02/02/2008

Carnaval

Olá!

Eu, particularmente, não gosto da promiscuidade na qual o Carnaval se transformou. Hoje, não cabe explicar a origem dessa festa, mas hoje eu vim para congratular os Grêmios Acadêmicos das Escolas de Samba de São Paulo. Em seu primeiro desfile, eu fiquei arrepiada. Pela primeira vez em 23 anos, eu vi enredos com nexo, temas folclóricos e ricos em cultura. Isso me lembra o que minha querida coordenadora Toninha disse no almoço do dia 01 de fevereiro. Disse que era a cultura deveria ser extraída da festa. E é verdade. Assisti à título de curiosidade o desfile das minhas escolas preferidas (adoro assistir à apuração das notas, ver o barraco do povo, hahaha) e emocionei-me muito. Ouvir temas como a exaltação de Santana de Parnaíba, pela minha AMADA Gaviões da Fiel;Imigração japonesa, com a Vila Maria; o sorvete, com Tucuruvi e Águia de Ouro; Economia de São Paulo, na Tom Maior; o perfume, com a Rosas; meu querido Luis da Camara Cascudo cantado em prosa e verso pela minha querida Nenê de Vila Matilde. E hoje tem mais. Embora não simpatize com essa escola, a Mancha Verde, ela cantará sobre um escritor grandioso, Ariano Suassuna. Sucesso às comunidades.
Espero que eu não tenha ofendido ninguém. Eu não gosto de carnaval por causa da bagunça e promiscuidade, porém, este ano, devo reconhecer: os carnavalescos e músicos se superaram.

Beijos,
Rosa

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