Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos
depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy
Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se
reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e
serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
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5° Capítulo
Kimberly acordou
com o sol na janela do quarto. Eram nove horas da manhã. Sentiu uma mão em sua
cintura. Virou-se para ver o dono da mão. Era Tommy que dormia tranquilo.
Sorri. Ficou observando-o dormir. Tommy havia envelhecido, mas continuava um
homem bonito. Uma vez, jurara não cortar o cabelo, mas, agora, os cabelos
estavam curtos e espetados.
- Kimberly, gostou
do que viu?
- Bom dia, Tommy. –
Kim sorriu – Você dormiu comigo, cabelo espetado.
- Meus pais vão
ficar orgulhosos. – Tommy abriu os olhos e verificou o relógio de pulso – Puxa,
perdi a hora do treino.
- Quando poderemos
conversar?
- Venha almoçar na
casa de meus pais.
- Tommy!
- Por favor,
Kimmie.
- Tommy, eu não
quero que me chame mais assim. Lembro do Lord Zedd.
- Ele tinha uma
queda por você. Até quis que você fosse esposa dele.
- Não tinha não! –
Kimberly falou batendo de leve no braço de Tommy.
- Não? Eu que
tinha!
- E não tinha?
- Eu te amo,
Kimberly.
- Tommy, mesmo
dormindo juntos, não precisa falar essa frase. – Kimberly levantou da cama e
foi ao banheiro.
Tommy percebeu que
se declarou muito cedo. Ficou deitado até que ouviu um choro vindo do banheiro.
Não pensou duas vezes e abriu a porta do banheiro. Kimberly havia escorregado e
caído.
- Hei, Beautiful.
Você se machucou? – Tommy tocou-lhe o braço.
- Escorreguei e
bati as costas na parede. – Kimberly falou deitando a cabeça no ombro e Tommy –
Estou nua.
- Vou te levantar.
Só bateu as costas?
- Sim, Tommy. – Kim
estava vermelha.
Tommy levantou
Kimberly do chão com cuidado. Pegou uma toalha e envolveu-a com carinho.
- Consegue andar?
- Sim. Estou com
vergonha.
- Tudo bem. É
normal, mas não precisa ter vergonha de mim.
- Meu corpo mudou.
- Fica tranquila,
Kim. – Tommy levou-a para a cama – Sente-se e olhe para mim.
Kimberly obedeceu e
falou:
- Bati as costas.
Minha lombar está doendo.
- Ah, Beautiful.
Deixe-me ver.
- Não! – Kimberly
ficou com as bochechas vermelhas.
- Fica tranquila. –
Tommy abaixou a toalha e olhou as costas de Kimberly – Ficou vermelha da
batida.
- Vai ficar roxo.
- Kim, podia ser
pior. Está tonta?
- Não.
- Bateu a cabeça?
- Não.
Tommy pegou-lhe o
pulso e falou:
- Seu pulso está
muito acelerado. Respira fundo e solta. Devagar, Kim. De novo.
Kimberly obedeceu
enquanto Tommy pegava uma toalha de rosto. Ele começou a secar o cabelo dela e
a penteá-lo.
- Tommy, preciso me
vestir.
- Já já, Kim. Quero
ter certeza de que está firme. – Tommy enxugou as lágrimas do rosto dela.
Algum tempo depois,
Tommy e Kimberly, já trocados, tomavam café na cozinha.
- Meus pais almoçam
religiosamente ao meio dia. São dez e meia.
- Podemos sair
daqui às onze.
- Ok. Você está
bem?
- Sim.
- Foi só o susto?
- Sim. Fiquei
assustada. Obrigada por me salvar, tigre.
- Nada, Kim. –
Tommy levantou-se e beijou a cabeça de Kimberly – Vou juntar minhas coisas.
A Sra. Oliver
serviu o almoço feliz. Kimberly estava de volta e Tommy estava aberto à
ex-namorada.
- Mamãe, não fique
tão contente. Não transamos.
- Dormiram juntos.
São amigos! – Jane comemorou.
- Mamãe!
- Ela está andando
diferente. – Jane observou.
- Durante o banho,
Kimberly escorregou e caiu. Bateu as costas. Ela deve estar com dor.
- Ah, meu filho.
Posso cuidar dela.
- Eu sei. Mas ela
está escondendo que está com dor. – Tommy pegou a última travessa e levou para
a sala.
O almoço
transcorreu tranquilo.
Kimberly estava
incomodada com a dor nas costas.
O Sr. Oliver pediu:
- Kim, pode me
ajudar a ir para a sala?
- Claro. – Kim
falou e ao levantar-se sentiu muita dor – Ai!
- Tommy! – chamou o
Sr. Oliver.
O filho veio
rapidamente.
- O que foi, papai?
– logo percebeu que Kimberly estava com dor – Hei, Kim. O que foi?
- Pedi ajuda e ela
pareceu ficar com muita dor. – o Sr. Oliver levantou-se com dificuldade.
Tommy colocou Kim
de volta na cadeira e acompanhou o pai até a sala.
- Cuide dela,
filho. – o pai disse.
- Ok. – Tommy
voltou para Kimberly – Hei, princesa. Está doendo?
- Muito. – Kim
choramingou – Não pude ajudar seu pai.
- Relaxa, filha.
Vou te dar um remedinho e você vai ficar bem. – a Sra. Oliver disse
aproximando-se.
A Sra. Oliver deu
um copo de água e um comprimido para Kimberly.
Kimberly sorriu e
tomou o remédio. Depois, Tommy a levantou com cuidado da cadeira.
- Vou colocar sua
coluna no lugar, Kim. – Tommy falou.
- Obrigada, Tommy.
– Kimberly segurou o pescoço de Tommy – Posso me esticar?
- Não, Kim. Eu vou
cuidar direito de você. – Tommy falou sério.
- Leve-a para seu
quarto. – orientou a Sra. Oliver.
Tommy obedeceu à
mãe. Levou Kimberly para seu antigo quarto e colocou-a na cama.
- Vou aliviar a dor.
- Tommy, você
trouxe minha mala?
- Sim. Quer alguma
coisa?
- Trocar de roupa.
- Kim, também acho
que você precisa ficar à vontade, mas minha mãe não tem mais força para te
ajudar. Eu terei que te ajudar a trocar de roupa.
- Não tem problema,
Tommy. – Kim falou sentando com dificuldade – Preciso trocar a calça jeans.
- Kim, acho melhor
não, querida. – Tommy ajudou-a a sair da cama e sentar em uma cadeira – Relaxa.
Kimberly
entregou-se nas mãos de Tommy. Depois que terminou a massagem, Kimberly
levantou da cadeira sem problemas.
- Está melhor,
princesa? – Tommy sorriu.
- Sim. Dói menos.
Preciso ir ao banheiro. – Kim entrou no banheiro e fechou a porta.
A Sra. Oliver
entrou no quarto e falou:
- Ela está melhor,
filho?
- Sim.
- Vou descansar e
seu pai também. Cuida da Kim?
- Sim, mãe. – Tommy
sorriu sentando na cama.
Logo, o casal mais
velho descansava e Tommy deitado estava com Kimberly no quarto dele.
- Há quanto tempo
não ficamos deitados assim? – Kim perguntou.
- Vinte anos. –
Tommy ajeitou-a em seu braço.
- Obrigada.
- Não há de quê.
- Estou feliz de
estar em seus braços, Tommy.
- Sempre aqui,
baby.
- Tommy, você volta
hoje para casa?
- Mais tarde. Quer
ir comigo?
- Não. Vou ficar
por aqui.
- Kim, você sabe
que eu estou…
- Sei, Tommy.
Preciso falar.
- Ok.
- Eu fui uma boba
em te deixar.
- Eu já entendi,
Kimberly.
- Você foi o único
homem da minha vida.
- Não namorou mais?
- Tive outros
namorados, mas não fui para a cama com ninguém. Só com você.
- Querida, eu fico
lisonjeado.
- Tommy, o meu ex
abusou da força…
- Kimberly, é por
isso que você se afastou de nós?
- Sim. Por
vergonha.
- Eu teria matado o
cara.
- Eu sei, meu amor.
- Ele te machucou,
Beautiful?
- Machucou, mas eu
bati nele. E terminamos.
- Minha menina…
- Eu te falei da… –
Kim parou de falar de repente.
- Da anorexia?
- Sim.
- Foi uma luta
louca. Não quero falar.
- Está tudo bem,
Beautiful.
- Foram dez anos
tentando emagrecer daquela forma nojenta. Sem comer. Com ânsia o dia todo.
Ficando internada. Sei que eu podia ter morrido.
- O corpo acostumou.
Minha mãe falava muito disso quando trabalhava na psiquiatria.
- Obrigada por ser
meu amigo.
- Amo você,
Kimberly.
- Também, Tommy,
mas…
- Nada de mas. Eu
vou reconquistar a mulher da minha vida.
- E quem é ela? –
Kimberly ajeitou-se no corpo de Tommy.
- É a mulher com
quem estou dividindo a cama.
- Ainda não estou
pronta.
- Ainda estamos nos
conhecendo, Beautiful.
- Pronto! Estou
melhor. Foi bom te contar.
- Falou tudo o que
precisava?
- Mais ou menos,
mas eu me sinto melhor.
- Minha vez! –
Tommy falou ajeitando o edredom.
- Estou te ouvindo.
– Kimberly deitou no peito de Tommy – Quer trocar de lugar? Quer que eu te
pegue no colo?
- Não, Kim. Assim
está bom. Eu sou professor de Ciências e moro em Reefside. Tive várias
namoradas desde que nos separamos. A Kat foi a primeira.
- Segunda.
- A Heather não
conta, Kim. O Jason é um fofoqueiro.
- Alguma famosa?
- Duas modelos
durante o período da NASCAR. Nada além de sexo.
- Você não amou
nenhuma outra pessoa?
- Amo meus pais,
amigos e o meu primeiro amor.
- Nenhum grande
amor na faculdade?
- Hayley. Minha
melhor amiga.
- Perdi meu posto.
- Estudamos juntos.
Ficamos muito amigos. Ela é especialista em tecnologia da informação. Uma noite
solitária, transamos. Ficamos por um tempo.
- E hoje?
- Solteiro. Só
cuidando dos meus pais.
- Tommy, seus pais
cuidam de mim…
- Minha mãe tem uma
saúde de ferro. Nem gripe pega. Está mais lenta e sem força por causada da
idade, mas faz tudo. E cuida do meu pai.
- Amo muito sua
mãe.
- E ela a você,
Beautiful. Meu pai está doente. Com uma doença muscular, o que tem o debilitado
muito. Os médicos não sabem dar o diagnóstico certo.
- Sinto muito,
Handsome. – Kimberly beijou o peito de Tommy – Posso fazer alguma coisa?
- Agora, que mora
perto deles, poderia dar uma olhadinha nos meus pais de vez em quando?
- Claro.
- Tem a enfermagem
e o médico do quarteirão que os visita sempre, mas…
- São nossa
família.
- Kim, obrigado.
- Estou
desempregada. Posso te ajudar sim!
- Kim, podemos sair
no sábado?
- Sair? Tipo um
encontro?
- Sim.
- Onde?
- Não sei, Kim.
Quer escolher?
Kimberly bocejou e
disse:
- Mais tarde.
- Dorme.
- Você estará aqui
quando eu acordar? – Kimberly fechou os olhos.
- Sim. – Tommy
também fechou os olhos e dormiu.
Continua…
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