21/04/2020

Fanfic "Power Rangers": Uma nova vida (com um começo meio torto), Capítulo 2


Sinopse: Kimberly quer ser mãe. Para isso, passa por um procedimento de fertilização assistida. Nesse meio tempo, sabemos que a Sra. Oliver, mãe de Tommy Oliver, está doente e fará um tratamento na Flórida. Será que nossos heróis e casal favorito irá se encontrar? O que será que irá acontecer?
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18 anos
Data de início: 16/07/2019
Data de término: 25/07/2019
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2° Capítulo

Duas semanas depois, Kimberly aguardava Tommy e a mãe no aeroporto. Logo, avistou-os e sorriu. Abraçou a Sra. Oliver carinhosa.
- Oi, Kimberly.
- Bem vinda à Flórida. – Kim sorriu.
Tommy olhou as curvas de Kimberly e admirou a mulher que ela tinha se tornado. Ele verbalizou:
- Kimberly!
- Tommy, bem-vindo à Flórida. – ela abriu os braços.
Os dois se abraçaram com força.
- Kim, você está de carro? – ele perguntou ao se separar.
- Sim. Estacionei próximo do elevador. Só não posso carregar peso. – Kim falou.
- Mas, pode me dar o braço? – a Sra. Oliver perguntou sorrindo.
- Claro. – Kim beijou o rosto da mulher mais velha.
As mulheres foram caminhando lentamente.
- O Jason me falou do seu segredo, Kim.
- Sra. Oliver, eu quero tanto um filho. Está é minha última tentativa.
- Querida, e adoção?
- Após. Se não der certo.
- E o doador? Anônimo?
- Dentro do meu padrão.
- Peça à ele. Mas, ele vai preferir as vias normais.
- Sra. Oliver! – Kim gargalhou.
Tommy, que vinha logo atrás, empurrando o carrinho com as malas, sorriu. Sentira muita falta do riso de Kimberly.
Em pouco tempo, desembarcavam na casa de Kimberly.
- A casa é grande o suficiente. Como não sou boa para cultivar o jardim, pedi uma coisa bonitinha e simples para o paisagista. – Kim explicou e adentrou a casa com Tommy e a mãe.
Mostrou a casa para os amigos. Depois de instalados, Kimberly foi fazer o jantar.
- Kimberly, posso te ajudar? – a Sra. Oliver entrou na cozinha.
- Descanse. – Kim sorriu – O quarto está de acordo?
- Perfeito. – a mulher mais velha falou – O Tommy caiu na cama e dormiu.
- Ele me contou que a senhora veio fazer um tratamento.
- Meu coração está cansado, mas, com esse novo medicamento, terei boa melhora.
- Tenho certeza!
- Obrigada por aparecer de surpresa e nos acolher.
- É um prazer. Estou tão sozinha.
- Eu também. Meu marido morreu há seis anos. O Tommy trabalha e mora em outra cidade. Até que fiquei doente.
- Meu pai tem outra família agora. Terceiro casamento. Minha mãe e meu padrasto estão em uma clínica de cuidados paliativos na França. Descobriram o câncer na mesma época. Ambos em estágio avançado.
- Fazem o tratamento juntos?
- Sim. E foram desenganados.
- Ah, querida. E seu irmão?
- Militar. Não sei se está vivo ou morto.
- E…
- Não casei. Só namorei. E sempre acabou mal.
- Kimberly, não se feche para o amor.
- Anotado. Eu engravidei duas vezes. Na primeira, eu perdi aos três meses, após cair no treino.
- Você treinava grávida?
- Eu era treinadora e fui das suporte para uma aluna. Caímos as duas e perdi o bebê.
- E a segunda?
- Meu último relacionamento foi marcado por idas e vindas. Traições e retornos. Nem cheguei a ter o prazer de me sentir grávida. Um aborto espontâneo com seis semanas.
- Sinto muito, Kim. – Tommy entrou na cozinha.
- O quanto ouviu? – Kimberly colocou a torta no forno.
- A última parte. Eu sinto muito. – Tommy aproximou-se e colocou a mão no ombro dela – Kim, obrigado por nos acolher.
- Nada! É um prazer!
Tommy abraçou-a carinhoso e falou:
- Eu estou aqui se precisar conversar.
- Eu sei. Obrigada. – Kim sorriu e desvencilhou-se do abraço – Eu fiz uma torta de palmito. Quer fazer sua super salada?
- Eu posso ajudar, filha. – a Sra. Oliver falou – O Tommy pode fazer um suco.
- Ok. Seu filho tem de ser explorado. Assim, podemos continuar nossa conversa. – Kimberly sentou ao lado da mulher mais velha – Eu senti muita falta de outra mulher para conversar.
- Kimberly, não se cobre tanto.
- Minha última chance. Eu tenho…
- Kim, quer ir conversar com mamãe na sala? – Tommy interrompeu-a.
- Não há problema você ouvir. – Kim falou e acariciou o braço de Tommy.
- Então, o suco é meu. Se ainda me lembro, você gosta de um bom suquinho de morango. – Tommy sorriu.
- Acertou! Eu tenho polpa congelada. Pode se divertir na minha cozinha. – Kim olhou-o – Tommy, eu quero tê-lo como amigo de novo.
- E somos. – Tommy aproximou-se da mesa – Kim, eu quero te conhecer de novo. – acariciou o rosto dela – Seremos parceiros de casa enquanto isso.
- Filho, faça o que sabe de melhor. – a Sra. Oliver falou sorrindo – Sua salada é perfeita, filho. O suco eu posso fazer sentadinha.
A família terminou de preparar o jantar e aproveitou bem a refeição.
À noite, Kimberly lia no sofá da sala.
- Hei, Kim. Sem sono? – Tommy entrou no cômodo.
- Oi, Tommy. Estou ansiosa.
- Quer conversar?
- Sim. Sente-se aqui. – ela bateu no sofá – Se não estiver cansado, vou te contar toda a minha história.
Kimberly contou toda sua vida, desde a viagem dela para a Flórida.
- Puxa, Kim! Fiquei triste com a perda dos bebês. Sempre foi teu sonho.
- Obrigada. Eu estou fazendo tratamento para engravidar.
- Produção independente? Não é a sua cara! – Tommy comentou.
- Não foi o que sonhei, mas não vejo a hora de ter uma vida dentro de minha barriga. – Kim acariciou a barriga.
- Já tem candidato?
- Tenho o perfil.
- E posso saber qual é?
- Alto, cabelos pretos, olhos escuros, homem etc. – Kim sorriu.
- Posso te ajudar. – Tommy acariciou o rosto de Kimberly.
- Você?
- Sim. Se você quiser, é claro.
- Tommy, eu sonhei muito com um filho seu.
- E nós sonhamos com o modo tradicional, mas posso ser o doador. – Tommy aproximou-se mais de Kimberly – Ou se quiser uma noite, pode me falar.
- Tommy…
- Você não quer?
- Quero, mas… Acabamos de nos reencontrar e… – Kimberly não conseguia pensar com Tommy tão perto dela.
- Já entendi. Podemos sair na sexta? – Tommy abaixou a mão para o braço de Kimberly.
- Talvez. – ela estava nervosa – Hoje, não vai rolar.
- Tudo bem. Mas vai rolar? Mesmo que só por uma noite?
- Vai rolar eventualmente. – Kim sorriu e beijou a bochecha de Tommy – Mas não hoje.
- Quando posso ir à clínica? – Tommy afastou-se.
- Em duas semanas. – Kim sorriu – Vou deitar.
- Boa noite, Kim!

Continua…

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