Título: A Trilha do Inexplicável
Autora: Rosa
Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa
história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos,
Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma
nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois
de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?
A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça
alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.
Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até
onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a
Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a
seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu
revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença
da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso
em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.
Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a
idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!
Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de
Arquivo X e para pessoas curiosas.
Data de início: 09/05/2025
Data de término: 04/06/2025
Classificação etária: 18 anos
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1ª Fase
2º Capítulo
A nevasca continuava rugindo lá fora, transformando a noite em um turbilhão
de som, frio e medo, enquanto Jackson VanDeKamp estava unido a Mulder e Scully
na sala. Laura cochilava deitada no sofá.
- Vocês não sabem o que está por vir. – Jackson disse com os olhos
brilhando com uma luz que oscilava entre desespero e determinação – Tenho me
comunicado com os aliens, que me revelaram um futuro sombrio: uma invasão
iminente que pode varrer o mundo que conhecemos. Durante anos, fui caçado por
um grupo que insiste em me ver morto. Lutei e matei muitos deles. Mas eu não podia
mais fugir sozinho. Juntei forças e formei uma resistência para enfrentar essa
ameaça. É imprescindível que vocês façam parte disso. Além de tudo, vocês sabem
do dom que carrego, dessa habilidade de me transformar, de assumir formas que
desafiam a compreensão humana. Preciso de vocês para me ajudar a controlar esse
poder antes que ele me consuma e coloque em risco a todos nós.
Mulder e Scully se entreolharam, seus semblantes revelando a angústia de
décadas de investigações, de segredos enterrados sob camadas de ceticismo e fé.
A palpitação dos corações, o som do vento contra as janelas molhadas, tudo
pesava no momento em que a proposta era feita. Entre murmúrios contidos, Scully
disse:
- Jackson, nós entendemos a gravidade do que você diz, mas… Nós temos a
nossa filha Laura. Não podemos nos arriscar a envolver nossa filha em uma
batalha que pode vir a destruir tudo o que lutamos para proteger.
Mulder, sempre inclinado ao insaciável desejo de desvendar o
inexplicável, carregava a memória dos dias em que o risco era um companheiro
constante. Ainda assim, seus olhos denunciavam o medo que o tempo e as perdas
lhe ensinaram:
- Nós já pagamos um preço alto demais. Participar de algo assim
significaria colocar Laura em perigo. – completou a voz embargada pela
responsabilidade de um pai que luta para preservar o futuro de sua filha.
Jackson respirou fundo, sentindo o peso de cada palavra, cada recusa. O
silêncio que se seguiu foi mais eloquente do que qualquer grito ou protesto
possível. Lá fora, a tempestade parecia ecoar a turbulência interna do
reencontro, enquanto ele lutava para conter a fúria e não se transformar em
algo.
Nas sombras daquele lar aparentemente seguro, a tensão se instalava.
Jackson sabia que a resistência que ele havia formado precisava unir todas as
forças possíveis contra a ameaça alienígena, mas a negativa de Mulder e Scully
deixava uma lacuna dolorosa em seus planos. Seus olhos se fecharam por breves
instantes, tentando juntar as peças de um quebra-cabeça repleto de mistérios e
escolhas impossíveis.
A força implacável da nevasca parecia anunciar que nada mais seria
igual. Após as palavras de Jackson, o silêncio se instalou como um véu denso e
cortante. Seus olhos, carregados de uma dor que misturava abandono e
determinação, encontraram os de Mulder e Scully pela última vez naquela noite.
Sem mais delongas, ele virou-se e, com passos trôpegos pela neve, desapareceu
na escuridão, deixando a porta entreaberta como um convite sombrio para debates
não resolvidos e escolhas dolorosas.
Dentro da casa, o ar gelado não era apenas fruto da tempestade lá fora,
mas também o reflexo de corações congelados pela decisão tomada. Mulder e
Scully se encaram, cada um carregando recordações do passado repleto de riscos
e investigações, mas agora confrontados com o peso intransponível do futuro de
Laura. A recusa, embora dolorosa, ecoava a proteção incondicional que sempre
orientara suas vidas, uma proteção que, agora, parecia mais vulnerável do que
nunca.
Mulder fechou a porta e abraçou Scully.
- Será que fizemos bem de ter recusado?
- Scully…
- Mulder, ele veio até nós. Ele foi embora no meio da nevasca.
- O que está feito, está feito. – Mulder a abraçou com força.
XxX
O amanhecer trouxe consigo uma calma enganadora. Mesmo com a tempestade
tendo cessado momentaneamente, a casa permanecia imersa num silêncio carregado
de incertezas. Entre sussurros e olhares perdidos, Mulder e Scully passaram
horas remexendo em lembranças e registros antigos, tentando encontrar respostas
que pudessem justificar a insistência de Jackson.
- Será que estamos deixando que o medo dite nossos caminhos? – murmurou Mulder,
com a inquietação habitual de quem conhece os mistérios do universo, mas ao,
mesmo tempo, tem o peso da responsabilidade paterna.
Scully, com a voz firme, porém tremendo por dentro, respondeu:
- Não se trata de fé cega, Mulder. É o instinto que construímos ao longo
de uma vida dedicada a proteger o que é mais precioso. A Laura não pode estar
no meio disso. Nem agora nem jamais.
Então, olharam a filha estudando, em meio a cadernos e folhas na mesa da
cozinha.
Enquanto observavam a menina, sinais incomuns começaram a emergir na
tela do computador. Leituras anômalas de energia e interferências eletrônicas
surgiam como lembretes incômodos de que o fenômeno alertado por Jackson não era
mera fantasia. Era o prenúncio de uma invasão que, aos poucos, cintilava no
horizonte do desconhecido.
Para não deixar a menina desconfiada ou com medo, Scully respirou fundo
e perguntou o que Laura queria para o almoço.
- Qualquer coisa, mamãe. Preciso resolver as continhas de Matemática.
- Quer que a mamãe ajude?
- Sim.
- Mas depois do almoço. – Mulder falou e sorriu – Estou com fome. Que
tal guardar as coisas da escola? Papai te ajuda.
XxX
Enquanto o silêncio se instaurava naquela noite, o ambiente familiar se
transformava num campo de batalha interno. Mesmo sem se envolver ativamente na
resistência de Jackson, a ameaça pairava com força. Scully folheava antigos
relatórios científicos, tentando vincular as enigmáticas habilidades de Jackson
a alguma explicação lógica. Mulder, por sua vez, revivia memórias de casos
inexplicáveis que ele jurava ter superado há muito tempo, mas que, agora,
despertavam em consonância com os novos alertas que surgiam na tela do
computador e da televisão.
A tensão atingia seu ápice quando experimentos e observações que
pareciam desconexos começaram a se encaixar como peças de um quebra-cabeça
macabro. Pequenos incidentes, quase imperceptíveis nas noites anteriores, foram
se intensificando: a oscilação de luzes em pontos distantes no céu, mensagens
criptografadas em transmissões de rádio e o incessante murmúrio de uma verdade
que se recusava a permanecer oculta.
Mulder, com o olhar perdido na penumbra da sala, murmurou:
- A verdade sempre aparece, mesmo que venha acompanhada de consequências
que custem o nosso maior bem.
Scully, com a racionalidade que sempre a guiou, respondeu:
- E a nossa proteção, Mulder? A Laura não pode ser posta em risco por um
enigma que, por mais vital que seja, pode significar a perda de tudo que
amamos.
- Nós vamos protegê-la. Juntos. Você e eu.
- Mulder, me deu uma vontade de ficar com ela lá no quarto.
- Vamos passar no quarto dela antes de nos deitarmos. Também quero muito
abraçá-la.
Dessa forma, o lar que um dia fora um porto seguro agora se via à beira
de um abismo. A recusa à resistência de Jackson não eliminava a ameaça, apenas
adiava o confronto com forças cujo escopo ultrapassava a compreensão humana. A
iminência da invasão alienígena, somada à habilidade única e perigosa de
Jackson, impunha um dilema: até que ponto o chamado do desconhecido pode ser
ignorado quando os sinais se fazem cada vez mais intensos, mesmo que o preço
seja a segurança da própria família?
Enquanto a família repousava sob o abrigo incerto da proteção de sua
casa, Mulder encontrava seus pensamentos vagando por memórias dolorosas. Num
lampejo silencioso, ele se via transportado para um dia infindável de decisões
precipitadas, quando o pânico e a incerteza o levaram a se distanciar, deixando
para trás a pessoa que mais amava e um filho recém-nascido. O peso daquele
abandono o assombrava com uma intensidade que fazia cada recusa atual parecer
um eco do erro do passado. Ele pensava:
"Será que ao escolher não me envolver ativamente hoje, estou, de algum
modo, repetindo aquele momento de covardia? E se essa distância for à minha
maneira de fugir novamente? De arriscar o que amo?"
Scully acordara e viu o parceiro acordado. Percebeu a tensão silenciosa
que se instalava no olhar de Mulder. Embora ele estivesse em silêncio, o velho
olhar falava de mágoas que eles dois carregavam, de feridas abertas por
escolhas passadas e dos arrependimentos que, mesmo com o tempo, jamais haviam
se apagado completamente. Com a experiência de anos lutando contra o
desconhecido e tentando proteger o presente, ela buscava assegurar que, dessa
vez, não haveria espaço para escolhas que pudessem colocar Laura em perigo.
- Hei, Mulder, o que te mantém acordado?
- Eu te acordei, meu amor?
- Seus pensamentos. Escuto as engrenagens de tua cabeça funcionando.
Quer tentar relaxar?
- Scully, tudo o que eu quero é você nos meus braços e a Laurinha
também. – ele abraçou a parceira.
Entre gestos contidos e um toque quieto de consolo, Scully sussurrou:
- Precisamos encontrar uma forma de ajudar na resistência, Mulder. Não
posso suportar a ideia de que nosso silêncio hoje ecoe o abandono do passado.
- Eu sei, lindinha.
- Fox, eu desisti dele, depois de não ter desistido de engravidar. –
Scully falou sentida.
- Scully, não vamos voltar para esse lugar. Você fez o que tinha de
fazer. Eu abandonei vocês. Eu fui o macho escroto, que largou a mãe e o filho e
sumiu. – Mulder também falou com o coração apertado.
- Ah… Meu amor, sabemos que o William foi um experimento e eu fui usada
para gestá-lo, mas isso não apaga o amor que sentimos por ele.
Mulder abraçou Scully e choraram juntos.
A angústia do reencontro com o jovem fez com que os dois tirassem a
proteção da velha ferida, que nunca cicatrizou. Mas, ali, no calor de um abraço
silencioso e na determinação de proteger a filha e salvar o mundo de um destino
incerto, ambos viam a possibilidade de redenção.
Mesmo recusando a participação direta na resistência de Jackson, Mulder
e Scully decidiram usar suas habilidades e vasta rede de contatos para oferecer
suporte nos bastidores. Comprometeram-se a trabalhar discretamente na
investigação dos sinais, mas sem que a luta direta pudesse colocar em risco a
vida de Laura.
Com esse compromisso velado, o casal encontrou uma forma de transformar
o remorso em ação, passando pelas dores que os assombrava para, talvez,
corrigir os erros do passado. Através de pesquisas, consultas a antigos
arquivos e a utilização de estratégias que aprenderam ao longo das décadas,
eles tentariam minimizar a ameaça iminente, contribuindo para a resistência de
Jackson sem se colocar na linha de frente.
A decisão agora era dupla: a proteção inabalável de sua filha e a
necessidade de enfrentar os fantasmas internos que ainda viviam com eles. Em
cada passo que dariam, haveria uma vigilância atenta ao movimento do inimigo
alienígena.
Mulder, com o coração apertado e o olhar voltado ao futuro, decidiu que
não seria definido pelos erros passados, mas sim pela coragem de tentar, mesmo
que de forma oculta, redimir-se diante dos desafios do desconhecido.
XxX
Mesmo longe dos holofotes da linha de frente, Mulder e Scully lançaram
suas redes em silêncio. Com a experiência adquirida em décadas de investigações
e confrontos, entenderam que o poder de uma ação bem calculada poderia ser tão
vital quanto uma intervenção direta.
Transformaram o escritório da casa no QG do casal, onde começaram a compilar
dados novos e antigos, a traçar pistas que apareciam de maneira quase
imperceptível para outras pessoas. Seus contatos, antigos aliados e fontes
cuidadosamente reconquistadas, formavam uma teia de inteligência que
proporcionava informações cruciais sobre a aproximação da invasão, os
protocolos dos invasores e, especialmente, os movimentos do grupo que caçava
Jackson.
Cada mensagem codificada enviada aos líderes da resistência continha não
apenas dados técnicos, mas também a sabedoria forjada por cicatrizes do
passado. Para Mulder, cada informação remetia à memória dolorosa do abandono
que o perseguiu, lembrando-o do preço alto que pagara por ter se afastado
quando mais precisou estar presente. Entretanto, essa mesma dor o impulsionava
a evitar novos erros. Sabia que o envolvimento direto poderia colocar em risco
a sua família.
Scully, mantendo sempre o equilíbrio entre razão e emoção, traduzia a
lógica dos dados em estratégias de contenção e defesa. Juntos, tornaram-se
mentores anônimos para a resistência, guiando os passos de um movimento que
lutava para ser discreto, mas que carregava em si toda a força de seus
segredos.
Ocasionalmente, Scully trazia algo para comerem ou beberem. Também se
revezavam para cumprir as tarefas de casa e não deixar Laura perceber o
movimento dos pais.
Certa tarde, Mulder recebeu a filha de volta da escola. Ela desceu do
ônibus escolar, abraçou o pai e perguntou:
- Você ainda está ocupado escrevendo seu livro?
- Sim, Laura. – Mulder a pegou pela mão e começaram a caminhar para
casa.
- Pai, eu queria brincar de detetive com você.
- Podemos brincar mais tarde.
- A mamãe está ocupada também?
- Sim, Laura. – ele parou de repente e falou para a menina – Não se
preocupe. Está tudo bem. Estamos só trabalhando muito, mas nós te amamos.
- Eu sei, pai. Só estava sentindo falta. – a menina o abraçou e
continuaram indo para casa.
Em casa, a menina foi se trocar e Mulder foi ao escritório. Deu um
beijinho em Scully e disse:
- A Laura está sentindo nossa falta.
- Ah, Mulder. Estou me sentindo culpada.
- Não. Vamos só nos revezar mais. Estou pensando em fazer pizza e envolvê-la
no preparo, mas quero você conosco. – Mulder acariciou o rosto de Scully –
Vamos fazer um intervalo.
- Ah, Mulder… Está bem. – Scully suspirou.
Logo, a família estava na cozinha preparando a pizza para o jantar. A
pré-adolescente sentia-se realizada com a interação com pai e mãe. O sentimento
de abandono se dissipou no coração da garota.
XxX
O apoio silencioso deles começou a render frutos naquela noite. Encontros
estratégicos jamais oficiais, informações enviadas de maneira encoberta
permitiram a Jackson e seus aliados evitarem emboscadas e prepararem defesas
antecipadas contra as investidas alienígenas. Embora o grupo de resistência não
soubesse inicialmente quem estivesse por trás das mensagens enigmáticas, aos
poucos, os sinais revelavam uma mão que conhecia os meandros do desconhecido: a
sabedoria dos veteranos.
Esse suporte invisível, no entanto, não passava sem consequências
emocionais para Mulder e Scully. A lembrança dolorosa do passado, da decisão
que os separara em um momento de desespero do tão esperado filhinho, reverberava
em cada dado compartilhado, em cada estratégia arquitetada nas sombras. Cada
sucesso, cada missão evitada por uma intervenção indireta, era também um
pequeno ato de redenção para o casal. Eles buscavam, através dessas ações
encobertas, compensar o peso acumulado de escolhas que os assombravam,
reafirmando que, mesmo na distância, sua proteção para com aquilo que amavam.
Com o tempo, a resistência começou a notar que, mesmo sem figuras
oficiais, alguém estava sempre um passo à frente. Esse mistério, longe de
dividir o grupo, inspirava uma confiança serena, pois a sensação de que a sabedoria
dos guardiões os protegia dava força para que se mantivessem firmes.
A influência de Mulder e Scully aparecia na forma de estratégias de
contenção, alertas preventivos e decisões que equilibravam o risco com a
necessidade de manter a segurança, reforçando a ideia de que, às vezes, o poder
de agir nas sombras pode ser mais impactante do que o de estar em plena linha
de frente.
Mesmo dispostos a agir apenas por trás das cortinas do conflito, Mulder
e Scully intensificaram sua atuação em prol de Jackson e da resistência,
transformando sua experiência em uma vantagem estratégica decisiva.
Paralelamente, a proteção de Laura permaneceu a prioridade máxima para o
casal. Conscientes de que a iminente invasão alienígena e a operação da
resistência corriam o risco de atrair inimigos até mesmo em ambientes que
acreditavam ser seguros, Mulder e Scully intensificaram a vigilância da casa.
Além disso, Laura passou a conviver com cuidadores de extrema confiança
dos pais e a criança foi orientada, de forma adequada à sua idade, a permanecer
em áreas seguras da casa em vistas a qualquer eventual ameaça repentina. Dessa
forma, enquanto os pais travavam batalhas na esfera da inteligência e
estratégia, o bem-estar da filha se mantinha resguardado, longe dos perigos que
assolavam o mundo exterior.
A menina não questionou os pais. Até na escola ela passou a ter
proteção. Laura não quis deixar de frequentar a escola, então Mulder e Scully
cederam.
- Eu sei que vocês querem me proteger de sei lá o que, mas eu quero
continuar na escola. – Laura cruzou os braços.
O casal se entreolhou e, com a comunicação silenciosa de desenvolveram
desde muito cedo na parceria deles, concluíram que a menina devia ser
respeitada e atendida.
- Laurinha, tudo bem. – Mulder suspirou – Mas alguém terá de te proteger
por lá.
- Filha, há forças que você não entende ainda que estão soltas e estamos
trabalhando para combatê-la. – Scully completou.
- E por que não me contaram? – a menina inquiriu.
- Porque você é nosso tesouro mais preciosa, amorzinho do papai. Você é
a minha menininha e não quero te perder. Perdoa o papai por ter te deixado de
lado nesses dias. – Mulder abriu os braços e recebeu a menina num abraço
apertado – Eu te amo tanto, Laura.
Scully abraçou Mulder e Laura, dizendo:
- Vocês são minha vida. Laura, eu nunca te deixarei para trás, meu amor.
Continua…
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