Fanfic Power Rangers: Recados

Título: Recados


Autora: Rosa Maria Lancellotti

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Data de início: 26/06/2008

Data de término: 01/07/2008

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Kimberly Ann Hart entrou em sua casa e viu a luz vermelha de sua secretária eletrônica piscando. Sentou-se no sofá e ouvi-as:

“Você tem quatro mensagens:”

“Kimberly, sou eu. Já faz tempo, não é? Jason deu-me seu telefone e endereço depois de quase quatro meses enchendo a paciência dele. Ele me disse que tem falado de mim para você. Queria notícias suas, garota. Meu telefone deve ter ficado registrado em seu identificador de chamadas. Um abraço.”

“Kimberly, de novo estou te ligando. Estou ansioso por falar com você. Ligue-me, por favor.”

“Kim, Tommy. Você ainda não chegou? Garota, saudades de você. Vou te infernizar se não me ligar quando chegar em casa.”

“Quatro vezes! Acho que é suficiente para saber que preciso falar contigo. Ligue-me.”

Kimberly não podia acreditar. O seu ex-namorado Tommy Oliver havia deixado quatro mensagens em sua secretária eletrônica.

Ela chorava muito. Há muito tempo, havia terminado o namoro com ele por uma carta. Um pedaço de papel que destruira a vida de ambos.

O telefone tocou e ela atendeu:

- Alô?

- Kimberly Ann Hart, é um prazer ouvir sua voz novamente.

Kimberly ficou muda. Aquela voz que ela sentia tanta falta estava do outro lado da linha.

- Kimberly?

- Tommy?

- Eu mesmo. Eu precisava fala com você.

- Estou ouvindo.

- Pessoalmente. Estou na Costa dos Arrecifes, mas vou sempre para Alameda dos Anjos. Poderíamos nos ver, o que acha?

- Não sei.

- Aconteceu alguma coisa?

- Muito nesses últimos anos.

- Não. Hoje, agora, Kim. Você está ou esteve chorando. Eu ainda te conheço.

- Não...

- Kimberly, somos adultos. Podemos conversar sobre o passado.

- Tudo bem, Tommy.

- Vou para a casa de meus pais neste final de semana.

- Moro na mesma casa.

- Eu sei, Kim.

- Tommy, espero sua visita.

- Então, aparece na janela e veja meu carro estacionado na frente de sua casa.

- Você não fez...

- Fiz. Posso entrar?

- Até já. – Kimberly desligou o telefone, olhou no espelho e foi abrir a porta.

- Você demorou. – Tommy estava encostado no batente.

- Entre. – Kimberly deu-lhe passagem.

- Obrigado. – Tommy entrou e olhou-a.

- Vamos sentar.

- Você continua linda.

- Obrigada. – Kim corou sentando no sofá seguida por Tommy – O que te fez me procurar?

- Isto. – ele pegou uma foto dos dois na porta da casa dela, saindo para um baile.

- Nossa! Que recordação boa! Nosso primeiro baile da Primavera.

- Senti saudades. Precisava te ver e conversar com você.

- Eu tenho tanta coisa para te contar.

- Kim, você esteve chorando.

- Sim. Ao ouvir sua voz, fiquei tão emocionada. São tantos sentimentos...

- É verdade. Por onde quer começar?

- Se não se importa, eu gostaria de tomar um banho. Trabalhei o dia todo e só fico à vontade depois de uma boa chuveirada.

- Ficarei quietinho aqui.

- Fique à vontade. Conhece a casa.

- Obrigado, Kimberly.

- Eu já volto.

Passados dez minutos, parecia que haviam entrado no túnel do tempo. Kimberly desceu as escadas, vestindo calça jeans, blusa de mangas compridas rosa e tênis branco.

- Como uma garotinha.

- Janta comigo, Tommy?

- Qual o cardápio?

- Macarrão.

- Eu faço o molho, tudo bem?

- Claro.

Os dois prepararam o jantar e comeram felizes.

Após jantarem, sentaram no sofá para conversar.

- Tommy, tenho tanto para contar.

- Eu sei de tudo.

- Como?

- Há quatro anos, você mandou uma carta para minha mãe contando tudo o que aconteceu.

- Eu queria libertar você e eu arrumei um namorado depois de uns dois meses. Foi um namoro sem consequências.

- Eu iria esperar a sua volta.

- Mas, a Katherine estava dando em cima de você desde o começo.

- Tudo bem, Kimberly. Eu te entendo.

- Tommy, eu agradeço a compreensão, mas você ficou devastado. Isso não muda.

- Muda sim.

- Como?

- Eu vou parar de deixar recados e agir. – Tommy beijou-a apaixonadamente.



Fim