22/05/2025

Fanfic "Arquivo X": Projeto Horizonte - 1ª Fase, Capítulo 1

 

Título: Projeto Horizonte

Autora: Rosa Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Mulder e Scully têm uma vida tranquila, com sua filhinha, até que Scully tem uma visão de Jackson pedindo ajuda. Uma trama se descortina, envolvendo o passado das famílias dos nossos ex-agentes favoritos. Descobrem então uma iniciativa cruel, chamada de Projeto Horizonte. Durante esse tempo, uma nova família se constitui, com novos desafios, sob a batuta de Mulder e Scully.

A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira traz a parte mais sombria das descobertas. A segunda, a vivência da família e as complicações do dia a dia, com uma boa parte nauseante, sugerida pela IA.

Nota: Esta é uma experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi um processo criativo interessante! Eu disse que a IA não podia humanizar a história para minha amiga-irmã, mas, quando alimentei o amiguinho virtual com o diálogo que eu queria, ele escreveu uma bela conversa, com uma poesia linda e vale muito compartilhar. É uma das primeiras tentativas que eu faço de escrever algo com a IA. Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.

Data de início: 08/05/2025

Data de término: A fanfic ainda está em revisão. A parte da IA está concluída. Falta a parte humana fazer a revisão do conteúdo, da narrativa e dos diálogos.

Classificação etária: 18 anos

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1ª Fase

O passado sombrio

 

1º Capítulo

 

Dois anos se passaram desde o desfecho que mudou para sempre o curso das vidas de Fox Mulder e Dana Scully.

Em uma casa que, apesar das cicatrizes do passado, transbordava uma ternura renovada, Mulder e Scully viviam o presente com uma nova missão: ser pai e ser mãe de Maggie. A menina estava prestes a completar 2 anos e era o símbolo de uma esperança que insistia em florescer na vida daqueles que já tinham suportados os momentos mais sombrios.

Numa tarde cinzenta, quando a luz se mesclava às sombras da sala, Scully experimentou algo inexplicável. Enquanto tomava um breve momento para si, a imagem de Jackson irrompeu em sua mente. Naquela visão, o jovem estava imerso em um desespero profundo, uma expressão de angústia que parecia ecoar um chamado por socorro. O sentimento foi tão real e urgente que Scully sentiu, no íntimo, que algo estava gravemente fora do lugar.

- Jackson…

Sem perder tempo, Scully procurou Mulder. No escritório, entre arquivos e vestígios de antigos enigmas que ainda se faziam presentes em sua rotina, ela expôs o que vivera:

- Mulder, eu vi o Jackson, em uma visão. Ele estava perdido e em desespero. Eu senti o medo dele. Algo o perturbou profundamente. E ele está vivo!

Mulder, que sempre confiara em sua intuição para desvendar o desconhecido, ouviu atentamente, enquanto seus olhos refletiam tanto a calma metódica quanto a inquietação de uma verdade oculta. A conversa rapidamente se transformou em um dilema existencial:

- Será que ele precisa de nós? Será que devemos buscá-lo ou esperar que ele venha a nós?

- Não sei, Mulder. Eu senti o desespero dele. Ele precisa de nós.

Nas entrelinhas desse debate, o passado e o presente se entrelaçavam. Cada um sabia que o caminho para a verdade nos casos inexplicáveis raramente era direto. Enquanto Scully recordava aquela sensação avassaladora, Mulder ponderava sobre as forças misteriosas que sempre os guiavam.

- A intuição nos ajudou tantas vezes e nos trouxe até aqui, mas também nos ensinou a esperar quando necessário. – refletiu Mulder com a voz baixa e firme – Se Jackson precisa de nós, ele encontrará uma maneira de nos encontrar.

- Mulder, e se ele não puder vir até nós? - Scully não podia ignorar o peso daquele presságio. A imagem de Jackson em desespero parecia um sinal inequívoco de que algo grave estava para acontecer ou já estava acontecendo com o jovem. Em silêncio, ambos sabiam que essa decisão não se tratava apenas de escolher um caminho, mas de proteger os laços que definem a família. Cada segundo carregava o potencial de revelar um mistério esquecido ou de desencadear uma nova onda de desafios.

Enquanto o crepúsculo se aprofundava lá fora e a casa se preparava para a noite, Mulder e Scully encontraram-se diante de um ponto de inflexão. Deveriam partir em uma busca imediata, guiados pela urgência de salvar Jackson? Ou seria sábio esperar, permitindo que os fios do destino se desenrolassem até que o jovem os encontrasse? Essa escolha, carregada de significado e portadora da herança de seus passados turbulentos, abria caminho para uma jornada que os transformaria novamente.

Eles tentavam proteger a filha pequena da escuridão, mas esta insistia em aproximar-se de Mulder e Scully.

XxX

Alguns dias se passaram desde a inquietante decisão de esperar o destino em vez de persegui-lo. Mas essa calma aparente seria em breve despedaçada. Durante uma noite repleta de silêncio e estrelas tímidas, Scully foi surpreendida por uma nova visão. Desta vez, mais intensa e carregada de urgência. No turbilhão de imagens que invadiu sua mente, Jackson reapareceu. Ele estava ali, seu olhar brilhando com uma chama de vida, enquanto palavras entrecortadas e cheias de aflição ecoavam:

- Não morri. Ajuda... Preciso de ajuda! Por favor, meu ajuda. Estou vivo.

Ao despertar da visão, Scully ficou com o coração acelerado e pesado. Essa visão era diferente: não havia a ambiguidade dos presságios anteriores, mas uma mensagem clara de que o moço, cuja existência fora considerada encerrada, ainda respirava. Essa revelação a deixou dividida entre o alívio por saber que Jackson estava vivo e a inquietude ao imaginar os motivos que o levaram a um estado de tamanha agonia.

Com a pulsação acelerada, ela acordou Mulder de imediato. No cenário repleto de memórias e segredos do quarto do casal, Scully informou tudo, com os olhos refletindo a mistura de esperança e medo. Mulder, sempre atento à convicção dos sinais que a visão apresentava, ouviu cada palavra com a intensidade de quem compreende que o sobrenatural nunca é mero acaso.

- Mulder, eu o vi novamente. Ele disse que está vivo e pediu ajuda. Está em um local escuro, úmido. O Jackson parece assustado. Talvez ferido.

- Scully, essa visão parece ser um chamado. – disse Mulder com aquela calma incisiva que sempre transmitia confiança mesmo diante do inexplicável – Jackson está nos enviando um aviso. Precisamos descobrir o que o está perturbando e se teremos de ir até ele.

Enquanto a casa estava mergulhada na penumbra de mais uma noite, o casal começou a planejar o próximo passo. A decisão, agora inevitável, era partir em busca de Jackson sem hesitação.

A atmosfera carregada de mistério era um lembrete de que, naquele universo além do comum, os destinos se entrelaçam de formas inesperadas. O desaparecimento e o ressurgimento de Jackson não eram meros acidentes do tempo, mas talvez peças de um enigma mais intricado, enraizado nos segredos do passado da família e nas forças desconhecidas que sempre os cercaram.

Mas perguntas pairavam no ar: qual será o preço dessa nova descoberta? E o que mais, além do reencontro com Jackson, está reservado para eles nessa jornada onde o inexplicável se mistura com o destino? O que estava por trás desse pedido de socorro? Quais os novos desafios para Mulder e Scully?


Continua…

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