20/06/2025

Fanfic "Arquivo X": Trilha do Inexplicável - 2ª Fase - Capítulo Final

Título: A Trilha do Inexplicável

Autora: Rosa Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos, Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?

A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.

Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.

Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!

Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de Arquivo X e para pessoas curiosas.

Data de início: 09/05/2025

Data de término: 04/06/2025

Classificação etária: 18 anos

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2ª Fase – Novos Começos

 

12º Capítulo

 

A gestação de Laura transcorreu de maneira relativamente tranquila. Optando por um parto na casa dos pais, onde Laura e Ryan optaram por morar no final da gravidez.

A parturiente contou com o cuidado atento de uma enfermeira obstetriz e o apoio caloroso de uma doula durante o parto. Em um ambiente repleto de intimidade e aconchego, Claire chegou ao mundo, gritando com a força dos seus pulmões, anunciando a sua chegada vida de forma vibrante e decidida.

Logo após o nascimento, Claire foi recebida com emoção e ternura. Mamãe e papai não mediram gestos para abraçar e chorar de felicidade com cada novo suspiro da netinha, enquanto a atmosfera se enchia de promessas e afeto.

Laura, ainda exausta, mas visivelmente radiante, acabara de receber Claire em seus braços. Seu universo inteiro estava ali, gritando em seus braços. Cheirou a cabecinha e beijou a filha delicadamente. O contato pele com pele era uma experiência extraterrena. Então, a enfermeira orientou Laura a oferecer o peito para a menina, que pegou avidamente o bico do peito da mãe.

- Minha doce Claire! Minha filhinha! Você é a prova viva do amor de seu pai e eu. Cada batida do meu coração agora tem um novo compasso, uma nova razão para seguir adiante.

Enquanto Laura se perde nesse instante íntimo, Ryan, que estava ao lado da namorada, chorando muito, acaricia a cabecinha da filha e diz:

- Agora, eu entendo o motivo do Mulder ser tão apaixonado por você, Lau. Claire, você é a menininha do papai! Te amo tanto, pequena.

A menina parou de mamar e seguiu a voz do pai.

- Ela já conhece tua voz, Rye. – Laura chorou – Aqui. – ela entregou a filha ao pai – Seu papai, minha doce Claire.

Ryan pegou a filha nos braços e ninou aquele serzinho. Movido por uma emoção que transborda, Ryan se inclina e seus lábios se encontram com os de Laura num beijo apaixonado e terno, repleto de promessas silenciosas e da certeza de que, juntos, trilharão um caminho repleto de luz e descobertas. O beijo é intenso, carregado de toda a paixão e vulnerabilidade de um novo começo. Então, a bebê recomeça a chorar. O casal para de se beijar e dá risada.

Depois desse momento íntimo, é hora de terminar o processo do parto e examinar a menina.

Ryan leva a menina para ser examinada pela enfermeira.

XxX

Na sala da casa, Mulder e Scully esperavam ansiosos para conhecer a pequena. Logo, a doula, com um sorriso sereno e olhar cheio de cumplicidade, desce as escadas devagar, segurando a pequenina Claire nos braços, recém-chegada ao mundo.

- Vovó e vovô, a Claire chegou para conhecê-los.

Scully pegou a netinha no colo com os olhos marejados e, com a voz trêmula de emoção, falou:

- Mulder, parece que cada célula dela carrega a sabedoria de um universo inteiro. Eu nunca imaginei que a vida pudesse ser tão intensa e tão bela em um só instante. É nossa segunda netinha!

Mulder abraçou Scully pelos ombros e ficou admirando a nenê:

- Claire, você vai trilhar um caminho cheio de enigmas e luz, docinho da vida do vovô.

Então, o casal mais velho trocou um beijinho nos lábios.

- Ela lembra tanto a Laurinha quando nasceu. – Scully acariciou a cabecinha da neta e dando um beijinho na cabecinha da menina, continuou - Minha doce netinha, você é a continuidade de uma história que desafiou o impossível. Você tem muitas histórias loucas para ouvir. Eu te amo, minha pequena.

Scully olhou Mulder e passou a menina para os braços do avô. Entre lágrimas e sussurros, ele só disse:

- Olá, Claire!

Logo, Ryan desceu as escadas e se juntou aos sogros. Foi abraçado por Scully e recebeu um sorriso caloroso de Mulder, que estava com a pequena menina nos braços.

- Parabéns, papai! – Scully disse e beijou a bochecha do genro – Você foi muito corajoso ao acompanhar a Laura em todo o processo.

- Obrigado, Dana. – ele a abraçou – Confesso que ainda estou meio trêmulo.

- Vai passar, meu filho. – ela segurou o braço dele.

- Ryan, hoje você demonstrou a serenidade e a força de um verdadeiro protetor. Ao lado de Laura, seus gestos falam mais alto do que palavras. Tenho certeza de que será um ótimo pai. – Mulder falou e beijou a cabecinha da neta – Vai com o papai, meu bem. – e entregou Claire nos braços de Ryan.

Ryan recebeu não só a filha dos braços de Mulder, mas a missão de agora cuidar daquela menina enquanto vivesse.

- Eu só quis fazer o certo, estar ao lado da Laura e, agora, repensar nossas vidas em função da Claire.

Então, a doula disse que ela iria ajudá-lo com os primeiros momentos com a filhinha e convidou-o a retornar para o quarto.

- Vamos, papai. Vou te dar umas dicas para cuidar da Claire. Vovó e vovô já podem ver a mamãe, se desejarem.

Mulder e Scully subiram as escadas e foram para o quarto de Laura. A moça repousava após o parto. Mulder, abrindo a porta com delicadeza, disse:

- Laura, viemos te ver.

- Oi, pai. Oi, mãe. – ela disse com o rosto ainda exausto, mas irradiando uma felicidade serena – Preciso de um abraço.

A enfermeira que já tinha terminado de arrumar o quarto, silenciosamente, se retirou. Pai e mãe abraçaram a filha emocionados.

- Laurinha, agora, você é mãe! – Scully beijou a bochecha da filha repetidas vezes.

- Parabéns, Laura! – Mulder beijou a outra bochecha da filha – A Claire é linda!

- Ah… Estar aqui, envolvida pelo calor de vocês… A Claire chegou para me tornar uma mulher mais feliz ainda

Então, a família silenciou e compartilhou novos abraços, lágrimas silenciosas e sorrisos que falam mais que mil palavras, celebrando a força, a ternura e a continuidade da vida.

XxX

Mais tarde, Mulder e Scully estavam com a netinha na sala, enquanto papai e mamãe descansavam.

- Lindinha, já começamos a estragar nossa neta. – Mulder riu baixinho.

- É, Mulder. Com a Marie, foi diferente. Esta nossa netinha nasceu debaixo deste teto e nos terá o tempo inteiro disponíveis para ela. – Scully acariciou o bracinho da menina que dormia nos braços de Mulder.

- Precisamos falar com o Jackson. – Mulder sorriu culpado por não terem ligado antes – Ele precisa saber que a sobrinha nasceu.

- Vamos fazer a chamada de vídeo e apresentar a Claire.

Então, entre sorrisos e lágrimas contidas, Scully faz uma chamada de vídeo para atualizar Jackson, o tio babão.

- Oi, mãe! – ele atendeu – Marie está brincando e Maddie está no sofá. – ele mostrou a sala. Já temos mais uma criança nessa família?

- Já, meu filho. – Scully abriu a imagem e mostrou Mulder com Claire no colo.

- Oi, filho. Esta é a Claire. – ele mostrou a menina adormecida – Claire, você está dormindo, mas seu titio, sua titia e sua priminha estão te vendo.

- Ah, que pequena mais linda! – Jackson sorriu.

- Que coisa mais linda! – Madeleine disse.

- Falando nisso, e você? Como está? – Scully perguntou – Fez o teste?

- Sim, sogrinha. Em 7 meses, teremos outro bebê nascendo nesta família. – Madeleine disse acariciando a barriga.

- Parabéns, querida! – Mulder exclamou – Parabéns, filho! Marie, você viu sua priminha? Viu que terá um irmãozinho?

- Sim, vô. – a menina riu – Legal!

- Parabéns, meus amores. – Scully enxugou as lágrimas – Como você está se sentindo, Madeleine?

- Cansada e muito enjoada. – Madeleine sorriu – Mas muito feliz.

- Vem cá, Marie. – Jackson chamou – Vem ver de perto como sua prima Claire é pequeninha.

Entre risos e declarações carinhosas, a situação ganhou um toque inusitado. Madeleine, sentindo os sintomas incômodos da nova gestação de forma mais aguda, desculpou-se, levantou-se do sofá e correu apressadamente para o banheiro. Jackson disse em tom divertido:

- Nós nos falamos depois. O dever está me chamando. Tanto treinamos que eu engravidei minha esposa de novo.

- Vai cuidar dela. – Scully orientou.

- Mais tarde, falamos. – Mulder sorriu e viu a amada desligar o telefone – Isso é lindo demais! Não imaginei que seríamos tão felizes assim!

XxX

Dois anos se passaram desde que Ryan e Laura decidiram morar juntos na aconchegante casa de Mulder e Scully, que agora, já na serenidade da velhice, acolhiam a família com todo o carinho do mundo. No quintal, a alegria era plena: os netos corriam e brincavam com energia contagiante. Marie, Claire e John enchiam o espaço de risos e descobertas, enquanto o sol banhava cada momento com uma luz suave e calorosa.

Na varanda, Madeleine e Jackson se encontravam abraçados, compartilhando a cumplicidade forjada por anos de histórias, desafios e muito amor familiar. Seus sorrisos, marcados por momentos de superação, eram a prova de que, juntos, os laços só se fortaleciam com o tempo. Enquanto isso, estavam aninhados, acariciando a pronunciada barriga de Laura, que esperava um novo bebê.

Mulder e Scully estavam sentados em suas poltronas, de mãos dadas, olhando a cena. Os risos, os afetos e os amores enchiam a casa e o sol pintava o céu com cores vibrantes.

- A ameaça se foi há tantos, Dana. Eles fizeram nossa vida um lugar melhor. – Mulder falou.

- É, Fox. Toda luta valeu a pena! Trilhamos o inexplicável e chegamos a um final bem feliz. – Scully sorriu.


                                                                      Fim 

19/06/2025

Fanfic "Arquivo X": Trilha do Inexplicável - 2ª Fase - Capítulo 11

 

Título: A Trilha do Inexplicável

Autora: Rosa Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos, Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?

A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.

Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.

Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!

Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de Arquivo X e para pessoas curiosas.

Data de início: 09/05/2025

Data de término: 04/06/2025

Classificação etária: 18 anos

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2ª Fase – Novos Começos

 

 

11º Capítulo

 

Na manhã seguinte, um novo dia se anunciava. Laura despertou sentindo um incômodo profundo. Seu estômago se revirava e uma onda de náusea a surpreendera enquanto ela se sentada na beira da cama. Então, começou a respirar fundo para dominar o mal-estar. Ryan acordou e olhou preocupado sua amada. Então, sentou-se suavemente ao lado dela. Após alguns momentos de esforço para controlar a náusea, Laura conseguiu reunir coragem para falar, com a voz levemente trêmula:

- Rye, eu estou grávida.

O anúncio pairou por instantes no ar, e, em meio a uma mistura de alívio e surpresa, Ryan ofereceu apoio imediatamente.

- Quer ir ao banheiro? – ele perguntou, já se levantando para apoiá-la e acompanhá-la.

Laura assentiu silenciosamente. Sentindo a bile subir no fundo da garganta, ela cobriu a boca com a mão enquanto caminhavam rapidamente até o banheiro. Ali, num ambiente onde cada detalhe parecia carregado de esperança e vulnerabilidade, ela se entregou às reações do seu corpo. Com cuidado e com um olhar terno, Ryan a segurou, oferecendo conforto enquanto Laura vomitava vigorosamente, aliviando parte do desconforto que a acometia. Entre os murmúrios e o alívio fisiológico de Laura, Ryan não deixou de fazer uma brincadeira para amenizar o clima carregado do momento:

- Parece que meu sonho está se realizando, bebezinha.

A leveza da piada, sincera e carregada de emoção, arrancou um sorriso de Laura, enquanto ela se levantava e ia lavar a boca e o rosto.

Entre risos contidos e gestos de apoio, naquele instante, o casal compartilhava a promessa de um novo capítulo, uma nova vida que começava a se formar entre eles.

Laura e Ryan voltaram para a cama. O namorado ajeitou a moça entre os travesseiros e beijou-lhe a testa. Então, saiu do quarto e foi até a cozinha.

Ryan foi silenciosamente até a cozinha buscar um copo de água. Ao retornar, ele se sentou ao lado de Laura na cama, oferecendo pequenos goles com o máximo de cuidado e ternura. O gesto simples e repleto de afeto, ajudava a amenizar o desconforto que ela ainda sentia.

Respirando fundo, Laura reuniu coragem para compartilhar uma notícia importante. Com a voz ainda trêmula, ela revelou:

- Eu um teste ontem. Deu positivo.

- Ah, bebezinha. – Ryan beijou os lábios dela – Você não queria dividir a notícia?

- Estava com medo.

- Está tudo bem. Vamos embarcar juntos nessa jornada.

- Faz alguns dias que estou me sentindo cansada, com dor de cabeça e tontura. Eu nunca quis me separar de você. Era isso que eu estava sentindo.

- Era por isso que não queria dormir comigo a noite toda? Só transávamos e você queria que eu fosse embora ou você ia embora?

- Sim. – ela baixou o olhar.

- Hei, Lau. – ele com o dedo indicador ergueu o rosto da namorada – Você podia ter me falado, mas agora está explicado. Você está melhor?

- Sim. Minha cabeça ainda doí um pouco.

- Posso? – ele apontou para a barriga da namorada e ela assentiu. Então, Ryan falou para a barriga – Oi, meu amor. Papai está muito feliz com você aí dentro. – então, ele beijou repetidamente o ventre levemente inchado de Laura. O silêncio se instalou por alguns instantes, mas logo foi preenchido pela calma que a presença de Ryan proporcionava. Ele sorriu suavemente e, segurando a mão dela, disse – O próximo passo é voltar, quando voltarmos para casa, irmos ao médico. Eu vou com você, pode ficar tranquila. Estaremos juntos!

- E nós?

- Laura, acho que vamos manter do jeito que estamos, sem pressa para morar juntos, até que ambos sintamos a necessidade desse passo. É muita coisa e estresse junto. Vamos, primeiro, viver as emoções da confirmação. Vamos com calma. Concorda?

- Sim, meu ursinho. – o casal se beijou calmamente.

Laura, aliviada por ouvir aquelas palavras, lembrou-se da história dos seus pais. Ela imaginava que o relacionamento deles também fora trilhado devagar, por meio de escolhas pautadas no carinho e na compreensão, um caminho que mostrava respeito pelo tempo de cada um.

XxX

Após o café da manhã, Laura pediu para conversar com Scully. Foram se sentar no quarto onde os pais estavam dormindo. Com o semblante leve, mas com um brilho misto de preocupação e alívio, ela confidenciou:

- Mãe, eu enjoei de novo nesta manhã. Disse para o Ryan que estava grávida e o resto acho que foi como ele sonhou. – disse Laura, com uma expressão que misturava nervosismo e risos contidos. Apesar de ainda sentir a cabeça doer um pouco, outra coisa a inquietava – E, com isso, estou com meio de passar mal bem no meio da festa.

Scully riu carinhosamente e tranquilizou a filha com a voz suave que sempre inspirava confiança:

- Não se preocupe, Laurinha. Se você precisar, estaremos por perto. Ryan, seu pai e eu. Cuidaremos de você, sempre!

Laura, aliviada com o carinho da mãe, continuou:

- Você já sabe. Contei para o papai e para o Ryan. A Madeleine sabe. Mas não contei para o Jackson. Lembra da ameaça que fez quando conheceu o Ryan? Como farei para contar a ele que estou grávida e não estou vivendo com o pai da criança?

Scully soltou uma gargalhada calorosa ao ouvir a confissão.

- Não exija demais de si mesma, querida. Na próxima semana, na festa de seu pai, lá em nossa casa, podemos anunciar juntas para a família oficialmente. O Ryan e você podem fazer um anúncio solene. Que tal?

- Ah, mãe…

- Filha, você já terá passado no médico e com toda a certeza de que tem mais uma vidinha dentro de você. E o Jackson vai gostar da ideia.

Entre risos, algumas palavras de conforto e o sincero apoio mútuo, mãe e filha trocaram um abraço reconfortante. Laura sentiu-se fortalecida, sabendo que a família estava pronta para enfrentar os desafios das novidades, assim como nos momentos mais simples e espontâneos do dia a dia.

XxX

A festa transbordava alegria e o calor inconfundível da reunião familiar. No coração do ambiente decorado com cores vibrantes e luzes que refletiam sorrisos, Marie, com seus olhos atentos e curiosos, estava maravilhada com a presença de cada membro da família. Seus amiguinhos corriam e brincavam livremente, transformando o espaço em um cenário de pura inocência e encantamento.

Enquanto as crianças se divertiam, vovô Mulder assumia o papel de contador de histórias com maestria. Sentado em um confortável canto da decoração de jardim, ele cativava os pequenos com narrativas surpreendentes: histórias de alienígenas e monstros amigos que vivia aventuras intergalácticas. Cada palavra lançada por sua voz era acompanhada de gestos exagerados e sorrisos acolhedores, fazendo com que os olhos das pequenos se arregalassem em pura admiração e brilhassem com curiosidade.

Ao redor, os adultos compartilhavam risadas, comidas e bebidas, celebrando o aniversário de Marie.

Enquanto as crianças correndo e brincando enchiam o ar com risos, Ryan serviu um prato cuidadosamente preparado para Laura, com uma pequena porção de salada fresquinha acompanhada de uma carne bem passada. Sentaram-se lado a lado, apreciando cada garfada e, entre olhares cúmplices, observavam os pequenos se divertindo no amplo quintal. Laura, com um sorriso terno enquanto olhava a sobrinha brincar com as outras crianças, comentou:

- Rye, minha sobrinha é tão fofa. Será que ela gostaria de ter um priminho ou uma priminha para brincar?

Ryan, com um sorriso sereno e os olhos brilhando com alegria de terem gerado uma vida, respondeu:

- Acho que sim, Lau.

- Eu nunca fui de ter muitos amigos, mas eu adoraria ter tido um irmão ou uma irmã ou primos para brincar.

- Eu sempre fui um pouco sozinho, mas tive a sorte de encontrar você. Minha melhor amiga desde sempre e o amor da minha vida.

Aquelas palavras, ditas com suavidade e sinceridade, emocionaram o casal. Num breve e delicado instante, Ryan e Laura se beijaram levemente, selando com um gesto de afeto todas as promessas silenciosas e os planos compartilhados. Entre risos contidos e a magia dos momentos simples, eles saboreavam o gosto doce de um amor que crescia junto com cada nova esperança de família.

A festa estava a todo vapor, com risos, música ambiente e uma energia contagiante preenchendo a casa. Depois de comer junto com a namorada, Ryan, decidiu afastar-se de Laura para tomar uma cerveja com o sogro.

Então, Scully viu a oportunidade perfeita para se sentar ao lado de Laura. Ela perguntou com delicadeza:

- Como se sente, querida?

Laura sorriu e respondeu:

- Mamãe, estou com tanta fome que, mesmo depois de dois pratos, ainda queria mais. Só tenho um pouco de receio de exagerar e passar mal.

Scully riu suavemente, com aquele humor que sempre suavizava quaisquer apreensões.

- Não se preocupe, minha filha. Estamos perto do banheiro.

- O Ryan foi tomar cerveja com o papai. Ele não quis beber perto de mim para não me perturbar com o cheiro de álcool.

- Ele parece feliz, Laurinha.

- E está. Eu também.

Então, mãe e filha ficaram olhando as crianças correndo e divertindo.

XxX

Após a agitação da festa, a família retornou para o aconchegante apartamento de Jackson, onde o clima de serenidade rapidamente se fez presente. No ambiente familiar, Marie dormia tranquilamente no colo de Mulder, encontrando no abraço do avô o refúgio perfeito para seus sonhos infantis. Enquanto isso, Scully assumia a tarefa de lavar a louça, o murmúrio da água e a rotina caseira trazendo um conforto meditativo ao lar.

No sofá, próximo a Mulder, Ryan e Laura permaneciam sentados, quietos e felizes, imersos em um silêncio que falava de cumplicidade compartilhada e da certeza de um futuro promissor.

Scully dispensara Madeleine e Jackson que não podiam tirar as mãos um do outro e os lábios não se desgrudavam. Então, o casal foi para o quarto, onde a conversa floresceu de forma embarcada e íntima. Entre planos e sorrisos, eles discutiam a possibilidade de ampliar a família, sentados na beirada da cama:

- Maddie, hoje, vendo nossa Marie sorrir, eu senti que algo dentro de mim se abriu.

- Sério, Jac?

- O que acha de começar agora a treinar para aumentar nossa família? – Jackson tirou a camiseta e jogou longe.

- A ideia de ampliar nossa família parece natural, meu amor. – Madeleine acariciou o peito nu do marido – Já imagino nosso dia a dia com outro pequeno ser trazendo sua energia contagiante. Seria uma aventura maravilhosa treinar nossos corações para acolher mais um pedacinho de amor, algo que complemente o sorriso da Marie.

- Será que estamos prontos para isso?

- Para ter outro filho, eu não sei, mas para fazer amor até eu engravidar, sim! – Madeleine gargalhou.

- Não quero que ela cresça sozinha como eu ou como minha irmã que só me conheceu com 10 anos. – Jackson beijou a esposa sensualmente.

- Quer parar de falar e irmos para a outra conversa, baby? – Madeleine tirou o cinto da calça do marido.

- Vamos treinar primeiro. Depois, falamos mais.

O casal fez amor com urgência por duas vezes. Depois de saciados, ficaram abraçados e nus na cama.

- Cada vez que nós fazemos amor, eu sinto que o tempo se expande. – Madeleine disse acariciando as costas nuas de Jackson.

- Será que já temos resultados, Maddie?

- Não é automático, meu amor. Vamos fazer de novo mais tarde.

Jackson, ficou em silêncio por um instante, os olhos fixos em Madeleine, como se buscasse nela todas as respostas e falou:

- Imagino a rotina se transformando em algo ainda mais dinâmico, com risadas que ressoam em cada cantinho da casa. Definitivamente, quero mais uma criança correndo por aqui.

- E eu também. Se o amor é o que nos guia, acredito que estaremos mais do que preparados para acolher um novo bebê ser em nossa família.

- Está ótimo aqui, mas acho que um banho cairia bem agora e voltarmos para a civilização fora deste quarto.

- Com certeza, meu amor. – Madeleine beijou apaixonada o marido.

XxX

Como todos tinham tido uma refeição farta durante a festa, Scully preparou sanduíches leves e chás, ideal para recarregar as energias sem pesar. Marie, encantada e exausta com a própria festinha, havia tomado lanche e já dormia feliz.

Enquanto a família se dirigia à cozinha, Laura, sentindo um misto de cansaço e ternura, aproximou-se de seu pai. Com um gesto que exalava delicadeza, ela pediu colo:

- Pai, se importa se eu te atrasar um pouquinho? Precisava de um colinho.

Sem hesitar, Mulder acomodou-se no sofá e recebeu a filha em seu colo acolhedor. Ela agarrou com inocência a blusa do pai, buscando o conforto dos antigos tempos. Observando a atitude da menina, o olhar cuidadoso de Mulder se estreitou em preocupação.

- Laurinha, você não está se sentindo bem? – perguntou ele, atento aos sinais.

Ela respondeu com uma voz baixa, quase rouca:

- Estou com dor de cabeça e meu estômago – ela engoliu saliva – está embrulhando. Eu também sinto vontade de chorar. Acho que são só os hormônios se manifestando.

Com um gesto terno, Mulder beijou a testa da filha, transmitindo a segurança de que tudo passaria. Aos poucos, com palavras suaves e um embalo que só o colo de um pai pode oferecer, ele ninou a moça, ajudando-a a se acalmar naquele instante íntimo e familiar.

Enquanto isso, Scully estava a postos para servir a refeição. Ela cuidou para que Jackson, Madeleine e Ryan se reunissem em volta da mesa e começassem a desfrutar dos sanduíches e do chá. Aí, discretamente, Scully caminhou até o ambiente onde vislumbrara uma cena que aquecia ainda mais seu coração: Laura repousava tranquilamente no colo de Mulder. Instintivamente, a mãe Scully colocou a mão sobre a testa da filha para sentir seu pulsar reconfortante, enquanto Mulder, com um sorriso meio brincalhão e meio emocionado, expressou:

- Acho que nossa menininha, mesmo sendo responsável por trazer uma nova vida, vai continuar querendo colo. – ele ficou sério e completou – Tem um pouco de chá de gengibre ou de limão para ela? A Laura se queixou de enjoo.

Scully sentou-se ao lado de Mulder, acariciando as madeixas de Laura com o carinho de quem acolhe cada detalhe.

- Uma mulher ainda querendo se esconder no colo do pai. A Laura é nossa menininha. – Scully fungou – Vamos cuidar dela o melhor que pudermos. E temos que cuidar do Ryan também.

Mulder sorriu e disse:

- Nunca pensei que aquelas crianças que montavam foguetes comigo e rolavam na lama acabariam crescendo e gerando um bebê.

- É… – Scully ficou pensativa.

- Vou deixá-la dormir mais um pouco no colo e depois a acomodo no sofá. – Mulder beijou novamente a testa da filha.

- Sim. Agora, vamos só curti nossa menina.

O casal compartilhou um silêncio, carregado de afetos.

XxX

De volta para casa, a vida seguia seu curso com uma doce cadência de mudanças e revelações. Em meio a tantos recomeços, Laura e Ryan foram ao médico e receberam a confirmação da gravidez. Então, decidiram seguir a sugestão de Scully e contar no aniversário de Mulder.

No outro final de semana, todos se reuniram na casa de Mulder e Scully para celebrar o aniversário dele. Era uma ocasião íntima e acolhedora, com um jantar simples e delicioso: pizzas quentinhas com vinho para os adultos, ginger ale para Laura e refrigerante para Marie. A atmosfera vibrava com conversas animadas que se misturavam ao riso da criança e ao reencontro da família.

No meio do jantar, com os olhos brilhando e o coração aberto, Laura disse:

- Papai, você sabe que seu presente vai demorar um tempinho para chegar, né?

- Eu sei, menininha do papai. – Mulder falou amoroso.

- Por quê? Vem da China? – provocou Jackson.

- Não, querido irmãozão. Eu estou grávida. Ryan e eu confirmamos nesta semana que passou.

Enquanto as palavras de Laura se espalhavam pela mesa, uma onda de alegria percorreu o ambiente. Entre os presentes, Jackson foi o único por um instante a demonstrar surpresa. Ele se levantou, abraçou a irmã com intensidade e encheu-a de beijos afetuosos, antes de acariciar delicadamente a barriga de Laura.

- Eu fui o último a saber, Laurinha?

- Sim, Jackson. Desculpe. – ela beijou a bochecha do irmão – Mamãe foi a primeira. Mas, como ela e papai são quase a mesma pessoa, eu não pude esconder dele. Maddie é minha cunhada amada e já passou pela experiência. Então, dividi com ela antes do aniversário da Marie. O Ryan soube na tua casa.

- Pare de explicar! – Jackson a apertou em outro abraço – Cuide-se, meu docinho! Serei o titio babão que vai estragar essa criança com louvor. – e colocando a mão no ombro de Ryan, disse – Cara, parabéns! Você será um pai incrível para meu sobrinho ou sobrinha.

- Obrigado, cara. Achei que ia me bater. – Ryan brincou e apertou carinhosamente o braço do cunhado.

- Podia usar meus poderes com você, mas não… – Jackson riu e olhou para filha – Marie, daqui um tempo, a tia Laurinha terá um bebê. Você vai gostar, né?

A menina sorriu e disse um sim empolgada:

- Sim, papai! Adoro nenês!

Jackson voltou a se sentar ao lado de sua esposa. Segurando a mão de Madeleine com delicadeza, ela, em tom brincalhão e esperançoso, confidenciou que ela e Jackson logo encomendariam outro bebê.

- Bom, já que a Marie está empolgada com a ideia, nós estamos nos preparando para aumentar a família também. – ele sorriu – Queremos encomendar outro bebê.

- Acho que já é hora. – Maddie falou emocionada – E, talvez, possamos trocar figurinhas durante nossas gestações, Laurinha.

- Ai, que tudo! – Laura se abanou.

- Muito bem! Mais presentes assim, esse velho aqui não aguenta. – Mulder enxugou uma lágrima e beijou Scully – E ainda tenho uma vovó gata comigo.

- Mulder, as crianças estão na sala! – ela brincou.

Mulder e Scully transbordavam de felicidade. O que começara com uma aventura intergaláctica, terminava com uma família reunida em torno da mesa, falando sobre bebês, amor, afeto, carinho.

Entre risos, abraços e a doce melodia das conversas, o futuro anunciava-se promissor. Cada nova vida, cada gesto de amor e cada palavra trocada fortalecia os laços que uniam aquela família tão especial, repleta de história, carinho e esperança para os dias que viriam.

XxX

No silêncio da casa, depois de todos terem se recolhido, a cozinha se iluminava. Lá, Laura se encontrava sozinha, segurando uma caneca de chá de gengibre. Ela tentava, a cada gole, amenizar a sensação de estômago pesado, consequência de ter comido demais no jantar.

Pouco tempo depois, Scully levantou-se para ir ao banheiro e encher o copo com um pouco de água. Na cozinha, encontrou a filha e sentou-se ao lado dela. A silenciosa companhia da mãe já falava mais que muitas vezes as palavras. Com o olhar um pouco preocupado, mas buscando tranquilidade, Laura começou a compartilhar seus sentimentos baixinho:

- Mãe, acho que comi demais hoje. Meu estômago está realmente pesado e, pra piorar, o Ryan bebeu um pouco mais hoje. Nem sei se consigo lidar bem com ele estando meio bêbado assim.

Scully ouviu atentamente, percebendo a mistura de desconforto com insegurança na voz de Laura. Com um gesto de carinho, ela acariciou suavemente o ombro da filha e disse com voz serena:

- Laura, saiba que está tudo bem. Se precisar, nós podemos nos rearranjar por aqui.

Essas palavras, simples e repletas de cuidado, serviram como um bálsamo para o coração de Laura. Ali, naquele momento, a sensação de vulnerabilidade deu lugar ao conforto de saber que não precisava enfrentar os desafios sozinha. O gesto de Scully reafirmava a certeza de que, mesmo em meio às dificuldades, a família era um refúgio seguro onde o amor e a proteção sempre prevaleciam.

- Obrigada, mãe.

- Tome o chá.

- Mãe, estou tão sensível. A tudo!

- Tudo bem, minha filha. Eu entendo você. – Scully acariciou as costas da moça – Fica tranquila.

Depois de ter tomado o chá, Laura pediu:

- Sei que sou uma mulher, crescida e grávida, mas posso dormir com você e o papai hoje?

Scully sorriu e respondeu:

- Sempre que precisar, Laurinha.

- Obrigada, mamãe.

Então, a mãe, sempre atenta e acolhedora, conduziu a filha até o quarto principal. No momento exato em que Scully abriu a porta, Mulder acabava de voltar do banheiro. Com um brilho divertido nos olhos e a leve irreverência da intimidade familiar, Scully brincou:

- Mulder, nossa está com saudades da cama do papai e da mamãe! Agora, ela não molha a cama, mas enjoa!

O quarto irrompeu em risadas calorosas. Entre sorrisos e gestos carinhosos, os três se acomodaram na grande cama, onde a tranquilidade e o afeto se faziam presentes. Mulder e Scully se ajeitaram ao lado de Laura, como sempre, prontos para oferecer conforto e um colo seguro para a filha que, em meio às transformações, ainda encontrava ali seu refúgio.

Com o romper da manhã, o tradicional enjoo matinal veio cumprimentar Laura. Seus olhos, entre cerrados de desconforto e a suavidade do despertar, revelavam que aquele sintoma fazia parte do ciclo que agora acompanhava sua nova fase. Sem perder tempo, Mulder acolheu e cuidou da filha.

Então, ele fez um chá com torradas para a moça e ficou com ela na cozinha.

- Pai, eu estou bem. Não me olhe com essa carinha de pânico.

- Eu sei que você está bem. – Mulder assentiu – Tome seu chazinho e descanse mais um pouco. – ele sugeriu e acariciou o rosto da moça – Estou orgulhoso de você. Você será uma mãe incrivelmente boa, Laurinha.

- Ah, pai… – ela se abanou – Não me faça chorar.

- Laura, você já está fazendo teu pai cuidar de você? – Scully entrou na cozinha e beijou a testa da filha – Mulder, você é o melhor pai do mundo! – ela beijou os lábios do amado. - O que quer para o café?

- O que você fizer, lindinha. – ele sorriu.

- Mamãe, estou com vontade de comer suas panquecas. – Laura salivou.

- É, mamãe, faz panquecas. – Mulder brincou e sorriu – Ah, menininha do papai, se você soubesse o quanto estou feliz com e por você.

- Eu sei, papai.

 

Continua…