24/07/2011

Fanfic Arquivo X: Reencontros, recomeços e acertos, capítulo 10

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.


Classificação: 12 anos
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10° Capítulo




- Mulder, - ela atendeu – estou aqui. Estou bem.

- Scully, fiquei pensando no que me disse sobre a chuva. Quer ajuda?

- Quero. – Scully choramingou.

- Estou indo para aí. – Mulder desligou.

Mulder arrumou uma maleta e pegou o carro. Foi direto para o apartamento de Scully. Chegando lá, entrou com sua cópia da chave.

- Scully, estou entrando.

- Estou aqui. – ela estava chorando no sofá.

- Hei, como você está? – Mulder fechou a porta, deixou a mala perto da poltrona da sala e sentou ao lado de Scully.

- Melhor agora. – ela se aninhou no ombro dele.

- Calma. Quer me contar?

Outro relâmpago cruzou o céu e ela escondeu-se mais.

- Espera, Scully. – Mulder levantou-se e fechou as cortinas do apartamento – Agora, nada mais te atemorizar.

Dana endireitou-se e sentou na frente de Fox. Deram-se as mãos e respiraram juntos.

- Bom, vamos lá, Scully, conte-me.

- Tudo começou naquela noite em que nos separaram. Eu me segurei para não chorar na frente de toda aquela gente. Depois, fomos para o porão e chorei no seu ombro. Solucei, solucei e resolvi ir embora. Arrumei minhas coisas e sai. Foi quando vi aquela mulher...

- Diana?

- Sim. Ela perguntou por você e sorriu. Eu disse que estava na sala e fui para meu carro. Sai e fui para meu carro. O céu começou a escurecer. Foi, então, que vi seu carro sendo estacionado. Fiquei feliz. Precisava conversar com você, mas notei uma pessoa a mais: ela. Senti ódio dos dois. Comecei a chorar desesperada e a chuva desabou forte como meu pranto. – Dana falou com a voz embargada.

- Hei, já passou, Scully. – Mulder apertou-lhe as mãos, transmitindo força.

- Eu sai dali e dirigi mais um pouco. O trânsito ficou terrível e, a cada trovão, meu desespero aumentava. Consegui chegar à Georgetown e deixai meu carro na frente de meu prédio. Ajeitei minhas coisas, tranquei o carro, agasalhei-me e sai caminhando pela tempestade. Quando percebi, estava perto da casa da mamãe. Busquei refúgio com ela. Parecia que ela já sabia de tudo. Eu estava ensopada, assustada, deprimida e muito triste. Tomei um banho fervendo, coloquei um pijama de flanela e tomei chá. A cada relâmpago e trovão, eu pulava da cadeira. Conversei com mamãe, mas eu estava muito magoada. Passei duas semanas sem sair do meu quarto, aliás, meu antigo quarto, com febre e uma grife forte. Desde então desenvolvi meu pavor por chuva. Associei o fenômeno natural à...

- À sua mágoa. Eu te magoei, não é?

- E eu não quis te ouvir, não é? Talvez seja tarde, mas eu gostaria que você falasse.

- Antes de eu falar, posso matar uma curiosidade?

- Fala, Mulder.

- Como foi a primeira tempestade na estufa?

Continua...

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