Título: Projeto Horizonte
Autora: Rosa
Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa
história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder e Scully têm uma vida tranquila, com
sua filhinha, até que Scully tem uma visão de Jackson pedindo ajuda. Uma trama
se descortina, envolvendo o passado das famílias dos nossos ex-agentes
favoritos. Descobrem então uma iniciativa cruel, chamada de Projeto Horizonte.
Durante esse tempo, uma nova família se constitui, com novos desafios, sob a
batuta de Mulder e Scully.
A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira traz a parte mais sombria
das descobertas. A segunda, a vivência da família e as complicações do dia a
dia, com uma boa parte nauseante, sugerida pela IA.
Nota: Esta é uma experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu
entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência
Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi
um processo criativo interessante! Eu disse que a IA não podia humanizar a
história para minha amiga-irmã, mas, quando alimentei o amiguinho virtual com o
diálogo que eu queria, ele escreveu uma bela conversa, com uma poesia linda e
vale muito compartilhar. É uma das primeiras tentativas que eu faço de escrever
algo com a IA. Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que
esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas
nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e
espero o seu feedback.
Data de início: 08/05/2025
Data de término: A fanfic ainda está em revisão. A parte da IA está concluída. Falta a parte
humana fazer a revisão do conteúdo, da narrativa e dos diálogos.
Classificação etária: 18 anos
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1ª Fase
O passado sombrio
1º Capítulo
Dois anos se passaram desde o desfecho que mudou para sempre o curso das
vidas de Fox Mulder e Dana Scully.
Em uma casa que, apesar das cicatrizes do passado, transbordava uma
ternura renovada, Mulder e Scully viviam o presente com uma nova missão: ser
pai e ser mãe de Maggie. A menina estava prestes a completar 2 anos e era o
símbolo de uma esperança que insistia em florescer na vida daqueles que já
tinham suportados os momentos mais sombrios.
Numa tarde cinzenta, quando a luz se mesclava às sombras da sala, Scully
experimentou algo inexplicável. Enquanto tomava um breve momento para si, a
imagem de Jackson irrompeu em sua mente. Naquela visão, o jovem estava imerso
em um desespero profundo, uma expressão de angústia que parecia ecoar um
chamado por socorro. O sentimento foi tão real e urgente que Scully sentiu, no
íntimo, que algo estava gravemente fora do lugar.
- Jackson…
Sem perder tempo, Scully procurou Mulder. No escritório, entre arquivos
e vestígios de antigos enigmas que ainda se faziam presentes em sua rotina, ela
expôs o que vivera:
- Mulder, eu vi o Jackson, em uma visão. Ele estava perdido e em desespero.
Eu senti o medo dele. Algo o perturbou profundamente. E ele está vivo!
Mulder, que sempre confiara em sua intuição para desvendar o
desconhecido, ouviu atentamente, enquanto seus olhos refletiam tanto a calma
metódica quanto a inquietação de uma verdade oculta. A conversa rapidamente se
transformou em um dilema existencial:
- Será que ele precisa de nós? Será que devemos buscá-lo ou esperar que
ele venha a nós?
- Não sei, Mulder. Eu senti o desespero dele. Ele precisa de nós.
Nas entrelinhas desse debate, o passado e o presente se entrelaçavam.
Cada um sabia que o caminho para a verdade nos casos inexplicáveis raramente
era direto. Enquanto Scully recordava aquela sensação avassaladora, Mulder ponderava
sobre as forças misteriosas que sempre os guiavam.
- A intuição nos ajudou tantas vezes e nos trouxe até aqui, mas também
nos ensinou a esperar quando necessário. – refletiu Mulder com a voz baixa e firme
– Se Jackson precisa de nós, ele encontrará uma maneira de nos encontrar.
- Mulder, e se ele não puder vir até nós? - Scully não podia ignorar o
peso daquele presságio. A imagem de Jackson em desespero parecia um sinal
inequívoco de que algo grave estava para acontecer ou já estava acontecendo com
o jovem. Em silêncio, ambos sabiam que essa decisão não se tratava apenas de
escolher um caminho, mas de proteger os laços que definem a família. Cada
segundo carregava o potencial de revelar um mistério esquecido ou de
desencadear uma nova onda de desafios.
Enquanto o crepúsculo se aprofundava lá fora e a casa se preparava para
a noite, Mulder e Scully encontraram-se diante de um ponto de inflexão.
Deveriam partir em uma busca imediata, guiados pela urgência de salvar Jackson?
Ou seria sábio esperar, permitindo que os fios do destino se desenrolassem até
que o jovem os encontrasse? Essa escolha, carregada de significado e portadora
da herança de seus passados turbulentos, abria caminho para uma jornada que os
transformaria novamente.
Eles tentavam proteger a filha pequena da escuridão, mas esta insistia
em aproximar-se de Mulder e Scully.
XxX
Alguns dias se passaram desde a inquietante decisão de esperar o destino
em vez de persegui-lo. Mas essa calma aparente seria em breve despedaçada.
Durante uma noite repleta de silêncio e estrelas tímidas, Scully foi
surpreendida por uma nova visão. Desta vez, mais intensa e carregada de
urgência. No turbilhão de imagens que invadiu sua mente, Jackson reapareceu.
Ele estava ali, seu olhar brilhando com uma chama de vida, enquanto palavras
entrecortadas e cheias de aflição ecoavam:
- Não morri. Ajuda... Preciso de ajuda! Por favor, meu ajuda. Estou
vivo.
Ao despertar da visão, Scully ficou com o coração acelerado e pesado.
Essa visão era diferente: não havia a ambiguidade dos presságios anteriores,
mas uma mensagem clara de que o moço, cuja existência fora considerada
encerrada, ainda respirava. Essa revelação a deixou dividida entre o alívio por
saber que Jackson estava vivo e a inquietude ao imaginar os motivos que o
levaram a um estado de tamanha agonia.
Com a pulsação acelerada, ela acordou Mulder de imediato. No cenário
repleto de memórias e segredos do quarto do casal, Scully informou tudo, com os
olhos refletindo a mistura de esperança e medo. Mulder, sempre atento à
convicção dos sinais que a visão apresentava, ouviu cada palavra com a
intensidade de quem compreende que o sobrenatural nunca é mero acaso.
- Mulder, eu o vi novamente. Ele disse que está vivo e pediu ajuda. Está
em um local escuro, úmido. O Jackson parece assustado. Talvez ferido.
- Scully, essa visão parece ser um chamado. – disse Mulder com aquela
calma incisiva que sempre transmitia confiança mesmo diante do inexplicável – Jackson
está nos enviando um aviso. Precisamos descobrir o que o está perturbando e se
teremos de ir até ele.
Enquanto a casa estava mergulhada na penumbra de mais uma noite, o casal
começou a planejar o próximo passo. A decisão, agora inevitável, era partir em
busca de Jackson sem hesitação.
A atmosfera carregada de mistério era um lembrete de que, naquele
universo além do comum, os destinos se entrelaçam de formas inesperadas. O
desaparecimento e o ressurgimento de Jackson não eram meros acidentes do tempo,
mas talvez peças de um enigma mais intricado, enraizado nos segredos do passado
da família e nas forças desconhecidas que sempre os cercaram.
Mas perguntas pairavam no ar: qual será o preço dessa nova descoberta? E
o que mais, além do reencontro com Jackson, está reservado para eles nessa
jornada onde o inexplicável se mistura com o destino? O que estava por trás
desse pedido de socorro? Quais os novos desafios para Mulder e Scully?
Continua…
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