Sinopse: Acontece
uma tragédia na vida de Kimberly. Jason e Tommy serão a sua força para passar
pela situação.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 07/03/2022
Data de término: 06/05/2022
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1º Capítulo
Kimberly Hart
desembarcou no aeroporto de Alameda dos Anjos. Sozinha. Procurou algum rosto
familiar. Viu Tommy Oliver, seu ex-namorado de adolescência, vir até ela.
Palavras não foram
necessárias. Tommy abraçou Kimberly com força.
As emoções dos últimos
dias se manifestaram em lágrimas.
- Kim, eu estou
aqui. Sinto muito. Estou aqui para você.
Kimberly chorou
mais ainda e foi consolada pelo amigo. Assim que as lágrimas cessaram, Tommy
olhou-a carinhoso.
- Tommy, eu vou
esperar o voo que vai trazer a minha filha. – Kimberly falou triste – Nunca
imaginei perder minha filha.
- Kim, vem comigo.
Ainda faltam algumas horas para chegar o voo. – Tommy acariciou o braço da
mulher a sua frente.
- Tommy, eu… Fui
responsável pela morte da minha menina. – Kim falou.
- Não, Kim. – ele
balançou a cabeça e a abraçou de novo – Vamos conversar. Quer ir descansar um
pouco? Eu te trago de volta a tempo de…
- Receber o caixão
da minha menina. – Kim soluçou.
- Eu sei que você
quer ficar esperando, mas, se quiser, podemos ir para casa e voltamos logo. –
Tommy beijou os cabelos de Kimberly.
- Tá bom. – ela
suspirou.
Tommy ajudou-a com
as malas e foram para a casa que um dia fora dos pais dele.
- Meus pais
morreram. Eu alugo a casa e, agora, está vazia. Por isso, nós a teremos só para
nós. – Tommy explicou.
- Só preciso de um
banho, Tommy. – Kim falou – Obrigada por vir.
- Kim, somos
amigos. – Tommy falou – O Jason me pediu para ajudar e cá estamos.
- Obrigada. – Kim
tentou sorrir.
TKTKTK
Tommy estacionou o
carro e saiu do veículo. Foi pegar as malas de Kimberly no porta-malas. Viu
Kimberly embranquecer ao descer do carro.
- Hei. Respira. –
ele correu para o lado dela – Está tonta?
- Sim. – Kimberly
se segurou nos braços de Tommy.
- Vem. – ele não
pensou e pegou-a no colo – Vou te deixar um pouco na varanda. Senta aqui. –
Tommy colocou-a sentada no banco – Respira, Kim. – passou a mão no rosto dela –
Só vou pegar as malas e entramos.
Kimberly fechou os
olhos, encostou a cabeça no encosto do banco e respirou fundo.
Tommy logo pegou-a
no colo novamente e levou-a para dentro da casa.
- Tommy, eu estou
bem. – Kim falou – Só fiquei tonta.
- Você vai deixar
que eu cuide de você. Sem reclamar.
- Tommy… – ela
fechou os olhos.
- Estou aqui. Vou
te fazer um chá. Consegue tomar?
- Não desce nada.
Desde o acidente. – Kim falou.
- Sei que tomar um
banho, mas não vou te deixar sozinha no banheiro assim. – Tommy sentou ao lado
dela – Kim, confia em mim?
- Com a minha vida.
– ela abriu os olhos – Tommy, eu não quero mais viver.
- Ah, Beautiful,
não faz assim. Deixe-me cuidar de você.
- Tommy, eu preciso
tomar banho. Entra comigo?
- Kim, eu não posso
fazer isso. Combinamos o seguinte: você entra no banheiro e, se sentir-se mal,
você dá um jeito de me chamar. Eu fico do lado de fora.
- Tá bom. – ela
falou fraca – Eu sentei no sofá com a roupa que viajei.
- Não tem problema.
Tenho o aparelhinho que limpa. Primeiro, vou levar tuas malas. Em seguida, eu
venho te buscar e subo com você no colo.
- Obrigada.
Após o banho,
Kimberly se sentia com mais força. Saiu do banheiro, vestindo calça jeans e um
suéter.
- Quer que eu seque
o seu cabelo? – Tommy ofereceu.
- Sim. Que horas
são? – Kim sentou na penteadeira.
- Temos seis horas
antes de ir ao aeroporto. É quase hora do almoço. Eu fiz um lanchinho pra nós.
– Tommy pegou a escova de cabelo e o secador – Vai deixar solto ou prender?
- Prende, por
favor.
Tommy secou e
arrumou o cabelo de Kimberly. Desceram a escada e foram para a cozinha.
- Sei que está
difícil, mas come uma lasquinha do pão. – Tommy puxou a cadeira para ela.
- Você me ajuda? –
Kim sentou à mesa.
- Claro, Kim. Eu
fiz um chá de camomila.
- Eu preciso falar,
Tommy.
- Depois de comer,
Kim. – ele lavou as mãos e sentou ao lado dela – O que quer primeiro? Saladinha?
- Sim. Um
pouquinho. – Kim acariciou o rosto de Tommy – O que eu fiz não tem perdão. Como
você está cuidando de mim desse jeito?
- Porque somos
amigos. – Tommy beijou a palma da mão dela – Porque você está precisando.
Porque tenho sentimentos muito fortes por você. É sempre por carinho e amor.
- Ah, Tommy. – ela
o abraçou – Foi horrível…
- Eu sei, Kim.
Depois de comermos, podermos conversar. Então, vamos ao aeroporto. Não vou sair
do seu lado.
- Tommy… Não
consigo comer há dias.
- Kim… Tome um gole
da minha vitamina. Está gelada. – Tommy levou o copo aos lábios dela – Eu te
dou um pouquinho na boca.
- Tudo bem. – ela
sorveu um pouco da vitamina – Gostoso.
- Quer mais?
- Sim. – ela sorriu
triste.
- Quer que eu te dê
mais?
- Sim. – ela sorveu
mais um pouco da vitamina – Não é muito do seu gosto.
- Eu sei que gosta
de morango, framboesa e outras frutinhas.
- Obrigada, Tommy.
- Quer uma
lasquinha de pão integral?
- Sim.
- Veja se consegue
comer.
- Tommy… Eu não vou
me cansar de te agradecer.
- Kim, não precisa
agradecer.
Após comerem o
lanche, Tommy e Kimberly sentaram-se no sofá.
- Fiquei contente
que conseguiu comer, Kim.
- Você me ajudou.
Preciso falar.
- Estou aqui.
- Minha filha era
uma garota alegre, gostava de dançar, cantar e tocar piano. Linda, cheia de
vida. Começou a namorar. Um carinha bonito e moderno. Ela nunca tinha bebido.
Ele bebia sempre. Até cair. Mas… – Kim suspirou – Ela nunca bebeu. A Grace era
uma filha adolescente, mas um doce de garota.
- Kim, você é uma
excelente mãe.
- Será que fui?
Será que fui boa mãe para minha menina? Ela namorou um cara que bebeu em uma
festa, bateu o cara, caiu no meio da floresta e minha Grace morreu.
- Kimberly, ouça,
nada que eu disser vai te consolar, mas eu te conheço.
- Não conhece,
Tommy.
- OK, Kim. Eu vou
me arrumar e, assim que quiser, saímos para o aeroporto.
- Obrigada, Tommy.
– Kim agradeceu e respirou fundo.
TKTKTK
No aeroporto,
encontraram Jason Scott.
- Hei, Jase. – Kim
abraçou-o com força.
- Sinto muito, Kim.
A Grace era muito amada. – Jason beijou a cabeça dela – Vou ajudar a desenrolar
as coisas.
- Obrigada.
- Precisamos
conversar sobre seu divórcio.
- Agora não, Jase.
– Kim deitou a cabeça no ombro dele – Não me deixa.
- Tudo bem. – Jason
continuou abraçado à ela e cumprimentou Tommy – Hei, bro.
- Hei, Jase. –
Tommy bateu no ombro do amigo.
- Obrigado por
tudo. Eu assumo daqui. – Jason falou.
- Kim, eu te espero
no carro. – Tommy acariciou as costas dela.
- Vai demorar,
Tommy. Se quiser, pode ir para casa. O Jason me deixa lá. – Kim falou.
- Kimberly, eu
quero ficar e fazer o que for necessário. – Tommy declarou – Só saio daqui se
você quiser.
- Eu não quero. –
Kimberly desvencilhou-se de Jason – Quero que não saia do meu lado. Nem você
nem o Jason. – ela falou – Por favor, não saiam do meu lado. – suplicou.
- Estou aqui,
docinho. – Jason falou carinhoso.
- Eu também, Kim. –
Tommy segurou a mão dela.
- Tommy, fica com
ela. – pediu Jason – Sis, vou lidar com o Sébastien.
- Eu não quero
falar com ele. – Kim começou a chorar.
Enquanto Jason
falava com Sébastien, Tommy acalmava a amiga:
- Kim, está tudo
bem. Ele é seu marido?
- Ex. Estamos nos
divorciando. Ele me culpa pelo acidente. Tenho medo dele.
- Kim, eu não vou
deixar nada te acontecer. – Tommy colocou-se à frente dela – Quer sentar um
pouco?
- Não. – ela respondeu.
Logo, Jason se
aproximou e informou que o caixão seria liberado e o ex-marido de Kimberly
queria acompanhar. Kimberly assentiu com a cabeça e começou a chorar novamente.
- Kim, eu sei que é
difícil, mas preciso de você. – Jason pediu – Vamos resolver tudo o mais rápido
possível.
Continua...