21/06/2008

3° Salão do Turismo

Eu e meu irmão do meio, Luiz Carlos, fomos ao 3° Salão do Turismo, no dia 19 de junho de 2008, no Anhembi.



Saímos da casa de minha avó, por volta das 13 horas. Pegamos o metrô e iniciamos a nossa aventura. Descemos na estação Portuguese - Tietê e procuramos um ônibus que passasse em frente ao Centro de Exposições. Um gentil policial informou-nos que saia um ônibus gratuito do estacionamento, que fica depois do Centro de Compras. Então, lá fomo nós. Entramos ônibus, escolhemos nossos lugares e aguardamos a partida do veículo.
Como dois pobres, peguei o celular e ligamos para nossa mãe, para falar que pegamos um ônibus grátis.
Assim que desliguei o telefone, ouvimos um apito conhecido. Era o som do comunicador dos Power Rangers (da primeiras gerações, as melhores, é claro!), proviniente do celular de moço de terno e gravata sentado alguns bancos na nossa frente. Essa pessoa insistia em não atender o telefone rapidamente. Luiz e eu começamos a rir e falar baixinho: "Fala, Zordon!" / "I read you, Zordon!" / "Kimberly, na escuta!" / "Billy, na escuta!". O telefone tocou mais uma vez durante o trajeto, que foi bem rápido, menos de 10 minutos.



Ao chegarmos ao Anhembi, vimos uma fila enorme, que assim que o relógio marcou 14 horas, começou a andar e dissipou-se.
Compramos o ingresso e entramos num Brasil bonito, com paisagens diversificadas, variações de um mesmo idioma, pessoas simpáticas dispostas à mostrar as belezas e potencialidades de seu estado.
Passamos por todas as regiões: Sul, Sudeste, Centro - Oeste, Nordeste e Norte. A cada estado, muitos folders e brindes.
A feira de artesanato estava muito bonita, especialmente os estandes dos estados nordestinos.
As manifestações culturais são de encher os olhos e emocionar. Ver as pessoas mostrando com orgulho as danças folclóricas de sua região emociona. Estudando as origens do folclore regional, descobrimos coisas inimagináveis, tal como a variação feita a partir das danças portuguesas que derão origem às danças nordestinas; manifestações que saíram das festas aristocráticas e transformaram-se em populares.
A tenda de manifestações culturais é um lugar mágico, apesar do volume insurdecedor das caixas de som.
A parte de comercialização de viagens contou com bons profissionais, bem preparados para lidar com o público.
Quanto à Gastrtonomia, há uma variedade muito grande. Visitei, porque o Luiz preferiu sentar e assistir, no telão, a apresentação folclórica, o setor da Agricultura Familar e Turismo Rural Sustentável. Também divididas por estados, havia muitas opções de doces e salgados para vender. Comprei suspiros do Rio Grande do Norte e biscoitinhos doces do Paraná.
Na praça de alimentação, percorremos todos os estados, mas resolvemos degustar mesmo as pizzas de mussarela e calabresa, de São Paulo.
Fisemos compras de artesanato nos estandes do Ceará, Espírito Santo e Paraíba. Damos os parabéns aos artesãos e ao atendimento dado ao visitante.
Além da diversão, colhi informações de destinos para duas amigas. Espero que atendam às expectativas delas. Afinal, turismóloga é sempre turismóloga.
Fiquei com meu coração alegre de ver o setor crescendo e ver nichos de mercado, como o Turismo Religioso, sendo procurados.
Foi uma injeção de ânimo para mim, que apesar de ser Bacharel de Turismo, estou fora do setor que eu amo.
Mas, minha maior felicidade, foi ver o brilho nos olhos de meu irmão, que há muito tempo ele perdeu. Voltou a ter o brilho daquele menino que gostava de correr e brincar. Ele ficou feliz por eu ter o levado, apesar de não ter gostado de eu não ter permitido que ele subisse na parede de escalada.
Às 17 horas, retornamos. Pegamos o ônibus, o metrô e voltamos cheios de histórias para contar.



Ao chegar na casa de minha avó, distribuímos os presentes. Todos gostaram das lembranças.

Um comentário:

  1. Que legal, Rosa. Vc deve ter muita estória para contar para as crianças também. Seria uma atividade diferente, que eles adorariam. nunca fui, fiquei curiosa. bjos

    ResponderExcluir