Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada. Começa imediatamente após a cena
final. Scully continua a ter forte ligação com Jackson e tem de lidar com os
altos de baixos da gestação.
Data de início: 05/04/2018
Data de término: 03/07/2018
Classificação:
18 anos
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14°
Capítulo
- Ah… –
Scully falou chorando.
- Você
não cumpriu, baby.
-
Desculpe. Também pensei em homenagear mamãe.
- Eu sei
que o Will refere-se à nenê como Samantha, mas meu coração diz que deve ser
Maggie. – Mulder beijou a cabeça de Scully.
- E se
juntarmos os dois? Samantha Margareth ou Margareth Samantha?
- Não
sei, Dana Katherine.
- Vamos
lá, Fox William. Pense comigo.
- Eu
gostei da sonoridade de Samantha Margareth. Apesar de os nomes não combinarem
muito.
-
Samantha Margareth. – Dana experimentou.
- O que
achou, amor?
- Eu
gostei. – Scully riu – E acho que ela também gostou. Acabou de se mexer.
- Hei,
menininha do papai! – Mulder fez cosquinha na barriga de Scully.
- Estou
cansada, Mulder.
- Dorme,
Dana. Sonhe comigo.
O casal
trocou um selinho e ajeitou-se para dormir.
No final
da tarde de sexta-feira, Mulder e Scully deixaram William na rodoviária.
- Mulder,
eu não me sinto bem…
- O que
está sentindo?
- Não me
sinto bem em deixa-lo ir sozinho. – Scully viu o ônibus se afastar.
- Você está
bem? – Mulder abraçou-a pelos ombros.
- Sim,
Mulder. Só estou com o coração apertado em deixá-lo partir.
- Eu
gostaria de tê-lo levado de carro. – Mulder disse.
- Ele vai
sozinho ao túmulo dos pais. – Scully respirou fundo.
- Temos
que deixá-lo voar, mas temos medo. Nós acabamos de tê-lo de novo em nossos
braços. – Mulder começou a caminhar com Scully.
- Mulder,
podemos passear um pouco?
- Onde?
- Talvez
uma volta perto do FBI, matar as saudades do nosso cantinho no jardim. Sem
entrar no prédio, é claro. – Scully sugeriu.
-
Saudades? – Mulder riu – Vamos jantar naquele café que nós gostamos.
- Comida
é uma boa pedida. – Scully aconchegou-se no corpo do marido.
- Scully,
meu coração também está apertado, mas nosso filho é um adulto. – Mulder disse.
- Você
falou em comida. Estou pensando no hot
dog que fica lá perto do espelho d’água. – Scully salivou.
- Para
quem tinha cortado a carne, você está desejando muito.
- Tem
razão, Mulder, mas…
- Só
hoje, lindinha. Vamos ao dogão.
No
domingo pela manhã, Mulder acordou com o som estridente do celular. O visor
indicava uma ligação de William.
- Hei,
Will. – Mulder atendeu.
- Papai,
pode vir me buscar?
- Onde
você está, amigão?
- Vou te
mandar a localização por mensagem.
- Só
preciso saber se você está bem, filho?
- Sim. Só
quero sair daqui.
- Ok,
Will. Manda a tua localização que o papai vai te buscar. – Mulder desligou.
- Mulder?
– Scully falou sonolenta.
- Oi, meu
amor. – Mulder beijou-a na testa – Ainda é cedo.
- O que
houve? – Scully olhou-o intensamente.
- O
William ligou e pediu para buscá-lo. Vou me levantar e vou até ele. – Mulder
falou ajeitando a esposa na cama – Descanse.
- Ele
está bem?
- Sim,
meu amor. Já vou trazer nosso filho de volta. – Mulder levantou-se e começou a
se arrumar para sair.
- Mulder,
– Scully sentou na cama – não corre e volte inteiro com nosso menino.
- Tudo
bem, lindinha. Dorme mais. – Mulder trocou um beijo com a esposa – eu te dou
notícias.
-
Cuidado, Mulder. – Scully segurou-o pelos braços – Lembre-se de que logo
teremos uma pequena para cuidar.
- Eu sei,
Dana. – Mulder beijou-a novamente – Fica bem!
Mulder
chegou ao cemitério e dirigiu-se apressadamente ao lugar onde William estava.
Logo, avistou o moço com a cabeça deitada nos braços, apoiado no túmulo da
família adotiva.
- Hei,
filho. – Mulder aproximou-se de William – Eu estou aqui.
William
acordou desorientado e demorou para fixar o olhar em Mulder.
- Pai?
- Oi,
Will. Está tudo bem. Estou aqui. – Mulder colocou a mão na testa dele – Você
está queimando. Vamos embora? A mamãe poderá cuidar de você.
- Papai!
– William começou a chorar – Tira-me daqui.
- Vem,
Will. – Mulder ficou em pé e ajudou o filho a se firmar em pé – Vou só pegar
sua mochila e vamos para casa, ok?
William
apoiou-se no túmulo enquanto Mulder pegava a mochila e a mala do chão.
- Pai?
- Oi.
-
Obrigado.
- Não há
de quê. Apoie em mim, filho. Consegue andar? – Mulder abraçou o corpo de
William pela cintura.
- Sim.
- Então,
vamos embora. Sua mãe está te esperando.
Mulder
colocou a bagagem no porta malas e ajudou William a se ajeitar no banco do
passageiro.
- Papai?
- Sim?
- Posso
ir banco da frente? – Will brincou.
- Já tem
idade suficiente. – Mulder riu da brincadeira e beijou a testa do moço. Colocou
o cinto da segurança e deitou um pouco o banco – Está confortável?
- Sim.
- Ótimo.
– Mulder fechou a porta do carro e ligou para Scully.
- Mulder,
onde está? – ela atendeu exasperada.
- Estou
voltando, Scully. O Will está no carro. – Mulder falou prudente – Você fique
tranquila, que, em duas horas, no máximo, estaremos em casa.
- O que
aconteceu? Eu devia ter ido junto!
- Não,
Dana Katherine, não devia. Ouça-me, por favor. – Mulder ouviu Scully respirar
fundo – Isso. Controle a raiva e a tua náusea. O William está com febre. Posso
medicá-lo e oferecer água?
- Hidrate-o
muito bem. Toda vez que ele sentir sede, dê água ou algum líquido à ele. Se
estiver com fome, alimentos calóricos. Mantenha o carro fresco. – Scully falou.
- Hei,
amor, já entendi. Tenho remédio no carro.
- Dê um
comprimido à ele e deixe-o dormir. – Scully respirou de novo.
- Já
tomou remédio para enjoo?
- Já, mas
estou apreensiva e a náusea não passa.
-
Descanse um pouco. Vou precisar de você inteira para cuidar dele. Ele está no
carro e eu do lado de fora…
- Só vem
logo, Mulder. – Scully desligou.
Mulder
entrou no carro e olhou William, que chorava silenciosamente.
- Filho,
quer água?
- Estou
com a boca seca. – William respondeu.
- Aqui
está. – Mulder pegou uma garrafa de água do suporte de copos – Quer ajuda?
- Sim. –
William falou debilmente.
Mulder
ajudou o moço a tomar um gole de água e falou:
- Você
está com febre. Eu tenho antitérmico. Quer um comprimido?
- Sim. –
William sussurrou.
- Ok.
Precisa comer um pouquinho. Tem bolacha.
-
Salgada?
- Sim. Ou
posso parar em uma hamburgueria. – Mulder brincou.
- Uma
bolachinha ajuda. – William sorriu – O que acha de levarmos hambúrguer para a
mamãe?
Mulder
deu o pacote de bolacha para William e colocou o carro em movimento.
- Sua mãe
está nervosa e ficou enjoada. Não sei se é uma boa levarmos comida.
- Ah… –
William falou mastigando.
- Assim
que terminar de comer, o comprimido está no porta luvas. – Mulder instruiu.
- Ok.
Obrigado.
Scully já
os esperava na varanda, quando Mulder estacionou na frente da casa.
- Mulder!
– ela exclamou aproximando-se da escada – Como ele está?
- Scully,
não desça essa escada. Já vamos entrar. – Mulder falou abrindo a porta do
passageiro – Vem, Will.
William
segurou no braço do pai e saiu do carro.
- Não me
deixe, pai.
- Estou
aqui, amigão. Eu te peguei, Will. – Mulder falou conduzindo-o pela escada.
- Oi,
William. – Dana falou entre lágrimas e abraçou-o.
- Oi,
mamãe. – ele acariciou as costas dela.
- Oi,
querido. Vamos para dentro. Quero dar uma olhada em você. – Scully falou e
beijou a bochecha do filho – Mulder, coloque-o no sofá.
Mulder
obedeceu e Scully começou a examinar William.
- Mamãe,
o papai me deu remédio e já me sinto melhor.
- Seu pai
fez o que podia. Agora, quero ver o que está acontecendo.
- Mãe?
- Oi,
filho. – Scully sentou na cadeira ao lado do sofá.
- O papai
foi pegar minhas malas?
- Sim.
Ele já volta.
- Estou
aqui, Will. – Mulder fechou a porta.
- Papai,
tenho coisas para tirar da mochila. – William falou.
- Vou
deixá-las aqui na sala. Depois, você vê. – Mulder deixou a mala e a mochila no
chão e aproximou-se de Scully – O que acha?
-
Precisaria de Raio X e hemograma para um diagnóstico melhor. – Scully falou –
um banho morninho e uma boa refeição são o que esse mocinho precisa agora.
- Vem com
o papai. – Mulder ofereceu-lhe a mão – Vou te ajudar com o banho.
- Isso.
Vou ver o que consigo fazer para comermos. – Scully falou.
-
Trouxemos hambúrguer, mamãe. – William falou olhando para trás enquanto subia a
escada, acompanhado por Mulder.
Depois de
um empo, Scully saiu do quarto de William e fechou a porta. Encontrou Mulder no
corredor e sorriu:
- Hei! –
o casal trocou um singelo beijo.
- Oi,
Dana. Como ele está?
- Dormiu.
Acho que é mais emocional que outra coisa.
- E você?
– Mulder pegou-a pela mão e começaram a caminhar até a sala que usavam como
biblioteca.
- Estou melhor.
– Scully parou – Mulder, eu fico com o coração na mão cada vez que o Will ou
você se afasta de mim.
- Estou
aqui, querida. – Mulder abriu a porta do cômodo e levou Scully até o sofá –
Sente-se no meu colo.
Scully
sentou-se devagar no colo de Mulder e ajeitou-se.
- Mulder,
a bebê deu um pulo quando vocês chegaram. Ela está dançando aqui dentro. –
Scully colocou as mãos de Mulder na barriga dela.
- Scully,
o Will falou alguma coisa sobre o que aconteceu?
- Ele não
falou nada. Como você se sente, Mulder?
- Fiquei
preocupado com o William. Ele também não me contou nada. No celular dele tem
umas oitenta chamadas da namorada.
- Alguma
coisa aconteceu.
- Ele foi
visitar o túmulo dos pais adotivos. Eu o encontrei cochilando com a cabeça em
cima do túmulo da família.
- Eu
queria ter ido contigo, mas o sentimento de preservação falou mais alto. De
novo.
- Relaxe,
Dana. Está tudo bem.
- De quem
foi a ideia de trazer hambúrguer?
- Minha.
Mas foi para fazer o William comer alguma coisa antes de tomar o remédio. E foi
uma brincadeira entre eu e ele.
- Sabe
que estou ficando com fome?
- Quer
comer?
- Vamos
esperar mais um pouco. – Scully ajeitou-se no colo do marido – Isso é uma das
coisas que eu mais senti falta. Ficar sentada em seu colo ou entre suas pernas
e receber carinho na barriga.
- A Sam
está mais calma. Podemos pensar em agitá-la um pouquinho.
- Ah,
não. – Scully riu – Mulder, eu estou feliz com tudo isso.
- Eu
também, lindinha. Apesar da preocupação de hoje, também estou feliz com nossa
família.
- Mulder,
estou com fome. Vamos comer?
- Claro,
Dana. – Mulder beijou-a.
No dia
seguinte, Mulder acordou e viu William parado ao lado da cama.
- Como se
sente, filho?
- Posso
ficar com vocês? – Will choramingou.
- Pode. –
Mulder ajeitou-se na cama e recebeu o moço em seus braços.
- Eu
briguei com a mãe da Maddie. – William confessou.
- E o que
sentiu ao brigar com ela?
- Pai, eu
não sei. Eu peguei minhas coisas e fui para o cemitério.
- O que
sentiu ao ver o túmulo de seus pais?
- Eu
chorei muito e conversei com eles. Sei que é só pedra e terra, mas eu senti
vontade. Passei a noite lá no cemitério.
- Filho,
já passou. Você já retornou para casa.
- Mulder?
– Scully chamou sonolenta.
- Hei,
meu amor. É cedo. – Mulder falou e beijou-a na testa.
- A nenê
está agitada. – Scully virou com dificuldade e deitou-se de barriga para cima.
- Estamos
em quatro nessa cama. – Mulder falou.
- Oi,
Will. – Scully falou – Como você está?
- Bem,
mamãe. – ele sorriu – O colo do papai é a melhor coisa do mundo.
- Quer
fazer a Sama ficar calma? – Dana perguntou.
- Mamãe,
eu posso te ajudar, mas não quero sair do colo do papai. – William falou.
- Filho,
pula o papai e fique entre nós. – Mulder falou – Assim, não precisa sair dos
meus braços e você acalma sua irmã.
William
obedeceu e deitou-se entre os pais. Colocou as mãos na barriga de Scully e o
bebê agitou-se mais.
- Acho
que não deu certo, mamãe. – William falou chorando.
- Hei,
meu amor. – Scully pegou uma das mãos do filho – Não chore. Você está em casa. –
com esforço, virou de lado e ficou de frente para William e Mulder – Quer nos
contar algo?
- Eu
briguei com a mãe da Maddie e passei a noite no cemitério. – o moço contou aos
soluços.
- E o que
te deixou tão triste, filho? – Mulder questionou.
- As
coisas que eu ouvi e a minha namorada não me defendeu. – William respirou
fundo.
- Está
tudo bem, meu amor. – Scully acariciou o rosto dele – Ela deve ter falado algo
no calor do momento.
- Mamãe,
eu não devia ter ido. – Will chorou mais ainda.
- Agora,
está tudo bem, amigão. – Mulder assegurou-o – E o melhor: é segunda-feira e
você vai poder faltar na escola.
William
riu e recebeu um beijo carinhoso do pai na cabeça.
- Mas,
amanhã, você irá. – Scully falou – O que quer para o café da manhã?
- Pão e
manteiga. – Will respondeu.
- Pode
ter granulado? – Scully riu.
- Scully,
você está tendo muitos desejos. – Mulder riu e alcançou a mão dela – Terá tudo
o que quiser, lindinha.
A família
reestabeleceu a rotina.
Algum tempo
depois, Mulder e Scully estavam na cama deitados.
- Achei
que no final da gravidez, as mulheres não queriam ter relações com os maridos. –
Mulder brincou ao ajeitar Scully na cama.
- Sou uma
boneca nas suas mãos. Sim, adoro sexo com você. Ainda mais porque fico sem
sutiã e com a barriga livre. Eu me sinto bem melhor assim. E sexo ajuda a
caminhar para o trabalho de parto. – Scully riu.
- Achei
que não quisesse parto normal.
- Mulder,
agora, estou preferindo a perspectiva do parto normal à cesárea.
- Eu
também gosto de você nua nos meus braços. Eu posso acariciar livremente sua
barriga. – Mulder colocou as duas mãos na barriga da esposa.
A bebê
movimentava-se bastante. Logo, Scully exclamou:
- Opa!
- O que
foi, Scully? – Mulder preocupou-se.
- A
Samantha virou. Você sentiu? – Dana gargalhou e acariciou a barriga.
- Senti
um movimento brusco. – Mulder sorriu.
- Pelo
que estou sentindo, ela já está em posição para nascer. – Dana apalpou a
barriga – A cabeça está na base. Quer sentir, Mulder?
- Será
que consigo? – Mulder acariciou a pele arrepiada de Scully.
- Vamos
tentar? – Scully conduziu as mãos de Mulder pela barriga – Pressiona aqui. Está
sentindo a cabecinha?
Mulder
sufocou o choro e beijou o rosto de Scully.
Ficaram
abraçados por um bom tempo.
- Mulder,
preciso ir ao banheiro. – Scully falou – É duro sair dos seus braços, mas
preciso.
- Vai,
querida. Vou arrumar a cama e vestir-me. – Mulder falou e beijou-a no rosto –
Obrigado!
Os dias
passaram.
William
chegou em casa e não encontrou ninguém.
- Mamãe?
Papai? Cheguei.
Não
obtendo resposta, subiu as escadas com cautela e ouviu Scully chamá-lo:
- William?
Ele
correu para o quarto e viu a mãe deitada na cama.
- Mamãe,
o que houve?
-
William, lembra do que conversamos semana passada? – Scully viu o moço derrubar
a mochila e aproximar-se dela.
- Vai
nascer?
- Tira
essa cara de pânico. Parece seu pai. – Scully riu – Senta aqui.
William obedeceu
e segurou a mão dela.
- O que
há?
- Estou
em trabalho de parto. Com dilatação e contrações espaçadas. Preciso que seu pai
chegue logo.
- Eu
posso dirigir. Papai pode nos encontrar no hospital.
- Não há
motivo para pânico, Will. Quero o Mulder e você a meu lado.
- Já
ligou para ele? Quer que eu ligue para ele?
- Oi. –
Mulder apareceu na porta do quarto – Scully, você está bem?
- Mulder,
estou em trabalho de parto. Pode ir arrumando as coisas.
- Já está
tudo no carro, lindinha. Quer tomar banho antes?
- Sim.
Vou me arrumar. – Scully sentou com calma na cama – Will, vá se arrumar. Daqui
a pouco, nós vamos para o hospital.
William
saiu do quarto desconfiado.
- Mulder,
você me ajuda a tomar banho e me vestir? – Scully perguntou.
- Estou
um tantinho em pânico, Dana. – Mulder confessou.
- Estou
com medo, Fox. Não tenho mais trinta anos. – Scully ajeitou-se para levantar da
cama – A bolsa rompeu há algum tempo. Por isso, preferi deitar.
- Ok, meu
amor. Estou com você.
- Eu
estou com contrações espaçadas e com duração de trinta segundos cada. Ainda
demora um pouco.
Uma hora
depois, Mulder, Scully e William entravam no carro.
- Mulder,
não é preciso correr. – Scully falou e recebeu um beijo delicado na boda – Não corre.
Se precisar, eu te aviso.
- Quer
que eu dirija, papai? – Will ofereceu ajeitando-se no banco de trás.
- Não,
Will. Estou bem. – Mulder assegurou-o – Pronta, Dana?
- Sim.
Mas, antes, quero uma promessa de vocês dois. – Scully falou solene.
- O que
foi, Scully? – Mulder apertou a mão dela.
- Se
alguma coisa acontecer comigo durante o parto, vocês cuidarão da Samantha? –
Scully perguntou.
- Não vai
acontecer nada, Dana. – Mulder beijou-a novamente – Vai dar tudo certo.
- Mamãe,
eu prometo se quiser, mas vamos voltar com você e a Sam para casa. – William falou
e sorriu – Eu tenho certeza. Eu vi. Não querendo apressar, mas já apressando, a
Sam está com pressa.
Poucas
horas depois, Mulder estava com a filha no colo. Scully acordou e sorriu.
- Ela é
linda, Dana.
- É sim.
Parece com você. – Scully riu – Cadê o Will?
- No
corredor. Falando com a namorada. Voltaram às boas. A Sam parece muito
calminha.
- Ela
acabou de nascer. – Scully sorriu e recebeu a filha no colo.
- Lembra muito
o William.
- Também
achei, mas recém-nascido é tudo igual. – Scully beijou-o apaixonada – Obrigada!
- A minha
Maggie… – Mulder pegou a mãozinha da filha na sua.
- A nossa
Sam. – Scully sorriu e beijou a cabecinha da filha.
- A sua
mãe adoraria ver-nos com nossos filhos.
- É. Ela está
feliz conosco onde ela estiver.
William
entrou no quarto e sussurrou:
- A Sam
está dormindo?
- Sim,
Will. – Scully sorriu – Lave as mãos e venha segurar sua irmã.
- Venha
ser apresentado formalmente, filho. – Mulder completou.
Depois de
ter higienizado as mãos, aproximou-se da cama.
- Seu pai
não deixou que você a segurasse? – Scully riu.
- Não
podia tirá-la do colo do papai. É um lugar tão seguro. – William falou
emocionado.
-
Samantha, conheça seu irmão, William. – Scully falou suave e entregou a menina
nos braços do filho.
- Ela é
linda. Escolhemos o nome de Samantha Margareth. – Mulder falou baixinho.
- Oi,
docinho. Você tem os melhores pais do mundo. Sam, eu te amo tanto. Eu vou te
proteger sempre. – William falou e a menina abriu os olhos – Oi, minha linda!
Você é linda!
A menina
ficou olhando o moço antes de chorar.
- Devolve
a Sam para a mamãe. Ela está com fome. – Mulder falou – Dê um cheirinho na
cabecinha dela.
William
devolveu a menina para a mãe e acariciou a cabecinha do bebê.
Finalmente,
havia retornado para casa!
Fim
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