19/12/2019

Fanfic "Power Rangers": Trazendo você de volta, Capítulo 2


Sinopse: Tommy sofreu um acidente. A Sra. Oliver chama Kimberly para que ela se despeça do ex-namorado. Algo acontece... AU.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16 anos
Data de início: 04/12/2017
Data de término: 06/12/2017
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2° Capítulo

- Sra. Oliver, minha mão… – Kim falou – Olhe.
A Sra. Oliver viu a moça levantar-se rápido e falou:
- O que foi, Kim?
Foi, então, que a Sra. Oliver viu o esforço do filho em apertar a mão de Kimberly.
- Tommy? Filhinho, é a mamãe.
Com dificuldade, Tommy abriu os olhos.
- Oi, filho. – a Sra. Oliver falou – Não fale. Você está com o respirador.
- Vou chamar a médica. – Kim falou e tentou puxar a mão que estava debaixo da de Tommy, mas Tommy apertou mais a mão dela.
- Filho, a Kim e eu precisamos chamar a médica para te ver. – a Sra. Oliver falou carinhosa – Helga! – chamou ao ver a enfermeira passar.
- Oi, Sra. Oliver. – a enfermeira percebeu que Tommy acordara – Vou chamar a Dra. Carter.
Logo, a equipe médica estava em volta de Tommy.
Kimberly e a Sra. Oliver estavam aguardando do lado de fora da UTI. Jason havia ido buscar café e retornou.
- Ele acordou. – a Sra. Oliver falou.
- Que bom! – Jason sorriu.
Kimberly estava encolhida na cadeira, mas falou:
- Jase, pode me levar para o aeroporto?
- Kim? Por quê?
- Vou para casa. Já vi o Tommy. Ele acordou. – Kim pegou a bolsa e o cobertor.
- Não, Kimberly. Fique por mim. – disse a Sra. Oliver esticando as mãos – Filha, preciso de você a meu lado, por favor.
Kimberly abraçou a Sra. Oliver e chorou.
- Jason, querido, preciso de água gelada, agora. – a Sra. Oliver pediu e viu Jason obedecer – Você está gelada, Kim.
- Não me sinto bem, mãezinha.
- Relaxa, meu amor. – a Sra. Oliver pegou o copo das mãos de Jason e deu pequenos goles de água na boca de Kimberly – Você precisa descansar, querida. Você vem para casa conosco.
- O Tommy vai ficar sozinho?
- Sim, minha querida. O Tommy está bem melhor.
- Exatamente, Sra. Oliver. – disse a médica – Manteremos seu filho esta noite na UTI e, amanhã, já deverá ter sido retirado o respirador.
- Obrigada, doutora. – a Sra. Oliver sorriu e viu a médica se afastar.
- Sra. Oliver? – a enfermeira chamou.
- Sim, querida.
- Vamos ainda demorar cerca de quarentas minutos para realizar os procedimentos.
- Ok. Diga ao Tommy que fomos descansar. – a Sra. Oliver falou – Obrigada e bom plantão, Helga.
Jason levou Kimberly e a Sra. Oliver para a casa de Tommy. Depois de um chá, Kimberly foi levada a um quarto.
- Filha, você fica aqui esta noite. Amanhã, arrumamos o quarto de hóspedes para você.
Kimberly fechou os olhos e sentiu o perfume.
- É o quarto do Tommy?
- Sim, Kimberly. A cama está trocada. O Jason deixou tua mala perto da cama. É uma suíte. Fique à vontade.
- Obrigada.
- O Jason dorme na sala por opção e, se precisar, estou no quarto ao lado. Boa noite, filha. – a Sra. Oliver beijou a bochecha de Kimberly.
- Boa noite, mãezinha. – Kim abraçou a mulher mais velha – A senhora me chama para ir ao hospital ver o Tommy?
- Descanse o quanto precisar, Kimberly.
Kimberly encostou a porta e deixou o perfume entrar por suas narinas. Lembranças felizes de Tommy passaram por sua cabeça. Sorriu. Tomou coragem e abriu a mala. Separou seus itens de higiene e seu pijama. Tomou um banho, secou o cabelo e foi deitar.
Acordou no dia seguinte com o celular tocando.
- Alô?
- Kim, é Jane.
- Mãezinha!
- Eu não quis te acordar, filha. Mas, estou no hospital. O Tommy está bem melhor, mas ainda sonolento.
- Eu também. – ela riu bocejando.
- Desculpe te acordar, filha.
- Não tem problema. Já é uma da tarde!
- Tem uma torta no forno. Coma.
- Vou comer e vou para o hospital. Tem horário de visita?
- Você é da família. Pode vir. A Hayley, uma amiga, vai te pegar. Ela tem a chave da casa e já deve estar por aí.
- Tudo bem. Até mais tarde.
Kimberly foi até a cozinha depois de trocar de roupa.
- Kimberly Hart, a famosa. – Hayley falou.
- Oi. Você deve ser a Hayley. Muito prazer. – Kim sorriu.
- Você é cínica mesmo.
- Desculpe. A Sra. Oliver…
- Te colocou no quarto do Tommy. Ele foi chutado por você e você volta do nada.
- Eu voltei, porque o Tommy é meu amigo. Perdoe-me, mas ainda não nos conhecemos.
- Eu farei o que a Sra. Oliver pediu, por respeito a ela. Sente-se e coma.
Kimberly obedeceu em lágrimas. Jason entrou na cozinha e cumprimentou Hayley:
- Oi, Hayley. Vejo que já conheceu a Kimberly.
- Sim, Jason. Quer comer?
- Sim, obrigado. – Jason olhou Kimberly que chorava silenciosamente – Hei, pinky. O que há?
- Oi, Jase. – ela sussurrou.
- Eu falei umas verdades que estavam engasgadas. – Hayley serviu Jason.
- Meninas, ciúmes, não, por favor. – Jason falou bravo – O Tommy está no hospital. O mínimo que podem fazer é serem educadas.
- Desculpe. – Kimberly falou.
- Hayley, esta é Kimberly, primeira ranger rosa. – Jason apresentou – Kim, esta é Hayley, gênio dos computadores, criou os morfadores e ajudou na construção do Centro de Comando da equipe Dino Trovão.
- Obrigada, Jason. – Hayley falou – Eu sei bem quem é a Kimberly.
- O Tommy chamou por ela. – Jason falou – Sente-se e coma conosco.
Os três fizeram a refeição em silêncio.
Mais tarde, Kimberly chegava ao hospital.
- Filhinha, assim que o médico sair, você pode entrar. Darei uns minutos de privacidade para vocês. – a Sra. Oliver falou abrindo os braços.
Kimberly abraçou a ex-sogra e começou a chorar.
- Você está gelada, Kim. – a Sra. Oliver acariciou-lhe a cabeça – Não melhorou?
- Hayley e ela brigaram. – Jason falou.
- Não chore, filha. Quer água?
- Não. Estou muito enjoada.
- Respira. Não pode ver o Tommy assim.
- Tem alguma coisa que eu possa ajudar? – Jason sentou ao lado da Sra. Oliver.
- Só me trazer água. Tenho algo na bolsa para acalmar o estômago de Kimberly. – a Sra. Olivier acariciou o rosto da moça e tirou uma cápsula da bolsa.
Após medicar Kimberly, a mulher mais velha falou:
- Respire fundo algumas vezes. Vai melhorar.
O médico saiu do quarto.
- Sra. Oliver, o Tommy está evoluindo dentro do esperado. Ainda inspira muitos cuidados. Pode vê-lo agora.
- Dr. Markson, minha nora vai entrar.
- Ele está acordado, mas não por muito tempo.
Kimberly respirou fundo e entrou no quarto.
- Kim? – Tommy apertou os olhos – É você mesmo?
- Sim, Tommy. – Kim aproximou-se da cama – Estive aqui ontem.
- Você está linda!
- Obrigada. Sua mãe me chamou e disse que você falou meu nome.
- Sim. E ainda tenho risco de morte. Não ganho um abraço? – Tommy brincou.
- Eu posso te ajudar, Tommy. – Kim mostrou-lhe a mão brilhando – Invoquei o que resta de poder em mim para te ajudar. – dizendo isso, Kimberly colocou a mão no peito de Tommy.
Uma luz branca e rosa iluminou o quarto.
- Kim!
- Eu vou te curar. – Kimberly sorriu entre lágrimas.
Assim que a luz cessou, Kimberly sentou-se na cadeira ao lado da cama de Tommy, exausta.
- Obrigado, Kim. Como sabia que ainda estava em perigo? Eu estava brincando.
- Eu estava me sentindo mal.
- Kim, você ficou exausta.
- Valeu a pena! – ela sorriu fraca.
- Deite a cabeça na cama. – instruiu Tommy. Vendo que Kimberly obedeceu, ele esticou o braço e acariciou a bochecha dela – Descanse, Kim. E você me deve um abraço.
- Kim? – Jason entrou no quarto e viu Tommy acordado – Hei, bro.
- Hei, Jason. – Tommy sorriu – Leva a Kim e mamãe para casa?
- Cara, você está bem?
- Sim. A Kim usou o poder de cura e estou novo em folha. – Tommy explicou – Ela que ficou exausta.
- Tommy! - Jason exclamou – A Kim é maluca.
- Talvez, mas ela me salvou. Agora, vou acordá-la. – Tommy moveu a mão devagar – Hei, Beautiful, é hora de acordar.
- Cochilei. – Kim sorriu sonolenta.
- Vem, querida. – Jason ajudou-a a levantar – Vou te levar para casa.
- Jason, deixe-me dar um beijinho nela. – Tommy pediu.
- Claro. – Jason guiou Kimberly até baixar o rosto dela no nível de Tommy – Só não vale um amasso, viu, vocês dois?
Tommy beijou o rosto de Kimberly e falou:
- Descanse, Kim.
- No seu quarto. Na sua cama. – ela riu – Fica bem.
Quatro dias depois, Tommy era liberado do hospital. Seus amigos o aguardavam na varanda da casa dele. Abraçou todos e, ao abraçar sua mãe, perguntou:
- Cadê a Kim?
- Oi, meu filho. Bom tê-lo de volta. – Jane falou e riu – Ela está lá dentro.
- Tommy, posso te ajudar em algo? – disse Hayley.
- Pode. Duas coisas, Hayley.
- Fale.
- Primeiro, sei que está tratando mal a Kimberly. Não faça isso. Trate-a direito. Somos amigos. Segundo, estou cansado. Cuide do povo.
- Tommy! – Hayley riu e abraçou-o – Eu te ajudo a ir para o quarto.
Tommy foi para o quarto e deitou-se. Logo, sua mãe entrou no quarto.
- Filho, a mamãe vai te ajudar a tomar um banho.
- Mãe, eu quero dormir um pouco. E quero ver a Kimberly.
- Querido, a Hayley tem sido um pouco dura com a Kim. Ela tem estado nervosa e não está se sentindo muito bem.
- Eu quero ficar com ela um pouco. Antes de dormir. – ele bocejou.
- Tommy, vou ver se ela vem te ver. – a mãe saiu do quarto.
Kimberly entrou no quarto de Tommy.
- Oi, Tommy.
- Hei, Kim. Seu perfume está no meu quarto.
- Desculpe. Sua mãe pediu para eu ficar aqui…
- Kimberly, eu estou com muitas saudades sua. Fica aqui até eu dormir?
- Fico. – ela estava parada e encostada na cômoda.
- Vem cá. – Tommy bateu na cama – Sei que não está se sentindo bem, mas fica aqui comigo.
- Tommy, eu…
- Não pense, não fale. Deite aqui comigo.
Kimberly deitou ao lado de Tommy e fechou os olhos. Tommy ajeitou-se e dormiu.
A Sra. Oliver entrou no quarto e sorriu diante da cena.
- Mamãe? – Tommy chamou.
- Sim, Tommy.
- O Jason ainda está aí?
- Sim. Ficará até depois de amanhã. Quer ajuda?
- Sim. Preciso ir ao banheiro e não estou muito firme ainda.
- Vou chamá-lo.
Jason entrou no quarto e ajudou Tommy. Ao colocá-lo de novo na cama, olhou Kimberly dormindo e falou:
- Ela está mal hoje.
- Eu percebi. A Kim deitou e dormiu. Ainda estou sem força para pegá-la no colo.
- A Kim tem estado muito enjoada.
- Será que ela está grávida, Jase?
- Tommy, pelo que eu saiba, ela está sozinha há cinco anos.
- Nossa! Uma mulher linda dessa e sozinha…
- Linda e bem resolvida. – Jane entrou no quarto – A menina está carente. – sentou na cama ao lado de Kimberly – Eu a chamei, porque você verbalizou o nome dela várias vezes no hospital.
- Mãe, ela está muito mal? – Tommy quis saber.
- Ela levantou bem, tomou café direitinho e foi fazer um pouco de exercício. Voltou chorando muito. Encontrou a Hayley pelo caminho e, bem, ela tem sido dura com a Kim. Ciúmes, excesso de zelo.
- Essencialmente, ciúmes. – Jason ratificou.
- E eu conheço a minha Kimberly. Quando fica triste e não digere bem o assunto, ela enjoa e vomita até a alma. – Tommy acariciou a cabeça de Kimberly – Vou falar com a Hayley e conversar com a Kim. Ela está frágil.
- Filho, vou fazer uma sopa para o jantar.
- Mamãe, não se canse. Não fique subindo e descendo escada. – Tommy falou.
- Eu vou ajudá-la. – Jason falou e sorriu – Alguém está acordando.
Kimberly mexeu-se um pouco.
- Quero ficar sozinho com ela. Por favor.
Jason e a Sra. Oliver saíram do quarto.
- Kim? Está tudo bem? – Tommy acariciou a cabeça dela – Você está no meu quarto.
- Eu dormi?
- Sim, querida. Assim que deitou a meu lado.
- Como você está?
- Ótimo. Por sua causa, Kimberly. E você? Como está?
- Bem.
- Não muito, né? Mamãe me contou que está com o estômago reclamando. O que houve, Kim?
- Algo que eu comi junto com jetlag.
- Não foi algo que você escutou? Ou viu?
- Tommy, eu preciso ir. – Kimberly levantou depressa.
- Está com ânsia? Está se sentindo mal?
- Não agora. Preciso ir para casa. Você já está bem e em casa.
- Mas, você não está bem. Kim, querida, você me salvou. Deixe-me cuidar de você.
- Tommy, há tanto que conversarmos.
- Sim. Primeira coisa: você quer dar uma voltinha no hospital? Peço para o Jason te levar.
Kimberly voltou a deitar, balançando a cabeça afirmativamente.

Continua…

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