, percebeu que já aparecia uma certa barriguinha, estava comprovada em termos a gravidez. Não resistiu e acariciou de leve a barriga dela, que acordou no mesmo instante.
- Desculpe, não queria te acordar.
- Mulder, você acaba de descobrir que vai ser papai! Eu só queria escutar que você está feliz.
- Eu estou muito feliz... Mas, agora vamos subir, pois já é tarde e uma futura mamãe precisa descansar, ouviu? - disse com um belo sorriso nos lábios.
Mulder e Scully acabaram por subir e terminar a noite juntos, como um casal normal.
Na manhã seguinte, o nosso casal tirou tudo a limpo: discutiram todos os seus sentimentos, o tempo que passaram juntos, todos os acontecimentos que marcaram essa relação; discutiram também sobre essa criança.
Uma criança... Ah, uma criança era tudo o que faltava para alegrar os tristes e vazios corações de Mulder e Scully. Essa criança iria uni-los ainda mais no amor e na fraternidade de um lar que começaria a ser construído a partir de uma discussão: se poderiam ou não ter essa criança, longe de qualquer perigo de perdê-la como perderam entes tão queridos. Como queriam ter um tempo para educarem essa criança, ambos revelaram planos para o futuro: Scully pararia de trabalhar para o FBI, a fim de cuidar da casa e do bebê. Mulder disse que também abandonaria o FBI e dedicaria-se apenas a sua profissão de psicólogo, mas disse que agora teria de repensar em tudo, pois queria viver intensamente ao lado da criança e de sua esposa. Ao se referir a Scully como sua esposa, deixou-a extremamente comovida, e essa comoção fez com que ela se aproximasse de Mulder e desse um beijo quente nele. Ao se separarem, resolveram ficar sentados no sofá, abraçadinhos, falando como seria o quarto do nenê, que o bebê teria um berço em cada apartamento, enfim, decidindo tudo para a vinda dessa criança.
Uma semana depois, eles resolveram investigar seu último caso. Após solucionarem esse caso, pediram demissão e saíram de mãos dadas do FBI e, assim, termina mais uma estória.

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