Sinopse: Fanfic pós-seriado. Big Tony tem uma concussão, após a explosão do galpão, onde encontrou as fotos de Connie Caruso, sua esposa. Será que ela estaria viva? Cora Vasquez resolve investigar, com a ajuda do parceiro, TJ Caruso. Porém, no meio da investigação, a paixão entre os mais jovens se manifesta.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada
com essa história. Pertencem a Netflix, seus autores, produtores, atores, etc.,
etc., etc.
Classificação: 16 anos
Data de início: 12/05/2024
Data de término: 04/07/2024
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5º Capítulo
- Vou analisar teu relatório e as conclusões. Prevejo que precisará de
autorizações.
- Sim.
- Dê-me algum tempo, Vasquez. – pediu a Capitã – Leve o TJ daqui por
algumas horas. Eu te aviso.
Cora respirou fundo e foi à sala do Tenente.
- Hei, TJ. Vamos dar uma volta?
- Cora, estou terminando o relatório de despesas.
- Estou tensa. Preciso sair um pouco. Queria ir para casa. Vem comigo,
por favor.
- Eu vou sim, Cora. Cinco minutos, por favor. E, então, nós vamos. – TJ
percebeu a agitação da parceira e a olhou com amor – Senta um pouquinho, por
favor. Terminando aqui.
Cora sentou e ficou roendo as unhas. Exatamente 5 minutos depois, Caruso
se levantou da cadeira, vestiu o paletó e o casaco. Ofereceu o casaco de Cora
para ela.
- Obrigada, TJ. Eu avisei a Capitã que estamos saindo.
- Cora, você está de carro?
- Não.
- Vamos tirar um tempinho para nós. Vou te levar para casa e pedir uma
comidinha. Tenho certeza de que você está vivendo de café. – TJ falou
carinhoso.
- Acho que é por isso que estou com dor de cabeça e enjoada. – Cora
confessou e seguiu o parceiro.
Tão logo chegaram ao apartamento de Cora, a Capitã enviou uma mensagem
de texto, sinalizando que o desfecho do caso estava perto. Orientou Cora e TJ
tirarem o resto do dia de folga.
- O que há, querida? – TJ abraçou a namorada.
- Encerramento do caso da sua mãe. Acha que o velho aguenta?
- Sim, baby. – TJ a embalou – Será quando?
- Amanhã. A Capitã deve te ligar nos próximos minutos. Ela nos deu a
tarde de folga. – Cora o beijou.
O beijo foi interrompido pelo telefone de TJ tocando.
- Caruso. Sim, Capitã. Falarei com meu pai. Obrigado. Sim, agradeço a
folga. – Até amanhã! – a conversa foi rápida e TJ não largou Cora.
- Eu… – Cora respirou fundo – Meu amor, o quanto me odiará?
- Querida, eu te amo. Não tem como te odiar. – TJ a beijou carinhoso –
Estamos juntos nessa. Enquanto você toma um banho para relaxar, eu vou pedir
algo para comermos e ligar para meu pai.
- Tem roupa tua no armário, se quiser tirar se trocar. – Cora o beijou.
- Boa ideia! Vou trocar de roupa também e ficamos mais à vontade.
Algum tempo depois, Cora e TJ haviam feito a refeição juntos e estavam
abraçados sob as cobertas no quarto dela.
- TJ, o que seu paia achou?
- Está ansioso.
- Fica até eu dormir? Depois de comer, eu tomei um coquetel de remédios
para melhorar. Fico com sono, mas minha cabeça está à mil.
- Claro, querida. Sente-se melhor?
- Um pouco. Ficar nos teus braços é o melhor remédio.
- Ah, Cora. – TJ beijou os cabelos da amada.
- TJ, amanhã, vou com meu carro. Nós nos veremos no trabalho. – Cora
falou e ajeitou para dormir – Você tem a chave daqui. Tranca tudo?
- Sim, Cora. – TJ beijou a testa da parceira – Vou esperar você dormir.
- Obrigada, meu amor. – Cora fechou os olhos e dormiu sob os carinhos de
TJ.
XxX
No dia seguinte, TJ chegou à delegacia, acompanhado pelo pai. Foram
direto para a sala de reunião. A Capitã, Burl e Cora os aguardavam.
- Sentem-se. – a Capitã falou e abriu o arquivo – Temos uma nova
abordagem da morte da Connie.
Todos se sentaram e Cora explicou:
- Eu investiguei algumas pontas soltas. As fotos são montagens muito bem-feitas.
Não são reais. O local é o lugar onde a milícia rival se escondia. A Connie foi
lá para defender a família.
- Grant? – Tony Caruso perguntou.
- Sim. – Cora respondeu – Você teve uma briga séria com ele na prisão e
fora dela. Ele jurou vingança e juntou uma turma para te matar. Então,
resolveram negociar com sua esposa.
- Ela passou a ser alvo. – concluiu TJ.
- Sim, Caruso. – Cora disse – Eu queria ter efetuado todas as prisões,
mas prendemos três: James Grant e seus asseclas, Webber May e Barry Daniels.
- A Detetive Vasquez investigou e reuniu os esforços necessários. –
explanou a Capitã Delguetti – E, hoje, podemos verificar o local onde a Connie
está enterrada. Se desejarem, podem ir conosco.
- Ela foi removida da sepultura para nos confundir e como punição. –
Cora falou consternada.
- Como vão conosco, teremos uma unidade médica nos aguardando no local.
Será feita a coleta de material genético para as confirmações necessárias. –
Burl informou.
- Iremos em dois carros. TJ, dê-me as chaves do seu carro. Eu dirijo. –
a Capitã demandou – Cora, o Burl vai contigo. Uma equipe nos acompanhará.
- A chave está na minha sala, Capitã. – TJ falou.
- Eu te espero lá fora. – a Capitã saiu da sala.
Todos se retiraram em silêncio. Cora seguiu TJ até a sala dele.
- Você está bem, TJ? – ela perguntou preocupada.
- Sim. Sou profissional.
- Eu sei, meu amor. – ela fechou a persiana recém instalada na sala de
TJ – Mas preciso de um beijo.
- Eu também. Preciso de seus abraços, Cora, mas aqui não. É uma
infração! – TJ pegou as chaves, o casaco e a bolsa – No ponto cego das câmeras,
lá embaixo, agora.
Os parceiros desceram as escadas apressados e foram para o ponto cego.
Cora abraçou TJ e trocaram beijos urgentes. Depois, foram encontrar o restante
do grupo, do lado de fora da delegacia.
A caravana de carros partiu. Duas horas depois, chegaram ao local.
Connie Caruso havia sido removida de seu túmulo e levada para aquele
local distante. Era um lugar abandonado, com muita vegetação. Havia sido um
bonito jardim no passado.
Em meio à grama alta, encontraram uma tampa redonda, de metal, bem
enferrujada. Era lá que estavam os restos mortais de Connie.
Tony Pai ajoelhou-se ao lado da sepultura e chorou em silêncio. TJ
estava em pé, ao lado do pai, com uma expressão impassível.
A equipe deu privacidade a eles e foi vasculhar o perímetro. Burl e a
Capitã observavam um pouco afastados.
Cora Vasquez se aproximou do parceiro e colocou a mão no braço dele.
Caruso se esquivou do toque e foi levantar o pai.
- Prontos para decidirem o que fazer? – Cora perguntou.
- Sim. – Tony respondeu – Vamos levá-la de volta para a sepultura.
- Pai, vou tomar a providências. – TJ falou.
- Não, Tenente. – a Capitã respondeu firme – A Detetive Vasquez fará
isso. Pegue uns dias para descansar.
- Obrigado. – TJ viu a equipe retornar – Vamos ter de ceder material
genético para os testes, pai.
- Por que não seguem a Enfermeira Hartman para a coleta? Em seguida,
podem ir para o carro. Vamos organizar os trabalhos por aqui. – a Capitã falou.
Aos poucos, todos foram retornando às atividades e para os carros.
Então, a Capitã abordou Cora.
- Hei, Capitã. – Cora disse suave.
- O que há entre o Caruso e você?
- Ele está mexido com tudo isso, mas só quer ser profissional.
- Vocês estão juntos em um relacionamento amoroso?
- Capitã, isso é delicado.
- Eu não me importo com o que vocês façam entre quatro paredes e no
horário livre de vocês, mas quero discrição.
- Sim, senhora.
- Quer ir no carro deles?
- Não sei se é uma boa ideia. Não sou a pessoa favorita deles nesse
momento. Nem sei se o relacionamento vai para frente. – divagou Cora.
- Não se preocupe. Ele se esquivou de você…
- Ai, meu Deus!
- Eu vi, mas está tudo bem. Vocês, antes de tudo são amigos, parceiros.
Ele só se esquivou, porque não queria que ninguém visse ou para não se mostrar
vulnerável.
- Capitã, eu…
- Está tudo bem. Está tudo certo por aqui. Vamos embora?
XxX
Mais tarde, Cora chegara em casa e tomara um banho fervendo. Vestira seu
pijama mais quente e decidira pedir algo para comer.
Seu celular estava repleto de mensagens e ligações perdidas de Caruso.
Dentro de sua cabeça, havia um dilema. Não sabia se era boa ideia
retornar a ligação. Porém, o coração falou mais alto.
Após comer, abriu uma cerveja e ligou para o parceiro.
- Caruso.
- Hei, TJ. Como você está?
- Cora, que bom que retornou minha ligação. Estava preocupado contigo.
Você está bem?
- Estou querendo saber como você está. Foi um dia pesado.
- Eu estou bem.
- Quando resolver me falar a verdade, você me liga. – ela disparou.
- Cora, eu sou profissional e…
- TJ, você pode sentir, sabia? – ela tomou mais um gole da bebida – E,
se somos qualquer coisa um para o outro, temos de dividir nossos sentimentos e
emoções.
- Querida, estou mexido, mas tenho responsabilidades.
- Emocionais também, sabia? Eu queria tomar essa cerveja contigo, te
beijar até você desligar um pouco e só sair dos teus braços quando chegássemos
ao trabalho.
- No entanto, você está bebendo sozinha e acha que estamos com raiva de
você.
- Junior, diga para a Cora vir amanhã cedo, por favor. – Tony falou.
- Ouvi seu pai, baby. Diga a ele que passou mais tarde por aí. Tenho uma
papelada para encaminhar amanhã.
TJ passou o recado ao pai, que assentiu.
- Cora, venha quando quiser.
- Meu amor, se precisar falar comigo, é só ligar.
- Querida, eu te vejo amanhã. Só me liga antes. Preciso fazer compras e
podemos ir juntos.
- Meu amor, vou ficar com saudades. – Cora falou – Até amanhã.
- Até amanhã. – TJ desligou.
- Junior, a Cora está bem?
- Sim. Preocupada que estejamos com raiva dela. – o Caruso mais moço
suspirou – Pai, ela se esforçou o máximo e não deu em nada.
- Filho, ela não pôde ir tão a fundo.
- Ou não quis.
- Junior, é sério. Ela se colocaria em perigo e eu não me perdoaria se
acontecesse algo com ela.
- Pai, eu a amo.
- Eu sei, filho. A Cora é como se fosse minha filha.
- Essa imagem não foi legal. – TJ fez careta.
- Você não precisa ser forte por mim e nem pra mim, meu filho. Muito
menos, para a Cora. Você é o profissional chato, mas pode ser humano também.
Pode sentir, sabia? Pode contar comigo e, principalmente, com a Cora para
conversar e chorar, se preciso.
- Pai, são tantas coisas na minha cabeça.
- Não é hora de voltar para a terapia?
- Talvez.
- Converse com a Cora. Ela vai saber te ajudar melhor que eu.
- Amanhã. Sei que é estranho, mas…
Tony Pai nada falou e recebeu o filho em um abraço carinhoso.
Continua…
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