Título: Projeto Horizonte
Autora: Rosa
Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa
história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder e Scully têm uma vida tranquila, com
sua filhinha, até que Scully tem uma visão de Jackson pedindo ajuda. Uma trama
se descortina, envolvendo o passado das famílias dos nossos ex-agentes
favoritos. Descobrem então uma iniciativa cruel, chamada de Projeto Horizonte.
Durante esse tempo, uma nova família se constitui, com novos desafios, sob a
batuta de Mulder e Scully.
A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira traz a parte mais sombria
das descobertas. A segunda, a vivência da família e as complicações do dia a
dia, com uma boa parte nauseante, sugerida pela IA.
Nota: Esta é uma experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu
entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência
Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi
um processo criativo interessante! Eu disse que a IA não podia humanizar a
história para minha amiga-irmã, mas, quando alimentei o amiguinho virtual com o
diálogo que eu queria, ele escreveu uma bela conversa, com uma poesia linda e
vale muito compartilhar. É uma das primeiras tentativas que eu faço de escrever
algo com a IA. Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que
esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas
nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e
espero o seu feedback.
Data de início: 08/05/2025
Data de término: A fanfic ainda está em revisão. A parte da IA está concluída. Falta a parte
humana fazer a revisão do conteúdo, da narrativa e dos diálogos.
Classificação etária: 18 anos
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1ª Fase
O passado sombrio
3º Capítulo
No coração daquele complexo abandonado, escondido do olhar público, um
grupo de cientistas e agentes governamentais operava um experimento
ultrassecreto batizado de Projeto Horizonte. A proposta era, à primeira
vista, científica: estudar e estimular habilidades psíquicas latentes em
indivíduos geneticamente predispostos. Mas, por trás da fachada de pesquisa, o
verdadeiro objetivo era mais ambicioso e perturbador. Os responsáveis buscavam
transformar esses traços inatos, com DNA modificado, em uma ferramenta que
permitisse interface direta com o desconhecido, abrindo uma porta para
informações além da compreensão humana e, possivelmente, para troca de
informações e cobaias com entidades ou inteligências extraterrestres.
Para isso, os experimentos combinavam tecnologia de ponta com métodos de
neuromodulação e, em alguns casos, protocolos quase místicos para explorar os
limites da mente humana. Isolando e expondo os sujeitos a intensos estímulos
sensoriais e energéticos, o laboratório visava estimular uma ressonância mental
capaz de revelar verdades oculta e estimular uma sinergia entre figuras de
destaque dentro do que se chamava de linhagens "escolhidas". Foi
nessa atmosfera de ética questionável e métodos extremos que os registros
apontaram para a seleção de crianças e descendentes de famílias já marcadas por
instintos além do comum.
Nessa perspectiva, Jackson foi identificado como o candidato ideal para
esse tipo de experimento. Nos registros, seu perfil apresentava uma combinação
rara de vulnerabilidade e uma sensibilidade exacerbada, uma síntese perfeita
para ser o elo entre os mundos interior e exterior, além de ter o dom de se
transformar em outras pessoas e criaturas. A mãe tendo sido abduzida, ele tendo
sido concebido de forma quase milagrosa, era o candidato perfeito para
continuar e atualizar a pesquisa.
Entretanto, a técnica aplicada era instável e imprevisível, mesmo depois
de tantos anos. Em vez de serem aprimorados, os métodos do Projeto Horizonte
desestabilizaram os processos mentais de cada uma das cobaias humanas, deixando
marcas profundas. Portanto, o jovem foi submetido a ciclos de estimulação que,
longe de promover um equilíbrio, despertaram nele um estado de constante
desespero e dor, uma angústia reprimida. Como a conexão psíquica com Scully não
havia sido cortada, só estava suspensa, ele pediu socorro.
XxX
Para Scully, os vestígios dessas experiências ressoavam em sua própria história
familiar. Registros ocultos e memórias fragmentadas revelavam que suas
ancestrais podem ter sido, direta ou indiretamente, parte daquele círculo
experimental. Isso era surreal! Ela não podia acreditar naquilo!
As técnicas utilizadas alteraram não apenas as mentes dos sujeitos-alvo,
mas também deixaram um traço biológico psíquico que se perpetuou nas gerações
seguintes. Essa herança inexplicável revela sua atual sensibilidade às visões e
presságios, evidenciando que o Projeto Horizonte tinha o intuito de
"despertar" essa aptidão latente, mesmo que de forma desastrosa.
Quanto à família de Mulder, os documentos encontrados no laboratório
traziam uma revelação surpreendente. Investigações mais profundas sugeriram que,
embora não de forma direta, sua linhagem sempre esteve ligada a eventos
paranormais e investigações da mesma natureza. Há indícios de que ancestrais de
Mulder estiveram, de alguma forma, em contato com o projeto ou que seus traços
inatos, inicialmente ignorados ou interpretados como coincidências
inexplicáveis, se alinham com a mesma sintonia investigada pelo experimento.
Dessa forma, o laboratório não só modificou o destino de Jackson, mas também
lançou uma sombra sobre ambas as famílias, como se o passado de Scully e o
legado silencioso da linhagem de Mulder estivessem destinados a colidir no
tumulto dos mistérios que eles sempre enfrentaram.
Essa descoberta, carregada de segredos e de um passado sombrio, coloca
Mulder e Scully diante de uma responsabilidade maior do que apenas resgatar
Jackson. Eles precisam compreender os possíveis impactos desse experimento no
futuro da família. A revelação dos experimentos no Projeto Horizonte
explica por que visões e eventos inexplicáveis se manifestavam tão intensamente
agora: é o ressurgimento de uma herança reprimida, uma cicatriz deixada em
gerações. A conexão entre o que foi feito naquele laboratório e as experiências
atuais dos protagonistas se torna, assim, uma chave essencial para o próximo
capítulo da jornada, onde ciência, o oculto e o destino familiar se encontram
em um eterno diálogo.
Esse teste cruel, projetado para abrir novos horizontes, se transformou
em um fardo psíquico que está afetando não só Jackson.
XxX
Ao alcançar o laboratório abandonado, Mulder se deparou com um ambiente
frio, dominado por labaredas tênues de luz cintilando em telas e equipamentos
que pareciam congelados no tempo. Num corredor silencioso, ele logo notou algo
incomum: figuras que se moviam entre as sombras. Eram clones. E, para seu espanto,
todas traziam o rosto de sua irmã, Samantha.
Mulder observava em silêncio enquanto um dos clones, com olhos que
pareciam refletir tanto familiaridade quanto um misto de vazio e determinação
programada, o encarava com a precisão de uma sentinela. Sem levantar alarde,
esse clone se aproximou e, de forma quase coreografada, conduziu-o por entre os
corredores labirínticos do complexo. Cada passo o aproximava ainda mais de um
destino que ele sabia ser decisivo.
O corredor terminou abruptamente diante de uma porta enferrujada e mal
iluminada. Ao adentrar o espaço, Mulder descobriu uma pequena cela, fria e
sombria. No interior, sentado contra as paredes de metal e sombras, estava
Jackson. Assim que seus olhos se encontraram, o silêncio da sala foi rompido por
uma voz trêmula e carregada de alívio:
- Mulder…
Mulder, aproximando-se com cuidado, deixou transparecer toda a
preocupação e a urgência que o conduziram até ali:
- Estou aqui, Jackson.
Jackson fitou o homem e, aos poucos, entre frases hesitantes, revelou
fragmentos de sua angústia e confusão: o peso dos experimentos, a dor de um
processo que o transformara e a sensação de abandono. A cada palavra, o peso do
Projeto Horizonte se tornava mais palpável, traçando um elo entre o que
se passou naquele laboratório e os segredos enterrados no passado das famílias
de Mulder e Scully.
No olhar de Jackson, mesmo através das grades, Mulder percebeu a
esperança e o terror interligados. Era preciso resgatar o jovem e ajudá-lo a
enfrentar os fantasmas que o marcariam para toda a vida.
- Você veio para me ajudar? Mesmo no meio dessa confusão de informações?
- Sim.
- Mulder…
Ao ouvir novamente seu nome, pronunciado com um tom quase reverencial e
de reconhecimento, Mulder soube que este reencontro não era apenas a reconexão
com o jovem, mas o início de uma nova batalha contra um legado sombrio e manipulações
que desafiavam a compreensão. E mesmo sem palavras finais, naquele breve
diálogo, marcado por um "Mulder" carregado de significados e
promessas, os dois se conectavam de maneira inexplicável, como se o destino
estivesse, uma vez mais, fazendo justiça a todas as histórias inacabadas.
Realmente, a conexão de pai e filho era construída naquele momento.
Continua…
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