Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos
depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy
Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se
reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e
serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
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12° Capítulo
O dia amanheceu. O
casal, em alguma hora da madrugada, resolveu ir para a cama. Então, quando a
luz invadiu o quarto, sabiam que era hora de levantar.
- Bom dia, meu
marido. – Kim sorriu.
- Bom dia, minha
esposa. – Tommy beijou-a.
- Almoçamos com
seus pais?
- Acho que sim,
Kim. – Tommy olhou o relógio – Temos tempo…
- Ah, Tommy…
TKTKTK
Era meio dia e meia
quando Tommy e Kimberly chegavam à casa dos Olivers. Jane já havia servido o
almoço.
- Achei que não
vinham mais! – John falou.
- Eu me atrasei,
papai. – Tommy sorriu.
- Hei, querida,
ansiosa pela viagem? – John recebeu a nora em um abraço.
- Sim, paizinho. –
Kim respondeu.
- Meu filho, o
casamento foi esplêndido. – Jane falou sorrindo.
- Obrigado, mamãe.
– Tommy beijou a testa da mãe.
- Tommy, você vai
cuidar bem da sua esposa? – John perguntou abraçando o filho.
- Sim. Eu prometo,
papai.
Kimberly abraçou a
Sra. Oliver emocionada.
- Hei, filha, chega
de chorar. – Jane falou.
- Estou uma
manteiga desde ontem, mãezinha.
- Kim, você é muito
emotiva.
- Estou ansiosa
para saber se temos resultados.
- Ah, doçura.
Relaxe! – Jane beijou a cabeça de Kimberly – Não se afobe! Pode ser que tenha
resultados. Pode ser que não. O segredo é não ficar se sentindo pressionada.
- Vou lavar as
mãos. – Tommy falou – Vem comigo, Kim.
A família almoçou
rindo e recordando os momentos do dia anterior. Após o almoço, Tommy e Kimberly
foram para o aeroporto.
No dia seguinte,
desembarcavam em Paris.
- Kimberly! –
Caroline acenou para a filha.
- Mamãe! – Kimberly
acenou de volta.
- Vai, baby. –
Tommy soltou a mão de Kimberly e viu a esposa correr para abraçar a mãe.
- Que saudades,
filha! Nem acredito que você se casou. E com o amor da sua vida. – Caroline
disse abraçando a filha com força.
- Mamãe, senti sua
falta. Obrigada por nos receber. – Kim falou entre lágrimas.
- A Jane me mandou
uma foto sua vestida de noiva. – Caroline separou-se da filha sorrindo – Estava
linda!
- Obrigada. – Kim
sorriu.
- Tommy querido,
que bom te ver. – Carol abraçou o genro.
- Olá, Sra. Dumas.
– Tommy abraçou-a.
- Seja bem-vindo à
Cidade do Amor! – Caroline beijou o rosto de Tommy – Meu genro!
- Sra. Dumas,
obrigado por aceitar nosso casamento. – Tommy sorriu.
- Pena eu não ter
podido viajar. Essa cirurgia nas pernas devia ser mais simples. Já posso
dirigir, mas não voar. – Caroline explicou – Vamos para casa?
Tommy e Kimberly
foram para a casa de Caroline e Jean Pierre.
- Meus amores, eu
preparei o quarto dos fundos para vocês ficarem à vontade. – Caroline disse
abrindo a porta de casa – Fiquem à vontade!
- Obrigado, Sra.
Dumas. – disse Tommy.
- Chama-me de
Caroline, Tommy. Você é da família e assim não me sinto tão velha.
- Tudo bem, Caroline.
– Tommy sorriu.
- Kim, mostre ao
seu marido a nossa casa. – Carol falou sorrindo – Descansem. Eu os chamo para o
jantar.
Kimberly levou
Tommy para o quarto.
Ele colocou as
malas no centro do quarto e viu que o cômodo parecia saído de um quadro. Cama
branca, com dossel todo trabalhado, cortinas brancas esvoaçavam com o vento,
paredes rústicas brancas, móveis em madeira de lei.
- Kim, isto é um
sonho?
- Se for, não quero
acordar. – Kimberly abraçou Tommy.
- Está muito
cansada?
- Um pouco, Tommy.
Está pensando o mesmo que eu?
O casal fez amor a
tarde toda.
TKTKTK
Jean Pierre abriu
um vinho francês para o jantar e propôs um brinde:
- Ao casamento de
Kimberly e Tommy!
Todos brindaram e
jantaram colocando a conversa em dia.
À noite, Kimberly
conversava com a mãe.
- Foi tudo tão
repentino, mamãe.
- Fiquei contente
quando me disse que vocês tinham se reaproximado. Seu primeiro e único amor!
- Em uma semana, já
estávamos namorando.
- E o casamento foi
rápido, mas acho que esperaram tempo suficiente para se reencontrarem.
- Pena que sua
cirurgia a impediu de viajar.
- É, meu bebê,
acontece. Não fiquei feliz de não ir ao seu casamento. Fiquei até meio chocada,
mas passada a frustação, estou extremamente feliz por vocês e pelo Tommy.
- Mamãe, iniciei o
tratamento para engravidar.
- Isso é
maravilhoso, Kimberly.
- E queremos adotar
também. O Tommy tem toda a história de ser adotado…
- É o que você
quer? Vai te fazer feliz?
- Sim.
- Quando é o
próximo exame?
- Quando voltarmos
para casa.
- Netinhos!
- Gosta da ideia?
- Hoje, sim.
- Estou tão feliz
com o Tommy.
- Estou vendo,
Kimberly. Já pensou o que fará na sua lua de mel? Além de ficar trancada no
quarto com seu marido?
- Vou levar o Tommy
aos pontos turísticos de Paris. Programinha de casais em lua de mel.
- Vai treinar com
ele?
- Sim.
- Podem usar o
jardim. Sua barra de exercícios ainda está lá.
- Maravilha!
Caroline abraçou a
filha e falou:
- Só quero que
sejas feliz.
- Obrigada. –
Kimberly bocejou.
- Vai descansar e
curtir seu marido. Amanhã, conversamos.
- Vou dormir. Já
estou começando a sentir os efeitos do fuso horário.
- Kim?
- Oi, mamãe.
- Não fuja mais do
Tommy.
- Pode deixar. –
Kimberly abraçou a mãe e foi deitar.
No dia seguinte,
Kimberly acordou assustada. Havia dormido na mesma posição a noite inteira.
- Hei, baby. Está
tudo bem. – Tommy acariciou-lhe as costas.
- Tommy, eu acordei
e não sabia onde estava.
- Está na casa de
sua mãe, Kim.
- Nossa lua de mel.
– Kim falou sorrindo.
- Hei, Kim. Você
está bem?
- Cansada, mas bem.
E você?
- Ainda moído da viagem,
mas estou bem.
- Tommy, não tenho
força para nada. Pode me puxar pro teu lado? – Kim falou preguiçosa.
- Claro, gatinha. –
Tommy puxou-a delicadamente par aperto de seu corpo – Está bom assim?
- Hum hum.
- Dorme, Kim. Eu
estarei aqui.
- Eu tive um pesadelo
na nossa primeira noite ou manhã de casados.
- Hei, baby. Foi só
um susto. Dorme.
- Você vai treinar?
- Mais tarde. Vou
com você.
O casal dormiu até
as três da tarde.
TKTKTK
Caroline e Jean
Pierre levaram Kimberly e Tommy para passear pelos arredores da casa. Pararam
em um típico café parisiense para um lanche.
Os dias que se
seguiram foram de puro amor e alegria.
Chegou o dia do
retorno. Kimberly despediu-se da mãe aos prantos.
- Não chore,
querida. Eu irei te visitar na casa nova.
- Vou sentir muito
a sua falta.
- Eu também,
Kimberly. – Caroline beijou a testa da filha.
Tommy abraçou a
sogra.
- Cuide bem da
minha menina, Tommy.
- Pode deixar,
Carol. – Tommy beijou a bochecha de Caroline – Estamos te esperando para uma
visita.
- Boa viagem. –
Caroline beijou a bochecha do genro.
- Obrigado. – Tommy
abraçou Kimberly pela cintura e seguiram para o portão de embarque.
Quando se ajeitaram
no avião, Kimberly deitou no ombro de Tommy.
- Você está bem,
Kim?
- Estou, Tommy. Um
pouco trêmula. – Kim apertou a mão do marido – Já vai passar.
- Kim, já vamos
decolar. Respira fundo.
- Tommy, eu estou
bem.
- Eu sei, Kim.
Estou preocupado com você. Você não é de chorar daquela forma.
- Como não? Quando
nos reencontramos e nos abraçamos pela primeira vez, eu chorei desesperada nos
seus braços.
- Sei que vai
sentir falta da Caroline, mas pode contar com mamãe, viu?
- Eu sei. Tommy,
obrigada por tudo.
- Foi a melhor
viagem que já fiz na minha vida, Kim.
- Tommy, eu recebi
uma proposta da Reefside High School.
- Nossa! Eu trabalho
lá. – Tommy brincou abraçando Kimberly enquanto o avião decolava.
- A Eliza Mercer é
a Elza? – perguntou Kimberly baixinho.
- Sim. Casou com o
Anton Mercer.
- Ah, o vilão.
- Isso, bebê.
Estudou bem, hein?
- O Jason me falou
alguma coisa sobre você ter voltado ao negócio, mas, antes, eu tinha notado eu
estilo de lutar.
- Você me
reconheceria em qualquer situação, né?
- Sim, Tommy. –
Kimberly bocejou.
- Está com sono?
- Claro. Alguém não
me deixou dormir essa noite.
- Eu?
- Você, Tommy. –
Kim ajeitou-se na poltrona – Estou com sono, mas não quero dormir.
- Kimberly, já
estamos no ar. Tira o cinto e ajeite-se. Se tivermos turbulência, eu te prendo
de novo.
- Tommy, acorde-me
se ficar cansado. Afinal, até Los Angeles, são onze horas e meia.
- Eu te acordo para
o serviço de bordo. Dorme, gatinha. – Tommy beijou o pescoço de Kimberly.
TKTKTK
Kimberly acordou
com Tommy afivelando o cinto dela.
- Turbulência?
- Um pouco, Kim.
Tudo bem?
- Estou com fome.
- Acordou na hora
certa. Assim que normalizar, será iniciado o serviço de bordo.
Tommy e Kimberly
estavam muito à vontade juntos. O restante do voo foi tranquilo. Desembarcaram
em Los Angeles e seguiram de carro até Alameda dos Anjos.
- Chegaram! –
exclamou a Sra. Oliver, abrindo a porta pra receber Tommy e Kimberly.
- Oi, mamãe. –
Tommy sorriu.
Kimberly correu e
abraçou Jane com força.
- Hei, docinho.
Saudades de você!
- Oi, mãezinha.
- Venha, meu amor.
– Jane levou Kimberly para a sala.
- Mãe, cadê o
papai? – Tommy perguntou.
- Foi para a cabana
com seu tio. Deve voltar até o final de semana. – Jane falou – Tommy, leve as
malas para o quarto. Vocês fizeram uma viagem longa.
- Ok, mamãe. –
Tommy levou as malas para o andar de cima.
- Agora, conte-me
tudo. – Jane falou para Kimberly.
- Estamos felizes e
a lua de mel foi muito boa.
- Kim, a vida de
casados é diferente.
- Eu sei. Nem
pensamos em nada ainda. Comecei a mudança para Reefside, mas…
- Filha, levar as
roupas e objetos pessoais é uma coisa. Outra, é dividir problemas, contas.
- Já temos dividido
nossas neuras.
- Já é um começo.
- Estou com muitas
saudades de minha mãe.
- Ah, meu amor.
Posso te ajudar sempre, viu?
- Obrigada. Acho
que preciso dormir.
- Sim. Sobre, tome
um banho e relaxe.
Tommy desceu e
falou:
- Kim, deixei tuas
coisas prontas pro seu banho.
- Obrigada, Tommy.
Vou subir, Sra. Oliver. – Kim falou e saiu da sala.
Tommy sentou ao
lado da mãe e a abraçou.
- Meu menino é um
homem casado! – Jane falou emocionada.
- Mamãe, estou tão
feliz.
- E a Kim está
voltando a ter brilho nos olhos.
- Ela tem alguns
conflitos internos não resolvidos, mas acho que podemos superar.
- Juntos! É isso
aí, meu filho. Isso é casamento.
- Nós conversamos
muito…
- Sei, Tommy. Para
quando vem meu neto?
- Ainda não sei,
mãe. Vamos dar entrada na papelada da adoção logo que nos assentarmos.
- E o emprego?
- A Kim recebeu uma
proposta da Reefside High School. E parece que a Sra. Applebee também fez uma
proposta à ela.
- E o que a Kim
decidiu?
- Ainda nada.
Conversamos sobre isso durante o voo de volta.
- Você não quer
descansar, filho?
- Não. Vou ficar
com a senhora.
- Seu pai não
queria sair de casa. Foi para a cabana porque seu tio insistiu muito. Está
reformando a casa lá.
- Mamãe, a Kimberly
é uma mulher interessante.
- Ela cresceu,
filho.
- Nós crescemos.
Mãe, estou a cada dia mais apaixonado por ela.
- O amor se
transforma, filho. Vocês esperaram muito por esse momento.
- Eu estou um pouco
preocupado com ela.
- O que foi?
- Está mais
emotiva.
- Se não for TPM,
ela está grávida.
- Mãe, a Kim sempre
foi muito sensível, mas está mais ainda. Preciso cuidar muito dela.
- E ela de você.
Casamento é assim. Família é assim, um cuidando do outro.
- Mãe, vou ficar um
pouco deitado aqui no sofá.
- Querido, não
precisa me fazer companhia.
- Eu estou com
saudades de deitar perto da senhora. – Tommy falou carinhoso.
- Ok. Deita aqui no
meu colo.
TKTKTK
Kimberly acordou
sozinha na cama. Sentou-se devagar. Focalizou o olhar e reconheceu onde estava.
Levantou-se e foi lavar o rosto. Desceu e encontrou a Sra. Oliver assistindo
televisão e acariciando a cabeça do filho que dormia.
- Oi, Sra. Oliver.
– Kim falou sentando na poltrona ao lado do sofá.
- Descansou, Kim?
- Sim.
- O Tommy deitou
aqui no sofá e dormiu.
- Ele estava bem
cansado.
- Filha, está tudo
bem?
- Não. Estou com
cólica. E é menstrual.
- Ah, querida. Quer
uma bolsa de água quente?
- Quero carinho.
- Vem cá, bebê. – a
Sra. Oliver abriu os braços e Kimberly abraçou-a.
- Acho que não deu
certo.
- Minha filha, está
tudo bem.
- Kim, está tudo
bem. – Tommy abriu os olhos.
- Oi, meu amor. –
Kim sorriu e beijou a testa da sogra – Obrigada, mãezinha.
- Já que o Tommy
acordou, vou fazer uma comidinha par ao jantar. – Jane falou vendo o filho
sentar no sofá.
Tommy e Kimberly se
viram sozinhos na sala.
- Beautiful, você
descansou?
- Sim, Handsome. –
Kimberly sentou no colo de Tommy – E você?
- Também.
- Quando liberamos
o apartamento?
- Amanhã, vou pegar
mais algumas coisas pessoais.
- Quero fazer a
mudança de meus pais logo.
- Eu também, mas
seu pai quer arrumar o apartamento do gosto deles.
- Quando vamos para
casa?
- Pode ser daqui
uns dois dias?
- Volto a trabalhar
na segunda, baby.
- Não quero ficar e
deixar você ir sozinho para casa.
- Kim, temos o
resto da semana para tudo.
- Tommy, tem uma
coisa me incomodando.
- Fala.
- Estou com cólica.
Acho que não deu certo.
- Não pode ser um
dos sintomas da gravidez? Logo você passará por uma nova consulta.
- Estou com dor.
Pode me ajudar?
- Claro, meu amor.
– Tommy pegou uma almofada e pressionou delicadamente na barriga de Kimberly –
Vou esquentar um pouco.
- Obrigada, Tommy.
– Kim deitou a cabeça no ombro dele e começou a chorar.
- Não chore, Kim.
- Estou chateada.
- Está tudo bem,
Kim.
- Queria tanto
engravidar. Queria tanto te dar um filho.
- Meu amor, relaxa.
Na consulta, veremos se não há um bebezinho na sua barriga. E também vamos dar
entrada na papelada da adoção.
- Eu quero um bebê.
- Kim, hoje, os
casais podem adotar irmãos e crianças crescidas. Sem restrições…
- Não vamos fazer
restrições então.
- Precisamos pensar
juntos, meu amor.
- Posso falar com
sua mãe?
- Sobre adoção?
- Sim. Você
concorda?
- Claro.
- Tommy, amanhã,
não vou treinar.
- Tudo bem, Kim,
mas pode alongar comigo.
Kimberly suspirou e
falou:
- Acho que não vou
jantar.
- Por que?
- Acho que estou
meio enjoada.
- Enjoo é sintoma
de gravidez. – Tommy beijou-lhe a bochecha e ajeitou-a no sofá – Kim, vou te
fazer um chá. Deita.
TKTKTK
Na cozinha, Tommy
pediu à mãe:
- Pode colocar água
na chaleira?
- Pode sim, filho.
O que foi?
- A Kim disse que
está enjoada. Não sei se está grávida ou não, então, achei que um chá poderia
ajudar.
- Ela está sofrendo
por antecipação.
- Eu sei. Passamos
dias tão alegres…
- Tommy, ela está
se pressionando. Voltou para a realidade muito rápido. Vou conversar com ela
mais tarde.
- Ela vai querer
perguntar sobre a minha adoção. – Tommy colocou água na chaleira.
- Eu converso com a
Kimberly. – a Sra. Oliver estava picando legumes.
- Eu não a
pressionei. – Tommy falou colocando a chaleira no fogão.
- Querido, quem se
cobra é a mulher. Eu entendo o momento da Kimberly.
- Chá de camomila?
- Acho que boldo
para melhorar o estômago.
- Minha menina está
neurótica com essa história, mamãe.
- Tommy, a Kim
sempre quis ter filhos. Precisamos apoiá-la e mostrar as alternativas.
- Bom, quando
querem mudar?
- No mês que vem,
filho. Seu pai está fazendo o projeto da cabana de seu tio. Terminado esse,
quer dar uma personalizada no apartamento. Fazer um quarto para vocês.
Tommy terminou de
fazer o chá e levou para Kimberly.
- Hei, Kim. Trouxe
chá. É um pouco amargo, mas vai melhorar o enjoo.
Kimberly sentou e
pegou a xícara. Sorveu um gole e fez careta.
- Obrigada, Tommy.
- Nada, meu amor. –
Tommy sentou no sofá ao lado da esposa – Mamãe quer falar contigo depois do
jantar.
- Tem outra coisa
me incomodando.
- Você sabe que
pode me falar sobre tudo.
- Estou em dúvida
sobre qual proposta de trabalho aceitar. A Diretora Mercer ofereceu-me um bom
cargo, salário e o horário é flexível. A Sra. Applebee ofereceu bom salário e
os clubes de ginástica, música e teatro.
- Dá para conciliar
os dois?
- Sim, mas se
pensarmos em filhos, não é uma boa.
- Não posso decidir
por você, Kim.
- Pensei em ficar
com Reefside, mas a Sra. Applebee é especial. Alameda dos Anjos é um dos
lugares que mais amo.
- Baby, você tem que
decidir. Eu vou entender se quiser ficar com o emprego daqui. – Tommy acariciou
a perna de Kimberly.
- Filha, eu
trabalhava em dois hospitais quando o Tommy era pequeno. – a Sra. Oliver entrou
na sala e sentou-se na poltrona, próxima do casal.
- Acho que, para
início, posso ficar com os dois. Farei uma reserva financeira. – Kimberly falou
e tomou mais um gole de chá.
- Concordo, Kim. –
Tommy falou e deu um selinho na esposa.
- Muito bem,
crianças. Estou fazendo uma sopinha para nós. Daqui a pouco, podemos jantar.
- Mãezinha, eu não
estou me sentindo muito bem. – Kimberly falou – Não acho que consigo jantar.
- Vai comer sim.
Tenho um remedinho natural para esse mal-estar. – a Sra. Oliver sorriu.
- É, meu amor. Se
precisar, eu te dou comida na boca. – Tommy brincou.
- Tá bom. – Kim
tomou mais um pouco do chá – Tommy, pode pegar mais açúcar?
- Não, querida. Não
precisa tomar tudo. – Jane falou – Vamos jantar?
A Sra. Oliver
levantou-se e sorriu. Logo, Tommy e Kimberly juntavam-se a ela na cozinha.
- Kim, tome essas
gotinhas diluídas na água. – Jane preparou a solução.
Kimberly tomou o
remédio e falou sorrindo:
- Obrigada, mãe.
Vou comer um pouquinho.
- Isso, meu amor. –
Jane falou e serviu a nora e o filho.
- Mamãe, estou
pensando em ficarmos aqui esta noite e mais uns dias. – Tommy falou.
- Claro. Vocês
viajaram muitas horas e não os quero na estrada. – Jane disse servindo-se.
- Sra. Oliver, eu
penso em liberar logo o apartamento. – Kimberly falou.
- Hei, filha, não
se preocupe.
- Tenho roupas e
cosméticos espalhados em três casas. – Kim falou chocada.
- Essa é a minha
Kimberly! – Tommy falou rindo.
Os três jantaram
tranquilos e conversavam sobre a lua de mel.
Mais tarde,
Kimberly viu-se sozinha com a sogra.
- Sra. Oliver,
posso conversar com a senhora?
Continua…
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