Título:
Nossos filhos
Autora:
Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada.
Data de início: 07/11/2018
Data de término:05/12/2018
Classificação:
14 anos
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3°
Capítulo
- Oi,
Dana. – o moço respondeu.
- Entre.
– ela abriu espaço.
- Hei,
Mulder.
- Oi,
Jackson.
- Acho
que, hoje, podemos tomar aquele café. – Jackson depositou a mochila no chão –
Posso ficar aqui esta noite?
- Claro.
– Scully falou e pegou o filho de quatro meses no colo – Este é o Joshua.
- Oi,
pequeno. Você cresceu. – Jackson falou o bebê nos olhos – Eu sou seu irmão. Não
posso te pegar, porque acabei de chegar da rua.
- Vem
comigo. – Mulder pegou Jackson pelo braço e conduziu-o para o andar superior –
Qual é a tua?
- Queria
ver vocês e o bebê. – Jackson confessou.
- Ok. Vou
te mostrar o banheiro e te dar toalhas limpas. Tem roupa para trocar?
- Er…
- Eu
tenho alguma coisa que possa te servir. Se importa de dormir na sala?
- Não.
Para quem tem dormido em qualquer lugar, o sofá será cinco estrelas.
- Jackson,
promete não fugir no meio da noite? – Mulder perguntou puxando o braço do
rapaz.
- Não vou
fazer isso. Prometo. – Jackson falou solene.
- Pode
usar este banheiro. Vou separar uma roupa para você. – Mulder mostrou o cômodo
para o moço.
-
Obrigado, Mulder. Depois, fale-me onde posso lavar a roupa.
- Deixe a
roupa comigo. A máquina lava para você. – Mulder sorriu – Tem toalha no
armário. As grandes ficam na segunda prateleira de baixo para cima.
- Ok. –
Jackson viu Mulder sair do banheiro. Entrou no chuveiro quente e deixou-se
relaxar.
Após o
banho, reuniu-se com Mulder e Scully na sala. O casal se revezava em tentar
fazer o bebê dormir.
- Posso
tentar fazer o pequeno dormir. – Jackson ofereceu.
- Hoje,
ele está elétrico. – Scully falou diminuindo a luz – Não quer ficar no berço,
não quer nada. Quer causar, né, mocinho?
Mulder
entregou o filho para Jackson com cuidado. Jackson sentou na poltrona mais
próxima e começou a conversar com o bebê.
- Hei,
carinha. Eu sou seu irmão mais velho. Jackson. Não sei se papai e mamãe falaram
de mim para você. Sou um cara esquisitão, mas seremos grandes amigos, ouviu? Já
passou da hora de dormir. Vamos parar de farra por hoje?
O bebê
fez alguns barulhinhos, como que respondendo à Jackson.
Mulder e
Scully observavam a cena, atentos e sentados no sofá. Viram quando o bebê
fechou os olhos e dormiu.
-
Jackson, você pode ser babá nas horas vagas. – Mulder brincou.
- Se
precisarem, eu fico com o bebê. – Jackson falou sério – Podem pegá-lo?
- Claro.
Dê-me. – Scully pegou o bebê dormindo do colo de Jackson – Está com fome,
Jackson?
- Sim. –
o moço respondeu – Mas, posso me virar…
- Não,
Jackson. Venha comigo. Farei algo para você. – Mulder falou e foi à cozinha
acompanhado pelo jovem – A Scully ama pratos vegetarianos. Tem o jantar, que
posso esquentar, ou posso fazer um suculento sanduíche para você.
-
Qualquer coisa quente está bom.
- Nada
disso. Chispa daí, Mulder. – Scully entrou na cozinha – Vou cozinhar para você.
- Não
precisa. – Jackson falou.
- Não
contrarie a Scully, Jackson. – Mulder sentou ao lado do moço.
Enquanto
Scully cozinhava, Mulder e Jackson conversavam:
- Mulder,
eu apareci no hospital, porque sabia que a Scully teria o bebê.
- Ficamos
felizes que esteja bem. – Mulder falou – O que te trouxe aqui?
- Fome. –
Jackson falou sem a menor sombra de remorso.
- Como o
filho pródigo. – Mulder zombou.
- Que bom
que veio para cá. – Scully falou servindo o moço – Sacie sua fome.
-
Obrigado. – Jackson comeu ávido.
Mulder
foi arrumar o sofá para Jackson dormir. Scully ficou na cozinha, conversando
com o moço:
- Agora,
eu vou te interrogar.
- Pode
falar.
- O que
quer de nós?
-
Conviver, Dana. Estou sozinho há muito tempo.
- Ok.
Você é bem-vindo nessa casa. Promete cumprir as regras?
- Regras?
- Isso
mesmo. Tem que entrar no esquema, Jackson. – Scully falou austera – Nesta casa,
começamos a rotina às seis da manhã e seguimos conforme estabelecido.
- Até o
bebê?
- Sim. –
Scully mostrou a agenda afixada na geladeira – Terá horário para levantar, para
comer, para tudo. Por enquanto, não serei tão déspota, mas, depois que você se
adaptar, terá de entrar na linha.
Jackson
olhou Scully de forma divertida e falou:
- Sério?
- Sim.
Ela fala muito sério. – Mulder voltou para a cozinha.
- E você
sobreviveu? – Jackson brincou.
- Eu
ainda fico de castigo. – Mulder respondeu – Já arrumei sua cama. Depois de
escovar os dentes, pode ir descansar.
- Você
também é mandão? – Jackson perguntou.
- Tenho
medo dela. – Mulder apontou para Scully com uma expressão de pânico.
- Para, Mulder.
– Scully falou e jogou o pano de prato nele.
- Como
devo chamá-los? – Jackson perguntou.
- Pelos
nossos nomes. – Mulder sorriu.
- Eu sei
que você não gosta de seu primeiro nome. Então, vou continuar te chamando de
Mulder. – Jackson falou – Posso te chamar de Dana, né? – ele se virou para
Scully.
- Pode.
Nós continuaremos a te chamar pelo seu nome, sua identidade, Jackson. – Scully falou.
- Quer
comer mais? – Mulder perguntou.
- Não,
obrigado. – Jackson agradeceu – Eu lavo a louça.
- Hoje,
pode deixar comigo. – Mulder recolheu o prato e levou-o para a pia.
- Vá
descansar. – Scully falou e sorriu – O controle da televisão fica no suporte.
-
Obrigado, Dana. – Jackson saiu da cozinha.
- Agora,
vamos nós dormir. – Mulder enxugou as mãos e acompanhou Scully até o quarto.
Continua…
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