22/07/2020

Fanfic "Power Rangers": Com você, supero tudo, Capítulo 11

Sinopse: Kimberly Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento

Data de início: 20/07/2014

Data de término: 02/05/2016

Nota: Como muitas de minhas fanfics, essa ficou um tempo sem ser continuada e terminada. Também não levei em conta aspectos médicos.

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11º Capítulo

 

Uma hora da tarde. Kimberly apareceu na sala e falou:

- Estou pronta.

- Ótimo, querida. – Aisha sorriu – Vamos todos no meu carro.

- Ok. – Kimberly sorriu e aproximou-se de Tommy – Pronto?

- Se você estiver, eu estou. – Tommy sorriu – Você está pronta?

- Mais ou menos. É a minha primeira exposição pública. – Kimberly falou tensa.

Tommy pegou-a pela mão e falou:

- Estarei a seu lado, Kimberly.

- Agora, estou segura. – Kim sorriu – Aisha, estou bem vestida?

- Está ok. – Aisha respondeu – Não acho que seja a imagem que eu queira passar…

- Aisha, calça social, camisa rosa e jaqueta do time. Optei pelo salto alto, para não ficar tão baixinha perto do Tommy. – Kim falou.

- Eu acho que você está muito bem para o evento. – Rocky sorriu.

- Obrigada. – Kimberly agradeceu.

- Dê uma voltinha. – Tommy levantou a mão de Kimberly e, com cuidado, girou-a – Está linda, mas salto alto? Você acabou de sair do hospital e de uma lesão na coluna.

- Quer que eu troque, Tommy?

- Se quiser colocar algo mais confortável. – Tommy sorriu – Gosto tanto daquela sapatilha preta.

- Ok. – Kimberly deu um sorriso e foi para o quarto.

- Como consegue? – Aisha perguntou.

- Ela está frágil. Temos que ir com delicadeza. – Tommy falou vendo Kimberly voltar – Agora sim, Kim. Mais linda ainda!

- Baixinha perto de você.

- Está linda! – Tommy pegou-a pela mão – E sei que não se cansar com esse sapato. Vamos. – dizendo isso, levou-a para a porta.

O trajeto foi feito em silêncio.

Tommy estava sentado no banco traseiro, investindo em tocar Kimberly. Testava se ela tolerava que ele colocasse a mão no joelho dela. Kimberly ficou rígida no primeiro toque, mas relaxou e segurou a mão dele.

- Tommy, você não pode ficar ao lado da Kimberly. – Aisha falou quebrando o silêncio.

- O quê? – Tommy perguntou.

- Não quero você do lado da Kimberly no decorrer da coletiva. – Aisha olhou-os pelo retrovisor.

- Amor, não é assim. Nós já falamos sobre isso 600 vezes. – Rocky interveio – Tommy e Kimberly, a situação é a seguinte: para evitarmos notícias falsas, a Kim deve ficar sozinha na mesa. O treinador estará a uma distância segura. Estaremos ao lado do tablado. Enquanto estivermos andando, Tommy e eu faremos a sua segurança, Kim. Ninguém vai colocar um dedo em você, Kim.

- Obrigada, Rocky. – Kimberly falou sorrindo – Está tudo bem, ‘Sha.

- Pode contar comigo, Kim. – Rocky sorriu.

Kimberly sorriu de volta. Como ainda demoraria um pouco para chegar, resolveu descansar. Para testar Tommy, agarrou a mão dele e deitou a cabeça no ombro dele.

- Confortável? – Tommy perguntou preocupado – Você está bem?

- De volta em casa. – Kimberly sorriu e fechou os olhos – Obrigada.

Aisha observou o casal e sorriu.

A entrevista coletiva ocorreu sem problemas.

TKTKTK

Mais tarde, Tommy e Kimberly jantavam no apartamento dela.

- Obrigada, Tommy.

- Do quê, princesa?

- Por cuidar de mim.

- Kim, somos amigos. É para isso que estamos aqui: cuidar uns dos outros.

- Obrigada, meu príncipe.

- Kim, estou a seu lado.

- Tommy, posso te perguntar uma coisa?

- Diga.

- Por que o trabalho em me tocar?

- Você não confia nos homens. Conversei com minha mãe e ela me orientou como me reaproximar de você, Kimberly.

- Obrigada.

- Só isso?

- Eu aprecio o gesto e agradeço a forma de tratamento. Estou me readaptando.

- Kim, estou indo muito rápido?

- Não. Mãos, braços, cabelos e joelho está bem.

- Eu não avançarei mais nos próximos dias. Quero que fique confortável comigo. Se algo te incomodar, qualquer coisa, me fale.

- Eu fico muito feliz com essa reconquista, Tommy.

- Kimberly, você quer ficar na casa de meus pais durante a recuperação?

- Quero.

- Ótimo. Eles estarão te esperando.

O interfone tocou. Tommy atendeu e sorriu.

- Quem é, Tommy?

- Lisa.

Logo, a fisioterapeuta estava no apartamento de Kimberly.

- Hei. – Tommy falou recepcionando a moça.

- Oi, Tommy.

- Janta conosco, Lisa? – Kimberly convidou.

- Desculpem. Não queria interromper. – Lisa falou.

- Jante conosco, Lisa. – Tommy indicou o lugar na mesa.

- A Kim cozinhou? – Lisa perguntou rindo.

- Foi o Tommy. Senta logo e come. – Kim respondeu sorrindo.

Os três amigos jantaram felizes.

- É a primeira vez que invado a casa de um de meus ídolos. – Lisa riu – Tommy, você cozinha bem.

- Obrigado. – Tommy sorriu – Macarrão é fácil. Querem algo para beber enquanto conversam na sala?

- Não, obrigada. – Lisa respondeu.

- Não, Tommy. Obrigada. – Kim sorriu.

- Então, vão. Quero lavar a louça sem supervisão. – Tommy começou a recolher os pratos.

Kim e Lisa sentaram na sala.

- Kim, está sozinha com ele?

- Sim.

- Delícia de homem.

- Não é, Lisa? – Kim deu uma risadinha.

- Invista nele.

- Tenho medo. Eu já o machuquei uma vez.

- Ele já te tocou?

- Braços, mãos, cabelos e joelhos.

- Você já o tocou?

- Você viu no hospital.

- Kim, eu me considero sua amiga e terapeuta. Conte o que fez com esse homem maravilhoso.

- Bom, quando ele dorme, eu acaricio seu rosto, cabeça e braços. Ando de mão dada com ele. Hoje, indo para a coletiva, deitei no ombro dele.

- E a reação?

- Fiquei bem. Ele embarca nas minhas manhas.

- Fico feliz. A propósito, a coletiva foi ótima.

- Estou de alma lavada, Lisa.

- Kim? – Tommy chamou da porta da cozinha.

- Oi, Handsome. – Kim sorriu vendo a camisa dele molhada.

- Vou continuar a embalar os móveis. Se precisar, me chama. – Tommy falou.

- Ok. – Kimberly viu o amigo desaparecer no corredor.

As amigas riram.

- Kimberly, disfarça.

- Você veio para a fisio?

- Não hoje. Pode ser amanhã?

- Claro.

- Eu vim ver se precisava de ajuda em algo, mas está muito bem acompanhada.

- Tenho um macho alfa em casa. Ele me protege, cuida de mim e me ama demais.

- Quer um conselho?

- O que é? – Kim riu.

- Dê um tempo para você e invista pesado nele.

- Eu quero que ele tome a iniciativa.

- Ele já tomou, Kim. – Lisa olhou o relógio – Nossa! Preciso ir.

- Obrigada por ter vindo. – Kim abraçou a moça.

 

Continua…

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