Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos
depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy
Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se
reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e
serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
2° Capítulo
Kimberly começou a
chorar. Não acreditava que Tommy queria vê-la.
“Obrigada pelo
convite.” – ela respondeu por mensagem.
“Kim? Por favor…” –
Tommy digitou.
“Farei de tudo para
ir.”
“Kim, jantarei só
com meus pais. É uma oportunidade de te rever.”
“Tommy, acho que
não vai dar.”
“Vou te buscar.”
Kimberly não
respondeu. Logo, o visor do celular mostrava o número da casa dos pais de Tommy.
- Alô?
- Kimberly, é Jane
Oliver.
- Sra. Oliver! Que
saudades!
- Querida, faz
muito tempo que não nos falamos. É aniversário do meu filho hoje. Vou fazer um
jantarzinho. Gostaria que viesse jantar conosco.
- O Tommy está aí
perto?
- Sim, Kim. Por
isso, sei que está na cidade. Meu amor, sentimos sua falta.
Kimberly começou a
chorar mais.
- Sra. Oliver…
- Ah, meu amor, não
chore. Não queremos te forçar a nada. Nossa casa está de portas abertas para
você.
- Que horas?
- Pode ser por
volta das sete horas da noite, querida.
- Ok. – Kimberly
fungou.
- Não chore. Vou
passar o telefone para alguém que quer muito ouvir tua voz. – Jane passou o
telefone para Tommy – Fale com ela.
- Hei, Kim. – Tommy
falou emocionado.
Kimberly não
respondeu. Apenas soluçava do outro lado da linha.
- Kim?
- Tommy. – ela
finalmente conseguiu falar.
- Oi. Obrigado por
lembrar de mim.
- Feliz
aniversário!
- Obrigado. Janta
conosco, né?
- Sim.
- Quer que eu vá te
buscar?
- Não precisa,
obrigada. Até mais tarde.
- Tchau. – Tommy
desligou.
- E? – John sorriu.
- Ela estava
chorando muito, pai.
- Mas ela vem?
- Sim, papai. –
Tommy sorriu – Acho que preciso me arrumar.
Kimberly olhou-se
no espelho pela décima vez. Usava um vestido pink, acima dos joelhos, mangas longas, um xale da mesma cor e sapatos
de salto alto. Sua maquilagem era simples e os cabelos estavam presos num coque
solto.
Decidiu ir a pé à
casa dos pais de Tommy. Passou por lugares que trouxeram boas lembranças.
Chegando ao
destino, Kimberly respirou fundo. Aproximou-se da porta com cautela. Tocou a
campainha. Foi recebida por Tommy.
- Oi, Kimberly. –
ele sorriu.
- Oi, Tommy. Feliz
aniversário! – Kimberly sorriu de volta.
- Entre, querida. –
a Sra. Oliver saiu da cozinha enxugando as mãos.
- Obrigada. – Kim
entrou na casa.
A Sra. Oliver
abraçou-a emocionada e falou:
- Minha filha, esta
casa é sua também. Sinta-se sempre em casa.
- Obrigada, Sra.
Oliver.
- Já te disse que,
se quiser, pode me chamar de mãe.
- Eu sei. Obrigada!
- Meu marido está
no escritório. Tommy, ajude seu pai a vir para a sala de jantar.
Tommy sorriu e foi
buscar o pai.
- A senhora precisa
de ajuda? – Kim ofereceu.
- Preciso conversar
com você. Venha. – a Sra. Oliver conduziu Kimberly à sala de jantar.
Sentaram-se lado a
lado.
- Obrigada pelo
convite. – falou Kimberly.
- Kimberly, você
viu como meu menino está feliz?
- E lindo! – Kim
exclamou – Sei que o machuquei há quase vinte anos, mas eu continuo achando que
ele é um homem lindo.
- Ele se arrumou
para você. Calça preta, camisa branca, com mangas longas…
- Por causa das
novas tatuagens. O Jason me falou.
- Estou velha e
queria muito ver meu bebê com uma família.
- Sra. Oliver,
depois de tudo? Ele sofreu por minha causa.
- Querida, ele
ficou feliz só de você aceitar vir.
- Kimberly, que
prazer recebê-la! – o Sr. Oliver chegou amparado por Tommy – Venha dar um
abraço nesse velho capenga.
- Oi, Sr. Oliver. –
Kimberly foi abraçá-lo sorrindo.
- Minha filha, que
bom que veio. Essa casa está sempre de portas abertas para você.
- Obrigada, Sr.
Oliver.
- Sentem-se que eu
já vou servir. – a Sra. Oliver disse levantando-se da cadeira – John, sente-se
aí na ponta. Sentarei a seu lado. As crianças sentam aqui.
- Obrigada, Sr.
Oliver.
- Sentem-se que eu
já vou servir. – a Sra. Oliver falou.
Tommy foi ajudar a
mãe.
- Você não a
cumprimentou direito. Volte lá e abrace a Kim. – Jane falou.
- Não precisa de
ajuda, mãe?
- Não, filho.
Obrigada!
Tommy voltou a sala
e olhou a cena. O Sr. Oliver indicava as fotos no aparador e Kimberly olhava
tudo sorrindo.
- Papai, já mostrou
tudo à Kimberly?
- Sim, Tommy. – o
pai piscou para o filho.
- Kim, eu nem te
cumprimentei direito. – Tommy falou.
- Você disse “Oi”.
- Vem cá. – Tommy
abriu os braços e esperou que Kimberly o abraçasse.
Kimberly aninhou-se
no peito de Tommy e foi envolvida pelos braços dele.
- Bem-vinda,
Kimberly. – Tommy sussurrou.
Kimberly começou a
chorar copiosamente. Soluçava compulsivamente. Tommy apenas acariciava-lhe as
costas. O Sr. e a Sra. Oliver observavam apreensivos. Kimberly, aos poucos, foi
acalmando.
- Desculpe. – ela
disse levantando a cabeça – Manchei sua camisa com maquiagem, Tommy. Desculpe.
- Hei, Kim. Não tem
problema. Vou trocar em dois minutos. Você está bem?
- Sim, obrigada. –
Kimberly saiu do abraço relutante.
- Vou trocar a
camisa e já volto. – Tommy acariciou a cabeça de Kimberly.
- Kim, por que não
retoca a maquiagem no lavabo? – a Sra. Oliver sugeriu.
Kimberly apenas
concordou com a cabeça e dirigiu-se ao lavabo.
- Jan, o que
aconteceu com essa menina? – John perguntou à esposa.
- Não sei, querido.
- Não vejo mais o
brilho nos olhos dela.
- Sim. Também não
vejo.
Tommy retornou à
sala de jantar e ouviu os pais conversando.
- Papai, mamãe, nós
vamos descobrir o que houve com a nossa menina. Mas, não hoje. Ela é meu
presente de aniversário. – Tommy falou e viu Kimberly entrar na sala – Vem,
Kim. Dê-me seu xale. – Tommy pegou o xale de Kimberly, dobrou-o e colocou no
aparador.
- Obrigada, Tommy.
– Kim sorriu.
A Sra. Oliver
trouxe o último recipiente para a mesa e falou:
- Vamos jantar?
- Sim. – o Sr. Oliver
respondeu sorrindo – Kimberly, sente ao meu lado.
Tommy puxou a
cadeira para Kimberly sentar e sentou-se ao lado dela. A Sra. Oliver sentou do
outro lado da mesa, ao lado do marido.
Iniciaram o jantar
em silêncio. A Sra. Oliver serviu a todos.
- Kimberly, como
foi competir no Pan Global Games? – o Sr. Oliver começou a conversa.
- Foi uma
experiência diferente. Eu já havia competido regionalmente, mas aquilo foi
extraordinário. – Kim respondeu.
- E as Olímpiadas?
– Jane perguntou.
- Bom, uma medalha
de ouro. Foi emocionante.
- Nós assistimos,
filha. – John falou.
- Obrigada.
- Eu também te
assisti. – Tommy falou.
- E o que achou? –
Kim perguntou.
- Eu vi mais o solo
e a barra, Kim. – Tommy sorriu.
- Seus preferidos!
– Kim lembrou.
- Era o que dava para
ver de onde eu estava. – Tommy explicou.
- O Tommy foi te
assistir. – John contou.
- O quê? – Kimberly
arregalou os olhos espantada.
- Eu estava na
Austrália estagiando e fui te assistir. – Tommy falou – E vi você subir no
pódio. No lugar mais alto. Vibrei muito com você.
- Obrigada. – as
lágrimas encheram os olhos de Kimberly – Isso significa muito para mim.
- Não chore, Kim. –
Tommy disse carinhoso.
- Faz tanto tempo…
– Kim falou o olhou a todos na mesa – Estou em casa.
- Isso, querida. –
John falou – Você é amada por todos nós.
- Obrigada. – Kim
sorriu.
- E não vale chorar
mais. – Jane falou – hoje é dia de festa.
- Você é meu
presente de aniversário. – Tommy colocou a mão no ombro dela – Obrigado por ter
vindo.
- E você, Tommy? –
Kim sorriu – Conte-me como virou professor. – ela deu uma garfada no jantar.
- Longa história,
Kim. Mas, eu me tornei professor porque queria fazer a diferença.
- Tenho certeza de
que faz, Tommy. – Kimberly sorriu.
- Gosto dos
adolescentes. Eles me lembram dos nossos tempos de escola.
- O Tommy é muito
saudosista, Kim. – o Sr. Oliver falou.
- Kim, há quanto
tempo está de volta a Alameda dos Anjos? – perguntou a Sra. Oliver.
- Há quatro meses,
Sra. Oliver. – Kim falou – Eu me mudei para aquele prédio, ao lado do parque. Tenho
uma visão linda da minha varanda.
- Que bom! Sempre
que quiser venha nos ver, querida. – o Sr. Oliver falou – Estamos velhos e
carentes.
- Também estou
carente de pai e mãe. Eu virei visitá-los. – Kimberly respondeu.
- Eu tenho vindo a
cada quinze dias. – Tommy disse – Podemos marcar de nos encontrar?
- Claro. O Jason
vem de vez em quando. Preciso dos meus amigos. – Kim tomou um gole de
refrigerante.
- Ah, meu amor! Eu
estou aqui se precisar. – a Sra. Oliver falou.
- Minha casa também
está aberta para vocês. – Kim falou – Estou muito sozinha.
- Kim, – Tommy
pegou a mão dela entre as dele – você é muito importante para nós, para mim.
Por isso, eu desejei você como meu presente de aniversário.
- Obrigada, Tommy.
O jantar terminou
com um bolo de aniversário feito pela Sra. Oliver.
Mais tarde,
Kimberly decidiu que era hora de ir para casa.
- Sr. e Sra.
Oliver, obrigada pela hospitalidade, mas preciso voltar para casa. – Kimberly
falou.
- É cedo, filha.
Não são nem onze horas. – disse o Sr. Oliver.
- Já é tarde. – Kim
sorriu – Mas, eu voltarei para visitá-los.
- Já conhece
Reefside? – Tommy perguntou.
- Não. – Kim
estranhou – Tenho que ir para casa.
- Eu sei. Moro em
Reefside. Duas horas daqui. Quando quiser passar uns dias lá, é só me avisar. –
Tommy explicou.
Kimberly
despediu-se de Jane e John Oliver enquanto Tommy ia buscar o xale e a bolsa
dela.
- Você veio de
carro? – Jane perguntou acariciando as costas da moça.
- Não. Vim andando.
– Kim respondeu.
- Já está tarde
para uma mocinha andar sozinha. – John falou – Filho, pegue meu carro e leva a
Kimberly.
- Boa ideia, papai.
– Tommy sorriu.
- Assim, ficamos
mais tranquilos. – Jane abraçou Kimberly – Venha um dia ficar conosco. Assim
conversamos sozinhas.
- Obrigada, Sra.
Oliver. – Kim sorriu.
Tommy já havia
pegado as chaves do carro do pai e dois casacos. Vestiu um e o outro colocou
sobre os ombros de Kimberly.
- Está frio lá
fora, Kim.
- Obrigada, Tommy.
- Mamãe, já volto.
– Tommy abraçou a mãe – Obrigado!
- Feliz
aniversário, meu bebê. Não tenha pressa em voltar. – Jane falou baixo e beijou
a bochecha do filho.
- Papai, me espera
para colocá-lo na cama? – Tommy disse abaixando-se ao lado da poltrona do pai.
- Não, Tom. Eu subo
com cuidado. Não tenha pressa. – John abraçou o filho – Seu presente de
aniversário está precisando de carinho. Se quiser ficar com ela, sua mala está
no porta malas.
- Papai, tenha
cuidado ao subir. – Tommy o advertiu.
- Feliz aniversário,
Tommy. – o pai beijou-lhe a testa.
- Vamos, Kim? –
Tommy estendeu a mão `Kimberly, que aceitou sorrindo – Boa noite, papai. Boa
noite, mamãe.
- Tchau, filho. –
os pais falaram ao mesmo tempo.
- Tchau. – acenou
Kimberly par aos pais de Tommy.
- Tchau, querida. –
Jane acenou.
- Tchau, filha. –
John piscou para Kim.
Kimberly saiu da
casa de mão dada com Tommy.
Continua…
Nenhum comentário:
Postar um comentário