22/02/2008

Fanfic Arquivo X: Um dos melhores aniversários

Em comemoração antecipada do aniversário de Dana Scully.

Disclaimer: Eles não pertencem a mim. Pertencem a Chris Carter, 1013, 20th Century Fox e seus respectivos atores. Esta fanfic visa somente a diversão dos fãs de Arquivo X.

O telefone tocava insistentemente. Fox Mulder acordou e atendeu:
- Alô?
- Fox? Aqui é Margareth Scully. Desculpe ligar tão cedo.
- Senhora Scully? Como vai?
- Tudo bem. E você, meu filho?
- Estou bem.
- Fox, preciso de sua ajuda.
- Pode falar. – Mulder sentou – se no sofá, pegou o relógio de pulso e verificou que eram oito horas da manhã, do dia 23 de fevereiro. – Hoje é aniversário da Scully.
- Sim. Por isso, preciso de sua ajuda.
- De que maneira posso ajudá – la?
- Eu já a chamei para passar o fim – de – semana comigo, mas ela não quis vir. Eu queria que você viesse pegar algumas coisinhas aqui na minha casa e, depois, levar para ela. Pode fazer isso?
- Sim. Dê – me duas horas, senhora Scully.
- Tome o tempo que quiser. Espero você. Tchau.
- Tchau. – Mulder desligou o telefone, levantou – se e foi ao banheiro.
Após tomar banho, foi para o quarto, vestiu calça jeans, uma blusa preta, tênis e a famosa jaqueta de couro. Na sala, pegou as chaves do carro e do apartamento, a carteira e um grande embrulho colorido. Saiu de casa, pegou o carro e seguiu para a casa de Margareth Scully.
Chegando lá, tocou a campainha e foi recepcionado por Maggie.
- Que bom que veio, Fox. – Margareth o abraçou sorrindo.
- Oi, senhora Scully. – Mulder retribuiu o abraço. – Tudo bem com a senhora?
- Tudo, querido. Entre, por favor. – Maggie deu passagem a ele.
- Obrigado. – Mulder entrou na casa.
- Venha, Fox. – Maggie pegou – o pelo braço e encaminharam – se para a sala de estar. Sentaram – se no sofá. – Preciso que você faça com que a Dana passe um feliz aniversário. Ela está chateada. Você deve saber o por quê, não é?
- Sei.
- Eu também sei. Um filho era tudo para ela. Olha, eu te chamei aqui para pegar o presente que comprei para ela e um bolo que eu mesma fiz. Você poderia levar para ela?
- Posso. A senhora quer ir comigo?
- Não, meu filho. Eu vou ligar para Dana mais tarde. Preciso que você faça minha filha feliz.
- Vou tentar, senhora Scully.
- E vai conseguir, Fox. Espere aqui. Vou pegar o presente dela. – Maggie levantou – se e subiu as escadas. Voltou com uma caixa branca na mão. – Leve para o carro. Vou buscar o bolo e já levo para você.
- Maggie? – Mulder levantou – se e aproximou – se dela. – Eu vou fazer de tudo para deixá – la alegre. Eu prometo.
Margareth o abraçou e disse:
- Tenho certeza, querido.
Ambos sorriram.
Mulder saiu e foi colocar o presente no carro. Logo depois, Maggie trouxe uma embalagem com o bolo e colocou no banco do passageiro.
- Bom, Fox, confio em você. Conto com você para fazer a minha Dana feliz.
- Pode deixar. – Mulder disse entrando no carro. – Tchau.
- Tchau, querido.
Pouco tempo depois, Mulder estacionava na frente do prédio de Scully. Pegou os presentes, o bolo e subiu. Chegou ao apartamento, bateu na porta, mas ela não atendeu. Não hesitou, pegou a cópia da chave do apartamento dela e abriu a porta. Entrou no apartamento, fechou a porta, colocou o bolo em cima da mesa de jantar e os presentes numa poltrona.
- Scully? – chamou e não obteve resposta.
Resolveu, então, ir ao quarto dela. A porta estava entreaberta. Abriu – a vagarosamente e viu que Dana ainda dormia. Voltou para a sala, abriu o bolo e constatou que Maggie já havia colocado uma velinha. Acendeu a vela e voltou ao quarto dela. Entrou cantando Parabéns a Você.
Scully acordou assustada, mas, em poucos segundos, já estava sorrindo. A visão de Mulder cantando parabéns para ela e trazendo o bolo era magnífica.
- Feliz aniversário, Scully. – Mulder sentou – se ao lado dela na cama. – A Maggie pediu para eu trazer o bolo. Vamos lá! Assopre a vela, mas antes faça um pedido.
Dana sentou – se na cama, ficou pensativa e apagou a vela.
- Obrigada, Mulder.
- Você tem de cortar o bolo.
- Já vou. Primeiro, vou escovar os dentes e lavar o rosto. Espere – me na cozinha, por favor. – Scully disse saindo da cama.
Mulder sorriu ao ver Scully indo ao banheiro como uma garotinha. Voltou para a sala e colocou o bolo em cima da mesa. Foi para a cozinha, pegou a pá para cortar o bolo, dois pratinhos de sobremesa e dois garfos. Pôs tudo na mesa.
Ouviu a porta do banheiro ser aberta e chamou por ela:
- Venha cortar o bolo, Scully. Estou louco por um pedaço desse bolo de frutas.
- Já estou aqui. – Scully entrou na sala. Usava o seu pijama azul de seda e estava descalça.
Mulder andou até ela e abraçou – a pela cintura. Scully, por sua vez, passou os braços em volta do pescoço do parceiro, que ergueu – a.
- Feliz aniversário, Scully. Você merece mais um ano de realizações. – Mulder sussurrou para ela. Beijou – lhe a bochecha e colocou – a novamente no chão. – Vamos cortar o bolo?
- Lógico, Mulder. – Dana separou – se dele e foi até a mesa. Cortou o primeiro pedaço e deu o pratinho para Fox. – Este é teu, mesmo que tivessem milhões de pessoas aqui, o primeiro pedaço seria para você. Obrigada por tudo.
- É sempre um prazer, Scully. Eu que agradeço. – Mulder pegou o pratinho e foi sentar no sofá. Pôs o prato na mesinha de centro e chamou Scully apenas olhando – a.
- O que foi? – Dana disse trazendo o pratinho dela.
- Eu comprei algo para você, mas, antes, este é o presente da sua mãe. – Mulder deu a ela a caixa branca.
Dana pegou a caixa, sentou – se no sofá, colocou o prato na mesa do telefone e abriu o presente. Era uma linda camisola de algodão azul. Sorriu. Adorou a peça.
- Agora, abre esse. – Fox disse fazendo cara de cachorro sem dono.
- Abro, Mulder. – Dana dobrou a camisola e pegou o embrulho colorido. – O que é?
- Abra e descubra. É surpresa.
Dana chacoalhou o pacote.
- Não fez barulho. – abriu a fita e o pacote. Era um lindo edredom com tacos, luvas e bolas de baseball. – Adorei. Bem a sua cara, mas você sabe que eu também gosto. Obrigada.
- Gostou?
- Sim. Amei. É lindo. – Dana abraçou – o com força e beijou – o no rosto.
- Que bom!
Os dois comeram o bolo silenciosamente. Após terminarem, Mulder quebrou o silêncio:
- O que quer fazer, Scully?
- Nada. Por isso que dormi até tarde. Não tem clima para nada.
- Scully, podemos ir almoçar juntos. Dar umas voltas, talvez. Você que sabe.
- Eu não queria fazer nada. Tem alguma sugestão?
- Além dessas? Sim, podemos alugar filmes, ir ao cinema, sei lá, Scully. Agora são 11:20 da manhã. É quase hora do almoço.
- Podemos pedir comida chinesa, Mulder. Não quero sair. Depois, ainda tenho de tomar banho.
- Vá tomar seu banho, Scully. Quer refrigerante?
- Sim. Coca – cola light. Já volto. – Dana levantou do sofá e foi ao banheiro.
- Fique o tempo que quiser. O dia é só seu.
Mulder pegou o telefone e fez o pedido. Quarenta minutos depois, o entregador chegou. Scully não havia saído do banheiro ainda. Recebeu o almoço e arrumou tudo na mesa da cozinha. Chamou – a:
- Scully, vem almoçar.
Dana veio rapidamente. Trajava uma calça jeans, uma camiseta de mangas longas com um ursinho estampado e um chinelo de banho branco. Seus cabelos estavam molhados.
- Desculpe a demora, Mulder.
- Não tem por quê se desculpar. Sente – se aqui. – Mulder puxou uma cadeira para ela.
- Obrigada.
Almoçaram e conversaram durante uma hora. Estavam alegres.
- Scully, o que quer fazer agora? Quer ir ao cinema?
- Não, obrigada, mas eu gostaria de ficar em casa. Talvez possamos ver o que tem de bom na TV. O que acha?
- Quero fazer algo que te deixe feliz. Prometi isso a sua mãe, Scully.
- Fox, você fazendo promessas para minha mãe? – caçoou Scully.
Mulder achou graça e retrucou:
- É, Dana. Mas acho que quero fazer a garotinha da Maggie feliz.
- Sério, Mulder. Eu não quero fazer nada. Estou bem.
- Posso fazer uma sugestão? Vamos dar uma volta no Jardim Botânico?
- Mulder.
- Por favor, Scully.
- Tudo bem. Vou trocar de roupa.
- Não precisa. Pegue apenas um casaco quente e ponha um tênis. Tenho planos para nós.
- Por acaso eu fui consultada?
- Não, mas aceitou sair comigo. Você tem quinze minutos.
Scully desistiu de discutir com ele. Levantou – se da mesa e foi para o quarto. Vestiu um moletom azul marinho e um tênis preto. Amarrou os cabelos e voltou para a cozinha, onde Mulder terminava de lavar a louça.
- Estou pronta. Aonde vamos?
- Ao Jardim Botânico de Washington.
- E depois?
- Depois... É surpresa. Você vai saber na hora.
Saíram de mãos dadas. Dana pensava que Mulder estava aprontando alguma coisa muito boa para ela. Na verdade, foi maravilhosa. Passaram a tarde passeando no Jardim Botânico. Depois, foram ao parque de diversões e ao cinema. Viram um lindo filme romântico. No fim da noite, voltaram para a casa de Scully.
- Obrigada pelo maravilhoso dia. Foi um dos melhores aniversários que já tive, Mulder. – Dana disse entrando no apartamento. – Entre. Vamos terminar a noite.
- Claro. Tudo o que quiser, Scully. – Mulder fechou a porta.
Dana ficou olhando – o. Seus olhos estavam cheios de amor, de paixão. Estendeu – lhe a mão e falou:
- Venha comigo se quiser viver. – em clara alusão ao filme “Exterminador do Futuro”.
Mulder nada respondeu. Ergueu – a em seus braços e a beijou avidamente. Levou – a para o quarto e lá uniram seus corpos.

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