26/07/2020

Fanfic "Power Rangers": Com você, supero tudo, Capítulo final

Sinopse: Kimberly Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento

Data de início: 20/07/2014

Data de término: 02/05/2016

Nota: Como muitas de minhas fanfics, essa ficou um tempo sem ser continuada e terminada. Também não levei em conta aspectos médicos.

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13º Capítulo

 

- Como?

- Você beijou a minha testa no hospital?

- Kimberly!

- Eu sei que sim. – Kim sorriu encantada – Eu estava cansada, de olhos fechados, mas não estava dormindo.

- Incomodou você?

- Não. Eu adorei.

- Agora, tenho que tomar cuidado com o que falo quando você está dormindo.

- Eu também te beijei e te acariciei quando dormiu a meu lado no hospital. Eu te beijei antes do avião.

- Kimberly!

- Desculpe.

- Não, não, meu amor. – Tommy sorriu – Eu agradeço teu gesto. Eu só queria estar acordado... O que sentiu ao fazer isso?

- Ah, Tommy… – ela se derreteu.

- Você se sentiu bem ao me beijar e tocar? Você tem se sentido à vontade?

- Sim. Senti falta de seu rosto, de sua pele e de tê-lo sempre por perto.

- Senti muito a tua falta também.

- Se eu falar que ainda te amo, você acredita? – Kimberly falou emocionada.

- Sim, porque, nem com a distância nem com a separação, eu nunca deixei de te amar. – Tommy sorriu – Sabe o que queria agora?

- O mesmo que eu?

- Eu quero levar você para meu quarto e te amar como nunca.

- Isso ainda não dá. – Kimberly sorriu com lágrimas nos olhos.

- E um beijinho na bochecha?

- Já me faz mais feliz. – Kim enxugou as lágrimas com as mãos – Agora, é sua vez de me beijar.

Tommy aproximou-se e beijou o rosto de Kimberly. Ela sorriu entre lágrimas.

- Estou feliz, Tommy.

- Kim, eu vou te trazer de volta. Eu prometo.

- Eu sei. Obrigada.

TKTKTK

Um mês se passou. Kimberly estava mais solta, mais confiante. A Sra. Oliver estava acompanhando-a em todos os compromissos.

Tommy dedicou-se à amiga durante um mês e retornou para Reefside.

O tempo foi passando e Kimberly ficando melhor a cada dia. Em quase seis meses de tratamento, já estava andando sozinha pela cidade.

Tommy chegou à casa de seus pais. Era uma linda tarde de sexta-feira. Encontrou sua mãe separando as roupas lavadas e passadas na sala.

- Oi, mamãe.

- Tommy! Que surpresa! – Jane sorriu.

- Eu demorei tempo demais para vir. – Tommy se aproximou da mãe.

- Querido, procure um lugar para sentar. Preciso falar contigo.

Tommy sentou na poltrona em frente à mãe.

- O que houve?

- A médica liberou a Kimberly para andar na rua sozinha.

- A psiquiatra?

- Sim.

- E cadê ela?

- Foi ao parque. Todas as tardes, ela vai ao parque caminhar e eu vou buscá-la.

- É seguro?

- Sim. Ela está recuperada, filho. Ela já está abraçando o Jason, quando ele passa para vê-la.

- Nossa, mãe! – Tommy estava nervoso – Eu perdi esses passos da vida dela?

- Filho, faz um pouco mais de dois meses que você não. A Kim tem sentido muito a sua falta.

- Nós conversamos por telefone. Algumas vezes, por vídeo.

- Doze vezes ao todo. A Kim marcou na agenda.

- Será que vou assustá-la ao ir buscá-la hoje?

- Você quer ir?

- Sim. Estou com saudades.

- Ela sempre fica no lugar de vocês.

- Como?

- É o cantinho, perto do lago, onde você a beijou pela primeira vez.

- Ah. – Tommy disse saudoso – Ela te contou?

- Sim, meu filho. Fomos lá na primeira vez que ela se sentiu confortável em ir ao parque.

- Eu vou buscá-la. – Tommy beijou a testa da mãe e saiu ventando pela porta.

Tommy caminhou pelo parque até encontrar Kimberly sentada de frente para o lago. Aproximou-se devagar.

Kimberly olhou o relógio. Eram quatro horas da tarde. A Sra. Oliver devia estar chegando para buscá-la. Levantou-se e virou-se devagar. Foi quando viu Tommy se aproximar da pedra.

- Oi, Kim. – ele sorriu.

- Oi, Tommy. – ela sorriu de volta.

- O que faz em cima dessa pedra?

- Olhando o lago. Pensando. – Kim esticou os braços – Ajuda-me a descer?

Tommy pegou-a pela cintura e desceu-a da pedra. Quando a colocou no chão, beijou-a na boca apaixonadamente. O casal ficou se beijando até precisarem de ar.

- Que saudades, Tommy! – Kim sorriu abraçando-o com força.

- Senti muito a sua falta, Kimberly. – Tommy sorriu acariciando as costas dela.

- Obrigada pelo prêmio, Tommy.

- Que prêmio?

- Esse beijo não foi um prêmio pelos meus avanços? – ela brincou.

- Beautiful, estou muito orgulhos de você, mas isso não foi um prêmio. É a forma de eu demonstrar o quanto eu estava com saudades e o quanto eu te amo. – Tommy falou no ouvido dela.

- Ah, Tommy. – Kim beijou o pescoço dele.

- Eu vim te buscar.

- Então, vamos para a casa de seus pais. Mas, antes, beije-me, por favor.

Tommy sorriu e voltou a beijá-la vorazmente. Separaram-se sem ar. Tommy falou:

- A minha próxima pergunta é fácil.

- E qual é?

- Kimberly, quer ser minha namorada? – Tommy sorriu. Kimberly, ainda nos braços de Tommy, ficou de costas para ele. Tommy sorriu mais ainda e chamou-a – Kimberly?

Ela virou de frente para Tommy, ainda em seus braços, e abraçou-o pelo pescoço.

- Não queria parecer fácil para você. Sim, eu sou a sua namorada.

Tommy beijou-a novamente. Quando se separaram, ele disse:

- Eu achei que já tinha visto esse filme, Kim.

- Sério? – Kimberly gargalhou.

O casal andou até o carro de mãos dadas.

Ao chegarem à casa dos Olivers, encontraram Jane na cozinha.

- Oi, mãe. – Tommy saudou-a.

- Oi, filho. Oi, Kim. Vão lavar as mãos. Vamos jantar mais cedo, porque seu pai e eu vamos ao cinema.

- Sim, senhora. – Tommy sorriu.

- Quer ajuda, Sra. Oliver? – Kim ofereceu.

- Não, querida, obrigada.

Tommy e Kimberly foram ao lavatório e começaram a se beijar novamente. Tommy ergueu-a e colocou-a sentada na pia. Começou a subir o vestido que Kimberly vestia.

- Hei. – Kim sussurrou – Não agora. Nem aqui.

- Desculpe. – Tommy colocou-a no chão.

- Está tudo bem. – Kimberly sorriu, arrumando o vestido – Agora, vou lavar as mãos e ajudar sua mãe.

Tommy deixou Kimberly sozinha no lavatório.

Algum tempo depois, Kim estava na cozinha com a Sra. Oliver, arrumando a mesa.

- Você está diferente, Kimberly.

- Estou feliz.

- Estou vendo. Algum motivo especial?

- Que eu estou bem.

- Kimberly, essa felicidade tem nome?

- Estou contente porque o Tommy voltou e eu estou bem.

- Vocês se beijaram?

- Sra. Oliver! – Kimberly arregalou os olhos divertida.

- Querida, seus lábios estão inchados. E, se eu reparar nos do meu filho, ele também terá os lábios inchados.

- Sim. – Kim sorriu apaixonada.

- Que bom, Kim. – a Sra. Oliver sorriu – É oficial?

- Sim, mãe. – Tommy entrou na cozinha com o pai – Kimberly e eu estamos namorando.

Kimberly sorriu e falou:

- Somo namorados de novo.

- Ah, o amor renovado! – o Sr. Oliver abraçou a esposa – Por que não vão ao cinema conosco?

- O que acha, Kim? – Tommy pegou-a pela cintura.

- Vamos sim. – Kim deitou a cabeça no peito de Tommy.

Após o jantar, os casais foram ao cinema.

O final de semana passou rápido.

TKTKTK

No meio da semana, Kimberly chegou da academia e sentou ao lado da Sra. Oliver no sofá.

- O que há, Kim?

- Estou segura para dormir sozinha em casa. De vez.

- Boa notícia.

- A senhora não fica chateada?

- Não, Kim. Quer dizer, deixar minha filha-nora ir embora é triste, mas você precisa voar, viver sua vida.

- Eu estarei só há algumas quadras de distância.

- Precisamos organizar uma festa de despedida.

- Sra. Oliver, não preciso de festa.

- Você sempre adorou festas, Kim!

- Eu quero só me despedir da senhora e do seu marido, que me acolheram no momento de fragilidade e me fizeram melhorar.

- Ah, Kim. Você é nossa filha-nora. Quando pretende se mudar?

- Talvez no final de semana.

- E o Tommy?

- Conversei com ele. Não ficou muito feliz, mas eu o convenci que era mais um passo para mim.

- Kimberly, tem certeza?

- Sim, Sra. Oliver.

- Então, vai, minha filha.

TKTKTK

A semana passou. Kimberly mudou para sua nova casa.

No sábado à noite, Kimberly ofereceu um jantar aos Olivers. John, Jane e Tommy estavam encantados com a recepção de Kimberly.

- Como você é chique, Kim. – Jane disse – É um jantar de luxo.

- O meu sogro, a minha sogra e meu namorado merecem. – Kimberly disse sorrindo.

- Namorado! Gosto como isso soa. – Tommy falou e trocou um selinho com a namorada.

- Vocês não existem. – Jane falou sorrindo.

- Sra. Oliver, estou tão segura, tão feliz. – Kimberly falou emocionada – E estou tão apaixonada.

- Querida, estamos felizes também. – o Sr. Oliver disse.

- Kim, quando ficaremos noivos? – Tommy brincou.

- Quando minha psicóloga deixar. – Kim respondeu abraçada a Tommy – Eu comecei a morar sozinha agora. Dê-me um tempinho para melhor ainda.

- Eu sei, princesa. Por isso, eu te amo tanto. – Tommy beijou-a novamente.

Após o jantar, Kimberly viu-se sozinha em casa. Passou a noite tranquila.

O tempo passou e Kimberly se recuperou do trauma. Casou-se com Tommy e viveram felizes.

 

Fim

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