Sinopse: Fanfic pós-seriado. Big Tony tem uma concussão, após a explosão do galpão, onde encontrou as fotos de Connie Caruso, sua esposa. Será que ela estaria viva? Cora Vasquez resolve investigar, com a ajuda do parceiro, TJ Caruso. Porém, no meio da investigação, a paixão entre os mais jovens se manifesta.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada
com essa história. Pertencem a Netflix, seus autores, produtores, atores, etc.,
etc., etc.
Classificação: 16 anos
Data de início: 12/05/2024
Data de término: 04/07/2024
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1º Capítulo
Ninguém entendeu o motivo de TJ Caruso sair correndo da sala, quase
derrubando a Detetive Cora Vasquez.
Cora havia encurralado TJ dentro da sala dele, cobrando-o sobre a
avaliação dela.
Em certo momento, ele parou para atender o celular e correu porta afora.
Quando o expediente terminou, a Detetive resolveu ir para casa e trocar
de roupa antes de ir comer alguma coisa.
Tomou um banho calmamente e vestiu um conjunto de moletom. Então,
verificou o celular. Havia uma ligação perdida de Caruso. Deu de ombros e
resolveu não retornar.
Quando estava saindo do prédio, o celular tocou. Era Burl.
- Hei! Estou indo comer alguma coisa. Onde estão?
- Cora, o Tony está no hospital. Eu vim para cá e a Capitã também.
- O que houve, Burl?
- Vem para cá.
- Cadê o TJ?
- Está aqui. Vem para cá.
- Estou a caminho. – Cora desligou.
Então, ela parou o primeiro táxi e foi para o hospital. Ao chegar lá, a
Capitã informou:
- O velho fez uma bobagem e os médicos suspeitam de uma concussão ou
mesmo uma lesão cerebral.
- É normal o Tony fazer bobagem. – Cora falou.
- É relacionado a Connie. – Burl se aproximou de Cora – Tenho de ir pra
casa. Você fica de olho no TJ?
- Onde ele está? – Cora olhou a sala de espera.
- No quarto, com o pai e os médicos. – a Capitã respondeu.
- Eu fico com eles. – Cora ofereceu.
- Você está com ódio do TJ. – Burl falou – Será que é uma boa ideia?
- Você promete não o matar até retornarmos amanhã? – a Capitã perguntou.
- Prometo. – Cora falou solene.
Assim que se viu sozinha, Cora bateu à porta do quarto, onde estava Big
Tony. TJ saiu do quarto um tanto cabisbaixo.
- Hei. Como está o velho? – Cora perguntou.
- Espero que ele melhore logo. Os médicos suspeitam de concussão. – TJ
suspirou.
- O que ele fez?
- Foi a um prédio prestes a ser demolido e saiu segundos antes da
explosão. Teve escoriações, coisa leve, mas bateu a cabeça. Em certo momento do
dia, a dor de cabeça aumentou e ele ficou desorientado. Conseguiu me ligar.
Quando cheguei em casa, meu pai reclamou de um zumbido nos ouvidos.
- Qual a motivação da besteira de hoje?
- Minha mãe. A história que ele me contou é inacreditável. Acho que ele
ainda estava confuso.
- Desculpe não ter te atendido nem retornado.
- Olha, Cora, não quero discutir isso agora. Apesar de tudo, eu me
importo com o meu pai e estou preocupado.
- Eu sei, Caruso. Estou aqui para o que precisar.
- Obrigado.
O médico saiu do quarto acompanhado pela equipe.
- Sr. Caruso, seu pai sofreu a pancada na cabeça e realmente resultou em
uma concussão. Está medicado e deve ficar em observação, inicialmente, por 12
horas. – o médico explicou – Recomendo não forçar que ele se explique até o
período de observação terminar.
- Obrigado, doutor. – TJ viu a equipe se retirar.
- Vai ficar tudo bem, Caruso. – Cora falou terna.
- Quer entrar e dar oi?
- Sim. – Cora disse e entrou no quarto – Hei, tigrão!
- Hei, baby! Você não veio ouvir meu depoimento, veio?
- Não. Quero saber como se sente? – ela pegou na mão dele.
- Melhor.
- É o que me interessa. Quando sair da observação, eu mesma te dou uma
surra de presente. Combinado?
- Será um prazer, Cora. – Tony sorriu – O Junior está meio apavorado e
mais chato que o normal.
- Pode deixar que fico de olho nele.
- Vão para casa. Quero paquerar as enfermeiras em paz.
Cora beijou o rosto do homem e saiu do quarto. Encontrou TJ no corredor.
- Seu pai nos dispensou, para ficar paquerando. Que tal irmos comer
alguma coisa e descansar? – Cora sugeriu ao parceiro.
- Tudo bem. Só vou me despedir do meu pai. – TJ entrou no quarto.
Poucos minutos depois, os parceiros estavam no estacionamento do
hospital.
- Dê-me as chaves, Caruso. – Cora demandou – Estou sem carro e eu
dirijo.
- Tá bom. – Caruso entregou as chaves a parceira.
- Foi fácil assim? – Cora brincou.
- Estou cansado. Não vou discutir contigo. – Caruso a olhou – Quero
conversar contigo.
Os dois entraram no carro.
- Está bem, Caruso. Vamos pegar algo para comer e podemos ir para tua
casa. Você se importa de passarmos na minha casa, para eu pegar umas roupas?
- Não. Vamos. – TJ concordou.
Cora deu partida no carro e dirigiu até um dos restaurantes preferidos
deles.
- Vou entrar e pegar a comida rapidinho ou prefere entrar e comermos
aqui?
- Cora, se estiver tudo bem, quero comer em casa.
- Tudo bem. Eu já volto!
Cora voltou logo e o restante do caminho foi feito em silêncio.
Ao chegarem a casa dos Caruso, logo, foram se preparando para comer.
Ambos trocaram de roupa, após um banho rápido e se encontraram na cozinha.
Sentaram à mesa e Cora iniciou:
- Hei, TJ! Sei que é muito para processar. Essa história toda…
- É fantástica, Cora.
- Mas pode não ser.
- Não quero me envolver. É alguma mutreta do meu pai.
- E se não for?
- Você acredita que minha mãe está viva?
- Não sei. E se estiver? Vale a pena reabrir o caso.
- A Capitã falou a mesma coisa. Eu não poderei me envolver. Conflito de
interesses.
- Tudo bem. Faremos o que der, dentro da lei. Seu pai já buscou justiça
sozinho.
- Com as próprias mãos! – TJ estava com raiva.
- Hei! – Cora colocou a mão no braço do parceiro – Não fique desse
jeito. Eu vou ajudar.
- Meu pai nunca vai aceitar fazer as coisas pelas vias oficiais.
- Parceiro, você confia em mim?
- Com a minha vida, Cora. – TJ falou solene.
- Eu também confio em você. Faremos isso juntos.
No dia seguinte, TJ chegou mais tarde à delegacia. O pai dele havia sido
liberado do hospital e o levara para casa.
- Tenente Caruso, uma palavrinha, por favor. – a Capitã falou vendo
Caruso adentrar o local.
Caruso obedeceu e seguiu a superiora.
- Capitã, lamento o atraso…
- Entre e sente-se. – a Capitã o ignorou. Vendo Caruso obedecê-la, ela
se sentou também – Eu fiz uma oferta para seu pai ontem e te propus a mesma
coisa. Hoje, pela manhã, a Detetive Vasquez apresentou um pedido oficial. Estou
preocupada com os efeitos da reabertura do caso da sua mãe em você e,
principalmente, em seu pai.
- Creio que não cabe a mim essa decisão.
- Caruso, você é excelente investigador e profissional. Sua taxa de
resolução de casos é alta. Você pode nos ajudar.
- Há conflito de interesses.
- Tudo bem. Se a Vasquez precisar de ajuda, você pode ajudá-la?
- Sim.
- Se for te abalar demais…
- Eu sou profissional, Capitã.
- Aguardamos a autorização para reabrir o caso.
- As supostas novas provas estão em casa. Não foram entregues ainda.
- Seu velho tirou fotos e enviou para a Detetive.
- Tudo bem. Fico à disposição.
- Agradeço, Caruso.
Cora aguardava o parceiro na sala dele.
- Oi, Cora. – TJ entrou na sala.
- Deu tudo certo com o velho?
- Está em casa, com o Wendell. – TJ organizou as coisas dele.
- A Capitã falou contigo, né?
- Sim. – ele se sentou pesadamente.
- Obrigada pela carona hoje cedo. – Cora sentou em frente à mesa do
parceiro – Podemos repetir quando precisar.
- Você quer falar sobre a avaliação.
- Sim, mas em outro lugar. Não quero dar mais show para a delegacia.
- Estou pensando em mudar tua avaliação e fazer a carta de recomendação
para a promoção. Já tem cargo e local em mente?
- Não. Eu quero liderar a investigação do caso da sua mãe. Com você a
meu lado, claro! Não troco meu parceiro e nossa equipe por nada nesse mundo.
- Cora, não quero sair a campo hoje. O Burl e você dão conta, se
precisar.
- Se precisar de mim, chama. – Cora saiu da sala do Tenente.
TJ respirou fundo e começou a trabalhar.
- TJ, eu trouxe um lanche para você. – Cora entrou na sala – Passou da
hora do almoço.
- Obrigado, Cora. – ele sorriu – Nem via a hora passar. – recebeu a
embalagem das mãos da parceira.
- Seu pai me ligou para saber de você. – Cora falou e sentou na mesa de
TJ.
- Eu não estou atendendo meu pai.
- Está bem. – Cora disse simpática – Podemos falar depois do expediente?
- Sim.
- Então, vou avisar o Tony que vou jantar com vocês e que eu estou
cuidando bem de você.
Às 17h00 em ponto, Cora voltou à sala de Caruso e anunciou:
- Final de expediente. Vamos?
- Estou finalizando este relatório.
- Eu aguardo então. – Cora sentou na cadeira de visitantes.
- Pode ir na frente.
- Combinamos assim. Eu vou até em casa e, no máximo, em uma hora, eu te
encontro na sua casa.
- Cora, não dará para conversamos com meu pai em casa.
- Caruso, quero passar um tempo de qualidade com meus amigos. – ela
falou e deixou a sala.
Continua…
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