21/07/2010

Fanfic Arquivo X: O fim de uma busca, Capítulo 12

Título: O fim de uma busca
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder tem informações a respeito do paradeiro de sua irmã, Samantha.
Data de início: 24/04/2008.
Data de término: 17/06/2008.
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12° Capítulo

- Mulder, eu não quis decepcionar você, nem que ficasse magoado. Contei a ela que eu sabia de tudo, mas ela teria que te contar pessoalmente.
- Eu te entendo.
- Está muito bravo comigo?
- Estou me sentindo traído.
- A Samantha usou você para se proteger.
- Eu não posso protegê-la.
- Mulder, você sabe que pode sim.
- Scully, eu não sei mais o que fazer.
- Então, faço uma sugestão e um convite. Quer ir almoçar com mamãe e eu?
- Não. Sei.
- Por favor, eu quero pedir desculpas de uma forma original.
- Tudo bem. Vou com você.
- Obrigada, Mulder.
Em uma hora, Mulder dirigia para casa de Margareth Scully.
- Seu irmão estará lá?
- Não, somente mamãe e eu.
- Scully, eu agradeço tudo o que fez por mim. Entendi o que fez por mim.
- Não agradeça, Mulder. Você é o melhor homem...
- Não exagera, Scully. Você que é uma mulher íntegra e maravilhosa.
- Obrigada, mas não exagere também.
Mulder estacionou o carro e os agentes desceram do carro.
- Mamãe! – Scully chamou.
- Oi, Dana. Fox! Que bom que veio. – a senhora Scully saudou-os.
- Eu o trouxe, mamãe – Dana disse sorrindo.
- Desculpe vir sem avisar, mas é que essa noite tivemos uma experiência ruim. – Mulder abraçou Maggie.
- Oh, meu filho. Eu não caprichei no almoço. – Maggie beijou-lhe o rosto – Mas, fico muito feliz que veio.
Os três almoçaram e foram passear pelo bairro.
Mais tarde, Mulder deixava Scully em casa.
- Mulder, vai ficar com meu carro?
- Amanhã, eu te devolvo. Gosto de dirigir seu carro.
- Eu precisava conversar com você. Quer subir?
- Eu subo, sim.
Os agentes foram ao apartamento de Scully. Sentaram-se no sofá, após ela ter guardado a mala.
- Mulder, eu te devo desculpas ainda.
- Fiquei magoado, mas eu entendi suas ações.
- Estou chateada com tudo isso.
- Não sei o que fazer.
- Eu acho que deveria procurar a Samantha e conversar com ela. Deve ouvi-la.
- O que você sabe que eu não sei?
- Que ela pretendia ir buscar o filho hoje à noite e ficaria fora por uns dias.
- Ok. Mas, acho que não quero mais saber dela.
- Mulder, não é assim.
- Scully, estou mexido com tudo isso.
- Quer ficar aqui essa noite?
- Não, obrigado. Tenho que ficar um pouco sozinho.
- Se precisar, é só chamar.
- Está bem. – Mulder abraçou a parceira carinhoso – Você é boa demais para mim. Nem sei como te agradecer.
- Não faz assim. – Scully beijou-lhe o pescoço – Mulder, eu quis te proteger sabendo das coisas antes.
- É o fim de uma busca, Scully.
- Será que não é o começo?
Mulder pegou-lhe o rosto e observou as reações da parceira. Aproximaram-se aos poucos e trocaram um beijo apaixonado. Quando se separaram, ambos sorriam.
- É o começo sim, Scully.
- Uma continuação, Mulder.
- Eu te amo.
- Eu também.
- Eu tenho que ir. Amanhã, teremos uma segunda-feira cheia.
- E como vai ser a nossa vida?
- Eu virei mais para seu apartamento.
- Uh, um namorado em casa. – Scully brincou.
- Namorado? Somos quase casados, Scully.
- Ok, senhor meu marido.
- Senhora Mulder, então. – Mulder começou a beijar-lhe o pescoço.
- Querido marido, é melhor ir. Eu gostaria de levar as coisas devagar.
- Certo. Vamos com calma. Amanhã, eu venho te buscar com seu carro.
- Tudo bem. Até amanhã.
O casal trocou um beijinho singelo e Scully viu Mulder ir embora com um sorriso nos lábios inchados pelo beijo.
A semana passou preguiçosamente. Samantha sumiu no domingo e ninguém sabia do paradeiro dela.
Mulder estava deitado no sofá, quando Scully chegou.
- Que sábado lindo!
- Oi, Scully. – Mulder nem se levantou.
- Oi, bebê. – ela deu-lhe um selinho – Vim te tirar de casa.
- Não estou a fim.
- Ah, por favor. – ela sentou na mesinha de centro – Fiz planos para nós. Queria tanto ir ao cinema.
- Tudo bem. Vou tomar banho e já vamos.
- Antes, quero te falar uma coisa.
- Diga.
- Samantha me ligou essa madrugada e pediu para a encontrarmos hoje à noite.
- Não sei...
- Ela estava chorando. Estou preocupada.
- Tudo bem. Nós iremos.
- Mulder, é você quem sabe...
- Dana, se estiver comigo, eu estarei seguro.
O casal trocou um beijo apaixonado.
- Mulder, você está bem?
- Sim.
- Parece-me quentinho.
- Eu estava coberto.
- Ok. Vá tomar seu banho.
Em uma hora, saiam do prédio de Mulder, que dirigiu até o cinema mais próximo. Assistiram ao filme de ficção científica de mãos dadas, trocando beijos e carinhos furtivos. Quando saíram, separaram-se.
- Não podemos dar bandeira, Mulder.
- Eu sei, mas é difícil ficar longe de você.
- Vamos fazer um lanche?
- Sim. Onde quer ir?
- Sei lá.
- Tem um café bem discreto perto daqui.
- Certo, Mulder.
O casal foi à pé até o lugar. Meia hora depois, voltavam para o apartamento de Mulder.
- Dana, será que ela já está em casa?
- Está ansioso.
- Sabe que sim.
- Vamos vê-la. – Scully bateu a porta do apartamento de Samantha.

Continua...

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