Sinopse: Vinte anos depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
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8° Capítulo
- Eu não posso ter
filhos, Sra. Oliver. Sei que passou por isso…
- Eu tive um filho
do meu coração. Mas, sei que a gente se questiona muito.
- Descobri há um
ano. Fiz uma série de exames e descobri. Sei que há tratamentos…
- Isso não é
assunto para agora.
- Não sou mais uma
menina.
- Eu sei.
- Desde a
adolescência, Tommy e eu falamos em adoção.
- Um de vocês, por
vias normais, e um adotivo. – Jane falou e sorriu – Quero ver meus netos
nascerem.
- Mamãe? – Tommy
entrou no quarto.
- Oi, filho. – Jane
sorriu.
- Oi, mãe. – ele
sentou na cama – Oi, Kim. Melhor?
- Sim. Estou com
fome. – Kimberly sorriu.
- Que bom, filha!
Vou preparar o jantar então! – Jane beijou a testa de Kimberly e saiu.
- Hei, Beautiful.
Sabe que mamãe vai pedir pizza, né? – Tommy falou.
- Sei, Tommy. Eu
imaginei.
- Você está melhor?
- Sim.
- Passou a dor de
cabeça?
- Sim, Tommy, mas
eu adoraria uma massagem mais tarde.
- E a tontura?
- Passou.
- E o enjoo?
- Como sabe?
- Eu sei de tudo.
Estava mole, falando pouco, deitou de bruços e protegeu o estômago. Muito
pálida e salivando.
- Nossa! Sou um
livro aberto para você.
- Sempre! Está
melhor?
- Sim. Estou
morrendo de fome. Mas, vou tomar um banho antes de jantar.
- Quer ajuda?
Companhia?
- Não. Já foi
demais! Você dormiu comigo e mexeu na minha gaveta de calcinhas. – Kimberly
falou brincalhona.
- Kim, eu vou
dormir com você hoje e amanhã e depois e depois… Serei teu namorado de novo,
teu amante.
- Tommy, não faz
nem um mês que voltamos a nos ver.
- Faz uma semana
que nos reencontramos e já te chamo por todos os apelidos carinhosos que gosto.
Kimberly abraçou
Tommy e ficou assim por uns minutos. Quando se afastou, Tommy não perdeu tempo
e beijou-a com paixão. O beijo foi ficando cada vez mais intenso e Tommy deitou
Kimberly na cama.
- Tommy… – ela
sussurrou.
- Te quero, Kim.
- Mais tarde… – Kim
beijou-o languidamente.
Quando se
separaram, riram.
- Eu queria te
beijar desde que trocamos aquelas mensagens por celular. – Tommy falou.
- Eu também. – Kim
deu um selinho em Tommy – Vou tomar um banho e ficar apresentável para jantar.
- Banho? Hum… –
Tommy brincou.
- Sozinha. – Kim
respondeu.
Mais tarde, os dois
casais jantavam alegres.
- Que bom que
algumas coisas não mudam. Noite de sexta, pizza e cerveja. – o Sr. Oliver
brincou.
- Papai, está
tomando refrigerante batizado? – Tommy respondeu no mesmo tom.
- Cá estamos de
novo: meu marido, eu, meu filho e minha nora. – a Sra. Oliver disse – Quantas
noites fizemos isso? Algumas vezes a Caroline e o Jean Pierre também vinham.
- Dá saudades. –
Kimberly sorriu – Mas, podemos repetir sempre. Estou desempregada mesmo. Virei
vê-los sempre!
- Kim, em que área
estava trabalhando? – perguntou Jane.
- Na Flórida, eu
fiz a faculdade de Educação Física. Depois das Olímpiadas, treinei algumas
ginastas. Como adoro música, também dei aulas de canto e violão. Mas,
desanimei. – Kimberly falou.
- Então, veio para
cá? – Jane quis saber.
- Há um ano, decidi
que queria viajar. Fui para o Canadá e fiquei quatro meses lá, morando com uns
amigos. Trabalhei com cinema. Fiquei dois meses com minha mãe, na França.
Cansei de ficar longe e voltei para os Estados Unidos. Vendi tudo na Flórida e
comprei o meu apartamento aqui na Alameda dos Anjos. Aos poucos, reconstruí
minha rotina de treinos e a pessoal. Vez ou outra, procurava o Jason para
conversar, mas ainda me sentia sozinha. Até semana passada. – Kimberly
explicou.
- Bom, quer voltar
a trabalhar? – John perguntou alcançando a mão de Kimberly.
- Sim. Acho que
estou pronta. Enviei meu currículo para a nossa escola. – Kim colocou a mão no
ombro de Tommy.
- Já pensou em
Stone Canyon ou Reefside? – Tommy perguntou.
- Não, Handsome,
mas posso considerar. – Kimberly sorriu.
- Peraí, filha! –
Jane exclamou – Estou vendo uma faísca de luz de volta nos seus olhos.
- Claro, mãezinha.
– Kimberly falou – Estou em casa.
- Essa é a minha
Kimberly. – John disse sorrindo – Filha, sinta-se à vontade para vir e ficar
aqui sempre que quiser.
Tommy olhou a namorada
e beijou-a.
- Isso sim é uma
mudança! – Jane exclamou.
- Não é o primeiro,
né? – brincou John.
- Papai, mamãe,
esta é a minha namorada há algumas horas. – Tommy abraçou Kimberly.
- Nós nos beijamos
há uma hora, trinta e quatro minutos e dezoito segundos. – Kimberly falou
olhando o relógio.
- Bem-vinda de
volta, Kim. – Jane disse sorrindo.
- Quando sai o
casamento? – John riu.
- Para quando a
Kimberly quiser. – Tommy falou abrindo uma gaveta do móvel atrás de sua cadeira
– Há vinte anos ou mais, eu guardo esses anéis.
- Tommy! – exclamou
Kimberly – Eu não acredito!
- Abre. – Tommy deu
a caixinha para Kimberly.
Havia duas alianças
de outo, cravejadas com pedras rosas e esmeraldas. Kimberly sorria emocionada.
- Kimberly? – Tommy
chamou.
- São lindas. É muito
cedo para dizer que eu aceito? – Kim respondeu e presenteou Tommy com um beijo
apaixonado.
- Muito rápido,
Beautiful. – Tommy falou sorrindo.
- Não é não, minha
filha. – John falou sorrindo – Vocês esperam esse momento há anos.
- Eu sonhei muito
com esse dia, Sr. Oliver. – Kim falou emocionada.
- E então?
Kimberly? – Tommy falou.
- Eu aceito. – Kim
sorriu.
- Vai, Tommy,
coloca a aliança no dedo dela. – Jane falou entre lágrimas.
Tommy colocou a
aliança no dedo anelar de Kimberly e ela colocou a outra aliança no dedo de
Tommy. Entre lágrimas de alegria, trocaram um beijo apaixonado.
Mais tarde, John e
Jane estavam sentados no sofá de mãos dadas.
- Fiquei contente
pelo nosso filho e pela Kimberly. – John falou.
- Eu também. Sabe
que eu torci muito para que eles se acertassem logo. – Jane respondeu.
- Será que dura?
- Um amor que durou
todo esse tempo? Claro que vai dar certo.
- Estou preocupado
com a rapidez desse relacionamento. Eles mal se conhecem.
- Não pense assim.
Quando jovens, namoraram por quase três anos. Faz uma semana que dividem uma
cama e a vida. O noivado e o casamento ensinarão tudo o que for necessário.
- Muita filosofia.
- Muito amor! Isso
sim.
- Espero que dê
certo. Gosto tanto da Kimberly.
Enquanto isso,
Tommy e Kimberly estavam no quintal, observando as estrelas, sentados na grama.
- Tommy?
- Diga.
- Nós precisamos
nos conhecer melhor.
- Kim, eu te
conheço. Eu te amo mais que tudo nessa vida.
- Tommy, essa
noite…
- Acontecerá o que
você quiser.
- Ah, Handsome. –
Kim abraçou o namorado – Quero ser sua novamente.
- Aqui?
- É, eu sei. Não é
legal com seus pais no quarto do lado.
- Podemos ficar
juntos amanhã à noite.
- Assim, ficamos no
apartamento e…
- Você será só
minha.
- Podemos marcar o
casamento?
- Kim!
- Não estou mais em
dúvida do que fazer. Tommy, eu te amo.
- Ah, princesa!
Quanto tempo eu esperei para ouvir isso de novo! – Tommy beijou-a carinhoso.
- Handsome, eu
preciso te contar algumas coisas.
- Hoje? Não
precisa. Eu quero curtir você.
Kimberly ajeitou-se
entre as pernas de Tommy e falou:
- Sei que deveria…
- Você me conhece.
Sabe que eu confio em você. O que houve?
- Há um ano, antes
de viajar, fiz exames e descobri que não posso ter filhos. Teria que me
submeter aos tratamentos e…
- Kimberly, lembra
de quando falávamos sobre filhos?
- Um nosso, outro
adotado. – Kim respondeu e beijou o peito de Tommy – Adotar é algo que sempre
considerei. Meu namorado foi adotado e criado por pais amorosos.
- Kim, eu quero
muito adotar, você sabe. Gostaria de ter um nosso. Muito. De verdade. Mas, se
não for possível, não tem problema. Se você decidir tentar o tratamento,
estarei a seu lado.
- Estou velha.
Tommy, eu quero engravidar na nossa lua de mel. Meu sonho.
- Sempre nosso
sonho, Kim.
- Se der certo, né?
- Vamos ver isso
mais para frente. Vou marcar a data do nosso casamento para daqui um ano, mais
ou menos.
- Ótimo. Vou ter
tempo de organizar tudo.
Tommy puxou
Kimberly para um beijo ardente.
Kimberly estava
derretida no beijo de Tommy. Quando se separaram, riram.
- Está ficando
frio, crianças. – a Sra. Oliver chamou da porta.
Tommy e Kimberly
entraram na cozinha de mãos dadas.
- Muito bem! –
exclamou o Sr. Oliver – Os pombinhos estão brilhando.
- Papai, decidimos
marcar a data. – Tommy falou.
- Um mês? – a Sra.
Oliver fechou a porta.
- Talvez! – Kim
sorriu.
- Bom, eu vou
deitar. – o Sr. Oliver falou.
- Subo com o
senhor. – Tommy falou acompanhando o pai.
Kimberly sentou à
mesa com a Sra. Oliver.
- Filha, como se
sente?
- A mulher mais
feliz do mundo.
- Quer dormir na
sala?
- O desejo só
aumenta, mas eu vou dormir no quarto. Desculpe. Não fico a vontade, mas ainda
temos muito o que conversar.
- E namorar também.
- Mãe! – Kim
exclamou.
- Estou amando que
você está me chamando de mãe.
- Estou em casa de
novo.
- Quais os planos
para amanhã?
- Vou para casa.
Quero curtir o dia sozinha, tentar organizar minha cabeça. À noite, vou sair
com o Tommy.
- Vou encher a
cabeça dele para ficar no seu apartamento.
- Sabe que pensamos
nisso?
- E muito sexo.
- Mãe! Não! Estamos
falando do seu Tommy.
- Kimberly, vocês
são adultos. Quando eram adolescentes, nós nos preocupávamos mais. Hoje, quero
mais que vocês façam amor o tempo todo.
- Sabe que já nos
declaramos?
- Tinha certeza!
- Falei com ele
sobre aquele assunto.
- E?
- O Tommy falou que
vai me apoiar no que eu decidir.
- Esperava outra
coisa?
- Não, senhora.
- E que corrida
para casar?
- Não sou mais
mocinha, mas quero engravidar logo. E quero estar casada quando isso acontecer.
- Querida,
estaremos a seu lado.
- Mamãe, já
coloquei o papai na cama. – Tommy entrou na cozinha – E interrompi a conversa.
- Tudo bem, Tommy. –
Kimberly sorriu.
- Bom, eu vou me
recolher. Preciso lembrar de tomar o meu remédio para dormir, porque no quarto
ao lado vai ter uma festa. – a Sra. Oliver disse levantando da cadeira – Boa noite,
crianças. Não tenham muito juízo.
- Boa noite,
mãezinha. – Kimberly levantou e abraçou Jane – Não vai rolar nada.
- Quem sabe, meu
amor? – Jane beijou-lhe a testa.
- Use preservativo,
querido. Meus netos devem ser gerados na noite de núpcias. – Jane falou e
sorriu – Cuide dela. E muito bem, viu?
A Sra. Oliver
deixou Tommy e Kimberly abobalhados na cozinha.
- Kim, acho melhor irmos
para o quarto.
- Quer fazer amor
na cozinha de seus pais de novo? – Kim riu – Brincadeira! Mas que foi bom, foi.
- Queria te curtir
um pouco, mas no sossego do meu quarto.
- Eu vou subir,
então. Começar o meu ritual para dormir.
- Me espera
acordada. – Tommy trocou um selinho com Kimberly.
Depois de fechar a
casa e apagar as luzes, Tommy subiu as escadas e foi para o quarto. Kimberly
estava jogando no celular.
- Hei, baby. Estou
brincando no celular. Estou acordada. – Kim falou e bocejou.
Tommy sentou na
beirada da cama e acariciou o rosto de Kimberly.
- Beautiful, você
passou mal hoje e eu querendo que você fique acordada. Desculpe.
- Tommy, eu espero
você deitar. Estou melhor.
- Ok, Beautiful.
- Só não vai rolar
sexo hoje.
- Tudo bem, Kim.
- Estou cansada.
- Meu amor, eu já
volto. – Tommy beijou-lhe a testa e foi ao banheiro.
Kimberly sorriu.
Estava completamente apaixonada por Tommy. Ainda.
- Um centavo pelos
seus pensamentos, Kim. – Tommy deitou na cama.
- Estou completamente
apaixonada por você.
- E eu por você,
Beautiful. – Tommy olhou-a.
- Eu estou louca
para a arrancar a roupa e ficar com você. Mas não hoje.
- Kim, vem cá. –
Tommy ajeitou-a no seu corpo – Durma bem.
Kimberly levantou a
cabeça e beijou o namorado.
- Boa noite, Tommy.
O amanhecer chegou
logo. Kimberly acordou e levantou:
- Vai me deixar
sozinho mesmo? – Tommy falou com os olhos fechados.
- Hei, Tommy.
Preciso me levantar, tomar café e ir treinar. – Kim falou sentando na cama – Depois,
vou para casa. Meu namorado vai me buscar para sairmos. Quem sabe ele não passa
a noite na minha cama?
- Sorte do seu
namorado, Kimberly. Espero que ele te trate com carinho. – Tommy abriu os olhos
– Bom dia, Beautiful.
- Oi, Tommy. – ela sorriu
– Vou escovar os dentes e fazer café. – Kimberly levantou.
Uma hora depois,
Tommy e Kimberly tomavam café juntos. A Sra. Oliver entrou na cozinha e falou:
- Acordaram com as
galinhas, meus filhos? Bom dia!
- Bom dia, mamãe. –
Tommy puxou a cadeira para a mãe – Vou servi-la.
- Obrigada, filho. –
a Sra. Oliver sorriu.
- Bom dia,
mãezinha. – Kim sorriu.
- Oi, querida.
Dormiu bem?
- Sim.
- Papai vai descer
agora? – Tommy perguntou.
- Não. Só mais
tarde, filho.
Os três tomaram
café juntos. Kimberly foi a primeira a terminar. Lavou a louça observada por
Tommy e pela Sra. Oliver.
- Hei, baby. Você
sabe que não precisa lavar a louça, né? – Tommy falou.
- Na minha casa é
assim. – Kim sorriu – Falando em casa, tenho que ir.
- Planos para hoje?
– Jane perguntou.
- Sim. Preciso
treinar, dar um jeito na casa e vou me arrumar. Tenho um encontro hoje. – Kim falou
encostando na pia.
- Posso saber com
quem? – Tommy alfinetou.
- Com um cara alto,
moreno, todo tatuado, cabelo espetado e lindo. – Kim riu – com você, seu bobo.
- Preciso de um
remedinho para diabetes. – Jane riu – Adoro esse romance meloso.
- Bom, já deixei
minha mochila perto da porta. Vou indo. – Kimberly enxugou as mãos e abraçou a
Sra. Oliver – Obrigada por tudo!
- De nada, filha.
Cuide-se, querida. – Jane beijou a testa de Kimberly.
- Tchau, Tommy. –
Kim beijou o rosto do namorado.
- Filho, leve a
Kimberly até a porta. – sugeriu a Sra. Oliver.
Tommy acompanhou
Kimberly até a varanda. Beijaram-se apaixonados.
- Sentirei saudades,
Kim.
- Eu também, Tommy.
Onde vamos mais tarde?
- Pensei em um
restaurante mais chique.
- Hum…
- O que pensou,
Kim?
- Em vez de jantar,
podíamos ir para uma balada? Quero dançar.
- Então, te pego às
dez?
- Pode ser. Quer
que eu faça o jantar?
- Não. Vou comer
por aqui. E você também tem de comer, viu?
- Pode deixar.
Quero tomar pelo menos uma taça de champanhe.
Tommy beijou
Kimberly novamente.
- Quer escolher a
balada, Kim?
- Nah… Você pode
escolher uma bem legal.
- Tchau, baby. –
Tommy deixou Kimberly ir embora.
Continua…
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