Título: A Trilha do Inexplicável
Autora: Rosa
Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa
história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos,
Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma
nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois
de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?
A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça
alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.
Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até
onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a
Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a
seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu
revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença
da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso
em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.
Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a
idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!
Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de
Arquivo X e para pessoas curiosas.
Data de início: 09/05/2025
Data de término: 04/06/2025
Classificação etária: 18 anos
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2ª Fase – Novos Começos
7º Capítulo
Algumas semanas após o casamento, Jackson e Madeleine se encontraram
diante de um novo capítulo em suas vidas: a emocionante, intensa e, por vezes,
caótica cidade de Nova York. O movimento entre arranha-céus e ruas iluminadas
trazia consigo uma energia única que, de imediato, inspirou o jovem casal. Eles
se estabeleceram em um aconchegante apartamento no Brooklyn, um espaço que, com
toques artísticos e uma decoração escolhida com carinho, refletia a
personalidade vibrante e a paixão pela arte que os unia.
O apartamento, repleto de janelas que permitiam a entrada de luz
natural, logo se transformou num ateliê improvisado e no ninho de amor do casal.
Jackson, cuja sensibilidade criativa estava sempre ligada à sua habilidade
única de enxergar o mundo por lentes diferentes, encontrava ali o refúgio
perfeito para experimentar suas ideias e compor obras que misturavam o
tradicional com o surpreendente. A cidade, com suas galerias, murais e cafés
boêmios, servia de cenário para exposições eventuais e para aquelas conversas
inspiradoras que aconteciam entre ele e Madeleine enquanto caminhavam pelas
ruas em noites inspiradoras.
Madeleine, por sua vez, mergulhava no ambiente cultural da cidade com o
entusiasmo de uma verdadeira estudiosa da História da Arte. Entre visitas a
museus renomados, encontros com colegas e professores, e passeios por bairros
repletos de histórias, ela encontrava na diversidade cultural de Nova York uma
fonte inesgotável de conhecimento e inspiração. Aos poucos, o casal foi tecendo
uma rede de amigos e colaboradores que compartilhavam seus ideais e sonhos,
criando um cenário em que o amor pelo artísticos se fundia com a possibilidade
de transformar a própria trajetória.
Jackson passou a viver de vender sua arte e de dar aulas para jovens
artistas. Madeleine prestava consultoria em museus, galerias de arte e outros
espaços culturais. Assim, ele foram se adaptando a um novo ritmo de vida, mas a
saudade da família estava viva dentro deles e, às vezes, apertava. Mas a
distância era amenizada pelas frequentes conversas em vídeo com Mulder, Scully
e Laura, que sentiam orgulho do quanto Jackson e Madeleine se transformavam e
floresciam nesse novo ambiente. Madeleine também ligava para a mãe dela
periodicamente.
Nova York, com sua diversidade vertiginosa, foi não apenas o palco de
desafios profissionais e pessoais, mas também o cenário perfeito para que o
amor, construído com sinceridade e coragem, ganhasse novas cores e contornos.
XxX
Em uma manhã amena de outono em Nova York, Scully chegou à casa de seu
filho e da nora. Não era a primeira vez que ia visitá-los, mas a aura da
conversa do dia anterior fora diferente. Então, fora de trem, antes de Mulder e
Laura, que viriam mais tarde, pois a adolescente ainda estava nas aulas do
Ensino Médio.
Scully foi recebida por Madeleine e com um abraço apertado e preocupado.
- O que foi, querida? – Scully deixou a mala próximo da porta e foram se
sentar no sofá – Ontem, eu te achei diferente, quietinha. Quer conversar?
Com um tom hesitante, Madeleine disse:
- Dana, eu não tenho me sentido muito bem nestes últimos dias. Tenho
tido dor de cabeça mais forte, dor de estômago e uma ânsia que muitas vezes
quase me faz vomitar.
Scully, sempre atenta e empática, olhou Madeleine e começou a fazer uma
série de perguntas:
- Há quanto tempo você vem sentindo esses sintomas?
- Uma semana.
- Eles são constantes ou vêm em crises?
- A cabeça e o estômago doem diariamente. E sinto ânsia do nada.
- Você notou se há algo que os desencadeie? Algum alimento ou situação
que possa estar associado?
- Às vezes, nem consigo ver comida. Na verdade, quando volto do
trabalho, fico pior.
- Eu estou velha, mas ainda sou médica. Posso te examinar?
- Sim, por favor. Dana, o que acha?
- Preciso ver você, antes de dizer o que estou pensando. O desconforto
tem influenciado seu dia?
- Sim. Às vezes, já acordo com o estômago enjoado.
Scully ouviu atentamente ao relato da moça. Então, foram para o quarto
dela e a sogra a examinou. Cada gesto foi marcado pela ternura e pelo
profissionalismo, lembrando que, para ela, Madeleine era mais do que apenas uma
paciente, era parte daquele círculo familiar que tanto prezava. Após a
avaliação, com o rosto sereno e olhos cheios de compreensão, Scully falou:
- Preciso de um teste rápido e uns remedinhos para aliviar teu
mal-estar. Vou até a farmácia aqui perto e já volto, está bem? Enquanto isso,
por que não tenta relaxar, tomar um chá ou um pouco de água?
Madeleine assentiu silenciosamente, sentindo-se acolhida e aliviada com
o cuidado materno que Scully demonstrava. Com um leve abraço, Scully se
despediu, deixando no ar a promessa de que o retorno seria breve.
Logo, Scully retornou da farmácia com uma sacola discreta e um olhar
sereno, mas com a certeza de que o cuidado que sempre impôs à família não
faltaria. Ao encontrar Madeleine na sala, a médica segurava com delicadeza dois
pequenos dispositivos. Eram testes de gravidez e um frasquinho de vitaminas.
Madeleine arregalou os olhos ao ver os itens em mãos. Com uma voz que
misturava surpresa e uma pontada de nervosismo, ela perguntou:
- Dana, você acha que estou grávida?
Scully sorriu com ternura, seus olhos revelando a combinação de
profissionalismo e carinho familiar. Respondeu de forma suave:
- Sim, querida. Eu notei alguns sinais e pensei que seria prudente
confirmar. Por isso, trouxe dois testes: um para fazê-lo agora mesmo e outro
para a primeira urina do dia de amanhã. Se o resultado for positivo, é bom que
você converse com a sua mãe e, principalmente, com Jackson. Sei que essa
notícia pode mudar muitas coisas, mas o apoio da família fará toda a diferença.
O ambiente ficou impregnado de um silêncio breve, onde Madeleine
ponderou sobre o peso das palavras, enquanto Scully, sempre cuidadosa, oferecia
um abraço reconfortante.
- Nós queríamos planejar…
- Minha querida, está tudo bem. Quer fazer o teste agora ou quer esperar
o teu marido? – Scully acariciava os cabelos da nora.
- Vou fazer agora.
- Se precisar de alguma coisa, você me fala.
- Você trouxe algo para minha cabeça?
- Sim, meu amor. Tenho um remedinho aqui e vou te fazer um chazinho.
Mais tarde naquele mesmo dia, a rotina seguia com uma leveza familiar:
Jackson chegou acompanhado de Mulder e Laura. A família decidiu jantar no Carmine's.
Entre risos, histórias e brindes, a atmosfera se iluminava com a união da
família.
De volta a casa de Jackson e Madeleine, cada um se retirou para seus
respectivos cômodos, permitindo que o silêncio da noite abrigasse os
pensamentos de todos. No quarto de Jackson e Madeleine, a intimidade e a leve
penumbra dos lampiões criavam um cenário propício para conversas que requeriam
discrição e intensidade.
Sentados lado a lado na cama, Madeleine respirou fundo e, com voz trêmula,
mas determinada, confidenciou a Jackson:
- Baby, eu... acho que estou grávida. Fiz o teste mais cedo e deu
positivo.
O silêncio que se seguiu foi carregado de emoção. Jackson ficou
pensativo por um instante, seus olhos refletindo a mistura de surpresa e a
compreensão profunda de que aquela notícia, embora inesperada, abria um novo
capítulo na vida deles. Ele segurou a mão dela, e com cuidado e sinceridade
respondeu:
- Maddie, isso muda muitas coisas. Eu te amo tanto. Caminharemos juntos
nesse novo rumo. Não estou assustado pelo que pode vir, porque o nosso amor
sempre foi a nossa força. Vamos amar muito esse bebê e cuidar dele.
O casal se beijou apaixonado.
- Estava com medo. – Madeleine confessou.
- Se você estiver se sentindo bem, podemos celebrar.
Naquele momento, na penumbra suave do quarto, as palavras de amor e a
aceitação mútuas transformaram o que inicialmente parecia uma incerteza em uma
promessa de futuro partilhado. O casal fez amor de forma terna e calma,
celebrando a vida que crescia no ventre de Madeleine.
Na manhã seguinte, o sol mal despontava no horizonte quando Madeleine
despertou, já com o coração acelerado. Estava ansiosa para realizar o novo
teste. Rapidamente se levantou e foi até o banheiro para realizar o teste de
gravidez. Em silêncio, ela se concentrava nos detalhes: cada movimento, cada
batida do coração que pulava com a expectativa de um novo começo.
Após completar o teste, Madeleine voltou para a cama, envolta numa
sensação mista de nervosismo e esperança, aguardando ansiosamente o resultado.
Jackson despertou, seus olhos ainda denunciando o traço suave da aurora, e logo
percebeu a inquietude da esposa. Com a preocupação que sempre o guiara, ele se
aproximou e perguntou de forma gentil:
- Você está se sentindo bem, baby?
Ela, acariciando a mão do marido com delicadeza, respondeu com um
suspiro:
- Só estou com o coração acelerado, esperando pelo resultado do teste.
Em compasso silencioso, os dois ficaram lado a lado, os olhares tão
intensos quanto as emoções que pairavam no ar. Quando finalmente os dois leram
a resposta do teste, indicando de forma inequívoca que o resultado era positivo,
um brilho de esperança se acendeu em seus olhos. Era como se, naquele instante,
todas as dúvidas e medos se transformassem em um sentimento único e
reconfortante, anunciando que uma nova vida estava para fazer parte de seu
universo.
Sem grandes comemorações ou alardes, eles celebraram aquele momento
íntimo e sagrado. Em meio à suavidade das primeiras horas do dia, o quarto se
encheu de gestos carinhosos, olhares cúmplices e silêncios que diziam mais que
todas as palavras. Nessa madrugada serena, Madeleine e Jackson abraçaram a nova
realidade repleta de sonhos, desafios e, acima de tudo, amor incondicional.
XxX
O sol ainda despontava timidamente quando a família se reuniu para o
café da manhã. Porém, Madeleine havia demorado um pouco mais para sair de seu
quarto. Não por desleixo ou por não se sentir bem, mas por um sentimento que
não conseguia conter: a alegria transbordante de ter descoberto, na intimidade
da madrugada, que uma nova vida estava dentro de seu ventre.
Ainda no aconchego do quarto, Madeleine pegou o telefone com mãos
trêmulas de emoção e ligou para sua mãe. Com voz suave e repleta de felicidade,
ela compartilhou a novidade.
- Mamãe, sei que é cedo, mas preciso te contar uma coisa.
- Maddie, o que foi?
- Eu estou grávida! Descobri nesta manhã.
Eleanor Spencer, sempre atenta e cuidadosa, aconselhou com carinho:
- Minha filha, essa é uma bênção.
- A Dana me examinou ontem e me disse que eu estava grávida. Fiz um
teste, deu positivo. Fiz um segundo, ainda de madrugada, e confirmou.
- Agora, que sua sogra vai ficar uns dias por aí, peça para ela ir ao
médico contigo. Eu estou mais longe e não consigo viajar logo. Mas a Dana é uma
médica excepcional e tem a experiência e o amor necessários para cuidar de você
nesse momento.
- Eu só contei para o Jackson e para você. E a Dana já sabe.
- Parabéns, minha filha! Estou muito feliz!
XxX
Percebendo o silêncio um pouco prolongado e a ausência de Madeleine,
Scully foi verificar se tudo estava bem com a nora. Ao encontrar a jovem ainda sentada
na cama, Scully se aproximou devagar e sentou-se ao lado dela. As duas se
envolveram num abraço sereno e cheio de entendimento, um abraço que
transbordava o conforto da cumplicidade e do afeto familiar.
- Bom dia, querida. Como está se sentindo?
- Estou bem, Dana. Confirmei com o segundo teste. – Madeleine falou
emocionada – Acabei de contar para minha mãe. Ele está ocupada e ainda não
poderá vir.
Com os olhos marejados, mas o sorriso acolhedor, Scully falou:
- Parabéns, meu amor! E, enquanto sua mãe não puder vir te ver
pessoalmente, saiba que estarei aqui para você. Para o que precisar. Juntas,
vamos viver cada etapa da tua gravidez, com cuidado e muito amor.
- Ah, Dana! Estou tão feliz!
- Já contou para o Jackson?
- Sim.
- Muito obrigada por me tornar avó, Madeleine! – Scully beijou a testa
da moça.
Revigoradas pelo calor desse momento de ternura, as duas deixaram o
quarto e se juntaram à família na sala de estar, onde a mesa de café da manhã
já estava posta com todos os mimos e detalhes que os entusiasmavam. O ambiente
se enchia de risos, cumprimentos afetuosos e olhares que celebravam não só o
reencontro, mas a esperança de um futuro repleto de boas notícias e novas
histórias.
XxX
Nos dias em que a família do marido ficava na casa, Madeleine sentia uma
paz interior por saber que os enjoos matinais, quando aconteciam eram limitados
entre 5 e 7 da manhã, permitiam ocultar o segredo da gravidez por ora. Essa
limitação de episódios fazia com que o incômodo não se tornasse público no
convívio familiar, e Jackson, sempre atento, cuidava dela com carinho em cada
crise, garantindo que o mistério permanecesse reservado.
Porém, numa tarde tranquila, as circunstâncias tomaram um rumo
inesperado. Naquele dia, Madeleine estava acompanhada pela sua cunhadinha,
Laura, e as duas estavam sozinhas em casa. Em meio a uma conversa leve, uma
onda repentina de náusea surpreendeu Madeleine e ela correu para o banheiro.
Os sons que vinham do banheiro não passaram despercebidos para Laura,
que, preocupada, aproximou-se e presenciou a cena angustiante. Confrontada com
a dificuldade de ver sua cunhada assim, a jovem não hesitou em ligar para
Jackson.
- Hei, Jackson. A Madeleine está passando mal. Acho que é bom você
voltar para casa.
- Já vou, irmãzinha. Estou chegando em casa.
Em poucos minutos, Jackson chegou em casa e, tomado pela preocupação,
dirigiu-se até o banheiro. Ao encontrar Madeleine já lavando o rosto na pia, ele
percebeu que aquele episódio ultrapassava os habituais sintomas e que, talvez,
o segredo que haviam mantido intacto até então precisava ser revelado.
- Hei, baby. Eu estava chegando em casa, quando a Laurinha me ligou.
- Fiquei enjoada de repente e acabei… Você sabe. A tua irmã se assustou.
- Vem cá. – Jackson abraçou a esposa – Sente-se melhor?
- Sim.
- Foi fora do horário de sempre. Algo te fez mal?
- Não sei, baby. Mas acho que devemos contar para a Laura e para teu
pai.
- Mamãe e papai devem estar voltando. Vamos contar assim que eles
chegarem. Eu os deixei brigando sobre se vão embora juntos de ônibus ou de
trem.
- Ah, seus pais são engraçados demais! – Madeleine riu.
- Quer se deitar um pouco?
- Não. Acho melhor eu beber um pouco de água e acalmarmos a Laura.
O casal foi para a sala e encontrou a adolescente em pé, no meio da
sala, com uma expressão assustada.
- Hei, irmãzinha, está tudo bem. Vai até a cozinha e pega um copo de
água gelada para a Maddie, por favor. – Jackson pediu.
Laura obedeceu e voltou com a água para a cunhada.
- Você está bem, Madeleine? – ela perguntou entregando o copo.
- Sim, doçura. – Madeleine sorriu e tomou um gole de água – Fica
tranquila.
Na sequência, Mulder e Scully chegaram e encontraram o ambiente
carregado de uma tensão mansa.
- Que bom que chegaram! – Jackson disse abraçando a esposa – Venham
aqui, por favor.
A família se sentou e a sensação de que algo importante estava para
acontecer se instalou. Com Mulder presente e vendo o olhar atento de Laura,
Jackson segurou a mão de Madeleine e, com voz suave, anunciou:
- Queremos compartilhar algo muito importante com vocês. Hoje,
percebemos que não podemos mais guardar esse segredo. Mamãe já sabe, então,
pai, Laurinha, Madeleine e eu vamos ter um bebê!
Houve um instante em que o silêncio tomou conta do ambiente, enquanto
cada pessoa absorvia a notícia. Mulder, com um misto de surpresa e acolhimento,
aproximou-se e abraçou o casal emocionado, dizendo:
- Parabéns, filho! Ah, querida, parabéns! Estou muito feliz por agora
também ser avô.
Laura, que até então assistira maravilhada e um pouco perplexa ao
acontecimento, logo se viu envolvida pelas palavras do irmão, exibindo um
brilho de entendimento e aceitação em seus olhos.
- Ah, Maddie, que susto! – Laura a abraçou carinhosa – Você podia ter me
avisado. Fiquei preocupada!
- Desculpe, cunhadinha, eu queria guardar segredo até completar 4 meses.
– Madeleine, com as lágrimas cintilando de alívio e felicidade, completou – Eu estava
ansiosa para guardar esse momento só para nós, mas hoje percebi que fazer parte
da nossa família significa celebrar cada nova vida com todos aqueles que
amamos. Contamos com vocês para acolher esse presente que está chegando. Agora,
é nosso segredo. Não contei no trabalho nem para nossos amigos. – ela beijou a
cabeça da adolescente – Você agora será tia, Laurinha.
Laura abraçou o irmão e deu um beliscão nele.
- Hei!
- Você podia ter me avisado. – Laura o beijou no rosto – Agora, você
será pai. Estarei orgulhosa de você, se for 0,0000001% do que o papai é para
mim.
O anúncio, feito num misto de emoção e ternura, transformou aquele dia.
O que havia começado como um episódio inesperado se converteu num marco de
união e de abertura, onde o amor e a compaixão da família se solidificaram em
torno da promessa de uma nova e preciosa vida.
Continua…
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