05/09/2019

Fanfic "Power Rangers": Ajudando Kimberly, Capítulo 7


Sinopse: A Sra. Oliver acabou de perder o marido. Acaba dedicando-se ao trabalho voluntário e reencontra Kimberly. AU.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16 anos
Data de início: 07/07/2019
Data de término: 15/07/2019
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7º Capítulo

No dia seguinte, Tommy entrou no quarto de Kimberly. Ela estava sentada na cama tentando enxugar os cabelos.
- Hei, Kim. Deixe-me te ajudar. – ele pegou a toalha e o pente.
- Oi. – Kim sorriu.
- Oi, Kim. Acho que ainda sei cuidar de um cabelo comprido.
- Eu cortei antes de vir para essa clínica.
- Eu também cortei. – Tommy sorriu enquanto enxugava o cabelo de Kimberly – Tudo bem eu ficar com você o dia todo?
- E sua mãe? – Kim pegou o espelho e olhou-se. Também via o reflexo de Tommy.
- Está em casa. Mamãe precisava descansar.
- Não me leve a mal. Estou preocupada com a Sra. Oliver. Como ela está?
- Vivendo o luto. – Tommy terminou de pentear o cabelo dela – Terminei seu cabelo. Está linda! Gostou?
- Sim.
- Só não deite. Ainda está úmido. – Tommy arrumou os apetrechos e lavou as mãos.
Kimberly viu o ex-namorado se movendo pelo quarto pequeno.
- E você? Como está?
Tommy apenas olhou-a com lágrimas nos olhos. Kimberly saiu da cama devagar e aproximou-se dele devagar. Acariciou o rosto de Tommy com carinho.
- Eu nem sei falar, Kim.
- Não fale. Chore. – Kimberly abriu os braços e recebeu-o – Sinta, Tommy. Vamos chorar juntos.
Os amigos choraram juntos e abraçados até que a médica entrou no quarto.
- Oh! Desculpem. – a Dra. Lydia Blanco falou.
- Está tudo bem, Tommy. Respire. – Kimberly disse carinhosa, enxugou os olhos com as mãos e começou a se separar dele – Oi, Dra. Blanco.
- Muito bom vê-la em pé, Srta. Hart. – a médica disse – Eu volto mais tarde.
- Obrigada. – Kimberly deu um pequeno sorriso de gratidão para a médica – Onde estávamos, Tommy?
- Kim… – Tommy recomeçou a chorar.
- Eu sei. Vem cá. – Kimberly voltou a abraçá-lo.
Mais tarde, a médica voltou e encontrou Kimberly praticamente sentada no colo de Tommy.
- Olá. – a Dra. Blanco falou.
- Olá. – Tommy e Kimberly responderam.
- Vim examinar a Srta. Hart. – a médica falou.
- Kim, eu já volto. – Tommy falou – Quer ajuda para voltar para a cama?
- Não, obrigada. – Kim levantou-se e voltou para a cama.
Depois que Tommy saiu, a médica perguntou:
- Kimberly, você está escondendo o jogo?
- Dra. Blanco, eu ainda sinto muita dor, mas, hoje, com os remédios, estou me sentindo bem.
- Ok. – a médica examinou Kimberly em silêncio.
- Dra., eu… o que a senhora está achando? – Kimberly estava preocupada.
- Como todos os dias, fisicamente, você está bem. E emocionalmente está melhor. O que acha de ir para casa amanhã?
- Não tenho para onde ir. Quando vim para cá, nem pensei em alta, eu queria morrer. Agora, não quero mais morrer.
- Kimberly, vou pedir para ser amigo entrar novamente. Converse com ele e com a Sra. Oliver. Se precisar, vou pedir à psicóloga para vir aqui.
- Obrigada.
Não demorou dois minutos e Tommy entrou no quarto.
- Amanhã, você vai estar livre! – ele comemorou.
- Tommy, eu não tenho para onde ir.
- Tem sim. A casa de minha mãe. Ou a minha, mas mamãe. Está sozinha e poderia gostar de cuidar de você.
- O que ela acha?
- Vamos descobrir. – Tommy ligou para a mãe e colocou no alto falante – Oi, mãe.
- Oi, Tommy. Como está a Kim?
- Ela está te ouvindo.
- Hei, filha. Como se sente?
- Bem. Amanhã, terei alta.
- Que bom! Vou preparar seu quarto.
- Ah… Eu…
- Sou sua mãezinha, sua sogra, o que você quiser, Kim.
- Obrigada. – Kim estava emocionada e ganhou um beijo na bochecha de Tommy.
- Eu ouvi um beijinho? – a Sra. Oliver falou e logo emendou – Tommy, só venha depois de colocar nossa menina para dormir, ouviu?
- Está bem, mãe. – Tommy sorriu – Ela está chorando um pouquinho.
- Então, você tem um trabalho a fazer. – a Sra. Oliver desligou.
Tommy abraçou Kimberly e falou suave:
- Você está muito bem, Kim. Ficar com minha mãe ajudará às duas a se curarem.
- Sim. – Kim sorriu entre lágrimas – E você?
- Também vou precisar de sua ajuda. – Tommy confessou – E vou te levar para minha casa.
- E sua mãe? Não quer morar contigo?
- Vamos convencê-la juntos.
Na noite do dia seguinte, a Sra. Oliver e Tommy mimavam Kimberly.
- Quer mais uma almofada, filha?
- Não, Sra. Oliver, obrigada. Eu só gostaria de me deitar um pouco.
- Você acabou de jantar. – a mulher mais velha falou – Fique sentadinha por enquanto.
- Vou até a cozinha pegar um suco. – Tommy falou e voltou logo – Kim, trouxe um docinho para você.
- Ah, Tommy. Obrigada!
Os dias se seguiram. O tempo passou. Tommy e Kimberly convenceram a Sra. Oliver a morar com Tommy, em Reefside.
A mudança ocorreu sem grandes problemas. Para comemorar, a família fez um jantar especial.
- Farei o agradecimento hoje. – Kim falou – Obrigada pela minha família e por estarmos juntos.
- Quero agradecer por ter meu filho e a Kimberly comigo. E por eles serem tão persistentes. – a Sra. Oliver falou.
- E eu quero dizer que eu sinto muita falta de meu pai. Foi difícil tirar a senhora da nossa casa em Alameda dos Anjos. Há um ano, a Kim retornou para nós e ajudou-me a superar a perda. A mudança só me fez ver o quanto eu precisava dessa família reunida. – Tommy abriu o coração – Mamãe, perdão pela ausência.
A Sra. Oliver levantou-se e abraçou o filho. Kimberly, por sua vez, abraçou os dois.
Depois do jantar, a Sra. Oliver recolheu-se. Tommy e Kimberly ficaram na sala conversando.
- Kim, seu decote está me distraindo. – Tommy falou rouco – E eu não consigo prestar atenção no que está me explicando.
Kimberly sorriu e rebateu:
- Não é um decote que mostre muito.
- Kim, eu estou querendo te beijar desde o dia que te vi na clínica.
- Você tem investido muito em mim. Muito bem, por sinal. – Kim sorriu.
- Acho que é hora de te fazer isso. – Tommy puxou Kimberly para um beijo na boca.
O casal ficou se beijando até faltar o ar. Kimberly falou:
- Tommy, é muito cedo para dizer que… Ah, eu quero tanto você!
Tommy não respondeu. Pegou-a no colo e subiu as escadas. No quarto, demonstraram fisicamente o que sentiam m pelo outro.
No quarto ao lado, a Sra. Oliver sorriu. Tinha realmente ajudado Kimberly.

Fim

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