09/03/2015

Fanfic Power Rangers: Uma Nova Família, Capítulos 13 e 14

Título: Uma nova família
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Kimberly reaparece na vida de Tommy, com dois filhos e pedindo ajuda.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 11/09/2008
Data de término: 21/10/2008
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13° Capítulo

- Na antiga casa da Kim. – Tommy respondeu.
- Seu filho fez um trabalho maravilhoso. – Kimberly elogiou – Falando em filhos, como estão os meus? Deram muito trabalho a Senhora?
- Não, filha. – a Sra. Oliver sorriu – Coloquei-os para dormir. Brincamos muito.
- Obrigada, Sra. Oliver. – Kim sentou no sofá ao lado de Jane – O que está fazendo?
- Um casaquinho de lã para seu bebê.
- Obrigada. Posso ajudá-la?
- Claro. Sabe fazer tricô?
- Um pouco.
- Bom, eu vou ficar com o papai, no escritório. – anunciou Tommy.
- Vai sim, filho. – Jane sorriu – Sugiro que, antes, pegue as malas no carro. Vai cair um temporal, segundo a previsão do tempo. Passem a noite aqui.
- O que acha, Kimberly? – Tommy olhou-a.
- Tudo bem. – Kim sorriu e pegou a lã nas mãos – Agradeço, Sra. Oliver.
- E você, filho? – Jane inquiriu o filho.
- Tudo bem. Vou pegar as malas. – Tommy suspirou e sorriu.
- Para onde iam, Kim?
- Sra. Oliver, nós pensamos em viajar juntos.
- Cabecinhas de vento, hein? Com duas crianças e você, grávida.
- Precisamos nos conhecer novamente.
- Kim, vocês vão se conhecer aos poucos. Não façam loucuras.
- Meus filhos são tão carentes que já se apegaram ao Tommy.
- O Tommy adora crianças.
- A Senhora tem algum médico de confiança?
- Você não tem um que te acompanhe?
- Tinha na Flórida.
- Ok. Eu vou ver, mas acho que há um amigo meu que trabalha na Alameda dos Anjos e na Costa dos Arrecifes: Dr. Phillip Puppin.
- Ele foi meu médico na adolescência.
- Que bom! Vou marcar uma consulta para você.
- A Senhora pode me acompanhar?
- Posso, filha. E a Caroline?
- Largou de mim desde que eu me recusei a sair do meu casamento.
- E seu pequeno não me pareceu que tenha deficiência auditiva.
- É. Acho que foi uma perda parcial. O Thomas não reage a sussurros.
- Percebi. Tenho um otorrinolaringologista infantil que vai ter prazer em atendê-lo.
- A Senhora poderia marcar uma consulta para ele, por favor?
- Sim. É o Dr. Adam Parker.
- Eu não sabia.
- É, filha. E eu, de vez em quando, vou ao consultório dele dar uma mãozinha.
- A Senhora é minha enfermeira preferida.
- E você, minha nora preferida.
Kimberly parou e olhou a mulher mais velha, com lágrimas nos olhos.
- Eu não sou sua nora. Infelizmente.
- Sempre será, querida.
- Amo muito seu filho, mas ferrei com tudo.
- Vocês voltaram, não é? Não precisa responder. Você está bem melhor e o sorriso fácil está estampado em seu rosto.
- Sra. Oliver...
- Tomem cuidado. Eu aprovo esse relacionamento de qualquer maneira. Desde que...
- Eu engravide depois do casamento. Já tivemos essa conversa.
- Filha, esse bebê que você carrega vai ser do Tommy. Ele já se refere como o nosso bebê.
- Eu fico tão agradecida.
- Vocês estão tendo relações?
- Sim.
- Só quero que tomem cuidado.
- Tudo bem. A Senhora me ensina esse ponto que fez no casaquinho?
- Claro.
Anoiteceu. A Sra. Oliver estava fazendo o jantar, com a ajuda de Tommy.
- Filho, eu sei que vocês estão de romance de novo.
- Mamãe, eu...
- Ela confirmou.
- Mamãe, eu tomarei bastante cuidado. Nós conversamos bastante. A Kimberly vai decidir se vai morar comigo ou vai ficar aqui, na Alameda dos Anjos.
- Acho melhor a segunda opção. – Jason apareceu na porta da cozinha.
- Jase, entrando pelo quintal? – Tommy perguntou.
- Seu pai está varrendo lá na frente e disse que eu poderia entrar por aqui. – Jason sorriu enquanto a Sra. Oliver abria a porta.
- Entre, meu querido. – Jane abraçou-o.
- Obrigado. Vim conversar com a Kimberly. – Jason disse.
- Ela está deitada, filho. – Jane respondeu – Tommy, leve o Jason para vê-la.
- Kim? – Tommy abriu a porta.
- Oi, Tommy.
- Tudo bem?
- Agora sim.
- Temos uma visita.
- Oi, Kim. – Jason disse.
- Entrem. – ela sentou na cama.
- Menina, preciso falar com você. - Jason beijou-a na testa e sentou na cama ao lado dela.
- Tudo bem.
- Eu vou ajudar a mamãe. – Tommy disse.
- Tommy, eu queria que você ficasse. – Kimberly disse.
- Tudo bem ficar. – Jason apoiou.
- Ok. – Tommy sentou ao lado deles na cama.
Conversaram por uma hora até que a Sra. Oliver chamou a todos para jantar.

14° Capítulo

Dois meses se passaram.
Kimberly estava morando num pequeno apartamento na Flórida. Já estava divorciada, mas a briga pela guarda dos filhos estava apenas começando.
O telefone tocou:
- Alô?
- Kimberly Hart, a mais linda amante dos Estados Unidos.
- Oi, Tommy, o melhor namorado do mundo.
- Tudo isso?
- Sim. Estou com saudades.
- Eu também. Como você está?
- Bem, handsome. E você? Sua mãe? Seu pai?
- Estamos todos bem. E as crianças? E o bebê?
- Jessie e Tommy estão bem. O bebê também. Preciso te contar.
- Diga.
- Dr. Puppin autorizou-me a viajar, desde que eu continue a fazer o acompanhamento nos consultórios dele, tanto aqui na Flórida como aí na Califórnia. Ele também virá para a Flórida para o parto.
- Que bom. Estaremos juntos.
- Minha próxima consulta é daqui dois dias. E tem outra coisa.
- Anda.
- Chegaram os resultados dos exames do Tom. O Adam está fazendo o acompanhamento. Ele teve uma pequena perda de audição, mas o trauma é mais psicológico do que auditivo.
- E como...
- Tommy, vou esperar um pouco para levá-lo ao psicólogo.
- E o bebê?
- Estou de seis meses e vou indo bem.
- Kim, depois da sua consulta, você vem para casa?
- Vou sim, handsome. – Kimberly falou chorando – Eu te amo.
- Eu também, coração. Não chore.
- Meus hormônios estão loucos.
- A Kira vai cantar na semana que vem.
- Adorei conhecer seus ex-alunos e quero estreitar os laços.
- Estou adorando isso.
- A Jessica quer falas com você.
- Ela ouviu nossa conversa?
- Ela chegou agora aqui na sala.
- Estou com saudades. Eu falo com ela.
- Espera. – Kimberly passou o telefone para a filha – O Tommy vai gostar de conversar com você.
- Oi, Tommy. É a Jessie. – a menina disse.
- Oi, Jessie. Você está bem?
- Sim. E você?
- Também estou bem. Como está a escola?
- Boa, mas quero estudar na Alameda dos Anjos, como você e a mamãe.
- E na Costa dos Arrecifes?
- Não sei. Você vai ser meu professor de Ciências?
- Vou.
- Então, acho que tudo bem.
- Estou com saudades.
- Eu também. E o Tommy também. De você, da vovó Jane e do vovô John.
- Cadê seu irmão?
- Brincando no quarto com os cubos.
- Diga a ele que eu sinto falta dele.
- Tá bom. Fala de novo com a mamãe?
- Falo. Um beijo.
- Tchau. – Jessica passou o telefone para Kimberly – É para você.
- Oi, Tommy.
- A Jessica é uma mini Kimberly.
- O Tom está entrando na sala.
- Dá um beijinho nele por mim.
- Tudo bem, mas ele está pedindo o telefone. – Kimberly deu o telefone para o pequeno.
- Alô?
- Oi, pequeno Tommy.
- Oi, Tommy. Tu’ bem?
- Tudo bem e você?
- Também.
- Estava brincando?
- Sim. Com os cubos.
- Está cuidando da mamãe?
- Sim. E da Jessica e do nenê também.
- Que bom, pequeno.
- Sinto sua falta.
- Eu também, pequeno Tommy. Mas, logo nós vamos nos ver. Deixa-me falar com sua mãe.
- Tá. Tchau. – tom deu o telefone para Kimberly – Tommy fala com mamãe.
- Oi, querido.
- Preciso desligar, beautiful. Eu te amo.
- Nós nos veremos em breve.
- Tchau, princesa.
- Tchau.
Kimberly desligou e olhou os filhos.
- O que há? – ela perguntou vendo-os olhando-a fixamente.
- O papai não mora mais com você e não gosta da gente. – Jessie falou.
- Jessica, deixe-me te explicar.
- Não, mamãe. Nós queremos um papai novo. – o pequeno Tommy declarou.
- Não é fácil assim. – Kimberly sorriu.
- E o Tommy? – Jessie quis saber.
- Ele é um grande amigo da mamãe.
- Eu queria que ele fosse nosso novo papai. – o pequeno falou solene.
- Mamãe, é possível? – Jessie quis saber.
- Pode ser. Vamos esperar. Daqui uma semana, estaremos com ele, na Costa dos Arrecifes.
- Que bom. – Jessica sentou no sofá ao lado da mãe – E o bebê também terá um papai.
- Nenê já tem nome, mamãe? – o pequeno Tommy sentou no colo da mãe.
- Meus filhos, eu vou dar uma família para vocês. Eu ainda não sei se teremos menino ou menina. Por isso que ainda não escolhi o nome.
O telefone tocou e Jessie atendeu:
- Alô?
- Jessie, sou eu, Tommy, de novo.
- Não é tarde aí por causa do fuso horário?
- Mais ou menos, querida. A mamãe está por perto?
- Do meu lado.
- Posso falar com ela?
- Pode. – Jessica sorriu e entregou o telefone para Kimberly – Adivinha quem é?
- Obrigada, filha. – Kimberly riu e atendeu ao telefone – Oi, Tommy Oliver.
- Preciso te contar. Esqueci.
- Fala.
- O Jason ligou e disse que ele vai promover um encontro na cada dele, no final de semana.
- É aniversário da Laila.
- Na verdade, a Katherine deu à luz agora à noite.
- Que bom!
- É uma menina, Lisa.
- Estaremos lá. – Kim riu – O bebê está mandando um beijo. Acabou de me chutar.
- Eu te amo, princesa. Até mais.
- Tchau, Tommy. – Kim desligou.
- O que há, mamãe? Está sorrindo como boba. – Jessica falou.
- A tia Katherine teve uma menininha chamada Lisa. – Kim explicou.
- Eba! – exclamou Tommy.
- Crianças, vamos andar na praia. – Kimberly disse.
Três dias depois, Kimberly desembarcava com os filhos na Alameda dos Anjos. Sr e Sra Oliver, Tommy e Jason os aguardavam.

- Kimberly vem vindo. – Jason falou e acenou.

Continua...

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