15/05/2025

Fanfic "The Good Cop": Caso Encerrado, Capítulo 1

 

Sinopse: Fanfic pós-seriado. Big Tony tem uma concussão, após a explosão do galpão, onde encontrou as fotos de Connie Caruso, sua esposa. Será que ela estaria viva? Cora Vasquez resolve investigar, com a ajuda do parceiro, TJ Caruso. Porém, no meio da investigação, a paixão entre os mais jovens se manifesta.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Netflix, seus autores, produtores, atores, etc., etc., etc.

Classificação: 16 anos

Data de início: 12/05/2024

Data de término: 04/07/2024

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1º Capítulo

 

Ninguém entendeu o motivo de TJ Caruso sair correndo da sala, quase derrubando a Detetive Cora Vasquez.

Cora havia encurralado TJ dentro da sala dele, cobrando-o sobre a avaliação dela.

Em certo momento, ele parou para atender o celular e correu porta afora.

Quando o expediente terminou, a Detetive resolveu ir para casa e trocar de roupa antes de ir comer alguma coisa.

Tomou um banho calmamente e vestiu um conjunto de moletom. Então, verificou o celular. Havia uma ligação perdida de Caruso. Deu de ombros e resolveu não retornar.

Quando estava saindo do prédio, o celular tocou. Era Burl.

- Hei! Estou indo comer alguma coisa. Onde estão?

- Cora, o Tony está no hospital. Eu vim para cá e a Capitã também.

- O que houve, Burl?

- Vem para cá.

- Cadê o TJ?

- Está aqui. Vem para cá.

- Estou a caminho. – Cora desligou.

Então, ela parou o primeiro táxi e foi para o hospital. Ao chegar lá, a Capitã informou:

- O velho fez uma bobagem e os médicos suspeitam de uma concussão ou mesmo uma lesão cerebral.

- É normal o Tony fazer bobagem. – Cora falou.

- É relacionado a Connie. – Burl se aproximou de Cora – Tenho de ir pra casa. Você fica de olho no TJ?

- Onde ele está? – Cora olhou a sala de espera.

- No quarto, com o pai e os médicos. – a Capitã respondeu.

- Eu fico com eles. – Cora ofereceu.

- Você está com ódio do TJ. – Burl falou – Será que é uma boa ideia?

- Você promete não o matar até retornarmos amanhã? – a Capitã perguntou.

- Prometo. – Cora falou solene.

Assim que se viu sozinha, Cora bateu à porta do quarto, onde estava Big Tony. TJ saiu do quarto um tanto cabisbaixo.

- Hei. Como está o velho? – Cora perguntou.

- Espero que ele melhore logo. Os médicos suspeitam de concussão. – TJ suspirou.

- O que ele fez?

- Foi a um prédio prestes a ser demolido e saiu segundos antes da explosão. Teve escoriações, coisa leve, mas bateu a cabeça. Em certo momento do dia, a dor de cabeça aumentou e ele ficou desorientado. Conseguiu me ligar. Quando cheguei em casa, meu pai reclamou de um zumbido nos ouvidos.

- Qual a motivação da besteira de hoje?

- Minha mãe. A história que ele me contou é inacreditável. Acho que ele ainda estava confuso.

- Desculpe não ter te atendido nem retornado.

- Olha, Cora, não quero discutir isso agora. Apesar de tudo, eu me importo com o meu pai e estou preocupado.

- Eu sei, Caruso. Estou aqui para o que precisar.

- Obrigado.

O médico saiu do quarto acompanhado pela equipe.

- Sr. Caruso, seu pai sofreu a pancada na cabeça e realmente resultou em uma concussão. Está medicado e deve ficar em observação, inicialmente, por 12 horas. – o médico explicou – Recomendo não forçar que ele se explique até o período de observação terminar.

- Obrigado, doutor. – TJ viu a equipe se retirar.

- Vai ficar tudo bem, Caruso. – Cora falou terna.

- Quer entrar e dar oi?

- Sim. – Cora disse e entrou no quarto – Hei, tigrão!

- Hei, baby! Você não veio ouvir meu depoimento, veio?

- Não. Quero saber como se sente? – ela pegou na mão dele.

- Melhor.

- É o que me interessa. Quando sair da observação, eu mesma te dou uma surra de presente. Combinado?

- Será um prazer, Cora. – Tony sorriu – O Junior está meio apavorado e mais chato que o normal.

- Pode deixar que fico de olho nele.

- Vão para casa. Quero paquerar as enfermeiras em paz.

Cora beijou o rosto do homem e saiu do quarto. Encontrou TJ no corredor.

- Seu pai nos dispensou, para ficar paquerando. Que tal irmos comer alguma coisa e descansar? – Cora sugeriu ao parceiro.

- Tudo bem. Só vou me despedir do meu pai. – TJ entrou no quarto.

Poucos minutos depois, os parceiros estavam no estacionamento do hospital.

- Dê-me as chaves, Caruso. – Cora demandou – Estou sem carro e eu dirijo.

- Tá bom. – Caruso entregou as chaves a parceira.

- Foi fácil assim? – Cora brincou.

- Estou cansado. Não vou discutir contigo. – Caruso a olhou – Quero conversar contigo.

Os dois entraram no carro.

- Está bem, Caruso. Vamos pegar algo para comer e podemos ir para tua casa. Você se importa de passarmos na minha casa, para eu pegar umas roupas?

- Não. Vamos. – TJ concordou.

Cora deu partida no carro e dirigiu até um dos restaurantes preferidos deles.

- Vou entrar e pegar a comida rapidinho ou prefere entrar e comermos aqui?

- Cora, se estiver tudo bem, quero comer em casa.

- Tudo bem. Eu já volto!

Cora voltou logo e o restante do caminho foi feito em silêncio.

Ao chegarem a casa dos Caruso, logo, foram se preparando para comer. Ambos trocaram de roupa, após um banho rápido e se encontraram na cozinha. Sentaram à mesa e Cora iniciou:

- Hei, TJ! Sei que é muito para processar. Essa história toda…

- É fantástica, Cora.

- Mas pode não ser.

- Não quero me envolver. É alguma mutreta do meu pai.

- E se não for?

- Você acredita que minha mãe está viva?

- Não sei. E se estiver? Vale a pena reabrir o caso.

- A Capitã falou a mesma coisa. Eu não poderei me envolver. Conflito de interesses.

- Tudo bem. Faremos o que der, dentro da lei. Seu pai já buscou justiça sozinho.

- Com as próprias mãos! – TJ estava com raiva.

- Hei! – Cora colocou a mão no braço do parceiro – Não fique desse jeito. Eu vou ajudar.

- Meu pai nunca vai aceitar fazer as coisas pelas vias oficiais.

- Parceiro, você confia em mim?

- Com a minha vida, Cora. – TJ falou solene.

- Eu também confio em você. Faremos isso juntos.

No dia seguinte, TJ chegou mais tarde à delegacia. O pai dele havia sido liberado do hospital e o levara para casa.

- Tenente Caruso, uma palavrinha, por favor. – a Capitã falou vendo Caruso adentrar o local.

Caruso obedeceu e seguiu a superiora.

- Capitã, lamento o atraso…

- Entre e sente-se. – a Capitã o ignorou. Vendo Caruso obedecê-la, ela se sentou também – Eu fiz uma oferta para seu pai ontem e te propus a mesma coisa. Hoje, pela manhã, a Detetive Vasquez apresentou um pedido oficial. Estou preocupada com os efeitos da reabertura do caso da sua mãe em você e, principalmente, em seu pai.

- Creio que não cabe a mim essa decisão.

- Caruso, você é excelente investigador e profissional. Sua taxa de resolução de casos é alta. Você pode nos ajudar.

- Há conflito de interesses.

- Tudo bem. Se a Vasquez precisar de ajuda, você pode ajudá-la?

- Sim.

- Se for te abalar demais…

- Eu sou profissional, Capitã.

- Aguardamos a autorização para reabrir o caso.

- As supostas novas provas estão em casa. Não foram entregues ainda.

- Seu velho tirou fotos e enviou para a Detetive.

- Tudo bem. Fico à disposição.

- Agradeço, Caruso.

Cora aguardava o parceiro na sala dele.

- Oi, Cora. – TJ entrou na sala.

- Deu tudo certo com o velho?

- Está em casa, com o Wendell. – TJ organizou as coisas dele.

- A Capitã falou contigo, né?

- Sim. – ele se sentou pesadamente.

- Obrigada pela carona hoje cedo. – Cora sentou em frente à mesa do parceiro – Podemos repetir quando precisar.

- Você quer falar sobre a avaliação.

- Sim, mas em outro lugar. Não quero dar mais show para a delegacia.

- Estou pensando em mudar tua avaliação e fazer a carta de recomendação para a promoção. Já tem cargo e local em mente?

- Não. Eu quero liderar a investigação do caso da sua mãe. Com você a meu lado, claro! Não troco meu parceiro e nossa equipe por nada nesse mundo.

- Cora, não quero sair a campo hoje. O Burl e você dão conta, se precisar.

- Se precisar de mim, chama. – Cora saiu da sala do Tenente.

TJ respirou fundo e começou a trabalhar.

- TJ, eu trouxe um lanche para você. – Cora entrou na sala – Passou da hora do almoço.

- Obrigado, Cora. – ele sorriu – Nem via a hora passar. – recebeu a embalagem das mãos da parceira.

- Seu pai me ligou para saber de você. – Cora falou e sentou na mesa de TJ.

- Eu não estou atendendo meu pai.

- Está bem. – Cora disse simpática – Podemos falar depois do expediente?

- Sim.

- Então, vou avisar o Tony que vou jantar com vocês e que eu estou cuidando bem de você.

Às 17h00 em ponto, Cora voltou à sala de Caruso e anunciou:

- Final de expediente. Vamos?

- Estou finalizando este relatório.

- Eu aguardo então. – Cora sentou na cadeira de visitantes.

- Pode ir na frente.

- Combinamos assim. Eu vou até em casa e, no máximo, em uma hora, eu te encontro na sua casa.

- Cora, não dará para conversamos com meu pai em casa.

- Caruso, quero passar um tempo de qualidade com meus amigos. – ela falou e deixou a sala.

 

Continua…

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