20/07/2020

Fanfic "Power Rangers": "Com você, supero tudo", Capítulo 9

Sinopse: Kimberly Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento

Data de início: 20/07/2014

Data de término: 02/05/2016

Nota: Como muitas de minhas fanfics, essa ficou um tempo sem ser continuada e terminada. Também não levei em conta aspectos médicos.

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9º Capítulo

 

- Antes de dormir, queria falar com sua mãe.

- Ok.

Tommy pegou o celular, ligou para sua mãe e colocou no viva-voz:

- Alô? Filho? – Jane Oliver atendeu.

- Oi, mãe. – Tommy respondeu sorrindo.

- Posso ouvir um sorriso. Como está nossa princesa?

- Ela está te ouvindo, mãe.

- Olá, Kimberly. Como você está?

- Melhor. Terei alta amanhã.

- Que boa notícia!

- O Tommy me falou que a senhora quer cuidar de mim.

- Se você aceitar, eu terei prazer em recebê-la aqui em casa.

Kimberly deixou as lágrimas correrem novamente.

- Não chore, meu amor. – Tommy falou pegando a mão de Kimberly.

- Querida, eu vou te ajudar. Avisem-me quando chegam. – a Sra. Oliver falou – Fique bem, Kim.

- Eu amo a senhora. – Kimberly respondeu.

- Também te amo, filha. – respondeu a Sra. Oliver com voz embargada.

- Bom, vamos conversar com calma depois da alta. – Tommy falou – Mãe, mais tarde, eu te ligo.

- Tudo bem, filho. Cuide bem da Kimberly. – a Sra. Oliver falou.

- Pode deixar. – Tommy sorriu.

- Kim, se quiser conversar a sós, pode me ligar. – a Sra. Oliver ofereceu – Fique bem, querida.

- Obrigada.

- Tchau, crianças. – a Sra. Oliver desligou.

- Tommy, obrigada. Obrigada por ter vindo, por me deixar falar com sua mãe.

- Kimberly, eu que te agradeço por me deixar chegar tão perto de você.

- Tommy, tem uma coisa me incomodando.

- O que?

- Nossos apelidos carinhosos. Não faz uma semana que nos reencontramos e já estamos utilizando apelidos...

- Você me chamar de Tommy e eu te chamar de Kim?

- Não. Utilizar termos como princesa, coração… Beautiful… meu amor…

- Você não gosta?

- Até que gosto, mas não me sinto confortável. Não estamos na mesma situação que antes.

- Tudo bem, Kimberly. E vamos te ajudar. Vou tentar não te chamar pelos apelidos que gosto. Mas e você? Como se sente me chamando pelos apelidos antigos? Vai me chamar de meu ursinho?

- Ah, Tommy… Sabe que eu adoro te chamar de meu príncipe.

- Eu não ligo, Kim. Pode me chamar como quiser. Como se sentir confortável.

- Tommy, eu continuar te chamando de príncipe.

- Então, posso te chamar de minha princesa?

- Combinado.

- Eu estou com sono, príncipe. Fica até eu adormecer?

- Claro, minha princesa. Depois, vou para o hotel. Vou descansar também.

Kimberly ajeitou-se na cama e pegou a mão de Tommy.

- Vou dormir logo. – ela fechou os olhos.

- Estarei aqui, minha princesa.

Kimberly adormeceu e Aisha entrou no quarto. Viu Tommy acariciando a cabeça da amiga. Sorriu e aproximou-se.

- Oi, ‘Sha. – Tommy sussurrou.

- Faz tempo que ela dormiu? – Aisha sentou ao lado do amigo.

- Não.

- Vai ficar com ela?

- Estou cansado. Preciso descansar um pouco. Mais tarde, podemos jantar juntos?

- Não me fale em comida, Tommy.

- Está enjoada?

- Comecei a ficar enjoada hoje.

- Ah, querida. Vai passar logo. – Tommy ofereceu um sorriso – Eu quero ir para o apartamento dela hoje.

- Ótimo. Já fiz tudo o que ela pediu, mas terá uma coletiva de imprensa.

- Conversamos depois, Aisha. Vou indo. Troca de lugar comigo?

- Claro.

Os amigos trocaram de lugar delicadamente. Tommy passou a mão de Kimberly para Aisha e beijou a testa da moça adormecida.

- Não conte para ela que eu a beijei.

- Segredo. – Aisha sorriu.

Tommy foi embora e Kimberly falou:

- Ele me beijou, ‘Sha!

- Kimberly! – Aisha riu.

- Estou acordada, mas não consigo abrir os olhos.

- Dorme. Eu ficarei com você.

- Ele me beijou!

- Na testa, Kim.

- Estava com saudades.

- Eu sei, Kim. Dorme, querida. Eu espero você descansar.

- Você está grávida. Vá para casa. Sei que fez tudo o que eu te pedi.

- Já vou.

TKTKTK

Assim que Kimberly dormiu, Aisha saiu do quarto e encontrou Tommy.

- Ainda está aqui?

- Sim, ‘Sha. Vou te levar para casa.

- Eu estou bem, Tommy.

- Quero dirigir um pouco. Dê-me as chaves.

Aisha obedeceu e os amigos saíram do hospital. Tommy levou a amiga para casa.

- Tommy, ela ficará bem.

- Eu sei. Estava precisando pensar.

- Vou fazer um chazinho. Quer vir comigo?

- Sim.

Enquanto tomavam chá, os amigos conversavam:

- O que pretende com a Kimberly?

- Nossa, Aisha. Interrogatório?

- Sim, senhor.

- Quero fazê-la melhorar.

- E?

- Depois, quem sabe conquistar o coração dela de novo.

- Ok. Mas vai morar com ela?

- A ideia é que ela fique com meus pais até estar melhor. Depois, pode sair para a casa dela ou diretamente para nosso casamento.

- Ai, Tommy! Que lindo!

Rocky entrou em casa e saudou o amigo.

- Tommy! – os amigos se abraçaram.

- Oi, Rocky. Estou passando no crivo de sua esposa.

- Oi, bebê. – Rocky beijou a esposa – Está melhor?

- Sim. Vá se trocar que vamos conversar. – Aisha sorriu – A Kim terá alta e precisamos de alguém para dirigir.

- Sim, senhora. – Rocky foi para o quarto.

- Agora, continuarei o interrogatório. – Aisha olhou Tommy – E os médicos dela?

- A Dra. Walson indicará profissionais na Califórnia. Minha mãe é enfermeira.

- Ok. E terapia física e psicológica?

- Também fará. Com profissionais mulheres.

- Você pode treiná-la, se quiser.

- Eu sei. Depois que estiver recuperada, eu a levarei para o karatê de novo.

- Ok. Aprovado por hora. – Aisha riu.

Logo, Rocky juntou-se à esposa e ao amigo.

- Como posso ajudar?

- Rocky, precisamos de alguém para dirigir. – Tommy respondeu – A Kim só aceita cuidados femininos e eu. Penso que será mais fácil dessa forma?

- Ela não vai se assustar comigo? – Rocky quis saber.

- Não, amor. Já conversamos com ela a respeito. – Aisha explicou.

- A médica dará alta amanhã de manhã. – Tommy falou – Quero levá-la para casa o quanto antes.

- O apartamento já está limpo e arrumado. – Aisha informou.

- Eu gostaria de ir para lá. – Tommy falou.

- Quer ir agora à noite? – Aisha colocou a mão no braço do amigo.

- Sim. – Tommy sorriu – Vocês me ajudam?

- Claro, Tommy. – Rocky levantou-se – Eu te dou carona.

- Ok.

Aisha levantou e pegou a bolsa.

- Onde pensa que vai? – Rocky perguntou.

- Vou com vocês. – Aisha respondeu.

- Não vai. – Rocky falou.

- Rocky, a Aisha precisa vir. Ela sabe tudo sobre a casa da Kimberly. – Tommy falou.

- Verdade. – Rocky suspirou – Ok, Aisha.

Depois de terem passado no hotel de Tommy e ele ter feito o check out, os amigos foram ao mercado. Após as compras, fizeram um lanche.

- Obrigado por tudo. – Tommy falou sorrindo.

- Tommy, faça minha amiga feliz. – disse Aisha.

- Pode deixar, ‘Sha. – Tommy sorriu.

- Amanhã, nós te levamos para o hospital e te esperamos. – Rocky falou – Pode ser bem cedinho, se quiser.

- Não muito cedo. – Aisha falou – Agora, todos os dias, acordo enjoada.

- Aisha, podemos nos encontrar no hospital quando estiver bem. – Tommy solidarizou-se.

- Obrigada, Tommy.

Aisha e Rocky levaram Tommy para o apartamento de Kimberly.

Ao entrar no apartamento, Tommy segurou a respiração.

- É muito a Kimberly, né? – Aisha perguntou.

- Eu estou a enxergando aqui dentro. – Tommy falou – E aquela foto?

Rocky e Aisha deixaram Tommy explorar o apartamento.

- Essa foto de vocês é uma das preferidas da Kim. Ela deixou-a em lugar de destaque. Sempre conversava… – Aisha começou a chorar.

- Hei, coração, está tudo bem. – Tommy abraçou a amiga.

- Larga, que eu estou com ciúmes. – Rocky brincou.

Tommy riu e beijou a testa de Aisha.

- Mostre-me a casa.

Mais tarde, Tommy já estava instalado no apartamento de Kimberly e ligou para a mãe.

- Oi, filho.

- Oi, mãe. A Kim vem para casa amanhã. Já estou no apartamento dela.

- É um grande passo.

- Eu sei, mas ela não pode ficar sozinha.

- E a Aisha?

- Está grávida.

- Oh, meu querido. De quanto tempo?

- Um mês. Está bastante enjoada, mas feliz.

- Coitadinha. Não vai dar certo ficar com a Kim. Tem alguma mulher para cuidar da Aisha?

- Não. Só o Rocky está cuidando dela.

- Filho, quer que eu vá cuidar das meninas aí na Flórida?

- Não, mãe. Pretendo levar a Kim para ficar com você.

- Vai viajar de avião?

- Sim. Primeira classe. Reservas para daqui há cinco dias.

- Nossa, filho.

- Na primeira classe, ela não terá contato com muita gente e usaremos esse tempo para organizar as coisas por aqui.

- Como a Kim está?

- Melhor. O brilho dos olhos caramelo sumiu.

- Ela precisa ser amada.

- Amanhã, ela terá alta. Vamos trazê-la para casa e acomodá-la. Depois de amanhã, temos uma coletiva de imprensa.

- E sobram dois dias.

- Para eu conquistá-la.

- Tommy, vá com calma.

- Eu irei, mãe.

- Eu estarei esperando vocês.

- Obrigado, mamãe.

Tommy desligou o telefone e fechou os olhos. Adormeceu e só acordou com os primeiros raios do sol.

Levantou do sofá e foi se preparar para ir ao hospital.

Quando chegou ao hospital, a Dra. Walson o abordou:

- Sr. Oliver, podemos conversar?

- Claro.

- A Srta. Hart apresentou febre esta madrugada. Realizamos alguns exames rápidos, mas os resultados estão normais.

- Então, ela não terá alta?

- Pelo contrário. Foi uma reação emocional. Eu já assinei a alta dela.

- Aconteceu algo?

- Sim. A mãe ligou para ela, que ficou muito agitada. Talvez possa conversar com ela.

- Tudo bem, doutora. Alguma recomendação?

- Apenas quando forem sair, avisem-me. Ajudaremos a sair sem passar pela imprensa.

- Obrigado, Dra. Walson.

- A Srta. Hart está tomando banho, com a ajuda das fisioterapeutas.

- Obrigado por tudo, doutora.

Tommy bateu à porta do quarto.

- Kim? Posso entrar?

Lisa pareceu na porta do banheiro.

- Oi, Tommy. Estamos terminando o banho.

- Posso esperar aqui?

- Pode. – Kimberly falou voltando ao quarto.

- Oi, Kim. – Tommy sorriu.

- Oi, Tommy. – ela sorriu de volta – Estou quase pronta para ir embora.

Ellen saiu do banheiro e sorrindo, disse:

- Missão cumprida. Kim, cuide-se.

As mulheres se despediram.

Kimberly arrumou as malas com a ajuda de Tommy.

- Estamos aguardando o Rocky e a Aisha.

- Será que a Aisha está melhor?

- Estou ótima. – Aisha entrou no quarto sorrindo.

- Oi, Aisha. – Kimberly abraçou a amiga e acariciou a barriga dela – Estou saindo antes da barriga aparecer.

- Oi, Kim. Quando estiver pronta, vamos cair fora daqui. O Rocky está no estacionamento do subsolo nos aguardando. – Aisha sentou no sofá.

- Como está minha agenda? – Kim quis saber.

- Hoje, você ficará por conta do Tommy. – Aisha sorriu – Amanhã, às 14 horas, tem uma coletiva de imprensa no ginásio. Depois, tem folga.

- Viajamos em quatro dias. – Tommy informou.

- Tommy? – Kim ficou preocupado.

- Em casa, conversamos. – Tommy sorriu.

A Dra. Walson entrou no quarto.

- Srta. Hart, está livre.

- Obrigada, doutora. Meus amigos vão me ajudar.

- Eu e a equipe os acompanharemos também.

As fisioterapeutas e duas enfermeiras entraram no quarto para ajudar Kimberly.

 

Continua…

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