Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos
depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy
Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se
reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e
serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
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3° Capítulo
- Tommy, você sabe
que não precisava me levar, né?
- Mas meus pais
insistiram. – Tommy sorriu – E eu quero passar mais tempo com você. Afinal, é
meu aniversário.
Tommy abriu a porta
do carro para Kimberly e, logo, entrou do lado do motorista.
- Por que o carro
do seu pai, Tommy?
- Eu tenho um jipe
e está frio. Meus pais pensam em tudo. – Tommy deu a partida no carro.
- Sei que está
tarde, em todos os sentidos…
- Kim, vou pelo
caminho mais longo para podermos conversar. Está muito cansada?
- Não.
- Com frio?
- Não. Obrigada
pelo casaco.
- Primeiro de tudo,
obrigado por me fazer essa surpresa?
- Eu pedi seu
número para o Jason. Senti a necessidade de te parabenizar.
- Obrigado, Kim.
- E de te pedir
perdão. Mesmo vinte anos depois.
- E eu estou te
ouvindo.
- Tommy, a carta
foi uma mentira. Eu estava treinando muito, sentindo-me sozinha e achei
conforto na companhia de um cara. Era um doce, mas, depois que terminei com
você e resolvi me envolver com ele, ele se transformou em um monstro.
- Ele te machucou?
- Um pouco, mas
nada sério. Quando ele quis transar a força, eu quebrei o nariz dele.
- Essa é a minha
garota!
- Eu não te trai.
- Você me machucou.
Muito. Também busquei consolo em outros braços.
- A Kat te fez
feliz?
- Sim, mas não era
a mesma coisa que tínhamos. Uma vez, até a chamei pelo teu nome na cama.
- Eu sonhava em te
ligar e pedir perdão, mas nunca tive coragem. O tempo passou…
- Você não é a
mesma Kimberly que conheci.
- Agora, estou
adulta.
Tommy parou em
frente ao prédio de Kimberly e falou:
- Dê-me seu
celular, Kim.
- Pra quê?
- Vou colocar todos
os meus contatos nele. Sempre que quiser ou precisar, pode me contatar.
- Então, dê-me o
seu. Farei o mesmo.
Os amigos trocaram
os celulares e colocaram seus contatos. Então, devolveram o celular e riram.
- Tommy, obrigada
pela noite e pela carona. – Kimberly disse tirando o cinto de segurança. Ela
deu um beijo carinhoso no rosto de Tommy – Feliz aniversário!
- Obrigado!
Kimberly desceu do
carro e ajeitou o vestido. Tirou o casaco e devolveu a Tommy.
- Obrigada, Tommy.
- Sabe que meus
pais esperam que eu não volte para casa, né?
- Quer subir e
beber alguma coisa? – Kimberly perguntou.
- Claro! Deixe-me
estacionar direito.
Logo, Kimberly
entrava no apartamento acompanhada por Tommy.
- Aqui é minha
casa. – Kim deu passagem à Tommy – Coloque sua mochila no armário ali.
Tommy obedeceu e
guardou a mochila no armário branco ao lado da porta.
- Quer conhecer a
casa? – Kim deixou a bolsa e o xale em uma poltrona.
- Sim.
- Venha! – Kim
sorriu.
Kimberly mostrou
cada cômodo para Tommy. Deixou o escritório e seu quarto por último.
- Este é meu
escritório. – Kim abriu a porta de um dos cômodos – Eu dividi meu quarto em
dois.
Tommy entrou na
sala e viu fotos dos Power Rangers por todas as paredes. Os móveis eram brancos
com detalhes em rosa. AS cadeiras tinham estofado verde.
- Que lindo, Kim!
- Tem ligação com
meu quarto. – Kimberly disse abrindo a porta de ligação.
O quarto de
Kimberly era rosa e roxo. Do lado da cama havia uma foto dele.
- Kim, esse quarto
é um convite? – Tommy brincou.
- Tommy, eu nunca
me entreguei para ninguém a não ser você.
- Kim, estou
brincando. Relaxe.
- Sabe qual meu
lugar favorito neste apartamento?
- O escritório?
- A varanda, Tommy.
Quando estiver claro e um pouco mais quente, podemos ficar lá. – Kimberly falou
– Vamos beber alguma coisa?
Tommy e Kimberly
foram para a sala. Lá havia um minibar. Cada um pegou uma cerveja e sentaram no
sofá.
- Kim, o que te fez
terminar nosso namoro?
- Bobagem.
- Conte-me.
- Já te falei.
- O que sentiu ao
escrever a carta?
- Eu chorei vários
dias. Eu tinha feito amizade com esse cara.
- E achou que
estava apaixonada.
- Eu me arrependi,
Tommy.
- Só isso?
- Eu vi que a Kat e
você estavam bem próximos. Eu estava treinando como uma louca.
- Tá bom, Kimberly.
Isso te machuca?
- Sim. E sei que
machuca você também.
- Muito, Kim.
- E você tinha que
se preocupar em salvar o mundo.
- Eu fiquei mal com
a separação. De verdade, mas já te perdoei.
Kimberly começou a
chorar e falou:
- Perdoou mesmo?
- Sim, Kimberly.
- Mas ainda dói?
- Sim. Mas
crescemos. Fale sobre o cara.
- No começo, era um
doce. Depois, transformou-se. Fiquei anoréxica por causa dele.
- Kim. – Tommy
largou a garrafa e aproximou-se dela – Pare de chorar. Odeio te ver chorando.
- É só o que eu
faço.
- Olha, já está
tarde. Vá descansar.
- Tommy, preciso
falar. – ela soluçou.
- Você está
cansada. Sabe, meus pais esperam que eu te leve para a cama, então, vou te
levar e te fazer dormir, ok?
Kimberly riu e
deitou a cabeça no encosto do sofá.
- Você pode se
ajeitar no sofá se quiser.
- Kim, eu vou te
fazer dormir e, quando sair, passo a chave por baixo da porta.
- Tommy, somos
amigos?
- Claro, Kim. Eu
vou te proteger sempre. Amigos para sempre!
- Ah, Tommy.
- Vem, Kim. – Tommy
se levantou e pegou-a no colo – Vou te levar para a cama.
Continua…
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