05/01/2019

Bird Box, da Netflix

Resultado de imagem para bird box(Este texto contém spoilers)

Hoje,  rendi-me ao fenômeno "Bird Box".

Primeira coisa: cardíacos como eu não podem assistir ao filme. Eu sofri muito até chegar à floresta com Sandra Bullock e as crianças.

O enredo da história é bem interessante. As questões tratadas no filme são diversas e depende da ótica do espectador.

Malorie, personagem de Bullock, é uma pessoa que não mantém relações pessoais muito fortes. Com a irmã até tem certa aceitação, mas não é um laço tão forte.

O laço com a gravidez e, posteriormente, com o filho e a filha adotiva também é fraco. Mas, na parte final, vemos uma relação fortalecida.

O confinamento com os outros sobreviventes, o Big Brother Apocalíptico é interessante. A ligação entre aquelas pessoas, a relação de confiança e desconfiança. É uma situação que vemos diariamente nas nossas famílias, nossos trabalhos, espaços de convivência, etc.

A falta de nome das crianças e o tom severo da personagem são questões que estão provocando reflexões e discussões ferrenhas pela Internet. Na minha humilde opinião, o tom severo era necessário para o momento no qual viviam. A falta de nome é essencialmente a dificuldade de se relacionar com o filho de sangue e a menina adotada. A menina que teve que ser salva dos braços da mãe que viu a criatura e mergulhou na morte.

O relacionamento com o Tom é o mais simples de ser explicado. O confinamento, a sobrevivência e as situações vividas levaram a breve paixão.

O final, que é diferente do livro (que não li e não vou ler), teve sua poesia e acendeu uma centelha de esperança.

Não quero ficar divagando muito. Só digo que é um filme bom. Vale a pena assistir e analisar. 


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