19/07/2010

Fanfic Arquivo X: O fim de uma busca, Capítulo 11

Título: O fim de uma busca
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder tem informações a respeito do paradeiro de sua irmã, Samantha.
Data de início: 24/04/2008.
Data de término: 17/06/2008.
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11° Capítulo

- Não quero. Deixe-me sozinho.
- Ok. Ligue-me se precisar. – Scully saiu do apartamento e foi ver Samantha – Sam?
- Estou bem, Dana. – Samantha estava sentada no sofá – Tive cólica, mas já me acalmei. Liguei para minha médica e ela pediu que eu fizesse repouso.
- Você tem meus telefones, qualquer coisa, ligue-me.
- Obrigada, Dana.
- Vá deitar, Sam. – Scully foi embora.
Quando entrou no carro, Scully começou a chorar. Seu telefone celular tocou. Era o número de Mulder. Respirou fundo e atendeu:
- Alô?
- Scully, você está chorando?
- O que quer?
- Está tudo girando, estou tonto. O que posso fazer para melhorar?
- Se eu prestar para alguma coisa, posso voltar para examinar você.
- Por favor, Scully. – Mulder choramingou.
- Estou indo. – Scully desceu do carro, pegou a malinha e trancou o veículo – Fique quieto. – desligou o telefone.
Alguns minutos depois, Scully entrava no apartamento de Mulder.
- Obrigado por voltar.
- Mulder, o que está sentindo? – Scully chorava e falava com o parceiro.
- Estou tonto. Por que está chorando, Scully?
- Quando começou a sentir?
- Você está chorando, Scully. O que foi?
- Deixe-me cuidar de você. Fale comigo.
- Começou assim que sai correndo de lá. Minha cabeça está doendo e estou tonto.
- Ok. Está gelado e suando bastante. Vou te dar um pouco de água e tirar o suor de sua testa.
- A dor de cabeça está insuportável. Doi mais quando eu deito.
- Espere-me aqui. – Scully foi à cozinha, encheu um copo de água e pegou um comprimido para dor – Aqui. Vou te dar um remedinho para dor e vai tomar água devagar, ok?
Mulder tomou o remédio e segurou o copo com dificuldade.
- Obrigado.
- Dê-me o copo. Eu te dou mais um pouquinho de água. – Scully ajudou-o a tomar mais água – Pronto. Agora, fique quietinho que eu já volto. – ela foi ao banheiro, pegou duas toalhas e molhou uma delas. Voltou à sala e colocou a toalha molhada na testa dele. – Isso vai ajudar a diminuir a dor. Há uma toalha seca e deixarei aqui do seu lado. – Scully beijou-lhe a bochecha – Dorme um pouco. Já volto.
- Scully, venha aqui. – Mulder disse de olhos fechados.
- Estou do seu lado. – ela se aproximou.
Mulder abriu os olhos e disse enxugando o rosto da parceira com a toalha seca:
- Perdão. Eu fui estúpido. Não chore mais, por favor.
- Obrigada. Conversamos assim que você melhorar.
- Aonde vai?
- Ver a Samantha.
- Não.
- Mulder, ela não está bem.
- Nem eu nem você.
- Posso ir vê-la?
- Pode, Scully. Se isso vai te fazer bem.
- Eu sou médica, Mulder. Ela teve cólica. Está grávida.
- Tudo bem. Faça o que quiser.
- Sei que está magoado e ferido, mas eu preciso cuidar dela também.
- Vá vê-la, mas volte logo.
- Tudo bem, Mulder. – Scully saiu do apartamento de Mulder e foi ao de Samantha. Bem. Bateu a porta e chamou: - Sam?
- Está aberta, Dana.
Scully entrou e disse:
- Mulder não está bem. E você, está melhor?
- Sim, obrigada.
- Quer tomar um banho ou ir para cama?
- Banho, não, porque eu teria de ficar muito tempo em pé. Você poderia me ajudar a trocar de roupa, por favor?
- Claro.
Scully ajudou Samantha a colocar a camisola e deitar na cama.
- Dorme bem, Sam. Vou passar a noite com seu irmão. Se precisar de mim, é só chamar.
- Obrigada, Dana. Pegue a cópia da chave e tranque a porta, por favor.
- Está bem. Boa noite.
- Boa noite.
Scully cumpriu o que Samantha pedira e voltou para o lado de Mulder.
- Voltou?
- Posso ficar aqui?
- Pode, mas que pergunta.
- Você está melhor?
- Sim. Cochilei um pouco.
- Vai deitar na cama.
- Não, estou bem aqui.
- Eu te entendo. Então, descanse.
- Fique você na minha cama.
- Não. Ficarei aqui com você.
- Desculpe pelo que eu te fiz, Scully.
- Tudo bem. Eu que peço desculpas.
- E a Samantha?
- Está melhor e dormindo.
- Estou magoado.
- Mulder, sabe de uma coisa? Quero que você descanse. Amanhã, nós conversamos com calma.
- Tudo bem.
Em pouco tempo, Mulder estava dormindo e Scully acariciava-lhe o rosto.
- Obrigada por me perdoar tão rápido. – ela deitou no sofá e adormeceu também.
Amanheceu, Mulder acordou bem melhor. Scully dormia encostada em seu ombro.
- Dana?
- Não. – Scully respondeu pressionando a cabeça.
- O que foi? Dorme mais um pouco. Vou levantar.
- Eu também.
- Está com dor de cabeça,Scully?
- Eu estou bem.
- Parece que passei a minha dor para você. Vou cuidar de você. Consegue deitar?
- Vou tentar.
- Eu te ajudo. – Mulder levantou-se e arrumou os travesseiros em decúbito elevado. Ajudou Scully a deitar – Devagar, Scully. Como está?
- Bem.
- Sério?
- Sim. Sabe como proceder, não é?
- Sei. Você quer comer alguma coisa?
- Estou enjoada.
- Vou colocar uma toalha molhada na sua cabeça, mas um comprimido como fez comigo...
- Vamos aliviar a dor primeiro, por favor.
Mulder pegou uma toalha de rosto, umedeceu e colocou na cabeça da parceira.
- Quer um chá?
- Espera um pouco. Fica comigo?
- Tudo bem, Scully. – Mulder cobriu-a com um lençol e pressionou a toalha – Não fale, não se mexa. Eu estou aqui, Dana.
- Eu sei. – Scully dormiu.
Duas horas depois, acordou com menos dor. Chamou:
- Mulder?
- Estou aqui. – Mulder estava usando calça jeans e blusa de lã com gola alta. Calçava um tênis de corrida e estava com os cabelos molhados – Melhor?
- Sim. A dor diminuiu. Obrigada, Mulder. Já viu a Samantha?
- Preciso conversar com você.
- Ainda estou com dor.
- Scully, vem. Vamos tomar chá juntos?
- Está bem.
- Você ainda está pálida. – Mulder estendeu as mãos para a parceira, que aceitou o apoio e levantou-se – Vamos.
Os amigos tomaram chá de camomila com torradas e manteiga.
- Sobre o que quer conversar, Mulder?
- Sobre como fiquei magoado com você.
- Perdoe-me.
- Eu pedi a você para não investigá-la. Pedi e confiei em você.
- Mulder, eu a conheci naquela investigação nas clínicas de reprodução assistida. Eu visitei a Clínica Olympus e ela foi à pessoa que me mostrou as dependências.
- E não me falou nada?
- Não. Eu não imaginava que a Dra. Samantha Hart era sua irmã. Eu a investiguei e descobri tudo o que ela te contou ontem.
- Scully, eu...

Continua...

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