17/06/2025

Fanfic "Arquivo X": Trilha do Inexplicável - 2ª Fase - Capítulo 9

 

Título: A Trilha do Inexplicável

Autora: Rosa Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos, Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?

A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.

Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.

Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!

Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de Arquivo X e para pessoas curiosas.

Data de início: 09/05/2025

Data de término: 04/06/2025

Classificação etária: 18 anos

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2ª Fase – Novos Começos

 

9° Capítulo

 

Nas férias, a família toda se reuniu na casa de Mulder e Scully. Em meio a risos, conversas e brincadeiras, Jackson, Madeleine e a pequenina Marie enchiam de alegria o ambiente.

Certa noite, durante um jantar familiar regado a boa comida e recordações, Ryan foi apresentado oficialmente para Jackson.

Sentados lado a lado no sofá, o olhar de Ryan encontrou o de Jackson. O irmão mais velho fechou a cara momentaneamente. Ryan ficou na dúvida se era hostilidade ou proteção instintiva e austera da irmã. Então, Jackson falou:

- Hei, Ryan, você tem cuidado da Laura, minha irmãzinha?

A atitude de irmão mais velho protetor arrancou sorrisos cúmplices dos demais presentes. Mulder e Scully, conhecendo bem aquele filho, trocavam olhares divertidos enquanto observavam a cena.

- Pode apostar que sim. – Ryan respondeu sorrindo apaixonado e olhou a namorada.

Mas Jackson não se deteve por aí. Com voz séria e firme, ele continuou:

- Se, por acaso, você se atrever a machucar minha irmã, saiba que eu não hesitarei em lhe fazer sentir dor. E se você a engravidar e sumir, eu caçarei você até o inferno, se preciso for. E você nem sabe o que foi que te atingiu. Entendeu? – o silêncio se instalou na casa. Até a pequena Marie se calou vendo o pai ameaçar Ryan. Entretanto, o clima logo mudou. Jackson, com um largo sorriso e, num gesto inesperado, puxou Ryan para um abraço caloroso e sincero – Bem-vindo a família, cunhado!

A família toda riu, mas o recado era claro: o bem-estar e fazer Laura feliz era inegociável. Ryan, ainda um pouco abalado, concluiu que pertencer a essa família significava aceitar a dinâmica de proteção calorosa e apertou retribuiu o abraço do cunhado.

XxX

Passados alguns dias, em uma tarde que mais parecia saída de um sonho, com o céu pintado por tons pastel e o sussurro suave da brisa, Laura e Ryan encontraram um refúgio quase mágico. Em um cenário idílico, onde cada canto irradiava paz e beleza, eles se entregaram ao amor que os unia. O local, com jardins floridos e caminhos de pedra que se perdiam em meio à vegetação, servia de cenário para a primeira vez, um encontro de almas onde o tempo parecia se estender, permitindo que cada momento fosse saboreado em sua plenitude.

Naquele instante inaugural, cada toque era inesperadamente terno e delicado. As mãos se encontravam como se já se conhecessem de outras vidas, e os olhares, profundos e sinceros, contavam histórias de um desejo que ia além do físico. Cada beijo era como um poema sussurrado à beira de um lago tranquilo, enquanto os abraços silenciosos selavam a promessa de um sentimento que crescia a cada segundo. Ali, naquele paraíso onírico, Laura e Ryan deixaram que seus corações se comunicassem sem palavras, entregando-se ao prazer e à intimidade de forma natural e apaixonada.

Saciados, ficaram abraçados, trocaram juras de amor.

- Laura, sob este céu, sinto que cada batida do meu coração ecoa o mistério do universo. Prometo ser teu refúgio, teu abrigo nas tempestades, e cultivar nosso amor com a mesma calma e certezas que este lugar oferece.

- Ryan, quando nossos olhares se encontraram, foi como se todas as respostas se revelassem no silêncio da natureza. Quando nossos corpos se encontraram hoje, eu pude despertar e renovar nosso amor. Eu te amo com a pureza do despertar e a intensidade de um cometa que cruzou o céu só para iluminar nosso destino. Cada sussurro do vento e cada folha que dança no ar me recorda a beleza de nosso amor. Com cada palavra, cada gesto silencioso, renovarei essa promessa de caminhar contigo, desvendando os segredos não só do mundo, mas também dos nossos corações.

- Eu te amo com a intensidade de uma estrela que nunca se apaga, e prometo que, enquanto o cosmos existir, meu coração baterá sempre para ti.

- Com toda a sinceridade e a magia que sinto, aceito esse destino que nos entrelaça. Não precisamos de um papel que nos diga que somos casados. Nossas almas estão casadas desde que nos conhecemos na escola.

- O nosso amor transcende o tempo e o espaço, e que, em cada abraço silencioso, há uma história infinita em construção. Considere-nos casados, com esses votos trocados na cama, pós nossa primeira vez.

Para Laura, o sentimento era como um rio que, ao transbordar, lhe inundara todas as sensações: a gratidão por ter se aberto para um amor sincero, a vulnerabilidade de mostrar ao mundo uma parte tão íntima de si mesma, e a firme convicção de que, ao lado de Ryan, ela encontrara o companheiro capaz de dividir os mistérios e as alegrias da vida. Ela sentia que a entrega não se resumia a um ato físico, mas a um pacto silencioso de cuidado e admiração renascente a cada olhar que se cruzava, a cada respiração compartilhada.

Ryan, por sua vez, absorvia cada detalhe do momento com uma intensidade quase reverencial. Em seu coração, residia a certeza de que o amor que havia acabado de se manifestar era sólido e transformador. Cada gesto de Laura, o sorriso tímido, o olhar carregado de significado, reacendia nele uma esperança renovada. Ele via naquele instante não apenas o reflexo de um desejo momentâneo, mas a promessa de uma parceria onde o respeito mútuo e a cumplicidade se entrelaçavam com o mais puro sentimento de afeição.

Ali, aninhados e perdidos um no olhar do outro, ambos se permitiram mergulhar na vastidão de seus sentimentos. Os toques ainda ressoavam como murmúrios na pele deles, que confirmavam a singularidade do amor que os unia, uma conexão capaz de transcender os limites do físico e revelar a essência de suas almas. Em cada batida do coração, em cada suspiro que se misturava com o sussurro do vento, havia a certeza de que aquele instante se tornaria uma memória eterna, um elo inquebrável que os guiaria por todos os caminhos da vida.

Laura sorriu e continuou falando, acariciando o peito nu do namorado:

- Ryan, ainda sinto o calor suave dos nossos toques ecoando no silêncio deste lugar. Foi como se, por um instante, o universo se afrouxasse e revelasse o quanto nosso amor é profundo.

- É verdade, Laura. Cada suspiro, cada abraço, parecia sussurrar que fomos feitos um para o outro. Sinto que, com você, o tempo se dilata e cada emoção se torna eterna. Precisamos pedir para seus pais investigarem isso. – ele gargalhou e beijou os lábios da namorada - Lau, preciso saber de você. Eu já tinha estado com outra garota antes, então preciso saber como você está se sentindo. Foi tudo tão novo para você. Eu te machuquei?

- Rye, eu me senti envolvida por uma onda de descobertas. Estou me sentindo bem, mas ainda estranha. Não houve dor, apenas uma doce mistura de medo e êxtase, mas me senti tão acolhida que pude me entregar sem reservas a você.

- Ouvir isso me alivia. Eu quero que cada toque, cada suspiro, te lembre que estarei sempre aqui para te proteger e te respeitar. Seus sentimentos são preciosos, e eu jamais gostaria de causar qualquer mágoa. Teu corpo também é precioso. Eu saberei respeitá-lo e te respeitar.

- Ah, meu ursinho…

- Ah, bebezinha! Quero que você saiba que estarei sempre ao seu lado.

E assim, enquanto o sol começava a ceder lugar à sombra suave do entardecer, os dois jovens permaneciam abraçados, conscientes de que o amor que haviam celebrado fisicamente era apenas a expressão de algo muito maior.

Olharam-se profundamente novamente e Ryan se inclinou suavemente para beijar sua amada languidamente. O casal voltou a se amar com calma.

XxX

Os dias que se seguiram foram marcados por uma repetição doce e intensamente apaixonada desses momentos. Em meio ao cenário paradisíaco, eles se amaram diversas vezes, como se quisessem eternizar cada segundo em que se sentiam completos. Cada encontro era uma celebração, uma dança ritmada de carinho, respeito e desejo. O ambiente parecia conspirar a favor desse amor: o canto dos pássaros, o brilho morno do sol e a fragrância suave das flores serviam de testemunhas para a união sincera de dois corações jovens e destemidos.

XxX

Uns três anos se passaram.

Numa tarde tranquila, Scully retornava da aula de cerâmica, quando encontrou Mulder sentado na sala. Ali, de forma familiar e reconfortante, estava Laura, adulta, repousando no colo do pai. Mesmo tendo trilhando o próprio caminho, a filha continuava encontrando segurança no abraço de Mulder, agarrada à camisa do pai em busca de segurança.

Mulder, com o olhar preocupado, mas terno, explicou:

- Ela estava trabalhando aqui na sala, quando disse que não estava se sentindo bem. Decidiu encerrar o trabalho mais cedo, desligou o computador e me pediu colo. Ela está dormindo há uma hora mais ou menos.

Preocupada, Scully aproximou-se e, com o gesto instintivo de uma mãe e médica, depositou a mão sobre a testa de Laura. Ao sentir a temperatura, constatou que, apesar da indisposição, a jovem não estava com febre. Um alívio percorreu o semblante de Scully, mas seu olhar continuava atento aos detalhes que somente o amor de uma mãe conhece de maneira singular.

Com voz suave e cheia de afeto, Scully disse:

- Assim que ela acordar, vou examiná-la com calma. Não se preocupe. Ela vai ficar bem. – Scully acariciou o rosto de Mulder – Consegue ficar com ela no colo mais um pouco?

- Sim. – Mulder acariciou os cabelos da moça.

- Eu só vou me trocar e já volto. Então, podemos fazer o jantar juntos e deixá-la descansar.

Mulder, ainda segurando Laura em seus braços, acenou em concordância.

Pouco antes do jantar, Laura despertou, encontrando-se sozinha no sofá da sala. Ouviu os estalos do forno e o cheiro suave dos temperos misturados no ar. Enquanto a cozinha fervilhava com a movimentação de Mulder e Scully, eles não escondiam a preocupação em seus rostos. Logo, perceberam que a filha tinha acordado e estava sentada em silêncio.

O casal mais velho se olhou e se comunicou silenciosamente como sempre. Scully foi para a sala e sentou ao lado da filha.

- Laura, seu pai me disse que você não se sentiu bem nesta tarde. Mamãe pode te ajudar?

- Algo não está bem, mãe. – Laura falou baixo.

- Vamos para o quarto? Lá eu posso te examinar melhor e vamos ver se está tudo certo, filha. Estou velha, mas continuo sendo médica.

Laura, meio sonolenta meio zonza, assentiu e permitiu que a mãe a conduzisse ao quarto.

Ao adentrarem o quarto, o ambiente estava tranquilo, iluminado por uma luz tênue que criava um clima de cuidado e segurança. Scully acomodou a filha na cama e, com gestos meticulosos e uma voz serena, começou a verificar os sinais vitais e a examinar a filha. Enquanto isso, conversava com Laura:

- Filha, o que está sentindo?

- Estou cansada fisicamente e mentalmente. Acho que tenho trabalhado demais. Estou com dor de cabeça e um pouco de cólica.

- Desde de quando está se sentindo assim?

- Uns dias. Fiquei com mais dor de cabeça hoje. E senti tontura. Então, pedi colo para o papai. Se fosse para desmaiar, que fosse no sofá e com meu pai me segurando.

- Sentiu que queria desmaiar?

- A sala girou de repente. Mas depois de beber água e respirar, melhorou. Fui para o colo do papai. Quando deitei, fechei os olhos e me entreguei ao cansaço.

- Essa indisposição tem se repetido, não é?

- Sim.

- E teu período? Veio normal neste mês?

- Eu parei com o anticoncepcional há uns três ou quatro meses. A Dra. Brightwell me orientou a parar um pouco, porque eu estava há muito tempo sem menstruar. Ela tem essas ideias. E também porque… Lembra que me queixei de estar irritada e com muita sensibilidade?

- Sim. Recomendei que verificasse com a médica se podia ser o anticoncepcional.

- Então, ela tirou. Mas, neste mês, ainda não me desceu.

- Desceu mês passado?

- Só um pouquinho. Desceu mais no outro. Mãe, o que você está achando?

- Que temos de observar os sinais do teu corpo.

- Aparentemente, está tudo bem contigo, minha querida. Quero que descanse mais e não se mate de trabalhar. Fica de olho se você não está atrasada e nos sinais que seu corpo está dando.

- Mãe…

- Laura, não estou insinuando nada. Só quero que fique de olho e vá me dizendo. Pode ser efeito de ter parado a pílula, mas pode ser uma gravidez também.

- Mãe! – ela exclamou.

- Se você estiver com atraso, faremos o teste. E você não está sozinha. Eu estou aqui, doçura.

- Está bem! – Laura abraçou a mãe.

- Seu pai e eu estamos fazendo um jantar gostoso para repor as energias. Está disposta a comer? Depois, eu te faço um chazinho para diminuir a dor de cabeça.

- Sim, mamãe. – Laura beijou o rosto da mãe e pediu – Podemos ficar assim abraçadinhas por um tempo?

Scully nada falou, apenas aconchegou a filha e ficaram abraçadas em silêncio.

 

Continua…

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