10/06/2025

Fanfic "Arquivo X": Trilha do Inexplicável - 1ª Fase, Capítulo 2

 



Título: A Trilha do Inexplicável

Autora: Rosa Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos, Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?

A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.

Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.

Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!

Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de Arquivo X e para pessoas curiosas.

Data de início: 09/05/2025

Data de término: 04/06/2025

Classificação etária: 18 anos

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1ª Fase

 

2º Capítulo

 

A nevasca continuava rugindo lá fora, transformando a noite em um turbilhão de som, frio e medo, enquanto Jackson VanDeKamp estava unido a Mulder e Scully na sala. Laura cochilava deitada no sofá.

- Vocês não sabem o que está por vir. – Jackson disse com os olhos brilhando com uma luz que oscilava entre desespero e determinação – Tenho me comunicado com os aliens, que me revelaram um futuro sombrio: uma invasão iminente que pode varrer o mundo que conhecemos. Durante anos, fui caçado por um grupo que insiste em me ver morto. Lutei e matei muitos deles. Mas eu não podia mais fugir sozinho. Juntei forças e formei uma resistência para enfrentar essa ameaça. É imprescindível que vocês façam parte disso. Além de tudo, vocês sabem do dom que carrego, dessa habilidade de me transformar, de assumir formas que desafiam a compreensão humana. Preciso de vocês para me ajudar a controlar esse poder antes que ele me consuma e coloque em risco a todos nós.

Mulder e Scully se entreolharam, seus semblantes revelando a angústia de décadas de investigações, de segredos enterrados sob camadas de ceticismo e fé. A palpitação dos corações, o som do vento contra as janelas molhadas, tudo pesava no momento em que a proposta era feita. Entre murmúrios contidos, Scully disse:

- Jackson, nós entendemos a gravidade do que você diz, mas… Nós temos a nossa filha Laura. Não podemos nos arriscar a envolver nossa filha em uma batalha que pode vir a destruir tudo o que lutamos para proteger.

Mulder, sempre inclinado ao insaciável desejo de desvendar o inexplicável, carregava a memória dos dias em que o risco era um companheiro constante. Ainda assim, seus olhos denunciavam o medo que o tempo e as perdas lhe ensinaram:

- Nós já pagamos um preço alto demais. Participar de algo assim significaria colocar Laura em perigo. – completou a voz embargada pela responsabilidade de um pai que luta para preservar o futuro de sua filha.

Jackson respirou fundo, sentindo o peso de cada palavra, cada recusa. O silêncio que se seguiu foi mais eloquente do que qualquer grito ou protesto possível. Lá fora, a tempestade parecia ecoar a turbulência interna do reencontro, enquanto ele lutava para conter a fúria e não se transformar em algo.

Nas sombras daquele lar aparentemente seguro, a tensão se instalava. Jackson sabia que a resistência que ele havia formado precisava unir todas as forças possíveis contra a ameaça alienígena, mas a negativa de Mulder e Scully deixava uma lacuna dolorosa em seus planos. Seus olhos se fecharam por breves instantes, tentando juntar as peças de um quebra-cabeça repleto de mistérios e escolhas impossíveis.

A força implacável da nevasca parecia anunciar que nada mais seria igual. Após as palavras de Jackson, o silêncio se instalou como um véu denso e cortante. Seus olhos, carregados de uma dor que misturava abandono e determinação, encontraram os de Mulder e Scully pela última vez naquela noite. Sem mais delongas, ele virou-se e, com passos trôpegos pela neve, desapareceu na escuridão, deixando a porta entreaberta como um convite sombrio para debates não resolvidos e escolhas dolorosas.

Dentro da casa, o ar gelado não era apenas fruto da tempestade lá fora, mas também o reflexo de corações congelados pela decisão tomada. Mulder e Scully se encaram, cada um carregando recordações do passado repleto de riscos e investigações, mas agora confrontados com o peso intransponível do futuro de Laura. A recusa, embora dolorosa, ecoava a proteção incondicional que sempre orientara suas vidas, uma proteção que, agora, parecia mais vulnerável do que nunca.

Mulder fechou a porta e abraçou Scully.

- Será que fizemos bem de ter recusado?

- Scully…

- Mulder, ele veio até nós. Ele foi embora no meio da nevasca.

- O que está feito, está feito. – Mulder a abraçou com força.

XxX

O amanhecer trouxe consigo uma calma enganadora. Mesmo com a tempestade tendo cessado momentaneamente, a casa permanecia imersa num silêncio carregado de incertezas. Entre sussurros e olhares perdidos, Mulder e Scully passaram horas remexendo em lembranças e registros antigos, tentando encontrar respostas que pudessem justificar a insistência de Jackson.

- Será que estamos deixando que o medo dite nossos caminhos? – murmurou Mulder, com a inquietação habitual de quem conhece os mistérios do universo, mas ao, mesmo tempo, tem o peso da responsabilidade paterna.

Scully, com a voz firme, porém tremendo por dentro, respondeu:

- Não se trata de fé cega, Mulder. É o instinto que construímos ao longo de uma vida dedicada a proteger o que é mais precioso. A Laura não pode estar no meio disso. Nem agora nem jamais.

Então, olharam a filha estudando, em meio a cadernos e folhas na mesa da cozinha.

Enquanto observavam a menina, sinais incomuns começaram a emergir na tela do computador. Leituras anômalas de energia e interferências eletrônicas surgiam como lembretes incômodos de que o fenômeno alertado por Jackson não era mera fantasia. Era o prenúncio de uma invasão que, aos poucos, cintilava no horizonte do desconhecido.

Para não deixar a menina desconfiada ou com medo, Scully respirou fundo e perguntou o que Laura queria para o almoço.

- Qualquer coisa, mamãe. Preciso resolver as continhas de Matemática.

- Quer que a mamãe ajude?

- Sim.

- Mas depois do almoço. – Mulder falou e sorriu – Estou com fome. Que tal guardar as coisas da escola? Papai te ajuda.

XxX

Enquanto o silêncio se instaurava naquela noite, o ambiente familiar se transformava num campo de batalha interno. Mesmo sem se envolver ativamente na resistência de Jackson, a ameaça pairava com força. Scully folheava antigos relatórios científicos, tentando vincular as enigmáticas habilidades de Jackson a alguma explicação lógica. Mulder, por sua vez, revivia memórias de casos inexplicáveis que ele jurava ter superado há muito tempo, mas que, agora, despertavam em consonância com os novos alertas que surgiam na tela do computador e da televisão.

A tensão atingia seu ápice quando experimentos e observações que pareciam desconexos começaram a se encaixar como peças de um quebra-cabeça macabro. Pequenos incidentes, quase imperceptíveis nas noites anteriores, foram se intensificando: a oscilação de luzes em pontos distantes no céu, mensagens criptografadas em transmissões de rádio e o incessante murmúrio de uma verdade que se recusava a permanecer oculta.

Mulder, com o olhar perdido na penumbra da sala, murmurou:

- A verdade sempre aparece, mesmo que venha acompanhada de consequências que custem o nosso maior bem.

Scully, com a racionalidade que sempre a guiou, respondeu:

- E a nossa proteção, Mulder? A Laura não pode ser posta em risco por um enigma que, por mais vital que seja, pode significar a perda de tudo que amamos.

- Nós vamos protegê-la. Juntos. Você e eu.

- Mulder, me deu uma vontade de ficar com ela lá no quarto.

- Vamos passar no quarto dela antes de nos deitarmos. Também quero muito abraçá-la.

Dessa forma, o lar que um dia fora um porto seguro agora se via à beira de um abismo. A recusa à resistência de Jackson não eliminava a ameaça, apenas adiava o confronto com forças cujo escopo ultrapassava a compreensão humana. A iminência da invasão alienígena, somada à habilidade única e perigosa de Jackson, impunha um dilema: até que ponto o chamado do desconhecido pode ser ignorado quando os sinais se fazem cada vez mais intensos, mesmo que o preço seja a segurança da própria família?

Enquanto a família repousava sob o abrigo incerto da proteção de sua casa, Mulder encontrava seus pensamentos vagando por memórias dolorosas. Num lampejo silencioso, ele se via transportado para um dia infindável de decisões precipitadas, quando o pânico e a incerteza o levaram a se distanciar, deixando para trás a pessoa que mais amava e um filho recém-nascido. O peso daquele abandono o assombrava com uma intensidade que fazia cada recusa atual parecer um eco do erro do passado. Ele pensava:

 "Será que ao escolher não me envolver ativamente hoje, estou, de algum modo, repetindo aquele momento de covardia? E se essa distância for à minha maneira de fugir novamente? De arriscar o que amo?"

Scully acordara e viu o parceiro acordado. Percebeu a tensão silenciosa que se instalava no olhar de Mulder. Embora ele estivesse em silêncio, o velho olhar falava de mágoas que eles dois carregavam, de feridas abertas por escolhas passadas e dos arrependimentos que, mesmo com o tempo, jamais haviam se apagado completamente. Com a experiência de anos lutando contra o desconhecido e tentando proteger o presente, ela buscava assegurar que, dessa vez, não haveria espaço para escolhas que pudessem colocar Laura em perigo.

- Hei, Mulder, o que te mantém acordado?

- Eu te acordei, meu amor?

- Seus pensamentos. Escuto as engrenagens de tua cabeça funcionando. Quer tentar relaxar?

- Scully, tudo o que eu quero é você nos meus braços e a Laurinha também. – ele abraçou a parceira.

Entre gestos contidos e um toque quieto de consolo, Scully sussurrou:

- Precisamos encontrar uma forma de ajudar na resistência, Mulder. Não posso suportar a ideia de que nosso silêncio hoje ecoe o abandono do passado.

- Eu sei, lindinha.

- Fox, eu desisti dele, depois de não ter desistido de engravidar. – Scully falou sentida.

- Scully, não vamos voltar para esse lugar. Você fez o que tinha de fazer. Eu abandonei vocês. Eu fui o macho escroto, que largou a mãe e o filho e sumiu. – Mulder também falou com o coração apertado.

- Ah… Meu amor, sabemos que o William foi um experimento e eu fui usada para gestá-lo, mas isso não apaga o amor que sentimos por ele.

Mulder abraçou Scully e choraram juntos.

A angústia do reencontro com o jovem fez com que os dois tirassem a proteção da velha ferida, que nunca cicatrizou. Mas, ali, no calor de um abraço silencioso e na determinação de proteger a filha e salvar o mundo de um destino incerto, ambos viam a possibilidade de redenção.

Mesmo recusando a participação direta na resistência de Jackson, Mulder e Scully decidiram usar suas habilidades e vasta rede de contatos para oferecer suporte nos bastidores. Comprometeram-se a trabalhar discretamente na investigação dos sinais, mas sem que a luta direta pudesse colocar em risco a vida de Laura.

Com esse compromisso velado, o casal encontrou uma forma de transformar o remorso em ação, passando pelas dores que os assombrava para, talvez, corrigir os erros do passado. Através de pesquisas, consultas a antigos arquivos e a utilização de estratégias que aprenderam ao longo das décadas, eles tentariam minimizar a ameaça iminente, contribuindo para a resistência de Jackson sem se colocar na linha de frente.

A decisão agora era dupla: a proteção inabalável de sua filha e a necessidade de enfrentar os fantasmas internos que ainda viviam com eles. Em cada passo que dariam, haveria uma vigilância atenta ao movimento do inimigo alienígena.

Mulder, com o coração apertado e o olhar voltado ao futuro, decidiu que não seria definido pelos erros passados, mas sim pela coragem de tentar, mesmo que de forma oculta, redimir-se diante dos desafios do desconhecido.

XxX

Mesmo longe dos holofotes da linha de frente, Mulder e Scully lançaram suas redes em silêncio. Com a experiência adquirida em décadas de investigações e confrontos, entenderam que o poder de uma ação bem calculada poderia ser tão vital quanto uma intervenção direta.

Transformaram o escritório da casa no QG do casal, onde começaram a compilar dados novos e antigos, a traçar pistas que apareciam de maneira quase imperceptível para outras pessoas. Seus contatos, antigos aliados e fontes cuidadosamente reconquistadas, formavam uma teia de inteligência que proporcionava informações cruciais sobre a aproximação da invasão, os protocolos dos invasores e, especialmente, os movimentos do grupo que caçava Jackson.

Cada mensagem codificada enviada aos líderes da resistência continha não apenas dados técnicos, mas também a sabedoria forjada por cicatrizes do passado. Para Mulder, cada informação remetia à memória dolorosa do abandono que o perseguiu, lembrando-o do preço alto que pagara por ter se afastado quando mais precisou estar presente. Entretanto, essa mesma dor o impulsionava a evitar novos erros. Sabia que o envolvimento direto poderia colocar em risco a sua família.

Scully, mantendo sempre o equilíbrio entre razão e emoção, traduzia a lógica dos dados em estratégias de contenção e defesa. Juntos, tornaram-se mentores anônimos para a resistência, guiando os passos de um movimento que lutava para ser discreto, mas que carregava em si toda a força de seus segredos.

Ocasionalmente, Scully trazia algo para comerem ou beberem. Também se revezavam para cumprir as tarefas de casa e não deixar Laura perceber o movimento dos pais.

Certa tarde, Mulder recebeu a filha de volta da escola. Ela desceu do ônibus escolar, abraçou o pai e perguntou:

- Você ainda está ocupado escrevendo seu livro?

- Sim, Laura. – Mulder a pegou pela mão e começaram a caminhar para casa.

- Pai, eu queria brincar de detetive com você.

- Podemos brincar mais tarde.

- A mamãe está ocupada também?

- Sim, Laura. – ele parou de repente e falou para a menina – Não se preocupe. Está tudo bem. Estamos só trabalhando muito, mas nós te amamos.

- Eu sei, pai. Só estava sentindo falta. – a menina o abraçou e continuaram indo para casa.

Em casa, a menina foi se trocar e Mulder foi ao escritório. Deu um beijinho em Scully e disse:

- A Laura está sentindo nossa falta.

- Ah, Mulder. Estou me sentindo culpada.

- Não. Vamos só nos revezar mais. Estou pensando em fazer pizza e envolvê-la no preparo, mas quero você conosco. – Mulder acariciou o rosto de Scully – Vamos fazer um intervalo.

- Ah, Mulder… Está bem. – Scully suspirou.

Logo, a família estava na cozinha preparando a pizza para o jantar. A pré-adolescente sentia-se realizada com a interação com pai e mãe. O sentimento de abandono se dissipou no coração da garota.

XxX

O apoio silencioso deles começou a render frutos naquela noite. Encontros estratégicos jamais oficiais, informações enviadas de maneira encoberta permitiram a Jackson e seus aliados evitarem emboscadas e prepararem defesas antecipadas contra as investidas alienígenas. Embora o grupo de resistência não soubesse inicialmente quem estivesse por trás das mensagens enigmáticas, aos poucos, os sinais revelavam uma mão que conhecia os meandros do desconhecido: a sabedoria dos veteranos.

Esse suporte invisível, no entanto, não passava sem consequências emocionais para Mulder e Scully. A lembrança dolorosa do passado, da decisão que os separara em um momento de desespero do tão esperado filhinho, reverberava em cada dado compartilhado, em cada estratégia arquitetada nas sombras. Cada sucesso, cada missão evitada por uma intervenção indireta, era também um pequeno ato de redenção para o casal. Eles buscavam, através dessas ações encobertas, compensar o peso acumulado de escolhas que os assombravam, reafirmando que, mesmo na distância, sua proteção para com aquilo que amavam.

Com o tempo, a resistência começou a notar que, mesmo sem figuras oficiais, alguém estava sempre um passo à frente. Esse mistério, longe de dividir o grupo, inspirava uma confiança serena, pois a sensação de que a sabedoria dos guardiões os protegia dava força para que se mantivessem firmes.

A influência de Mulder e Scully aparecia na forma de estratégias de contenção, alertas preventivos e decisões que equilibravam o risco com a necessidade de manter a segurança, reforçando a ideia de que, às vezes, o poder de agir nas sombras pode ser mais impactante do que o de estar em plena linha de frente.

Mesmo dispostos a agir apenas por trás das cortinas do conflito, Mulder e Scully intensificaram sua atuação em prol de Jackson e da resistência, transformando sua experiência em uma vantagem estratégica decisiva.

Paralelamente, a proteção de Laura permaneceu a prioridade máxima para o casal. Conscientes de que a iminente invasão alienígena e a operação da resistência corriam o risco de atrair inimigos até mesmo em ambientes que acreditavam ser seguros, Mulder e Scully intensificaram a vigilância da casa.

Além disso, Laura passou a conviver com cuidadores de extrema confiança dos pais e a criança foi orientada, de forma adequada à sua idade, a permanecer em áreas seguras da casa em vistas a qualquer eventual ameaça repentina. Dessa forma, enquanto os pais travavam batalhas na esfera da inteligência e estratégia, o bem-estar da filha se mantinha resguardado, longe dos perigos que assolavam o mundo exterior.

A menina não questionou os pais. Até na escola ela passou a ter proteção. Laura não quis deixar de frequentar a escola, então Mulder e Scully cederam.

- Eu sei que vocês querem me proteger de sei lá o que, mas eu quero continuar na escola. – Laura cruzou os braços.

O casal se entreolhou e, com a comunicação silenciosa de desenvolveram desde muito cedo na parceria deles, concluíram que a menina devia ser respeitada e atendida.

- Laurinha, tudo bem. – Mulder suspirou – Mas alguém terá de te proteger por lá.

- Filha, há forças que você não entende ainda que estão soltas e estamos trabalhando para combatê-la. – Scully completou.

- E por que não me contaram? – a menina inquiriu.

- Porque você é nosso tesouro mais preciosa, amorzinho do papai. Você é a minha menininha e não quero te perder. Perdoa o papai por ter te deixado de lado nesses dias. – Mulder abriu os braços e recebeu a menina num abraço apertado – Eu te amo tanto, Laura.

Scully abraçou Mulder e Laura, dizendo:

- Vocês são minha vida. Laura, eu nunca te deixarei para trás, meu amor.

 

Continua…

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