Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada.
Data de início: 07/11/2018
Data de término:05/12/2018
Classificação:
14 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
7°
Capítulo
- Mulder!
– Scully abraçou-o carinhosa.
- Hei,
Scully. – Mulder retribuiu o abraço e pegou o filho nos braços antes de trocar
um beijo apaixonado com Scully.
-
Muuuuuuu! – Joshua riu e segurou a camiseta do pai com força.
- Hei,
Joshua. Gostou da vaquinha? – Mulder beijou a cabecinha do filho – Também
estava com saudades, Joshua.
- Já
tomou café, Mulder?
- Não. –
ele sorriu – Vim pensando nas suas torradas com creme de amendoim.
O casal
tomou café da manhã conversando:
- E o
Jackson, Scully? – Mulder falou mordendo a torrada.
-
Dormindo. Na nossa cama. Eu o dopei. – Scully falou.
- Nossa!
Você teve que dopá-lo?
- Ele
estava com febre, mas eu o examinei e não detectei nada aparente.
- Scully,
ele está vivendo o luto que não viveu. – Mulder flou dando um brinquedinho para
Joshua que estava no cadeirão – Temos que deixá-lo sentir.
- E você?
- Estou
em processo. – Mulder falou – Você passou pelo luto e teve suas experiências.
Pode ajudá-lo a passar por esse momento.
- Eu
quero conversar com ele, mas quero você a meu lado. – Scully sorriu – Eu estou
aqui, Mulder. Pode falar.
- Scully,
eu vivi o luto pela minha mãe, pelo meu pai… Não. Eu não deixei o luto por
nenhum deles, mas eu sobrevivi.
- Mulder,
você vive uma culpa muito grande. Já falou sobre isso com sua terapeuta?
- Não
permiti que ela chegasse nesse ponto. Falo sobre isso com você.
- O que
quer fazer hoje?
- Ter
você nos meus braços. – Mulder acariciou os pezinhos do bebê – Filhão, você
está crescendo rápido.
- E o
assunto creche? – Scully perguntou.
- Acho
que já é tempo de conviver com outras crianças da mesma idade. – Mulder sorriu
– É difícil deixa-lo, não é?
- Sim. –
Scully sorriu – Mas, só aqui em casa, ele perde muito.
- Estou
preocupado com o Jackson.
- Ele vai
ficar bem, Mulder. – Scully recolheu os pratos – Vou deixar o Joshua na sala
até o horário do suco.
- Quero
ver o Jackson. – Mulder falou – Depois, vou passar debaixo do chuveiro.
- Ok.
Scully
acompanhou Mulder até o quarto.
- Scully,
ele parece triste. Olhe a posição fetal.
- Mulder,
eu não sei como lidar com ele.
- É um
adolescente. – Mulder falou e passou a mão na cabeça de Jackson – Ele está bem
suado. Posso acordá-lo?
- Sim.
Quero que ele coma alguma coisa também.
- Hei,
Jackson. – Mulder sentou na cama – Vamos acordar?
O moço se
mexeu na cama.
-
Jackson, mamãe está aqui. – Scully beijou a testa dele – Tá na hora de acordar.
- Oi. –
Jackson falou de olhos fechados – Papai chegou?
- Sim,
amigão. Estou aqui. Vamos tomar um banho?
- Hei,
Mulder. – Jackson abriu os olhos.
- Vamos
levantar? – Mulder colocou a mão no ombro de Jackson – Eu vou te colocar no
chuveiro.
- Mulder?
- Oi,
Jackson. Vem comigo. – Mulder ajudou-o a sentar. Com a ajuda de Scully, colocou
Jackson em pé – Dana, nós já nos vemos.
Jackson
tomava café da manhã enquanto Mulder dava suco para Joshua. Scully, enquanto isso,
estendia roupa no varal no quintal da casa.
-
Jackson, você fugiu por quê?
- Mulder,
eu não queria chateá-los dizendo que queria ir ao túmulo dos meus pais.
- Sempre
que quiser sair, avise-nos. Nós resolvemos as coisas conversando.
-
Desculpe.
- Está
tudo bem. Ficamos preocupados contigo.
- Estou
pronto para cumprir as regras.
- Deixe a
Scully entrar e vamos estabelecê-las juntos.
O bebê
terminou de tomar o suco e começou a balbuciar como se participasse da
conversa.
-
Obrigado, Mulder.
- Está
tudo bem, filho.
Jackson
levantou-se e foi lavar a louça.
- Posso
lavar a mamadeira?
- Pode.
- Já sei
como. – Jackson sorriu.
- O
Joshua já terminou o suco? – Scully entrou em casa com a roupa dobrada nos
braços.
- Já,
mamãe. – Mulder sorriu – Vou esperar um pouco trocá-lo. Está bem molhado.
- Ok. Vou
fazer nosso almoço. – Scully beijou a cabecinha do filho.
- Dana,
eu levo a roupa para a tábua de passar. – Jackson falou pegando a pilha de
roupas e saindo da cozinha.
- Ele
voltou com a corda toda. – Mulder falou – Arrumou o banheiro, lavou a louça e
te ajudou com a roupa.
- É bom
tê-lo de volta. Traz o cercadinho cá para a cozinha e conversaremos com o
Jackson. – Scully falou.
- Eu já
trouxe. – Jackson falou trazendo o cercadinho e os brinquedinhos de Joshua.
Mulder
colocou o filho no cercadinho e sentou-se à mesa com Jackson. Scully colocou os
ingredientes da sopa no fogo e juntou-se à eles.
- Peço
que me perdoem, mas estou lendo pensamentos sem controle e mudando
constantemente de aparência. – Jackson falou.
- Nós
vamos te ajudar. – Mulder falou – Lembra que você precisa se concentrar?
-
Jackson, ficamos preocupados com você. – Scully falou – Vamos combinar que,
toda vez que quiser sair, você nos avisa. Pode chamar carro por aplicativo ou
pedir que nós te levamos.
- Certo.
– Jackson assentiu.
- A
documentação saiu e você é oficialmente nosso filho. – Mulder contou – Quando
abri o envelope, eu fiquei muito emocionado com o que vi. Quer contar para a
Dana?
- Eu
escolhi acrescentar os sobrenomes de vocês dois, além de adotar o meu nome
original. Eu sou William Jackson Scully Mulder. – o moço declarou solene.
Scully
estava emocionada e abraçou o filho mais velho.
- Meu
filho, sabe o quanto te amo?
- Sei,
mãe. – Jackson abraçou-a de volta. Ao se separar de Scully, ele abraçou Mulder
e falou: – Velho, eu também sei o quanto me ama.
- Da onde
tirou que pode me chamar de velho? – Mulder beijou a cabeça de Jackson.
- Eu
achei legal. Eu passarei a chamá-los de mãe e pai.
- Tudo
bem. Scully, o DNA pode ser colhido novamente? – Mulder perguntou.
- Mulder,
isso não importa. – Scully falou – Já fizemos uma vez e não deu certo.
- Dana,
eu também quero tirar a dúvida. De novo. Acho nojento ser isso… do Mulder.
Vocês são meus pais e o Joshua, meu irmão. – Jackson falou enérgico.
- Ok. Eu
colho o material e envio para um técnico do laboratório de minha confiança. –
Scully apertou a mão de Mulder e do filho.
- Mamãe,
papai, eu quero voltar a estudar. Tenho dezesseis anos e quero terminar o
Ensino Médio e pleitear uma vaga na Universidade de Georgetown. – Jackson
falou.
- Ótimo,
Jackson. – elogiou Mulder.
- E eu
sei, mãe, que moramos no bairro. – Jackson sorriu.
- Vamos
controlar esse menino, Mulder. – Scully riu – Pode alugar um apartamento por lá
para não ir e vir todos os dias. A escola de Ensino Médio aqui da região é
muito boa e perto da creche do Joshua.
- O
pequeno vai começar na creche no próximo mês. – Mulder completou.
- Isso é
ótimo! Vou ter carona. – Jackson sorriu – Não vou ter meu carro ou o possante
do papai?
- Só
quando estiver na faculdade. – Mulder falou.
- É um
bom começo para nossa família. – Scully encerrou o assunto – O que querem
almoçar? Fiz a sopinha para o Joshua começar a papa salgada. Vocês podem tratar
de pensar no almoço.
- Eu
cozinho, Scully. – Mulder falou – Para o almoço, pensei em um sanduíche de
queijo, requeijão cremoso e peru. De sobremesa, torta de cereja.
- Tenho o
melhor homem do mundo. – Scully beijou-o com alegria – E os melhores filhos que
podem existir.
-
Enquanto vocês cuidam de tudo, eu vou trocar e cuidar do meu irmão. – disse Jackson
– E podem voltar a me chamar de William. Eu vou acostumar.
Dois anos
se passaram. Era o encerramento do primeiro ano da Faculdade de Artes de
William.
Mulder e
Scully aguardavam ansiosos a chegada do filho mais velho, que não viam
pessoalmente há alguns meses.
Joshua
estava entretido com seus brinquedos, sentado no chão da varanda, em frente aos
pais. Logo, o menino levantou a cabeça e ficou em pé. Quando viu o carro de
William entrar pelo portão, começou a pular.
William
desceu do carro, subiu as escadas da varanda e pegando o irmãozinho no colo
falou:
- Oi.
Está sendo bonzinho para os velhos?
- Sim. –
Joshua beijou a bochecha do irmão – Foi bom.
- Legal,
carinha. – William colocou o menino no chão – Papai, mamãe, eu terminei o
primeiro ano de faculdade!
William
recebeu abraços e congratulações dos pais.
- Will,
bincá com eu? – Joshua pediu.
- É pra
já, carinha. – William pegou o menino no colo, desceu as escadas e foi correr
pela grama.
Mulder e
Scully estavam abraçados observando os filhos.
- Você
pensava na nossa vida assim? – Mulder perguntou – Pensava nos nossos filhos
conosco?
- Nos
últimos anos, nem pensava mais em uma vida com você. – Scully falou e beijou-o
carinhosa – Depois, que voltamos a morar juntos e tivemos nossos filhos, eu não
quero outra vida.
- Nossos
filhos são maravilhosos. Eu te amo.
O casal
trocou um beijo apaixonado enquanto Joshua e William corriam felizes.
Fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário