21/11/2019

Fanfic "The Librarians": Debaixo do Visco


Disclaimer: The Librarians não é meu. Foi criado pelo genial Dean Devlin e a ele pertence.
Sinopse: Pós “Santa’s Mindnight Run”.
Classificação: 12 anos
Data de início: 03/01/2017
Data de término: 04/01/2017
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Nossa festa de aniversário para a Coronel Baird foi simples, mas com muito carinho.
Fizemos nossos pedidos de Natal. Eu fiz dois! Os dois são impossíveis, porém não custa nada pedir.
Resolvi dormir por aqui mesmo. O Sr. Jenkins deixou leite e biscoitos.
Coloquei minhas canções natalinas preferidas para tocar no MP3.
De repente, ouvi uma voz linda cantando junto. Não reconheci inicialmente.
Pé ante pé, fui até o alto da escada e vi Stone cantando.
- Não sabia que você cantava.
- Oi, Cassandra.
- Não vai para casa?
- Não. Decidi que ficaria por aqui.
- Eu também.
Sr. Jenkins entrou na sala e nos convidou:
- Tem sanduíches de peru e vinho. A Gretchen também enviou outras guloseimas. Não querem juntar-se a mim?
- Claro! – eu exclamei – Vem, Stone. – eu o puxei pela mão.
Comemos e conversamos. Adoro ver o Sr. Jenkins e o Stone falando sobre arte e livros.
Adoro ver o Stone defendendo as ideias dele ou simplesmente nos ensinando.
Quando me dou conta, estou quase babando ao olhar aquele homem.
- Não é, Srta. Cillian? – só ouvi essa pergunta do Sr. Jenkins.
- Desculpe, Sr. Jenkins. Estava perdida nos meus pensamentos.
- Estamos falando sobre as obras de Marcel Duchamp e a representação visual dos conceitos invisíveis da ciência. – Stone explicou.
- Desculpem-me. Eu me distrai.
- Está cansada, Cassie? – Stone perguntou preocupado.
- Um pouco, mas vou continuar com vocês. Vou tentar não mais me distrair.
- Se quiser ir descansar, Srta. Cillian, não se preocupe. – Jenkins falou solidário.
- Obrigada, mas ficarei com vocês.
Eu estava bem. Talvez muito encantada por aquele homem, Jacob Stone.
- Bom, sou um homem velho e vou me recolher. – o Sr. Jenkins falou levantando-se.
Eu me levantei e o abracei.
- Feliz Natal! – falei alegre.
- Feliz Natal, Srta. Cillian! – o Sr. Jenkins me abraçou de volta.
Olhei-o sair da cozinha. Eu estava debaixo do batente da porta. Apareceu um visco. Quando me virei, Jacob veio em minha direção.
- Oh! – eu exclamei.
- Você sabe da tradição do visco, Cassandra? – ele perguntou e neguei com a cabeça – Segundo a lenda nórdica, Frigga, deusa do amor e da beleza, teve um sonho sobre a morte de seu filho, Balder, deus da primavera. Nesse sonho, foi lhe dito que quando Balder morresse, todo o ser vivo morreria com ele e a Terra seria mergulhada num inverno perpétuo. Frigga conjurou os elementos e fez um feitiço para que nenhum ser vivo fizesse mal a seu filho. Porém, esqueceu-se do visco, que considerava inofensivo. Assim, Loki viu nessa planta a oportunidade perfeita e matar Balder. Fez uma flecha com visco na ponta e atirou. A profecia foi cumprida e tudo começou a morrer com a chegada do inverno. Frigga chorou tanto pelo filho, que os deuses tiveram pena dela e devolveram a vida de Balder, mas castigaram a planta. Só que Balder libertou o visco da maldição e ordenou que cada par que passasse por baixo de um galho de visco, devia beijar-se para perpetuar o amor na Terra.
- Um beijo, Jacob?
- Por volta do século 18, o costume de beijar alguém sob o visco virou sinal popular de amor e romance. Uma mulher não pode recusar um beijo se estiver sob um visco.
- É só um beijo, Jacob?
- O beijo sob o visco significava compromisso sério.
- No rosto? – eu parecia uma idiota, mas estava tão próxima a ele. Ele é tão inteligente e tão sexy explicando.
Jacob me respondeu da melhor maneira: ele me abraçou pela cintura e seus lábios encontraram com os meus em um selinho. Depois, dois. Três. Quatro. Cinco. Então, sua língua pediu passagem. E eu me entreguei. Coloquei meus braços em seu pescoço e fui erguida do chão.
O beijo durou o suficiente para que ficássemos sem fôlego.
Nossas bocas se separaram, mas não nossos corpos.
Jacob me colocou no chão e sorriu sedutor.
- Querida, cumprimos a tradição.
- Um beijo debaixo do visco significa amor e boa sorte.
- Isso, Cassie. Feliz Natal!
- Feliz Natal! – eu o abracei novamente.
- Um dos meus pedidos de Natal se realizou. – eu falei no ouvido dele – Eu quero você.
- Cassandra…
- Sim, Jake. Eu desejei ficar curada, mas também desejei um beijo seu. Desejei você.
- Querida, tenho sentimentos por você.
- Espero que…
- Eu preciso aprender a me entregar, a confiar. Você tem que ter paciência.
- Eu amo você, Jacob. Eu vou te ensinar a confiar em mim.
- Amor é um dos sentimentos que tenho por você.
- Jake, eu preciso de você. Você cuida de mim. Consegue me trazer de volta de uma alucinação.
- Vamos levar nossa relação devagar?
- Ok, Jake. Nada de sexo.
- Por enquanto. – Jacob me abraçou com força e eu senti sua ereção.
- Nossa!
- Isso só de te beijar debaixo do visco.
Eu o abracei de novo e voltamos a nos beijar.
Teria de me lembrar de agradecer a Biblioteca depois.

Fim

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