25/06/2010

Fanfic Arquivo X: O fim de uma busca, Capítulo 9

Título: O fim de uma busca
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder tem informações a respeito do paradeiro de sua irmã, Samantha.
Data de início: 24/04/2008.
Data de término: 17/06/2008.
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9° Capítulo

- Posso falar com ela primeiro?
- Pode. Vou tomar um banho e já encontro vocês.
- Certo. – Scully viu Mulder entrar em casa. Bateu à porta do apartamento de Samantha.
- Oi, Dana. – Sam abraçou-a.
- Oi, Sam. Tudo bem?
- Tudo. Entre.
As duas mulheres sentaram-se no sofá.
- Samantha Hart, eu sei de algumas coisas sobre você. Andei pesquisando.
- Eu sabia. Contou para o Fox?
- Não. Ele não queria que eu te investigasse, mas o fiz para entender o teu mistério.
- Dana, eu vou contar tudo para ele, mas no momento certo.
- E qual será esse momento?
- Em breve.
- Você está grávida, não é?
- Dana...
- Eu sou médica e tenho percebido as mudanças.
- Espere eu estar preparada, por favor.
- Vamos. Ele está preocupado com você.
- Preciso conversar com ele. Você estará lá?
- Sim. Prometo não revelar nada ainda.
As duas mulheres dirigiram-se ao apartamento de Mulder.
- Mulder? – Scully chamou entrando.
- Oi, Scully. – ele veio do quarto, vestindo calça jeans, camiseta cinza, chinelos e com os cabelos molhados. – Oi, Samantha.
- Oi, Fox. – ela o abraçou com força.
- O que há, Sam? – Mulder retribuiu o abraço – Scully e eu precisamos saber o que aconteceu para podermos te ajudar.
- Vamos sentar e conversar. – Scully sentou em uma poltrona em frente ao sofá.
Mulder e Samantha sentaram-se no sofá.
- Temos uma proposta para te fazer. – Scully começou – Para efeitos legais, você aceitaria submeter-se a um teste de DNA? O que acha?
- Tudo bem. – Samantha respirou fundo.
- Obrigado, querida. – Mulder agradeceu-a – O que há? Pode nos contar?
- Mamãe foi muito fria comigo. Tratou-me como uma qualquer. Fiquei chateada. Sei que já passaram por muitas coisas e é difícil acreditar em mim. – Samantha estava nervosa.
- Sam, queremos ajudar você. – Scully disse tentando acalmá-la.
- Eu gosto tanto de vocês. Dana, você poderia ir comigo fazer os exames?
- Sim. Além do DNA, podemos fazer um check up completo. O que acha?
- Desde que você esteja comigo, Dana. Fox, você vem conosco?
- Não, querida. – Mulder sorriu – Eu não sou boa companhia para isso.
- E não vai colher material? – Sam estranhou.
- Bom, eu falei com o Skinner e pedi folga para nós amanhã. – Scully começou – E eu vou levá-lo conosco, Sam.
- Boa amiga você, hein, Dana Scully? – Mulder brincou.
- Eu vou colher o seu sangue, Mulder. – Scully respondeu carinhosa.
- E o resultado? – quis saber Samantha.
- Em um mês. – Scully respondeu.
- Ok. Daqui um mês, estarei com minha casa arrumada e farei um jantar para vocês. Até lá, estarei preparada para revelar toda minha história. – Samantha falou mais animada.
- Bom, garotas, eu estou cansado. Não sei o me deu. – Mulder encostou a cabeça no sofá.
- Vá descansar, Fox. Também estou cansada. Essa semana com mamãe acabou comigo. – Sam beijou-lhe a cabeça.
- Eu a levo até a porta. – Scully levou-a.
- Obrigada, Dana. Cuide dele.
- Pode deixar. – Scully fechou a porta e foi sentar-se no sofá – Você está bem?
- Estou.
- Mulder, você está bem mesmo? – ela colocou a mão na testa dele.
- Estou. Só cansado. Não dormi essa noite. Minha mãe ligou e disse horrores a respeito da Samantha.
- Mulder, eu vou colocá-lo na cama, certo? Você consegue dormir?
- Minha cabeça está à mil. Estou receoso com toda essa história.
- Tenho um comprimido na minha bolsa. Quer tomar? Assim você relaxa e dorme um pouco.
- Você receita para mim, doutora?
- Ok. Vá deitar que eu te levo o remédio.
- Avise sua mãe que vai chegar mais tarde.
- Coloco você na cama e volto de táxi. Eu te ligo mais tarde, está bem?
- Sim.
- Amanhã, eu venho cedo.
- Está bem.
Na manhã seguinte, Scully bateu à porta do apartamento de Mulder.
- Você disse que ia me ligar ontem à noite. – Mulder abriu a porta.
- Bom dia para você também. – Scully entrou – Vá terminar de se arrumar.
- Ah... – Mulder olhou-se no espelho – Calça jeans, camiseta e descalço não é uma boa combinação.
- Vou chamar a Sam.
- Scully, obrigado.
- De nada.
Scully saiu do apartamento e foi ao de Samantha.
- Bom dia, Dana. – Sam abriu a porta com uma cara de quem acabara de acordar.
- Bom dia, Doutora Samantha Hart. Está pronta?
- Quase. Entre.
Scully entrou e sentou com ela no sofá.
- Sam, eu preciso te dizer. Sei tudo sobre você. Sua infância bate com o que Mulder me contou. O que aconteceu com você, o retorno, como cresceu...
- Dana, por favor...
- Perdoe-me, Samantha, mas eu queria protegê-lo.
- Eu te entendo, mas sou eu e meu bebê quem precisa de proteção.
- Quando contará?
- Em um mês. Falando nisso, o DNA pode ser obtido em menos tempo, por que um mês?
- Para ter o resultado de todos os exames na mão e você tomar coragem de contar a verdade. Aceita?
- Sim, doutora Scully. Quero assumir meu lugar na vida de Fox.
- Sam, eu te dou esse prazo máximo.
- Eu te entendo, Dana.
- Certo, Sam. Eu confio em você. Já está pronta?
- Preciso acordar.
- Você está bem?
- Sim. Não senti nada durante esses primeiros meses de gravidez. Só fico muito cansada e com sono.
- Estou te esperando, então.
- Dana, você poderia ajudar-me a fazer uma maquilagem?
- Posso.
- Eu não sei me maquilar corretamente.
- Se me permite, eu corrijo as olheiras, ok? Você dormiu?
- Pouco. Estou ansiosa.
- Vamos lá.
Em vinte minutos, Dana e Sam entravam no apartamento de Mulder.
- Mulder? Chegamos.
- Já era tempo. – Mulder veio do quarto – Bom dia, Sam.
- Bom dia, Fox. – ela sorriu.
- Vamos? – Dana disse abrindo a porta.
- Certo. Você dirige, doutora. – Mulder deu-lhe as chaves do carro dele.
O dia passou correndo. A semana, num piscar de olhos. Um mês se passou.
Era uma sexta-feira. Scully estava cansada. Passaram duas semanas investigando um caso dificílimo. Tudo o que queria era chegar em casa, tomar um banho e dormir. Foi o que ela fez, mas não teve um sono tranquilo. Teve pesadelos. Resolveu levantar e ler um pouco. Eram três horas da manhã. Seu telefone tocou:
- Alô?
- Scully, sou eu.
- Mulder, você está bem?
- Sim. Não consegui dormir, para variar um pouco.
- Nem eu.
- Os resultados dos exames chegaram. Por que preferiu que viessem para cá?
- Para abrirmos juntos. A Sam já viu?
- Não. Estou guardando para você. Ela deixou um bilhete debaixo da minha porta convidando-nos para um jantar na casa dela.
- O momento perfeito para vermos o resultado do DNA.
- E Sam contar-nos tudo o que aconteceu com ela. Será às 19 horas.
- Ótimo. Vejo-te mais tarde. – Scully desligou o telefone e ligou o computador.
Às 19 horas em ponto, Scully bateu na porta do apartamento de Samantha. Mulder abriu:
- Scully, entre.
- Oi, Mulder. Oi, Sam. – ela entrou – Que linda ficou sua casa.
- Obrigada, Dana. – Samantha sorriu ao cumprimentá-la e voltar à cozinha. Ela usava um vestido azul, de mangas curtas, até o joelho e calçava sandálias baixas, da mesma cor que o vestido – O jantar está quase pronto.
Mulder usava uma calça social preta, camisa branca e sapatos pretos. Estava à vontade na casa de Samantha. Serviu vinho em duas taças.
- Para nós, Scully. Sam não quer beber.
- Obrigada, Mulder. – Scully sentou no sofá ao lado dele. Ela usava uma calça social preta, blusa roxa de mangas longas e botas pretas, de saltos altos – Vamos ver os exames?
- Depois do jantar. Estão em casa. – Mulder estava animado.
- Sam, quer ajuda? – ofereceu Dana.
- Obrigada, querida, mas eu sou boa na cozinha natureba. – Sam riu.
- Ela me deixou entrar, porque eu a irritei bastante. Não queria que eu soubesse o menu antes da hora.
- Tudo bem, Mulder? – Scully sussurrou.
- Sim. – ele respondeu no mesmo tom.
- Fox, Dana, o jantar está pronto. Venham! – Samantha chamou.
- É melhor irmos, Scully. – Mulder levantou e pegou os copos.
O casal de agentes foi para a copa e Samantha anunciou:
- Fiz um prato grego: Moussaka. Espero que gostem.

Continua...

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