09/05/2024

Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 3

 

Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Nota: Eu não sou boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso, mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em quando para ver se tem atualização. 

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

3º Capítulo

 

Billy percebeu que a porta do abrigo se abriu. Então, viu a imagem de uma mulher em frente da porta do abrigo na tela do computador.

- Pessoal, temos visita.

- Quem será? – Aisha colocou os óculos – É a Kimberly!

- Não pode ser! – Tommy falou – Ela não estava entre os selecionados. Eu mesmo verifiquei.

- Foi um sistema injusto. – Adam falou – Só parte da população e alguns Rangers.

- O fato é que ela não entra, a porta está aberta e estamos expostos. – Billy disse o casaco – Vou até lá.

XxX

Kimberly estava parada em frente à porta aberta. As lágrimas e o sangue dos cortes anuviavam sua visão.

Uma sombra foi se aproximando de forma cautelosa e falou:

- Kimberly?

Ela não respondeu e caiu de joelhos.

- O que é, hein? Ela vai entrar ou o quê? Se não entrar, vou fechar e deixá-la aí. – outra sombra apareceu.

- Ela parece estar em choque. – aquela voz era familiar para Kimberly.

- Billy? – finalmente, Kimberly conseguiu falar.

- Sou eu, Kimberly. Aqui é seguro. Entre. Vem comigo. – ele pediu – E logo! Não podemos ficar mais expostos.

- O que… Billy, eu morri?

- Não, Kim. Vem cá. – Billy pegou a mala dela e buscou um ligar que não estivesse machucado para pegar no braço dela.

- Kim! – Aisha trouxe uma toalha e envolveu a amiga – Vou te ajudar.

- Vou fechar a porta e encontro todos na sala de comando. – essa voz foi reconhecida por Kimberly como sendo a de Tommy, que estava nervoso com ela – Deixe-a confortável.

- Aisha? Tommy? – Kimberly estava atordoada.

- Sim, Kim. Sou eu, querida. Aisha. Estou aqui. – a amiga conduziu Kimberly – Vou cuidar de você.

XxX

O tempo passou, mas Dana não ficava acordada por muito tempo.

Então, Carter e Wes resolveram se revezar e carregar Dana, indo para algum lugar seguro.

Chegaram a um lugar com uma porta de metal.

- Acho que o abrigo é aqui. – Wes falou e tentou usar o comunicador – Não está funcionando.

- Será que há câmera ou sensor de presença? – conjecturou Carter e acariciou o rosto da esposa – Amor, preciso de você. Hei, Dana, vamos!

A porta se abriu e Tommy apareceu.

- Hei! Não tem sensor de presença, mas reconhece DNA de Power Rangers. – ele falou e abraçou Wes.

- Tommy! Cara, que loucura! Viemos ajudar, mas a Dana precisa de ajuda e rápido! – Wes falou exasperado.

- Carter! – Tommy colocou o braço em volta do amigo – Vamos levar a Dana à enfermaria.

A porta se fechou ao toque de Tommy em um botão. Os amigos, então, se apressaram em chegar à enfermaria.

XxX

No futuro, Jen coordenava os amigos e seus subordinados para abastecer e carregar a máquina do tempo.

Depois que pessoas começaram a desaparecer e tempestades elétricas assolaram a cidade, o General Logan ordenou que uma operação se iniciasse. Tragicamente conhecida como Operação Fim da Terra, tinha por objetivo voltar no tempo, socorrer sobreviventes civis e Power Rangers, além de reestabelecer a ordem.

- Jennifer! – Logan chamou – Hora de ir! Além da tua equipe, quer levar mais alguém?

- Ransik e Nadira, senhor. – ela respondeu prontamente.

- E por que eu perguntei? – o general riu – Boa sorte!

- Obrigada, senhor. – Jen se virou para a equipe – Lucas, Trip e Katie, vamos! Ransik e Nadira, tomem seus postos. Os demais, dispensados.

- E nós, mamãe? – Ciano perguntou a Jen.

- E as crianças, Jen? – Logan colocou a mão no ombro dela – Você tem dois filhos. Nadira e Lucas, quatro. A Katie, um. Reconsidere e leve as crianças. Pense melhor!

Jen olhou o casal de filhos. Alex havia desaparecido. Não era justo deixar as famílias para trás.

- Ciano e Crescentia, convocados. Já para a nave. Nadira, pegue seus filhos. Anda, Lucas, ajude sua esposa. – Jen falou firme – Katie, seu marido virá conosco ou vai deixar o Kabir vir conosco?

- Quanto tempo tenho?

- Dois minutos. – Jen pegou Ciano no colo e a mão da filha mais velha.

Katie correu até o marido e implorou para levar o bebê, visto que o marido não queria deixar o tempo dele. Mas não deu certo. Katie voltou desolada e foi acolhida pelos amigos.

XxX

Billy organizou as tarefas no que estava se chamando de sala de comando ou de controle. Distribuiu as funções entre os amigos e foi descansar.

Adam monitorava o movimento fora do abrigo, quando Aisha chegou.

- Hei. – ela falou e sentou ao lado dele – Notícias do resto do pessoal?

- Só estática. E as meninas?

- Eu sou veterinária e a médica não está muito bem. A Kim está assustada.

- Ela dormiu?

- Ainda não. O Billy a acalentou, mas ela está em pânico. Não saber do filho a deixa pior ainda.

- Aisha, o que a Kim precisa é falar com o Tommy. Esse reencontro foi horrível.

- Adam, não queira apressar as coisas. Vou descansar antes de cumprir as tarefas que o Billy me atribuiu.

XxX

No quarto destinado às mulheres, Kimberly estava enrolada em seu edredom.

Tommy entrou no quarto com cuidado.

- Kimberly? – ele falou suave, mas, mesmo assim, a assustou – Desculpe. Sou eu, Tommy. – ele se aproximou devagar – Começamos errado. Fui rude contigo. Posso sentar? – ele apontou a beirada da cama, onde a mulher estava deitada.

- Oi. Pode. – Kimberly sentou na cama e abraçou os joelhos.

- Essa confusão me deixou mais louco que o normal. – Tommy sentou na beirada da cama – Minha esposa morreu salvando meu filho. Não sei onde está meu filho.

- Eu sinto muito. E eu que só lembrei do meu filho chegando aqui? Sou um lixo de ser humano. – Kimberly respondeu com ódio de si mesma.

- Kimberly, se você está aqui, é por algum motivo. – Tommy falou – Seus talentos e poderes estão sendo requisitados.

- Eu neguei tudo por muito tempo. E, como você disse, não era para eu ser salva. – Kimberly falou com raiva.

- Kimberly, eu… Eu quero te ajudar. Quero me desculpar. E quero te dar um abraço.

- Tommy, mesmo depois de tudo?

- Especialmente depois de tudo o que aconteceu. – Tommy acariciou o pé dela – Você é uma de nós.

- E meu filho?

- Nós vamos encontrá-lo. Meu filho também sumiu. Após a Katherine ter morrido. – Tommy baixou a cabeça.

- Sinto muito, Tommy.

- Meu filho correu. O Jay correu e eu o perdi de vista. Estou com raiva e descontando em todo mundo. Sei que não justifica, mas foi por isso que eu te tratei daquela forma.

- Tommy… Eu realmente sinto muito por sua perda. – Kim disse sincera – Como posso ajudar?

- Ainda gosta de cuidar de crianças? – Tommy voltou a olhar a mulher a sua frente.

- Sim.

- Rangers do futuro vão trazer as famílias e precisaremos que você cuide das crianças. Poderá ensinar música ou ginástica artística. – Tommy subiu a mão para o calcanhar de Kimberly – Posso te abraçar?

- Tommy, eu não posso ajudar. Tenho de ir embora. Tenho de encontrar meu Kevin. – Kimberly se encolheu mais ainda.

- Kim, eu não vou deixar sair daqui. Não tem como.

- Não pode fazer isso.

- O mundo acabou. Somos sobreviventes.

- E você é o líder?

- Só em campo. Quem manda nesse lugar é o Billy.

- Tommy, precisamos receber o pessoal do futuro. – Billy entrou no quarto.

- Já vamos. – Tommy respondeu – Kim, temos crianças e adolescentes nesse grupo. Você me ajuda com eles, por favor?

- Eu só quero chorar. – Kimberly falou com a voz embargada.

- Eu também. Vamos receber o grupo e, mais tarde, você me encontra e nós choramos juntos. O que acha?

Kimberly concordou com a cabeça.

 

Continua…


Nenhum comentário:

Postar um comentário