12/04/2017

Semana Santa

A Semana Santa inicia no Domingo de Ramos e da Paixão. É chamada de "Semana Maior"da Liturgia da Igreja. Recorda-se os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus. 
Jesus entrou em Jerusalém e foi recebido pelas pessoas que levavam ramos nas mãos para aclamar o Filho de Davi. Esperavam um Messias poderoso, que fosse reclamar o trono. Essas pessoas que fizeram festa para Jesus são as mesmas que depois ajudam a condenar Jesus à morte.
Na segunda, terça e quarta-feira Santas acompanhamos a narrativa dos acontecimentos que antecedem a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
Na Segunda-Feira, recorda-se o gesto belíssimo da mulher que unge os pés de Jesus com óleo perfumado e seca-os com seus cabelos.
Na Terça-Feira, com grande tristeza, Jesus anuncia sua morte e também que será traído, indicando Judas como autor da traição.
Hoje, Quarta-Feira, recorda-se o dia em que Judas decide trair Jesus, vendendo-o por trinta moedas. É dia propício para pensar no Sacramento da Reconciliação e fazer sua confissão. Também é dia da celebração na qual são consagrados os Santos Óleos, utilizados no sacramentos do Batismo, da Ordem e do Crisma.
Na Quinta-Feira, à noite, inicia-se solenemente o Tríduo Pascal. É o Dia da Instituição da Eucaristia! Recorda-se a Santa Ceia, memorial do sacrifício de Cristo na Cruz. Depois da ceia, Jesus lavou os pés dos discípulos. Nós repetimos a mesma ação em sinal de amor e serviço. A celebração inicia com o sinal da cruz e termina com a trasladação do Santíssimo Sacramento para o altar da reposição. A missa não termina com a benção final, como tradicionalmente, porque esta celebração só terminará no Sábado Santo. Após a trasladação do Santíssimo Sacramento, colocamo-nos em silêncio, em vigília de oração, porque após a Ceia celebrada com os discípulos, o Senhor será entregue aos que irão condená-lo a morte.
Na Sexta-Feira Santa, recordamos a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dia de jejum e abstinência de carne, em respeito à morte de Cristo. A Igreja permanece em grande silêncio e desse modo, às 15h00, horário presumido da crucificação do Senhor, inicia-se o relato da Paixão, adoração ao Madeiro da Santa Cruz e oração pela intenções universais da Igreja. Dia em que somos convidados a fazer um gesto concreto de solidariedade para com nossos irmãos cristãos que vivem na Terra Santa  (Israel, Palestina, Síria, Egito, Turquia, etc) e para manutenção dos templos que lá existem. São os locais onde nasceu a nossa fé e precisam de nossa ajuda concreta e orações. 
No Sábado Santo, a Igreja permanece em silêncio contemplando o mistério da morte de Jesus Cristo e o Senhor no túmulo. O silêncio permanece até a celebração da Santa Missa à noite. Esta é a chamada Missa do Fogo Novo. É a Mãe de todas as celebrações. No início, o Círio Pascal, a mãe de todas as velas, é acesa na fogueira. Recordamos que Jesus é a nossa Luz. A igreja está com as luzes apagadas. O padre entra com o Círio Pascal aceso e os fieis, aos poucos, vão acendendo duas velas e compartilhando a Luz de Cristo. Quando as luzes se acendem, iniciam-se as leituras que farão o resumo da história da Salvação. Antes da oitava leitura, cantamos o "Glória" com alegria! Todas as velas do altar são acesas e os sinos badalam: É o anúncio da Ressurreição de Jesus Cristo! Ouvimos o Evangelho, a Homília, renovamos as promessas no Batismo e somos aspergidos com água benta. Participamos da Santa Eucaristia e renovados anunciamos a vitória da Vida sobre a Morte. Ao final da celebração, recebemos a benção final. Encerra-se o Tríduo Pascal. 
O Domingo de Páscoa é o o dia mais importante de nossa fé! Cristo morreu na Cruz por todos nós e ressuscitou. Cristo ressuscita em nossos corações todos os dias! 
É importante participar com fé e esperança das celebrações da Semana Santa. São o centro de nossa fé!
Que nossa Semana Santa seja de reflexão! De fé! De esperança! De Caridade!
Uma Santa Páscoa a todos!

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