04/06/2025

Fanfic "Arquivo X": Projeto Horizonte, 2ª Fase - Capítulo 14

 Título: Projeto Horizonte

Autora: Rosa Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Mulder e Scully têm uma vida tranquila, com sua filhinha, até que Scully tem uma visão de Jackson pedindo ajuda. Uma trama se descortina, envolvendo o passado das famílias dos nossos ex-agentes favoritos. Descobrem então uma iniciativa cruel, chamada de Projeto Horizonte. Durante esse tempo, uma nova família se constitui, com novos desafios, sob a batuta de Mulder e Scully.

A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira traz a parte mais sombria das descobertas. A segunda, a vivência da família e as complicações do dia a dia, com uma boa parte nauseante, sugerida pela IA.

Nota: Esta é uma experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi um processo criativo interessante! Eu disse que a IA não podia humanizar a história para minha amiga-irmã, mas, quando alimentei o amiguinho virtual com o diálogo que eu queria, ele escreveu uma bela conversa, com uma poesia linda e vale muito compartilhar. É uma das primeiras tentativas que eu faço de escrever algo com a IA. Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.

Data de início: 08/05/2025

Data de término: 26/05/2025

Classificação etária: 18 anos

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2ª Fase

A Redenção e a Nova Família

 

14º Capítulo

 

Um tempo depois, em uma manhã ensolarada, a casa ganhou contornos de festa. Balões coloridos dançavam suavemente na sala e cada canto parecia sussurrar promessas de alegria. Era o aniversário de dois anos de Maggie.

Scully e Mulder, os pilares desta família reconstruída e repleta de esperança, haviam dedicado a manhã para transformar o lar num cenário mágico. Scully passou horas na cozinha preparando guloseimas e comidinhas, receitas que a mãe dela preparava para as festinhas dos filhos. Enquanto isso, Mulder, sempre atento a cada detalhe, arrumava a sala e a mesa com elegância e aconchego. Samantha, com sua energia contagiante, brincava com Maggie, enquanto organizava outra parte da decoração. William ajudava a tia a pendurar alguns enfeites, enquanto Maddy estava semideitada no sofá.

No meio da tarde, a festinha começou. Maggie corria de um lado para o outro. Com passinhos desajeitados e risadas contagiantes enchia o ambiente de uma alegria genuína e pura.

Mulder e Scully pegavam Maggie em seus braços ocasionalmente para que ela pudesse sentir proximidade. Scully e Samantha cercavam a pequena de carinhos e elogios.

A família também aproveitava como comer as comidinhas de festa preparadas por Scully. Quando a festa se aproximava do fim, todos se reuniram para cantar parabéns. Maggie, com os olhos curiosos e o sorriso espontâneo, contagiava a todos com sua alegria a cada nota. Entre aplausos e risos, o momento lembrou a todos que, mesmo com as cicatrizes do passado, a família encontrava forças nas pequenas vitórias.

Ao final do dia, com a luz suave do crepúsculo abraçando o lar, Scully, Mulder, Samantha, William e Maddy se juntaram para celebrar a promessa de um futuro ainda mais luminoso. O aniversário de dois anos de Maggie não era apenas uma data comemorativa, era a renovação da esperança, a certeza de que, independentemente dos desafios, o amor e a união sempre permeariam cada novo dia.

XxX

Os dias foram passando. Com o final da gestação de Maddy se aproximando, a casa foi invadida por uma tensão palpável. Os desconfortos do início da gestação voltaram a se intensificar, transformando cada episódio em um desafio angustiante. No quarto, o som dos soluços e a súbita agitação traziam à tona os medos e a vulnerabilidade que a longa jornada de Maddy exigira.

William não conseguia esconder seu desespero. A cada vez que Maddy era acometida por um mal-estar, ele chorava junto com sua esposa, enquanto chamava, num misto de aflição e busca por consolo, pelo pai e pela mãe, termos que ressoavam como invocações de proteção. Os gritos de William, carregado de angústia, era um pedido silencioso de amparo para o momento em que a dor ameaçava dominá-los. Ele gritava pela mãe e pelo pai sempre que sentia que não daria conta de ajudar a esposa.

Em meio a esse turbilhão de emoção, Samantha surgia de forma discreta e resoluta. Com seu jeito gentil, ela, às vezes, entrava no quarto apenas para tirar o jovem William de lá, cujas emoções transbordavam a ponto de quase paralisá-lo diante das situações. Ela o tirava do quarto, permitindo que Mulder e Scully pudessem concentrar seus cuidados exclusivamente em Maddy. Samantha entendia que, para aqueles momentos críticos, a calma era necessária. Ao conduzir William para fora do quarto, ela conseguia aliviar um pouco a pressão, dando espaço para que os pais cuidassem da necessidade imediata de Maddy.

Dentro do quarto, a cena era intensa. Maddy, pálida e ofegante, lutava contra os enjoos que agora pareciam recapturá-la com uma força renovada. Mulder e Scully trabalhavam juntos com mecânica silenciosa e mãos cuidadosas. O ambiente se enchia de uma mistura de cuidados científicos e o afeto. Em cada nova crise, enquanto Maddy se entregava ao esforço de reaver o equilíbrio, o suporte inabalável de Mulder e Scully reafirmava a união daquela família. Mesmo que a dor se fizesse presente de forma inesperada, o carinho e a dedicação eram os alicerces que permitiam que cada lágrima se transformasse num passo rumo à esperança. E assim, naquele momento de tempestade, mesmo em meio ao desespero e à fragilidade, a família se fortalecia pela certeza de que a união, a paciência e o amor eram os remédios essenciais para enfrentar os desafios finais de uma jornada que, apesar de conturbada, prometia uma nova aurora.

A tensão no lar havia atingido um patamar alarmante. Enquanto William, o pai de primeira viagem, era tomado por uma angústia quase insuportável, gritando palavras de desespero e chorando por entre soluços, Samantha assumia com firmeza os cuidados com a pequena Maggie e a organização da casa. Ela, com sua habitual serenidade, procurava manter tudo em ordem, suavizando o ambiente caótico para que, ao menos, a inocência de Maggie ficasse protegida.

No quarto onde Maddy lutava contra os sintomas intensificados, Scully, agora na postura de médica dedicada e mãe zelosa, observava atentamente os sinais do corpo da noiva. Enquanto ela monitorava a moça, percebeu alterações preocupantes na pressão arterial de Maddy, oscilações que não podiam ser ignoradas. Com o semblante sério e o coração apertado com a gravidade do momento, ela imediatamente chamou Mulder. Afastaram-se um pouco da cama para conversar.

- Mulder, acabei de aferir a pressão de Maddy. Está oscilando muito. Ora muito baixa, ora alta. Isso indica que estamos lidando com uma complicação mais séria. Precisamos levá-la para o hospital. Pode ser preciso adiantar e induzir o parto. Temos que agir agora e garantir a segurança dela e do bebê.

Mulder, que até então trazia um olhar preocupado pela dor e pela fragilidade da nora, assentiu com a consciência de que cada segundo era crucial. Sem hesitar, eles se prepararam para a ação imediata: Scully vestiu e preparou cuidadosamente Maddy, enquanto Mulder organizava as malas.

- Dana, estou preocupado com o William. – Mulder falou ao vê-la pegando um casaco para a nora.

- A Sam está com ele. Vamos lidar com ele no meio do caminho. Precisamos ir.

Do lado de fora, o desespero de William se fazia ainda mais palpável. O jovem pai, completamente abalado e com a voz embargada pelo medo, pedia a Samantha que fosse ver como Maddy estava. Dizia que ele não podia perder a esposa e o filho. Samantha, mantendo a compostura, se aproximou dele com um abraço que mesclava força e reconforto, dizendo:

- William, seu papel de pai é ser corajoso. É preciso que você se acalme e confie no que seus pais estão fazendo. O cuidado com a Maddy e o bebê é nossa prioridade. Deixe que o Fox e a Dana conduzam essa emergência. Lembre-se: nós estamos aqui para cuidar de você também.

Em meio a lágrimas e suspiros, enquanto a adrenalina e o amor entrelaçavam cada ação, a família se unia em torno desse momento crítico.

Mulder saiu do quarto com Maddy no colo e Scully com as bolsas da maternidade.

- William, vá calçar os sapatos, pegue uma blusa e sua carteira. Nós te esperamos no carro. – Scully ordenou – Sam, por favor, ajude-o.

Sam assentiu e levou o moço para dentro do quarto. Com rapidez, ela o preparou para sair e levou-o para fora da casa.

A decisão de encaminhar Maddy para o hospital era um gesto de fé na ciência, na experiência e, sobretudo, na união que os sustentava. Mesmo que os temores de William e o pavor do desconhecido ameaçassem dominá-los, a certeza de que, juntos, eles enfrentariam cada obstáculo iluminava o caminho rumo a um recomeço seguro e, esperançosamente, sereno.

No turbilhão daquele momento crítico, cada membro da família experimentava um vendaval de emoções, únicas e intensas, enquanto lutavam para manter a esperança em meio à adversidade.

William, o pai de primeira viagem, estava tomado por um desespero silencioso. A cada gemido de Maddy, seu coração se partia um pouco mais. Ele olhava a sua amada pelo retrovisor interno do carro e, com lágrimas nos olhos, sofria em silêncio. Em seu íntimo, lutava contra o pânico, sentindo-se, ao mesmo tempo, impotente e determinado a fazer tudo para manter sua família unida e segura.

Scully, com sua calma profissional moldada pela experiência médica e o carinho inabalável de mãe, sentia o peso da responsabilidade dobrado em seu peito. Ela monitorava a moça escorada nela, no banco de trás do carro. Rezava para que chegassem logo ao hospital. Cada alteração médica não era apenas um dado clínico, mas a vida daquela mulher que ela amava como filha em risco, bem como risco de perder o netinho ou netinha. Ela tentava manter a todos calmos e focados em chegar bem ao hospital.

Mulder, sempre tão vigilante e protetor, vivia intensamente o desejo de ser o pilar inabalável da família. Ao lado de Scully, ele tentava manter a serenidade, mas por dentro, cada batida do coração lembrava a fragilidade da vida e a inevitabilidade da mudança. A urgência de levar Maddy ao hospital despertava nele um misto de determinação e dor. Ele sentia o peso das decisões que precisavam ser tomadas. Ocasionalmente, acariciava o braço do filho, sentado no banco do carona.

Samantha, por sua vez, ficara em casa, cuidando de Maggie e da casa, mas não sem carregar seu próprio fardo emocional. Sempre com um sorriso gentil e a voz calma que servia de alento para todos, ela escondia a angústia por enfrentar a possibilidade de algo dar errado durante o parto. Rezava para ter boas notícias logo.

O caminho até o hospital se transformava num misto de ruas movimentadas e trechos desertas, onde o tempo parecia se estender. Cada semáforo e cada parada no trânsito, traziam consigo o peso de uma eternidade, onde a esperança lutava contra o medo de que a espera pudesse se tornar fatal.

Cada quilômetro percorrido era um exercício de fé. O interior do carro era o refúgio improvável de um grupo que, unido pelo amor e pela coragem, enfrentava o desconhecido. E quando, ao longe, a imponente estrutura do hospital finalmente se fez presente, um misto de alívio e apreensão inundou a alma de todos. No silêncio carregado de emoções, entre o som distante de sirenes que já se aproximavam e o calor ainda palpável da união familiar, o carro seguia firme rumo ao hospital, levando consigo o amor inabalável, a urgência de uma nova vida e a certeza de que, independentemente dos desafios, eles jamais estariam sozinhos.

A tensão acumulada ao longo dos minutos anteriores atingiu seu ápice quando o carro chegou à entrada do hospital. A equipe médica já estava pronta para atender Maddy e levaram-na para a sala de parto. Iriam prepará-la para a indução do parto. Scully foi segurando a mão da nora o tempo todo, enquanto Mulder ficou na recepção, com William, para preencher a papelada.

Após, foram para a sala de espera. William era incapaz de conter sua angústia. Mulder consolou o filho:

- William, vai ficar tudo bem. A Maddy está sendo bem cuidada, meu filho.

- Pai, eu deveria estar lá dentro.

- Não tem problema. Sua mãe está lá. Ela é médica e vai ficar atenta a tudo. Agora, fica aqui com seu velho.

- Será que o bebê sofreu os efeitos do Projeto Horizonte?

- Acredito que não, Will. Respire fundo, meu filho. – Mulder apertou o jovem em seu peito – Eu estou aqui com você. Vai ficar tudo bem.

Dentro da sala de parto, a equipe médica trabalhou de forma sincronizada. Scully acompanhava de perto, acalmando a moça e auxiliando no que fosse possível.

- Maddy, respire fundo e confie. Vai dar tudo certo. Logo, seu bebê estará em seus braços.

- Tia Dana, obrigada por ter entrado comigo.

- Está tudo bem, doçura. – Scully beijou a testa da nora.

Logo, Maddy estava em trabalho de parto e a equipe pronta para receber o bebê. Os momentos seguintes transcorriam com intensos esforços. As contrações se intensificavam e, em um misto de dor e força. Então, chegou a hora do beber nascer. Maddy labutava para dar à luz. Scully, ao lado dela, alternava entre orientações suaves e intervenções médicas, garantindo que cada movimento fosse seguro. Finalmente, o primeiro choro vibrante do recém-nascido encheu a sala, quebrando o silêncio tenso com uma nota de pura esperança. Uma enfermeira, com um sorriso aliviado, anunciou:

- Mamãe, vovó, é um menino!

O anúncio ecoou como um bálsamo nos corações daqueles que haviam esperado ansiosamente. Maddy, exausta e emocionada, recebeu o bebê em seus braços, com lágrimas de alívio. Scully permaneceu ao lado de Maddy dela, sorrindo.

- Ah… Oi, meu amorzinho. – a recém mãe saudou o bebê.

- Olha seu filho, doçura! – Scully beijou a bochecha da moça e acariciou a mãozinha do menino – Bem-vindo, meu amor.

- Qual o nome que você dará ao pequeno? – a enfermeira disse ao pegar o bebê novamente.

- Raphael Renard Mulder. – Maddy sorriu.

- O vovô vai adorar que vocês escolheram esse nome! – Scully riu – Depois de vocês criarem nomes estapafúrdios, esse é lindo!

XxX

Enquanto isso, na sala de espera, William, tomado pelo nervosismo e pela angústia, se culpava por não ter conseguido adentrar a sala de parto e acompanhar o nascimento do filho. Seu rosto estava manchado de lágrimas e o pavor de um pai de primeira viagem o paralisava. Mulder se aproximou dele e o abraçou, falando:

- Está tudo bem. A Scully está cuidando da Maddy. Logo, teremos um bebê para cuidar, Will.

- Pai, fui covarde.

- Não, amigão. Está tudo bem. Vamos sentar de novo e beber um pouco de água. – Mulder sentou com o filho nas cadeiras da sala de espera e ofereceu uma garrafa de água a ele – Pequenos goles e respire. Vai dar tudo certo.

XxX

Dentro da sala, Scully permaneceu com Maddy durante os momentos finais do parto.

- Você foi muito bem, querida. Agora, o pequeno está sendo examinado e preparado para conhecer o papai e o vovô.

- O Will deve estar apavorado. – Maddy sorriu entre lágrimas e suor – Ele deve estar tremendo.

- Vou cuidar para que ele segure o bebê direitinho. – Scully sorriu.

Enquanto Maddy era preparada para ir para o quarto, Scully tomou o neto nos braços e levou para que William e o Mulder o conhecesse.

Com o olhar terno e a serenidade de quem vivenciou tantos momentos marcantes, Scully gentilmente levou o bebê a sala de espera.

Ao avistarem Scully, Mulder e William se levantaram. Sorrindo, Scully disse:

- Will, Mulder, este é o Raphael Renard Mulder. Hei, meu amorzinho, conheça seu vovô Mulder. – Scully entregou, com delicadeza o neto a Mulder.

Mulder, com cuidado, pegou o recém-nascido nos braços e seus olhos se encheram de lágrimas silenciosas. Com gestos suaves e cheios de devoção, acariciou a cabecinha do menino, murmurando palavras de carinho, prometendo ser um pilar para aquele novo pedaço de vida que iluminava a história da família.

- Oi. Hei, sou seu vovô. Bem-vindo. – Mulder falou suave e olhou Scully sorrindo – Temos um netinho, Dana!

- Sim, Mulder. Temos um netinho e uma filhinha de dois anos. – ela riu entre lágrimas de alegria – Só nós mesmo!

William, ao lado do pai e da mãe, ainda estava visivelmente abalado. O peso do momento, a combinação de medo, esperança e o extraordinário sentimento de ser pai pela primeira vez, faziam com que suas mãos tremessem e seu coração batesse descompassado.

Conscientes de sua aflição, Scully e Mulder olharam o filho e sorriram. Então, aproximaram-se dele e, silenciosamente, fizeram com que William se sentasse em uma das cadeiras mais próximas.

- William, vou colocar o teu filho, Raphael, no teu colo. – Mulder disse carinhoso.

- Será que vou saber segurá-lo? – William ainda tremia.

- Estamos aqui para te ajudar, Will. – Scully beijou a testa do filho.

Mulder colocou o bebê com cuidado o bebê nos braços do papai de primeira viagem, sentou-se ao lado dele e firmou os braços de William.

- Prontinho! Está no colo do papai.

Scully ajeitou o menino no colo de William e falou:

- Cuidado com a cabecinha e os bracinhos. Você está indo muito bem!

Aqueles instantes eram sagrados e não havia pressa. William conhecia seu filhinho e falava suave:

- Oi, Raphael! Bem-vindo, meu filho! Sou seu pai, William. Eu vou cuidar de você e te amar por resto da minha vida. – as lágrimas de alegria corriam pelo rosto do jovem.

Mulder beijou a bochecha de William e Scully sentou ao lado do parceiro. Abraçaram-se e trocaram um beijo. Vovô e vovó acompanhavam o encontro de William com Raphael.

As angústias foram substituídas pelo calor do vínculo recém-nascido perfeito.

 

Continua…

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