Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 11ª temporada.
Data de início: 07/11/2018
Data de término:05/12/2018
Classificação:
14 anos
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5°
Capítulo
Jackson
se adaptou bem à nova família.
Dois
meses depois, Jackson viu Mulder e Scully se despedirem.
- Hei,
Mulder, vai para a cidade?
-
Jackson, vou ficar fora por uns dias. Cuide da Scully e do Joshua.
- Mulder,
não vai rolar carona?
- Não,
Jackson. – Mulder beijou Scully novamente e acariciou a cabeça do filho mais
novo – Qualquer coisa, me liga? Ele está enjoadinho hoje.
Vai
tranquilo, Mulder. O Joshua está bem. – Scully ninou o filho e beijou Mulder de
novo – Vai, amor.
Mais
tarde, Jackson desceu as escadas a galope.
- Dana, vou
à cidade. Chamei um carro por aplicativo.
-
Jackson, você não pode esperar amanhã? – Dana perguntou cansada – O bebê está
chatinho e não quero sair com ele assim.
- Eu vou
sozinho. – Jackson abraçou-a – Obrigado.
-
Cuidado. Deixa o celular ligado.
Anoiteceu
e nada do Jackson aparecer. O dia seguinte passou e nada.
À noite,
Scully atendeu o telefone:
- Mulder,
quando volta?
- Hei,
Scully. O que houve? Por quê está chorando?
- O
Jackson saiu ontem e não consigo falar no celular. – Scully falou.
- Meu
amor, nós sabíamos que isso poderia acontecer. – Mulder falou – Só não queria
que eu não estivesse por aí.
- Ah,
Mulder. – Scully choramingou.
- Scully,
ainda não consigo voltar. Não consegui exumar meus pais.
- Mulder,
eu ficarei bem.
- E o
Joshua? Melhorou? É ele que está choramingando?
- É.
Desde que você saiu. – Scully ninou o bebê – Pode ser os dentinhos nascendo.
- Coloca
no viva voz. – Mulder demandou.
- Eu vou
fazer uma chamada de vídeo. – Scully desligou e logo viu Mulder na tela do
celular – Oi.
- Oi. –
Mulder sorriu.
- Joshua,
olha o papai. – Scully mostrou o celular para o menino.
- Oi,
filho. Hei, Joshua. O que você tem? – Mulder falou suave.
O bebê
balbuciou alegre e fez bolhinhas de saliva. Riu e quis pegar o celular.
- Mulder,
alguém está com saudades. – Scully sorriu triste.
- É,
lindinha. É bom ver vocês.
- Eu já o
examinei, mas não tem nada. Não tem febre.
- O papai
também está com saudades, Josh. – Mulder falou – O papai te ama, mas ainda
demora uns dias para voltar.
- Mulder,
eu estou com saudades. – Scully falou.
- Amanhã,
espero que a exumação dê certo. Mais dois dias. Amanhã e depois. Aí, volto para
casa.
- Ok.
- Posso
te pedir um sorriso, Dana? – Mulder falou amoroso.
- Você
sabe como eu te amo? – Scully sorriu entre lágrimas e viu o filho colocar as
mãozinhas babadas na tela do celular.
- Estou
vendo. Tem 66 cm e 7,5 kg. – Mulder riu – E está babando e querendo o celular
da mamãe.
O menino
agitou-se e gargalhou.
- Mulder,
mas…
- Ele
seguiu o caminho dele. Ligue-me qualquer coisa. Ah, como foi o início da papinha
salgada?
- Não
comecei. Ele só comeu a frutinha. Não quis nem mamar hoje.
- Hei,
Joshua, tem que comer direitinho, viu? – Mulder falou sério – Dana, tenho que
descansar.
- Fox, se
você ficar mal, você me liga?
- Com
certeza, meu amor. Amo vocês.
- Também
te amo. – Scully falou e o filho abocanhou seu seio por cima da roupa – Vou
amamentar nosso pequeno. Tchau. – Ela desligou.
No dia
seguinte, o bebê dormia e Scully limpava a casa. Uma mensagem de Mulder chegou:
“Hei,
Scully. Estou cansado mentalmente. Não vou te ligar agora. Mais tarde, quem sabe, bem mais tarde, podemos fazer sexo por
telefone?”
Scully
respondeu:
“Mulder,
cuide-se. Espero que tome seus remédios. Mais tarde, eu te ligo. Te amo. ”
Quando
terminou de limpar a sala, seu celular tocou. O visor anunciava que Jackson
estava ligando.
-
Jackson? – ela atendeu trêmula.
- Mãe?
-
Jackson, onde está?
- Dana,
estou no cemitério?
- Você
está bem?
- Não.
-
Consegue enviar a tua localização por mensagem?
- Mãe?
- Fala,
meu filho.
- Vem me
buscar, por favor.
- Estou
indo. Manda sua localização por mensagem. Mamãe deve chegar por aí em até duas
horas, ok?
- Ok.
Scully
desligou o telefone e foi arrumar uma mala. Pegou o bebê, vestiu-o para sair e
partiu para buscar Jackson.
A viagem
foi tranquila. Estacionou o carro próximo dos túmulos dos pais adotivos do
moço. Scully desceu do carro e pegou o filho menor no colo.
Aproximou-se
das lápides e viu o adolescente deitado atrás.
-
Jackson? Mamãe está aqui. – Scully falou.
Joshua
riu alto e chamou a atenção de Jackson.
- Dana?
- Hei.
Nós viemos te resgatar. – ela ajoelhou e colocou o bebê sentado em suas pernas
– Você consegue sentar?
- Oi,
Joshua. – Jackson focalizou o bebê – Você veio me buscar. – ele sentou devagar
– Carinha, eu sei que você me ama.
-
Jackson, eu vou colocar o bebê no carro e venho te ajudar a levantar, tudo bem?
Scully
levantou-se e levou o bebê para o carro. Ajeitou-o na cadeirinha e pegou um
cobertor. Voltou para o lado de Jackson e ajudou-o a levantar. Enrolou-o no
cobertor, pegou a mochila dele e levou-o para o carro.
Assim que
colocou o carro em movimento, ouviu Jackson chorar.
- Hei,
Jackson, está tudo bem. Quer falar sobre isso?
- Não.
- O
Joshua tem de mamar. Vamos parar em um motel.
- Preciso
ir ao banheiro. – Jackson falou.
- Quer
que eu pare? – Scully falou preocupada.
- Não. Eu
aguento. – Jackson esticou a mão – Pode segurar minha mão?
- Claro,
filho. – Scully não gostava de dirigir com uma mão só, mas segurou a mão do
moço – O que você acha de tomar um banho e dormir?
- É bom,
Dana. – Jackson apertou a mão dela – Obrigado por não me julgar.
- Não vou
te julgar. Mas teremos de conversar sério.
No motel,
enquanto Scully amamentava Joshua, Jackson tomava banho.
- Mãe?
- Oi,
Jackson. – Scully estava sentada na poltrona amamentando.
- Estou
tremendo muito. – ele abriu a porta do banheiro enrolado na toalha.
-
Consegue chegar na cama? – Scully perguntou.
- Acho
que sim. – Jackson caminhou lentamente e se jogou na cama.
- Eu só
vou terminar com o Joshua e já cuido de você. – Scully viu que o bebê havia
dormido. Colocou-o para arrotar e deitou-o no carrinho.
Logo,
Scully estava examinando Jackson.
- Dana,
eu não terminei o banho.
- Quer
terminar?
- Sim.
- Vem
comigo. – Scully ajudou-o a tomar banho, enxugar-se e vestir-se.
Mais
tarde, Scully ninava Joshua e Jackson enquanto falava com Mulder ao telefone:
- Bom, é
isso. Daqui a pouco, voltamos para casa.
Você volta quando?
- Amanhã.
Chego na hora do almoço.
- Então,
vou iniciar a papinha salgada. O Joshua está faminto.
- Chego
para te ajudar, Scully. Coloca no viva voz.
- Pode
falar, Mulder. – Scully colocou no viva voz.
- Joshua,
papai está com saudades. – Mulder falou.
O bebê
ficou procurando onde estava o pai.
- Ele
está te procurando, Mulder. – Scully falou – Quer uma chamada de vídeo?
- Não,
Scully. O Jackson está acordado?
- Estou,
Mulder. – Jackson falou de olhos fechados.
- Você
está bem?
- Não.
- Amanhã,
nós nos vemos em casa. Dorme um pouco. Vai passar o que você está sentindo.
- Vocês
vão me ajudar?
- Claro,
filho. – Mulder falou suave – Estou com saudades de vocês dois, meus filhos.
- Muuu. –
Joshua balbuciou.
- Ele
gostou da vaquinha, Mulder. – Scully pegou o celular e tirou do viva voz – Devo
chegar em casa à noite.
- Vou
precisar de você nua nos meus braços.
- Ainda
bem que tirei do viva voz. – Scully sorriu – Você está bem?
- Estou
melhor do que eu imaginava. Eu me despedi do meu pai e da minha mãe. De novo.
Apesar de que eu não fui ao enterro de meu pai.
- Mulder,
está tudo bem. Quando voltar, terei de ser um polvo para ficar com meus três
homens no colo.
-
Engraçadinha. Eu te amo.
- Eu te
amo. – Scully desligou e olhou Jackson – Filho, quer dormir mais?
- Vamos
para casa?
- Sim.
- Quer
que eu dirija?
- Não,
Jackson. Eu dormi junto com vocês e estou bem para dirigir.
Continua…
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