Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória.
Pertencem a Netflix, seus autores, produtores, atores etc. etc. etc.
Sinopse: Tony Caruso sofre um infarto depois de uma
discussão com seu filho, TJ. Cora ajuda o amigo e parceiro de trabalho. Os
sentimentos dos dois vai aflorando, até que um caso faz com que eles percebam
que há algo a mais no relacionamento deles.
Classificação: 14 anos
Data de início: 12/05/2022
Data de término: 07/06/2022
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6º Capítulo
TJ atendeu ao celular e percebeu que Cora não respondia. Ele estava há
poucos metros do prédio. Apertou o passo e logo estava dentro do apartamento.
Deixou a comida na cozinha e pegou sua arma.
Ouviu uma porta bater. Com cuidado, caminhou pelo corredor e viu um
homem arrastando Cora desacordada.
- NYPD. Parado! – TJ anunciou.
O suspeito desapareceu com Cora por uma porta secreta. TJ conseguiu
abrir a passagem e foi atrás.
Encontrou o vizinho do prédio arrastando Cora.
- Ah… O serviço só será completo quando eu matar o casalzinho asfixiado
e envenenado.
TJ pensou e lembrou do nome do vizinho, que dividia apartamento com o
legista do caso.
- Sr. Volker, por favor, deixe-a.
- Não. Vocês insistem em se casar e não fazer um pacto de morte.
- Por favor, deixe-a. Vamos conversar.
- Vocês são diferentes. Nem parecem recém-casados. Parecem casados há
anos.
TJ percebeu que o suspeito não iria obedecê-lo. Atirou no ombro dele. O
homem caiu. O tenente algemou-o e deixou-o ainda soba a mira da arma.
- Cora? Hei, baby, acorde. Cora, vamos, acorde.
- Ela vai morrer se não me deixar terminar o serviço.
TJ atirou novamente em Volker e o matou. Voltou a tentar acordar Cora.
- Cora, baby, acorde. – como não teve sucesso, Caruso pediu reforços.
Mais tarde, Caruso entrava no quarto de Cora no hospital.
- Hei. – TJ aproximou-se da cama – Como se sente, Cora?
- Bem. Como se tivesse apanhado. – ela sussurrou.
- Você vai ficar bem. Amanhã, deve ir para casa.
- Caruso?
- Não fale. Não se esforce, Cora. – TJ viu que Cora esticou a mão com
dificuldade e ele segurou – Está tudo bem agora. Você vai ficar bem.
- Eu…
- Cora, não fale agora. Falamos depois, ok? Agora, dorme um pouco. – TJ
beijou-lhe a testa e a bochecha.
- Fica?
- Claro, Cora. – TJ sentou-se na cadeira ao lado da cama – Estou aqui.
Amanheceu. Cora teve alta. TJ a levou para a casa dele.
- Hei, filho. – Tony o abraçou.
- Oi, pai. – TJ retribuiu o abraço com o braço direito e com o esquerdo,
sustentava Cora, segurando-a pela cintura.
- Hei, baby. Vem comigo. – Tony tirou Cora dos braços do filho – Senta
um pouco.
- Banho. – ela sussurrou.
- OK. O Jr te leva para cima. – Tony beijou a testa da moça – Você vai
ficar bem, baby. Vou cozinhar para você.
Cora deu um sorriso fraco.
TJ pegou-a no colo e subiu as escadas.
- Cora, consegue tomar banho sozinha?
- Acho que sim. – ela abraçou o amigo – Seu colo é muito bom.
TJ riu e falou:
- Tudo isso é uma infração. Ou uma série de infrações.
- Sabia que ia falar isso. – Cora olhou-o profundamente – Preciso
cometer mais uma. – ela beijou-o nos lábios rapidamente, mas com carinho – Para
não perder o costume.
TJ sorriu e beijou-a apaixonadamente. Quando se separaram, ele disse:
- Ah, Cora, essa infração vale a pena.
- É. Preciso de um banho. Coloca-me no chão, por favor. – Cora pediu
ainda falando baixo.
TJ levou-a até o banheiro e colocou-a no chão.
- Se precisar de ajuda, você me chama.
- TJ, empresta uma camiseta sua?
- Claro, Cora.
Ela o beijou mais uma vez e falou:
- Hoje, vou tomar banho sozinha. Amanhã, quem sabe?
- Cora…
A detetive sorriu e começou a se despir.
TJ saiu do banheiro, encostou a porta, desceu as escadas e foi a
cozinha.
- Filho, você deixou a Cora sozinha?
- Ela entrou no banho. E você não deveria estar se esforçando.
- Pela Cora, eu vou até o inferno.
- Eu sei e eu também.
- Você está bem, Junior?
- Sim. Ainda preocupado com a Cora.
- Vá colocar uma roupa mais confortável e terá dois pacientes para você.
- A Cora ficou inconsciente muito tempo. Foi assustador.
- Eu imagino. Sua terapeuta terá trabalho hoje.
- Você contou para a Cora.
- Contei, Junior. Não me venha…
- Tudo bem. Ela precisava saber.
- TJ, presta atenção. A Cora é muita areia para o seu caminhãozinho.
- Eu a amo.
- Então, cuide dela. Suba e faça-a ficar confortável.
- Pai, não se esforce muito. Eu vou subir e, depois, venho buscar a
bandeja que você preparar.
- Isso.
TJ subiu e encontrou Cora enrolada na toalha.
- Cora, o que houve? Você está bem?
- TJ, estou um pouco tonta. – ela encostou na parede.
- Vem. – o parceiro abraçou-a e levou para sentar na cama – Respira fundo.
Cora o obedeceu. Então, TJ levantou da cama e pegou uma camiseta sua.
Vestiu em Cora por cima da toalha. Desajeitadamente, usou outra toalha para
secar os cabelos da parceira.
- Não estou com fome, mas acho que preciso comer. – Cora falou.
- Sim. – TJ acariciou as costas dela – Assim que melhorar, eu vou te
ajeitar na cama. Meu pai fez torradas e waffles para você.
- Tá.
- Cora, vou deixar tua mala perto da cama. Consegue terminar de se
vestir sozinha?
- Acho que sim. – Cora falou e recebeu um beijo na bochecha – Ah… Você é
um doce.
- Tenho sentimentos por você, Cora.
- Eu sei. Temos muito o que conversar.
- Sim, mas, agora, termine de se vestir. Vou buscar o lanchinho que meu
pai preparou. Já volto.
TJ saiu do quarto e desceu as escadas.
- Junior, tem waffle e torradas para um batalhão. Faça a Cora comer um
pouquinho.
- Pai, descanse. Eu vou cuidar da Cora.
- Cuide direito.
O tenente pegou a bandeja que o pai preparou e levou para o quarto.
Quando entrou no quarto, encontrou Cora chorando baixinho.
- Hei, baby. Está tudo bem. Eu estou aqui. – TJ falou colocando a
bandeja na cômoda – Está sentindo alguma coisa? – ele se aproximou dela.
- Eu não entendi…
- Nós tínhamos um maluco nas mãos. Ele achava que o casamento deveria
ser um pacto de morte. Ele ficou viúvo na lua-de-mel e morava na casa do
legista. Eram coniventes.
Ah…
- Foi simples. Ele modificava o gás e o resultado você sabe.
- Confessou?
- Não. Eu o matei. – TJ sentou pesadamente na cama.
- Ah… – Cora deitou a cabeça no ombro de TJ.
- Por que está chorando, Cora?
- Estou um caco ainda. Preciso reagir e me recompor.
- Quer que eu avise alguém que você está aqui? Seu padrasto? Seu
namorado?
- Meu padrasto, não. Meu namorado já sabe que estou aqui, porque ele
está do meu lado.
- Hã?
- Namorado, TJ? Sério? Só se for você. Parei de sair com aquele cara há
semanas.
- Cora…
- Quer ser meu namorado, né?
TJ beijou-a delicadamente.
- Com certeza, Cora. Agora, vou te ajeitar na cama e te ajudar a comer
um pouquinho.
Depois de um tempo, Tony subiu as escadas e viu o filho aos beijos com
Cora.
- Ahá! Eu sabia que havia algo entre vocês. – o pai falou divertido.
- Pai…
- TJ, não adianta falar que não é nada que estou pensando. Eu estou
vendo.
- Este é meu prêmio por ter me alimentado direito. – Cora falou e
acariciou o rosto de TJ – Acho que seu filho e eu estamos namorando.
- Sejam felizes. TJ, cuide da Cora. Cora, você merecia coisa melhor, mas
ame muito meu menino.
O Caruso mais velho saiu do quarto e o casal ficou aninhado na cama.
Agora, eles tinham assumido o quanto se amavam. Tudo estava bem.
Fim
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