Título: A Trilha do Inexplicável
Autora: Rosa
Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa
história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos,
Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma
nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois
de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?
A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça
alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.
Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até
onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a
Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a
seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu
revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a
presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido
incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.
Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a
idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!
Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de
Arquivo X e para pessoas curiosas.
Data de início: 09/05/2025
Data de término: 04/06/2025
Classificação etária: 18 anos
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2ª Fase – Novos Começos
9° Capítulo
Nas férias, a família toda se reuniu na casa de Mulder e Scully. Em meio
a risos, conversas e brincadeiras, Jackson, Madeleine e a pequenina Marie
enchiam de alegria o ambiente.
Certa noite, durante um jantar familiar regado a boa comida e
recordações, Ryan foi apresentado oficialmente para Jackson.
Sentados lado a lado no sofá, o olhar de Ryan encontrou o de Jackson. O
irmão mais velho fechou a cara momentaneamente. Ryan ficou na dúvida se era hostilidade
ou proteção instintiva e austera da irmã. Então, Jackson falou:
- Hei, Ryan, você tem cuidado da Laura, minha irmãzinha?
A atitude de irmão mais velho protetor arrancou sorrisos cúmplices dos
demais presentes. Mulder e Scully, conhecendo bem aquele filho, trocavam
olhares divertidos enquanto observavam a cena.
- Pode apostar que sim. – Ryan respondeu sorrindo apaixonado e olhou a
namorada.
Mas Jackson não se deteve por aí. Com voz séria e firme, ele continuou:
- Se, por acaso, você se atrever a machucar minha irmã, saiba que eu não
hesitarei em lhe fazer sentir dor. E se você a engravidar e sumir, eu caçarei
você até o inferno, se preciso for. E você nem sabe o que foi que te atingiu.
Entendeu? – o silêncio se instalou na casa. Até a pequena Marie se calou vendo
o pai ameaçar Ryan. Entretanto, o clima logo mudou. Jackson, com um largo
sorriso e, num gesto inesperado, puxou Ryan para um abraço caloroso e sincero –
Bem-vindo a família, cunhado!
A família toda riu, mas o recado era claro: o bem-estar e fazer Laura
feliz era inegociável. Ryan, ainda um pouco abalado, concluiu que pertencer a
essa família significava aceitar a dinâmica de proteção calorosa e apertou
retribuiu o abraço do cunhado.
XxX
Passados alguns dias, em uma tarde que mais parecia saída de um sonho,
com o céu pintado por tons pastel e o sussurro suave da brisa, Laura e Ryan
encontraram um refúgio quase mágico. Em um cenário idílico, onde cada canto
irradiava paz e beleza, eles se entregaram ao amor que os unia. O local, com
jardins floridos e caminhos de pedra que se perdiam em meio à vegetação, servia
de cenário para a primeira vez, um encontro de almas onde o tempo parecia se
estender, permitindo que cada momento fosse saboreado em sua plenitude.
Naquele instante inaugural, cada toque era inesperadamente terno e
delicado. As mãos se encontravam como se já se conhecessem de outras vidas, e
os olhares, profundos e sinceros, contavam histórias de um desejo que ia além
do físico. Cada beijo era como um poema sussurrado à beira de um lago
tranquilo, enquanto os abraços silenciosos selavam a promessa de um sentimento
que crescia a cada segundo. Ali, naquele paraíso onírico, Laura e Ryan deixaram
que seus corações se comunicassem sem palavras, entregando-se ao prazer e à intimidade
de forma natural e apaixonada.
Saciados, ficaram abraçados, trocaram juras de amor.
- Laura, sob este céu, sinto que cada batida do meu coração ecoa o
mistério do universo. Prometo ser teu refúgio, teu abrigo nas tempestades, e
cultivar nosso amor com a mesma calma e certezas que este lugar oferece.
- Ryan, quando nossos olhares se encontraram, foi como se todas as
respostas se revelassem no silêncio da natureza. Quando nossos corpos se
encontraram hoje, eu pude despertar e renovar nosso amor. Eu te amo com a
pureza do despertar e a intensidade de um cometa que cruzou o céu só para
iluminar nosso destino. Cada sussurro do vento e cada folha que dança no ar me
recorda a beleza de nosso amor. Com cada palavra, cada gesto silencioso,
renovarei essa promessa de caminhar contigo, desvendando os segredos não só do
mundo, mas também dos nossos corações.
- Eu te amo com a intensidade de uma estrela que nunca se apaga, e
prometo que, enquanto o cosmos existir, meu coração baterá sempre para ti.
- Com toda a sinceridade e a magia que sinto, aceito esse destino que
nos entrelaça. Não precisamos de um papel que nos diga que somos casados.
Nossas almas estão casadas desde que nos conhecemos na escola.
- O nosso amor transcende o tempo e o espaço, e que, em cada abraço
silencioso, há uma história infinita em construção. Considere-nos casados, com
esses votos trocados na cama, pós nossa primeira vez.
Para Laura, o sentimento era como um rio que, ao transbordar, lhe inundara
todas as sensações: a gratidão por ter se aberto para um amor sincero, a
vulnerabilidade de mostrar ao mundo uma parte tão íntima de si mesma, e a firme
convicção de que, ao lado de Ryan, ela encontrara o companheiro capaz de
dividir os mistérios e as alegrias da vida. Ela sentia que a entrega não se
resumia a um ato físico, mas a um pacto silencioso de cuidado e admiração
renascente a cada olhar que se cruzava, a cada respiração compartilhada.
Ryan, por sua vez, absorvia cada detalhe do momento com uma intensidade
quase reverencial. Em seu coração, residia a certeza de que o amor que havia
acabado de se manifestar era sólido e transformador. Cada gesto de Laura, o
sorriso tímido, o olhar carregado de significado, reacendia nele uma esperança
renovada. Ele via naquele instante não apenas o reflexo de um desejo
momentâneo, mas a promessa de uma parceria onde o respeito mútuo e a
cumplicidade se entrelaçavam com o mais puro sentimento de afeição.
Ali, aninhados e perdidos um no olhar do outro, ambos se permitiram
mergulhar na vastidão de seus sentimentos. Os toques ainda ressoavam como
murmúrios na pele deles, que confirmavam a singularidade do amor que os unia,
uma conexão capaz de transcender os limites do físico e revelar a essência de
suas almas. Em cada batida do coração, em cada suspiro que se misturava com o
sussurro do vento, havia a certeza de que aquele instante se tornaria uma
memória eterna, um elo inquebrável que os guiaria por todos os caminhos da
vida.
Laura sorriu e continuou falando, acariciando o peito nu do namorado:
- Ryan, ainda sinto o calor suave dos nossos toques ecoando no silêncio
deste lugar. Foi como se, por um instante, o universo se afrouxasse e revelasse
o quanto nosso amor é profundo.
- É verdade, Laura. Cada suspiro, cada abraço, parecia sussurrar que
fomos feitos um para o outro. Sinto que, com você, o tempo se dilata e cada
emoção se torna eterna. Precisamos pedir para seus pais investigarem isso. –
ele gargalhou e beijou os lábios da namorada - Lau, preciso saber de você. Eu
já tinha estado com outra garota antes, então preciso saber como você está se
sentindo. Foi tudo tão novo para você. Eu te machuquei?
- Rye, eu me senti envolvida por uma onda de descobertas. Estou me
sentindo bem, mas ainda estranha. Não houve dor, apenas uma doce mistura de
medo e êxtase, mas me senti tão acolhida que pude me entregar sem reservas a
você.
- Ouvir isso me alivia. Eu quero que cada toque, cada suspiro, te lembre
que estarei sempre aqui para te proteger e te respeitar. Seus sentimentos são
preciosos, e eu jamais gostaria de causar qualquer mágoa. Teu corpo também é precioso.
Eu saberei respeitá-lo e te respeitar.
- Ah, meu ursinho…
- Ah, bebezinha! Quero que você saiba que estarei sempre ao seu lado.
E assim, enquanto o sol começava a ceder lugar à sombra suave do entardecer,
os dois jovens permaneciam abraçados, conscientes de que o amor que haviam
celebrado fisicamente era apenas a expressão de algo muito maior.
Olharam-se profundamente novamente e Ryan se inclinou suavemente para
beijar sua amada languidamente. O casal voltou a se amar com calma.
XxX
Os dias que se seguiram foram marcados por uma repetição doce e
intensamente apaixonada desses momentos. Em meio ao cenário paradisíaco, eles
se amaram diversas vezes, como se quisessem eternizar cada segundo em que se
sentiam completos. Cada encontro era uma celebração, uma dança ritmada de
carinho, respeito e desejo. O ambiente parecia conspirar a favor desse amor: o
canto dos pássaros, o brilho morno do sol e a fragrância suave das flores
serviam de testemunhas para a união sincera de dois corações jovens e
destemidos.
XxX
Uns três anos se passaram.
Numa tarde tranquila, Scully retornava da aula de cerâmica, quando encontrou
Mulder sentado na sala. Ali, de forma familiar e reconfortante, estava Laura,
adulta, repousando no colo do pai. Mesmo tendo trilhando o próprio caminho, a
filha continuava encontrando segurança no abraço de Mulder, agarrada à camisa
do pai em busca de segurança.
Mulder, com o olhar preocupado, mas terno, explicou:
- Ela estava trabalhando aqui na sala, quando disse que não estava se
sentindo bem. Decidiu encerrar o trabalho mais cedo, desligou o computador e me
pediu colo. Ela está dormindo há uma hora mais ou menos.
Preocupada, Scully aproximou-se e, com o gesto instintivo de uma mãe e
médica, depositou a mão sobre a testa de Laura. Ao sentir a temperatura,
constatou que, apesar da indisposição, a jovem não estava com febre. Um alívio
percorreu o semblante de Scully, mas seu olhar continuava atento aos detalhes
que somente o amor de uma mãe conhece de maneira singular.
Com voz suave e cheia de afeto, Scully disse:
- Assim que ela acordar, vou examiná-la com calma. Não se preocupe. Ela
vai ficar bem. – Scully acariciou o rosto de Mulder – Consegue ficar com ela no
colo mais um pouco?
- Sim. – Mulder acariciou os cabelos da moça.
- Eu só vou me trocar e já volto. Então, podemos fazer o jantar juntos e
deixá-la descansar.
Mulder, ainda segurando Laura em seus braços, acenou em concordância.
Pouco antes do jantar, Laura despertou, encontrando-se sozinha no sofá
da sala. Ouviu os estalos do forno e o cheiro suave dos temperos misturados no
ar. Enquanto a cozinha fervilhava com a movimentação de Mulder e Scully, eles
não escondiam a preocupação em seus rostos. Logo, perceberam que a filha tinha
acordado e estava sentada em silêncio.
O casal mais velho se olhou e se comunicou silenciosamente como sempre.
Scully foi para a sala e sentou ao lado da filha.
- Laura, seu pai me disse que você não se sentiu bem nesta tarde. Mamãe
pode te ajudar?
- Algo não está bem, mãe. – Laura falou baixo.
- Vamos para o quarto? Lá eu posso te examinar melhor e vamos ver se
está tudo certo, filha. Estou velha, mas continuo sendo médica.
Laura, meio sonolenta meio zonza, assentiu e permitiu que a mãe a
conduzisse ao quarto.
Ao adentrarem o quarto, o ambiente estava tranquilo, iluminado por uma
luz tênue que criava um clima de cuidado e segurança. Scully acomodou a filha
na cama e, com gestos meticulosos e uma voz serena, começou a verificar os
sinais vitais e a examinar a filha. Enquanto isso, conversava com Laura:
- Filha, o que está sentindo?
- Estou cansada fisicamente e mentalmente. Acho que tenho trabalhado
demais. Estou com dor de cabeça e um pouco de cólica.
- Desde de quando está se sentindo assim?
- Uns dias. Fiquei com mais dor de cabeça hoje. E senti tontura. Então,
pedi colo para o papai. Se fosse para desmaiar, que fosse no sofá e com meu pai
me segurando.
- Sentiu que queria desmaiar?
- A sala girou de repente. Mas depois de beber água e respirar,
melhorou. Fui para o colo do papai. Quando deitei, fechei os olhos e me
entreguei ao cansaço.
- Essa indisposição tem se repetido, não é?
- Sim.
- E teu período? Veio normal neste mês?
- Eu parei com o anticoncepcional há uns três ou quatro meses. A Dra. Brightwell
me orientou a parar um pouco, porque eu estava há muito tempo sem menstruar.
Ela tem essas ideias. E também porque… Lembra que me queixei de estar irritada
e com muita sensibilidade?
- Sim. Recomendei que verificasse com a médica se podia ser o
anticoncepcional.
- Então, ela tirou. Mas, neste mês, ainda não me desceu.
- Desceu mês passado?
- Só um pouquinho. Desceu mais no outro. Mãe, o que você está achando?
- Que temos de observar os sinais do teu corpo.
- Aparentemente, está tudo bem contigo, minha querida. Quero que
descanse mais e não se mate de trabalhar. Fica de olho se você não está
atrasada e nos sinais que seu corpo está dando.
- Mãe…
- Laura, não estou insinuando nada. Só quero que fique de olho e vá me
dizendo. Pode ser efeito de ter parado a pílula, mas pode ser uma gravidez
também.
- Mãe! – ela exclamou.
- Se você estiver com atraso, faremos o teste. E você não está sozinha.
Eu estou aqui, doçura.
- Está bem! – Laura abraçou a mãe.
- Seu pai e eu estamos fazendo um jantar gostoso para repor as energias.
Está disposta a comer? Depois, eu te faço um chazinho para diminuir a dor de
cabeça.
- Sim, mamãe. – Laura beijou o rosto da mãe e pediu – Podemos ficar
assim abraçadinhas por um tempo?
Scully nada falou, apenas aconchegou a filha e ficaram abraçadas em
silêncio.
Continua…
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