Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos
depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy
Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se
reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e
serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
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13º Capítulo
- Claro, Kimberly.
- Está cansada?
- Não, querida.
Pode falar. Sente aqui.
Kimberly sentou no sofá
ao lado de Jane e falou:
- Como a senhora e
seu marido decidiram adotar o Tommy?
- Kim, eu tive um
aborto espontâneo no segundo ano de casamento. Fui ao médico e descobri que eu
não poderia ter filhos. Fiquei muito triste, mas o John me apoiou. Choramos
juntos e decidimos que se não pudéssemos ter filhos, nós nos dedicaríamos a
outras crianças.
- Não pensaram em
adoção?
- Não era um
assunto muito popular na época. Eu trabalhava em dois hospitais. Eu me
dedicava, como enfermeira à crianças e adultos. Fiquei um tempo na Ala
Psiquiátrica. Um dia, aconteceu um acidente de carro e eu estava de plantão no
Pronto Socorro. Os pais morreram no local, mas um bebê foi resgatado com vida.
Era um toco de gente. Chorava assustado. Tinha muitos machucados pelo corpo. –
a Sra. Oliver pausou.
- Machuca contar?
- Depois de tantos
anos, ainda fico emocionada.
Kimberly abraçou a
sogra e falou:
- Perdoe-me, Sra.
Oliver, por favor. O Tommy nunca abriu a história dele para mim.
- Você merece saber
e aprender com toda essa história.
- Sra. Oliver, quer
continuar?
- Claro, meu amor.
Eu auxiliei o Dr. Kalil no atendimento ao menino. Ele carregava o amuleto e uma
pulseira com o nome dele. Thomas era o nome do bebê. Depois de medicado, eu o
levei para e enfermaria. Cuide dele durante o plantão.
- Foi amor à
primeira vista?
- Sim, Kimberly. Eu
pedia para cuidar dele. Para tomar a mamadeira era só comigo.
- Que lindo! – Kimberly
enxugou s lágrimas.
- Aí, filha, eu fiz
uma loucura. Fui falar com a Assistente Social do caso. O bebê iria para a
adoção. Estavam procurando uma família substituta para cuidar do Tommy até a
família adotiva busca-lo. Pedi um tempo para responder, mas eu gostaria de ser
a mãe substituta.
- Sra. Oliver, o
Tommy sabe de toda a história?
- Sim. É a história
de vida dele.
Kimberly se ajeitou
no sofá e deitou no colo da Sra. Oliver. Fazendo isso, falou:
- Estou perturbando
a senhora?
- Não, meu amor.
- Continue, por
favor.
- Cheguei em casa,
depois do plantão da noite, e encontrei o John saindo para o trabalho. Aquele
dia, eu o atrasei. Contei toda a história e perguntei se eu poderia realmente
nos disponibilizar como família. Mesmo que temporária. Meu marido aceitou na
hora. Fiquei tão feliz que voltei ao hospital para falar com a Assistente Social.
E deu certo. Uma semana depois, o bebê estava em casa. Tirei uma licença sem
remuneração para cuidar do meu Tommy. Ele nasceu para nós na noite do acidente.
Eu saí com meu filho nos braços do hospital. Como se ele tivesse sido gerado no
meu ventre.
Kimberly suspirou.
A Sra. Oliver acariciou a cabeça da moça.
- O Tommy foi amado
desde o primeiro minuto, Sra. Oliver.
- Isso mesmo,
querida. Fiquei em casa com ele até completar um ano. Depois disso, eu o
coloquei na creche do bairro e continuei a trabalhar em dois hospitais. Deu
certo. Depois de uns anos, deixei o plantão noturno de um hospital para
dedicar-me à Ala Psiquiátrica no diurno. Cuidei
de meninas com distúrbios alimentares. Quando cansei, fui trabalhar meio
período em uma clínica.
- Como foi a adaptação
do bebê?
- Tommy era bem
agitado, mas comia bem e dormia quando necessário. Não estranhou ficar comigo
ou com o John.
- O Tommy é um
doce.
- Seu marido, meu
filho… Sim, ele é um amor.
- Sra. Oliver, ele
tem a ideia de adotar crianças mais velhas.
- São as crianças e
os adolescentes esquecidos pelo sistema. Alguns passam por diversas famílias
até a maioridade.
- Eu quero um bebê.
O Tommy já tem a ideia de uma criança mais velha.
- Já pensou em
irmãos? Vocês podem pensar em um bebê e um maiorzinho. Você será uma ótima mãe
e amará os dois com todas as suas forças.
- Boa ideia. –
Kimberly falou sentando-se novamente – Uma última pergunta.
- Quantas quiser,
Kim.
- Posso ser direta?
- Eu já sei. O
Tommy me questionou sobre a origem dele quando conheceu o irmão.
- A senhora é
vidente.
- Sou mãe,
Kimberly.
- Como a senhora
aceitou? E seu esposo?
- O John é pai e
amou o Tommy desde que o viu no berço do hospital. Falou para a atendente que
estava indo buscar o filho dele. Nós aceitamos a busca do passado. Contamos
toda a história de novo e de novo. Mas não foi numa boa. Eu fiquei triste,
porque ele não nos consultou antes de querer procurar as origens.
- Ele decidiu
sozinho?
- Kim, eu vou te
machucar. Deita aqui no meu colo. Vou te contar, mas quero te proteger.
Kimberly obedeceu e
falou:
- Nada vai me
machucar o quanto eu machuquei o Tommy.
- O Tommy pediu
conselhos para a namorada dele na época…
Kimberly começou a
chorar e soluçar. A Sra. Oliver acariciava as costas da nora.
- Sim, meu amor.
Era a Katherine. Ela o aconselhou e ele tomou a decisão. Pensei que se fosse
com você, você o ajudaria a conversar conosco. Fiquei triste, mas eu os
perdoei.
- A senhora
preferia a Kat ou eu?
- Kimberly! Eu
sempre gostei de você. Eu também gostava da Kat. Não posso dizer quem eu
preferia. Posso afirmar o que sinto hoje. Estou muito feliz que você seja a
esposa do meu filho e eu te amo demais. – a Sra. Oliver chorava junto com
Kimberly.
- Desculpe. – Kim
soluçou.
- Tudo bem, Kim. –
a Sra. Oliver falou – Acho que, por hoje, chega.
Kimberly sentou-se
no sofá e abraçou Jane.
- Obrigada. Muito
obrigada. Desculpe.
- Você está
cansada, Kim. Vai se deitar. Eu também já vou me recolher.
Kimberly subiu as
escadas e foi para o quarto.
- Hei, Beautiful,
você está bem? – Tommy já estava deitado.
- Sim, Tommy. –
Kimberly sentou na cama e tirou o chinelo.
- Mamãe te contou
tudo?
- A maior parte.
- Eu não dividi
minha história contigo por medo. Eu acho.
- Tudo bem, meu
amor. Eu te amo muito.
- Você chorou, Kim.
Eu vejo no seu rosto e ouvi seus soluços.
- Eu me emocionei.
- Além disso, mamãe
deve ter falado sobre como decidi saber da minha origem.
- Não quero falar
sobre isso agora. – Kimberly engatinhou até Tommy e tirou a blusa – Faça amor
comigo.
- Kim, tem certeza?
– Tommy puxou-a para cima dele.
- Sim. Eu te amo
demais.
- Eu também te amo,
Kim.
O casal expressou
fisicamente o amor que sentiam um pelo outro.
TKTKTK
Tommy apareceu na
cozinha para tomar café com sua mãe. Logo, viu que seu pai havia chegado de
viagem.
- Oi, mamãe. –
Tommy falou – Papai!
- Bom dia, Tommy. –
o pai abraçou o filho – Como foi de lua de mel?
- Foi linda! Minha
esposa é um sonho. – Tommy falou.
- Cadê a Kim?
- Tomando banho,
pai.
- Tommy, ela está
bem? – Jane perguntou.
- Sim, mamãe. –
Tommy respondeu.
- Vocês fizeram
muito barulho dessa vez. – John riu.
- Papai! – Tommy
riu.
- Sua mãe me contou
como ela reagiu com a história… – John comentou.
- A Kim está bem,
Tommy? – Jane repetiu a pergunta.
- Eu creio que sim,
mãe. Ela dormiu a noite toda. – Tommy falou.
- Ou parte dela,
né? – John brincou.
- Papai, somos
casados. – Tommy riu.
Jane sentou à mesa
e iniciaram o café. Logo, Kimberly entrou na cozinha.
- Bom dia! – Kim
saudou a todos.
- Oi, querida. Vem
tomar café. – Jane apontou a cadeira vaga.
- Oi, mãezinha. –
Kim sorriu e beijou a testa da Sra. Oliver. Passou pelo Sr. Oliver e beijou a
bochecha dele – Bem-vindo!
- Oi, Kim. Bom ver
minha nora feliz! – John sorriu – Sente-se, meu amor.
Kim sorriu e
aproximou-se de Tommy.
- Hei, Kim.
- Bom dia, Tommy. –
Kim deu um beijinho na boca dele.
Sorrindo, Kimberly
sentou à mesa.
- Filha, você está
bem? – Jane estava preocupada.
- Estou bem,
mãezinha. – Kim sorriu – Um pouco apreensiva talvez. Agora há pouco, recebi uma
ligação do médico para adiantar a consulta para hoje.
- Que horas? –
Tommy perguntou.
- Às duas da tarde,
Tommy. – Kim sorriu.
- Vou contigo,
querida. – Jane falou.
- Obrigada,
mãezinha. – Kim sorriu – Não deu certo a primeira tentativa.
- Não se preocupe,
meu amor. – Tommy acariciou o rosto da esposa.
- Não estou
preocupada, Handsome. – Kim beijou-lhe a palma da mão.
- Tommy, as
mulheres vão ao médico. Você podia me levar para fazer o projeto do
apartamento, né, filho? – John disse.
- Claro, papai. –
Tommy concordou.
O dia transcorreu
bem. À noite, a família se encontrou na casa do Sr. e da Sra. Oliver. Os dois
casais jantavam e conversavam:
- Kim, amanhã,
podemos pegar mais uma parte das suas coisas no apartamento e seguimos para
nossa casa. – Tommy falou.
- Sim, Tommy. – Kim
estava pensativa.
- O que há, meu
amor? – Tommy perguntou.
- Sabe que pode nos
contar tudo, Kim. – John falou.
- Não deu certo
engravidar na lua de mel. – Kim contou – Agora, vamos tentar no próximo mês.
- Está tudo bem,
Kim. – Tommy falou e beijou-lhe a bochecha.
- E a papelada para
a adoção? – Kim perguntou.
- O que decidiram?
– John perguntou.
- Nós conversamos
pouco sobre o assunto, mas acho que dois irmãos é um bom começo. – Kim falou.
- Sei, querida. –
John brincou.
Kimberly ficou
vermelha, mas falou:
- Concordamos em
dois irmãos, sendo um bebê e um maiorzinho, entre dois e dez anos. E ainda
tenho a esperança de gerar um nosso.
- Não perca essa
esperança, Kim. – Jane falou – Quer falar conosco sobre?
- Sim. – Kimberly
respondeu.
Então, fale
conosco, filha. – John incentivou-a.
Tommy entrelaçou
seus dedos com os de Kimberly, encorajando-a a falar.
- O médico disse
que ainda tenho chance de engravidar, de forma natural, depois dos próximos
passos do tratamento. E tenho que ficar tranquila. – Kimberly falou e sorriu –
Logo, logo, vocês serão avós de três!
- Gente! Eu serei
papai! – Tommy riu.
- Adoro o otimismo
dos mais jovens. – o Sr. Oliver sorriu – Filhos não são fáceis, mas são o
eterno amor de nossas vidas.
Kimberly sorriu e
garfou mais um pedaço de pizza.
Continua…
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