14/03/2020

A que ponto chegamos? A histeria coletiva é geral!


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Com a pandemia de COVID-19, o Coronavirus, a histeria está geral.

Pessoas histéricas acabaram os estoques de álcool em gel dos estabelecimentos, compraram máscaras que não protegem nada, estão agredindo crianças e pessoas chineses, pessoas gripadas, espancamentos, isolamentos sociais etc.

As proporções tomadas pela doença são preocupantes, mas não é para começar a violência generalizada.

Segundo especialistas, que ouvi durante uma parte de minha vida, histeria coletiva é o termo usado para explicar casos bos quais muitas pessoas apresentam sintomas histéricos ao mesmo tempo, seja por um ataque de fantasma, de alienígenas ou suspeita de uma contaminação por alguma doença.

Chega a dar uma tristeza e uma dor no peito ao ver as discriminações e as pessoas sendo violentadas por isso. Li uma notícia de que uma criança de família chinesa foi espancada pelo pais de seus coleguinhas. Nas ruas, locais de trabalho, de convivência, vemos pessoas cada vez mais dementes e agredindo umas às outras por conta da doença.

Tudo isso recorda-me uma história que minha avó contava: O ano era 1938. Ouvintes de Grover's Mill, em Nova Jersey, ao ligar o rádio, na ocasião do Halloween, ouviram uma história narrada no rádio por Orson Welles sobre a invasão da Terra por marcianos. Muitos acreditaram que tratava-se de um noticiário real e que era ao vivo. Então, o pânico tomou conta da população, pessoas começaram a fugir, acreditavam que havia bombas de gás tóxico, outros viam as luzes no céu. A cidade citada faz parte da obra ficcional, mas seus habitantes entraram em colapso. Para aqueles que pegaram a transmissão no meio, a cena parecida muito real e a polícia teve que intervir para controlar a situação.

O noticiário em edição extraordinária sobre a invasão alienígena era o começo de uma peça de radioteatro, na CBS, e durou apenas uma hora. Mas marcou para sempre a história do rádio e das pessoas da Costa Leste norte-americana.

No dia seguinte ao acontecido, a manchete do jornal Daily News foi: "Guerra falsa no rádio espalha terror pelos Estados Unidos".

A histeria é um distúrbio psiquiátrico. Durante muito tempo, foi atribuída apenas a mulheres, numa visão machista.Também conhecida como doença psicogênica de massa é mais comum em grupos fechados, mas pode acometer a população em geral. A doença faz a população ficar mais ansiosa e perder o controle sobre seus atos e emoções.

Uma reportagem do G1, após um episódio de histeria coletiva no Ceará, entrevistou uma psicóloga a respeito. Ela explicou que a histeria coletiva é uma espécie de explosão de sentimentos, de vontades reprimidas, disparada em várias pessoas ao mesmo tempo. A profissional baseou seus estudo em Sigmund Freud e sua teoria sobre os recalques e frustrações sexuais.

Na história mundial, sempre há casos assim. Em 1518, houve a "Praga da Dança", que matou as pessoas de exaustão. Em 2007, em colégio religioso do México, 600 alunas começaram a apresentar dificuldades para andar, resultado das regras rígidas da escola que desencadearam a histeria coletiva. E outras tantas histórias...

Tem um episódio de Arquivo X  que trata sobre o assunto "Medo". É chamado de "O Medo" ou "X-Cops", na sétima temporada. Boa análise psico e sociológica.

Quem não está desesperado ou em pânico, não é porquê não tenho família (como ouço de uma colega diariamente - e, sim, ela será processada - novamente - por isso) ou não estou fazendo nada. Tenho tomado as atitudes de higiene e tudo o que governo está mandando, ainda mais por estar no grupo de risco (mas o patrão se não me vir lá, é capaz de tirar meu emprego) e fazendo a minha parte na questão de disseminar informações corretas e oficiais.

O medo paraliza, mas também não é necessário ter atitudes violentas e geradoras de morte como as que a população de bem está tendo.

Vamos gerar VIDA! Estamos a serviço da VIDA! Não à histeria coletiva!

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