08/03/2020

Fanfic "Power Rangers": Uma loucura... em breve, Capítulo 3


Sinopse: Uma entrevista de Amy Jo Johnson me deixou encucada. E se Tommy e Kimberly se reencontraram e fizeram uma loucura? Fizeram bagunça no coração deles e destruíram os relacionamentos?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 19/12/2017
Data de término: 12/01/2018
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3° Capítulo

Hayley acordou sentindo-se muito melhor. Estava sozinha na cama.
Olhou as roupas espalhadas pelo quarto e sorriu. Sabia que Tommy havia chegado tarde, dormido a seu lado e saído para os exercícios da manhã.
Viu uma sacola em cima da Cômoda e uma xícara de chá. O líquido ainda estava quente. Sorriu. Tommy era o melhor noivo que poderia ter.
Hayley foi tirando os medicamentos da sacola um a um. O último item foi um teste de gravidez. Isso enfureceu-a.
Ela trocou de roupa e resolveu ir embora.
- Hei, baby. – Tommy viu Hayley sair de casa – Como se sente?
- Tommy, o que você está pensando? – ela gritou.
- Hayley? – Tommy, que estava treinando na frente da casa, parou o exercício e olhou-a confuso – Só quero saber se está melhor. O que houve, meu amor?
- Que meu amor o que! Tommy, você acha… Acha que estou grávida? Isso é um absurdo.
- Hayley, eu… Vem cá. – Tommy pegou-a pelo braço – Vamos conversar, Hayley.
Tommy levou-a para a cozinha e fez com que ela sentasse em uma cadeira. Colocou chá em duas xícaras e sentou-se ao lado dela.
- Agora, quero que você me conte tudo direito.
- Você deixou chá e remédios para mim. E um teste de gravidez. Isso… – ela falou e respirou – Isso é um absurdo.
- Eu quis ser um bom noivo. Perdoe-me se eu te ofendi. – Tommy acariciou-lhe a mão – Eu pensei errado.
- Tommy, você sabe que eu detesto essa ideia. E muito bem!
- Perdão, Hayley. – Tommy apertou-lhe a mão – Eu fui a festa com a Kim e falamos sobre filhos. Eu achei que você poderia estar grávida, porque há dias você está com dor de cabeça.
- No fim do dia. Cansada, Tommy. E não, grávida.
- Falamos sobre filhos e… Aconteceu uma coisa.
- O quê?
- O marido dela brigou com ela…
- Foi sozinho com ela? – Hayley perguntou.
- Sim, Hayley.
- E eu passando mal. Aqui. Sozinha. – Hayley tomou um gole do chá – Tommy, você transou com ela?
- Não. Somos amigos. Eu só a consolei e a distrai.
- Por isso, quis ser fofo comigo. Você me traiu. – Hayley disparou.
- Não, Hayley. Você quer parar e me ouvir?
- Tommy! Eu sei que em tesão por ela, mas sou eu que estou a seu lado.
- A Kimberly está casada, Hayley. E, se eu sentir qualquer coisa em relação a ela, eu vou te falar.
- Você a ama?
- Sim, Hayley.
- Você me ama?
- Claro que sim. – Tommy sorriu e beijou-lhe o rosto – Como se sente?
- Eu quero que você seja feliz, Tom. Se não for a meu lado, que seja do lado da Kimberly.
- Você está terminando comigo?
- Ainda não, Tommy. Quero uns dias para pensar. Estarei disponível para conversar e para sexo.
- Hayley, não precisa se afastar. – Tommy pegou uma bolacha e mordeu – Você precisa conhecê-la.
- Acha que vou ter menos ciúmes?
- Sim. – Tommy sorriu – Quer comer algo em especial?
- Não. Só torradinhas e chá. Estou louca por um café.
- Hoje, não, baby. – Tommy beijou-a na testa.
- Você não me beijou hoje. – Hayley falou dengosa.
Tommy riu e beijou-a delicado.
- E sobre o teste? Não quer fazer? – Tommy perguntou.
- Não estou grávida e ainda estou puta com você.
- Tudo bem. – Tommy disse preparando o café da manhã.
TKTKTK
Kimberly estava deitada na cama do hotel, em Alameda dos Anjos. Estava com os olhos inchados de tanto chorar. Sam não retornava suas mensagens ou ligações.
O telefone celular tocou e ela atendeu rapidamente:
- Alô?
- Oi, Kim. – Tommy falou – Você está bem? Está chorando?
- Oi, Tommy. – Kim falou e fungou – Estou bem.
- Você não me parece resfriada. Então, você andou chorando. O que foi?
- O Sam não retorna minhas ligações. – Kimberly voltou a chorar.
- Ah, querida. Pode ser que ele não tenha sinal ou não possa te retornar no momento.
- Eu não sei onde ele está.
- Hei, princesa. Pode se abrir comigo.
- Esse é o problema. O Sam ficou com ciúmes de nós.
- Sinto-me culpado.
- Não sinta, Tommy. A culpa é minha.
- Está sozinha?
- No hotel.
- E sua amiga?
- Passeando com os filhos.
- Não quer ir para casa de meus pais? Estarei lá mais tarde.
- Tommy, eu estou bem.
- Eu preciso falar com você. Podemos nos ver, pelo menos?
- Quero adiantar minha passagem de volta à Miami.
- Eu preciso te ver, Kimberly.
- Tudo bem.
- Eu passo no hotel, pego você e vamos jantar com meus pais.
- Tá bom, Tommy.
- Passo às cinco.
- Tá. – ela fungou.
- Kim?
- Oi.
- Não chore mais, princesa.
- Vou tentar.
- Fique bem.
- Obrigada, Tommy.
TKTKTK
Tommy chegou na casa dos pais com Kimberly a tiracolo.
- Kim, minha mãe não está muito bem de saúde. Às vezes, fica na cama.
- Eu quero muito vê-la. E seu pai?
- Papai está bem. Idoso, mas bem.
- Vou assustá-los?
- Não, Kim. Eu falei que traria uma visita.
Os amigos entraram na casa dos Olivers.
- Kimberly! – Jane Oliver exclamou – Venha me dar um abraço, filha.
Kim foi até a Sra. Oliver e abraçou-a.
- Oi.
- Oi, filha. Que saudades!
- Essa é a visita? – John Oliver entrou na sala – A Kimberly não é visita. Já é de casa.
Kimberly abraçou o Sr. Oliver também.
- Obrigada.
- Papai, mamãe, viemos para jantar. – Tommy beijou a cabeça da mãe – Quer uma comidinha especial, mãe?
- Sim. O que vai pedir? -  Jane pegou o rosto do filho – Quero saber por quê os olhos da nossa menina estão vermelhos.
- Filho, pode pedir pizza. – John sentou no sofá.
- Papai, boa ideia. – Tommy sorriu – Kim, fique com papai e mamãe. Eu já volto.
Tommy saiu da sala, deixando Kimberly com os pais.
- O Tommy falou que você está casada. – Jane acariciou o rosto de Kimberly – Quem te fez chorar, docinho?
Kimberly contou sua história com Samuel. E falou sobre a briga.
- Vida de casal é assim. – John falou – Ciúmes é bom, mas na medida certa.
- Kim, você quer falar sobre filhos? – Jane perguntou.
- Eu adoraria ter um ou adotar um, mas o Sam não quer e eu tenho dificuldade em engravidar. – Kim começou a chorar.
- Docinho, já passei por isso. – Jane abraçou-a – Vamos conversar depois do jantar.
- Hei, Kim. – Tommy entrou na sala – Não chore.
- Está tudo bem. – Kimberly falou e enxugou as lágrimas – Estou um pouco chata.
- Está em família, docinho. – Jane acariciou a cabeça de Kimberly.
O jantar transcorreu bem. Todos conversavam animadamente. Após a refeição, Jane conversava com Kimberly.
- Então, seu marido está com ciúmes e foi para uma missão. Docinho, acha que o relacionamento não precisa ser renovado?
- Sra. Oliver, eu tive quatro abortos ele… meio que…
- Acho bom?
- Comemorou, sabe? E, hoje, não tenho mais a mesma empolgação do início.
- E quer um filhinho?
- Muito.
- O meu filho também, mas minha nora não quer. – Jane sorriu – Kim, que bom que você e meu Tommy são amigos de novo.
- Isso mesmo, mamãe. – Tommy entrou na sala – Vamos subir? Hoje, não precisa dormir aqui embaixo.
- Oh, meu filho. Obrigada. – Jane abraçou Kimberly – Se precisar conversar, estarei aqui, filha.
- Obrigada. – Kim observou Tommy erguer a mãe nos braços e levá-la para o andar superior.
Logo, o Sr. Oliver despediu-se da moça e recolheu-se.
Tommy voltou para a sala e encontrou Kimberly no sofá. Sentou-se ao lado dela e sorriu.
- O que há, Tommy? – Kim sorriu.
- Preciso saber se está bem.
- Estou. Apesar de que eu queria falar mais com sua mãe.
- Eu preciso falar com você.
- Diga.
- Eu dei um tempo no meu relacionamento com a Hayley.
- Tommy! – Kimberly exclamou.
- Eu fiz uma burrada muito grande.
- Conte-me tudo agora. – Kim demandou.
- Eu fiz uma…
- Tremenda burrada. – Kim riu – O que aconteceu?
- Eu comprei um teste de gravidez para ela.
- Como? – Kim ficou aturdida.
- No dia da festa, que ela passou mal. Há uns dias, ela vinha se queixando de dor de cabeça e não estava com fome.
- Você deduziu?
- Sim. Deduzi errado. Ela abomina a ideia de filhos.
- Você falou.
- Ela ficou puta, me xingou e disse que estava saindo de casa. Porém, estaria a minha disposição para qualquer coisa, incluindo sexo.
- Tommy, você se desculpou?
- Sim, mas não rolou.
- Adoramos flores.
- A Hayley não é tradicional.
- Rastejar?
- Kim!
- Tommy, vocês já vivem juntos há muito tempo. A Hayley tem cuidado de você. Vocês são um casal. Tem de conversar e tentar se entender.
- Da mesma maneira que você e seu marido?
- Nosso casamento está gasto, Tommy. E não fiz nada para consertar. Mas, para você e a Hayley, ainda há tempo.
- E se eu não quiser?
- Tommy, não faça isso.
- O Sam vai voltar para você?
- Não. Conversamos um pouco depois de eu terminar de falar com você. Ele vai pedir o divórcio.
- E o que sente?
- Normal. Eu já esperava isso. Devo alugar um apartamento em Miami.
- Kim, quando volta?
- Depois de amanhã.
- Podemos jantar amanhã? No seu hotel?
- Ok. Mas, pode ser no meu quarto? Tenho que descansar um pouco antes da viagem.
- Kim, já posso me considerar seu amigo?
- Sempre amigos.
- E se eu disser que estou te desejando?
- Estou indo para o hotel. – Kimberly levantou-se e sorriu – Até amanhã.
- Tchau, Kim. – Tommy abraçou-a carinhoso.

Continua…

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