23/07/2020

Fanfic "Power Rangers": Com você, supero tudo, Capítulo 12

Sinopse: Kimberly Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento

Data de início: 20/07/2014

Data de término: 02/05/2016

Nota: Como muitas de minhas fanfics, essa ficou um tempo sem ser continuada e terminada. Também não levei em conta aspectos médicos.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

12º Capítulo

 

Os dias voaram. Kimberly organizou os itens que levaria na mala, decidiu quais móveis iriam para Alameda dos Anjos e o que seria vendido. O dia da partida chegou.

No aeroporto, Kimberly despediu-se de Aisha e Rocky. Embarcou na primeira classe, ao lado de Tommy.

- Calma, Kimberly. Já estamos no avião. – Tommy colocou-a a sua frente e protegeu-a – Ande normalmente. Estarei atrás de você.

- Tommy…

- Não vou te machucar, Kim. E não vou deixar ninguém te machucar.

Tommy ajudou Kimberly a se acomodar na poltrona. Sentou-se ao lado dela.

- Respira, Kim. – Tommy arrumou a almofada abaixo da cabeça da moça – Tenta relaxar.

- Ok. – Kimberly respirou fundo várias vezes e acalmou.

- Tudo bem, Kim. Está confortável de ficar na janela?

- Sim. Obrigada.

- Afivele o cinto de segurança. – Tommy viu Kimberly cumprir a tarefa – Estarei aqui, a seu lado, o tempo todo.

- Obrigada. O travesseiro é bom, mas seu ombro é melhor.

- Kim, ainda preciso arrumar nossas coisas no bagageiro. Vamos ficar longe um do outro por cinco minutos, tudo bem?

- Sim. – Kimberly sorriu.

Tommy acertou a bagagem de mão no compartimento, sentou na poltrona, afivelou o cinto de segurança e ofereceu a mão à Kimberly.

Kim sorriu e pegou na mão de Tommy. Fechou os olhos e adormeceu. Acordou um tempo depois.

- Tommy?

- Oi, Kim. – ele sorriu – Pode abrir o cinto.

- Ok. – Kimberly tirou o cinto – Estou um pouco enjoada.

- Tem bolacha salgada. Quer?

- Sim.

- Aqui, princesa. – Tommy abriu o pacote e ofereceu as bolachas – Vai melhorar logo.

Kimberly sorriu. Estava sentindo-se amada como há muito não sentia. Comeu e logo estava melhor.

- Tommy, temos duas conexões?

- Sim.

- Terei de lidar com pessoas?

- Eu cuidei disso, Kim.

- Obrigada. Não quer descansar?

- Agora não.

- Voo longo, Tommy. Não poderia ser uma parada só?

- Foi o que eu e a Aisha conseguimos. Tínhamos pressa de sair da Flórida.

- Só chegamos amanhã, Tommy.

- Eu sei, mas arrumei um hotel para nós descansarmos. Bem aconchegante.

- Ah, Tommy. – Kim sorriu – Se eu te beijar agora, você some?

- Não, Kimberly. – Tommy sorriu – Eu não vou sumir.

Kimberly beijou a bochecha de Tommy cautelosa e demoradamente.

- Obrigada por tudo, Tommy.

- Kim, eu que agradeço. Adorei. Estava com saudades de seus beijinhos. – Tommy falou sorrindo carinhoso. Vendo Kimberly bocejar, disse – Daqui a pouco será servida uma refeição. Tente ficar acordada.

- Eu tomei um remédio para dormir.

- Quer conversar um pouco?

- Tommy, se importa se eu ler um pouco, em vez de conversar?

- Não. Fique à vontade, Kim.

- Então, vou ler. – Kimberly abriu a revista e pegou a mão de Tommy – E te segurar para não fugir.

TKTKTK

No dia seguinte, chegavam à Alameda dos Anjos.

Tommy pegou as malas e conduziu uma sonolenta Kimberly até o carro. Ela dormiu o trajeto todo.

A Sra. Oliver os aguardava na porta.

- Oi, mamãe. – Tommy desceu do carro – Sua nova hóspede está dormindo pesado.

- Oi, filho. – Jane abraçou Tommy – Descarregue as malas e, depois, traga-a para mim.

Tommy descarregou o carro e perguntou à mãe:

- O que eu faço? Ela não quer acordar. Tenho medo de pegá-la no colo.

- Você já a chamou?

- Sim. Toquei no braço, no cabelo, mas a Kim está dormindo pesado.

- Arrisque pegá-la no colo.

Tommy abriu a porta do carro, delicadamente tirou o cinto de segurança e pegou Kimberly no colo.

Ao sentir alguém a movendo, Kimberly acordou sobressaltada e deu um pequeno grito.

- Tommy, ponha a Kim no chão. – a Sra. Oliver recebeu uma Kimberly nervosa nos braços e entrou em casa rapidamente – Oi, querida. Você dormiu.

- Sra. Oliver? – Kimberly piscou.

- Sou eu, minha filha. Bem vinda. – a mulher mais velha sorriu – Fez boa viagem?

- Dormi muito.

- Eu percebi. O Tommy te pegou no colo, porque você estava num sono pesado.

Kimberly começou a chorar e foi abraçada pela Sra. Oliver. Tommy sentou ao lado da mãe e falou:

- Hei, Kim. Desculpe. Eu te chamei várias vezes e você não acordou.

- Tudo bem. Eu… – Kimberly respirou – Eu tive a impressão de que era o meu ex me levando. Ele fazia muito isso. Eu que peço desculpas.

- Está tudo bem, querida. – a Sra. Oliver falou acariciando as costas da moça – O que quer fazer? Tomar um banho? Comer alguma coisa? Dormir mais um pouco?

- Quero tomar um banho e estou com fome, Sra. Oliver. – Kimberly soluçou.

- Hei, Kim. Eu te ajudo a se instalar. – Tommy colocou a mão no braço dela.

- Obrigada. – Kimberly enxugou as lágrimas.

TKTKTK

Mais tarde, o Sr. Oliver chegou. Cauteloso, dirigiu-se à Kimberly:

- Oi, querida.

Kimberly estava lendo no sofá. Abaixou o livro e o saudou:

- Oi, Sr. Oliver.

- Seja bem vinda, Kimberly. Estarei na cozinha com a Jane.

Kimberly assentiu e viu o homem mais velho se afastar. Suspirou. Estava com medo, mas sabia que era irracional.

Tommy entrou na sala e, sentando ao lado dela, disse:

- Não tenha medo de meu pai. Ele não vai te machucar.

- Eu sei.

- Kimberly, você já me aceitou na sua vida. Agora, precisamos ir com calma.

- Tommy, eu quero saber duas coisas.

- Diga.

- Quando vou poder ficar na minha casa?

- Sozinha? Quando sua médica avaliar que você esteja melhor e seu medo passar.

- Quando você vai para casa?

- Logo. Ainda ficarei alguns dias com você.

- Tommy, eu não sei…

- O que, Kimberly?

- Eu não sei quando vou melhorar.

- Mas eu sei. Você só vai melhorar quando ver que nem todas as pessoas são como o seu ex. Você é muito amada. Você é amada por todos e é protegida. Assim que confiar mais em mim, vamos retomar as aulas de defesa pessoal.

- Eu confio em você.

- Obrigado, Kim. Mas para voltar a treinar com você, sabe que eu vou ter que te tocar, né?

- Sim. Hoje não.

- Isso mesmo. Hoje não. Quem sabe amanhã?

- Pode ser.

- Kim, você está confortável aqui?

- Sim.

- Que bom!

- Tommy, você me beijou no hospital?

 

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário