Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: De forma misteriosa, Samantha Mulder retorna de forma misteriosa e
ainda como uma adolescente. Mulder e Scully vão aprender a conviver com ela,
juntamente com Teena Mulder e Maggie Scully. Nesse meio tempo, nossos agentes
favoritos descobrem que são muito mais que amigos.
Data de início: 13/07/2022
Data de término: 03/08/2022
Classificação etária: 14 anos
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1º Capítulo
Dana Scully estava lendo no sofá, quando seu celular tocou. Era seu
parceiro, Fox Mulder.
- Scully.
- Hei, sou eu. Pode vir me encontrar no hospital?
- Você está bem? O que houve?
- Eu estou bem, mas estou precisando de tua ajuda.
- Tá bom. Estou indo.
Scully encontrou Mulder andando de um lado para o outro no corredor do
hospital. O rosto vermelho indicava que ele havia chorado.
Quando viu a parceira, ele pediu:
- Por favor, mantenha a cabeça aberta.
- O que houve? – Scully o olhou consternada.
Mulder mostrou uma menina deitada na cama hospitalar pelo vidro. Era
Samantha Mulder.
- Ela foi encontrada há quatro horas na floresta. Agora, está dormindo,
mas ela estava agitada. Antes de chamar a minha mãe, quero confirmar se é a
Samantha mesmo. Pode me ajudar?
- Vou procurar o médico e ver os registros. Você, por favor, fique
calmo. Eu estou aqui. – Scully falou e se afastou.
Mulder sentou-se e ficou olhando a criatura deitada na cama.
Scully retornou e falou:
- A Dra. Bernard disse que a
Samantha chegou chamando pela família, desidratada e com dificuldade de
caminhar. Mulder, quem te avisou.
- Eu descobri sozinho.
- Mulder. – Scully falou em tom de advertência.
- Scully, quando posso saber se é ela mesmo?
- Em breve. Vou precisar coletar teu material genético e o dela.
- Obrigado por vir. – Mulder olhou-a agradecido.
- Vou examiná-la. Assim que eu terminar, vamos tomar um café, ok? – Scully
entrou no quarto.
- Sr. Mulder. – a Dra. Bernard se aproximou.
- Sim.
- Precisamos que, agora que está mais calmo, assine alguns documentos.
Algum tempo depois, Mulder e Scully tomavam café na cafeteria do
hospital.
- Mulder, aparentemente, ela está bem. Tem aproximadamente 12 anos.
- Preciso confirmar se é ela.
- Fica calmo. Vamos confirmar ou não. Você se responsabilizou por ela?
- Sim.
- Eu estarei a seu lado o tempo todo.
- Obrigado. – Mulder sorveu mais um gole do café – Fiquei pesando se te chamava
ou não.
- Mais prós ou contras?
- Empate. Equilíbrio.
- Não sei se é bom ou ruim.
- Scully, eu não sei se vou saber lidar com a Samantha até poder avisar
minha mãe.
- Vamos com cuidado. Depois do AVC, sua mãe está mais frágil. Prepare-a
para a notícia, mas sem se precipitar. Vamos aguardar o resultado do exame.
- Scully, eu queria estar ao lado da Samantha quando ela acordar.
- Tudo bem. Termine o café e já voltamos.
Mulder voltou ao quarto, enquanto Scully o observava pelo vidro. Ele
segurava a mão da adolescente com carinho. Os ombros denunciavam que estava
chorando. Ficou penalizada com a cena. Respirou fundo.
- Agente Scully? – o Diretor Assistente Walter Skinner aproximou-se – O
que acha?
- Sinceramente, não sei, senhor.
- Como poderia ser… – Skinner parou de falar ao receber um olhar
fulminante de Scully – Será feito o teste de DNA?
- Sim. Amanhã.
- OK. Vou deixar dois guardas de prontidão.
- Obrigada, senhor.
Skinner se afastou e Scully decidiu que era hora de entrar e consolar
Mulder.
- Hei, Mulder. – ela se aproximou – Vamos deixá-la descansar.
- Scully, eu não quero deixá-la sozinha. Tenho medo de que desapareça de
novo.
Scully compadeceu-se e acariciou o ombro do parceiro.
- Vou ficar com você.
- Não se preocupe. Você já fez muito vindo até aqui.
- Mulder, eu vou buscar umas roupas para a Samantha e para você. Quer
mais alguma coisa?
- Não. Obrigado, Scully.
XxX
Pela manhã, Scully retornou ao hospital. Encontrou Mulder do lado de
fora do quarto. Ele estava transtornado.
- Mulder, sou eu. Olhe pra mim. – Scully conseguiu a atenção do parceiro
– O que houve?
- A Samantha acordou e ficou confusa comigo. A enfermagem e a médica me
tiraram de lá.
- Tudo bem. Vamos aguardar. – Scully colocou a mão no braço dele –
Acalme-se.
- Mas eu quero explicar…
- Eu sei. Deixa a equipe sair e nós entramos.
- Scully, eu…
- Eu sei, Mulder. – Scully falou e viu a médica sair do quarto – Dra.
Bernard, como a menina está?
- Assustada e confusa. Não sabemos o que aconteceu com ela, nem o motivo
de seu desenvolvimento não ser o comum. Creio que posso cuidar da parte mais
urgente, que são os danos físicos. Os mentais e psicológicos deverão ser
tratados com mais calma. – a médica falou – Sr. Mulder, pode entrar novamente e
conversar com ela. Vá com calma.
- Obrigado, doutora. – Mulder respirou fundo – Doutora, eu não sei como
lidar com ela.
- É sua irmã. – a médica falou carinhosa – O amor ajuda a curar.
- Obrigada, doutora. – Scully agradeceu e viu a enfermagem sair –
Pronto, Mulder?
Mulder adentrou o quarto cauteloso.
- Hei, Samantha. Sou eu, Fox, seu irmão.
- Oi. – a menina falou meio tímida.
- Eu vou te explicar com calma o que aconteceu. Posso sentar aqui do seu
lado? – ele viu Samantha assentir com a cabeça – Esta é minha amiga, Dana. Ela
vai ficar conosco, tudo bem?
- Oi, Samantha. Vou ficar aqui ao lado do seu irmão, tá bom? – Scully
falou de forma terna.
- Oi, Dana. – Samantha saudou-a.
- Sam, passou muito tempo desde que você foi levada de casa. Eu cresci e
você aparenta ter…
- Doze anos. – ela sorriu.
- Sim, Sam. Aconteceram muitas coisas desde que você foi levada. –
Mulder falou cuidadoso.
- Papai e mamãe estão vivos?
- Somente a mamãe, Sam. – Mulder falou – Samantha, eu sinto tanto por
ter de te falar sobre isso. Papai morreu há alguns anos.
- Fox, estou com sono e com medo.
- Samantha, eu entendo. Fique tranquila. Vai ficar tudo bem. Durma
agora.
A adolescente dormiu segurando a mão de Mulder.
Scully olhou o parceiro e falou:
- Não quero que se machuque. Pode ser uma manipulação.
- Eu sei, mas parece muito ser… verdade. – Mulder sussurrou a última
parte.
- Ela vai dormir um bom tempo. Vem pra casa comigo. Só um pouco.
- Scully, eu vim de carro.
- Mas eu não. Dê-me as chaves. Eu dirijo.
- Eu não quero deixa-la sozinha.
- Você precisa descansar e comer. Deixe-me cuidar de você. Aí, você fica
forte para cuidar da Samantha. – Scully passou o braço nos ombros dele – O que
acha?
- Tá bem. – Mulder suspirou – Estou com a cabeça explodindo.
- Vem comigo. – Scully apoiou o amigo – Está bem?
- Sim. Só preciso avisar a enfermagem que a deixarei sozinha.
Scully dirigiu calmamente para seu apartamento, enquanto Mulder estava
de olhos fechados. Viu Mulder ficar alerta no momento em que estacionou.
- Hei. Chegamos. Só tem um problema. O chuveiro está meio ruim.
- Tudo bem. – Mulder falou – Uma água fria não vai me matar.
- Mulder, se você quiser, podemos ir para tua casa ou para a casa de
minha mãe.
- Scully, desde que esteja comigo, ficarei bem. E eu posso dar uma
olhada no chuveiro.
- Sei... só espero que não inunde a casa ou tome choque.
Um tempo depois, Scully ninava Mulder em meio aos travesseiros de sua
cama. Ele estava cansado, mas não conseguia dormir. Elétrico como estava, não
consertou apenas o chuveiro, mas também a torneira da pia do banheiro e lavou a
cortina do box.
- Mulder, relaxa. – Scully falou e beijou os cabelos do parceiro – A
Samantha precisa de você bem e inteiro. Eu também.
Mulder suspirou e saiu dos braços de Scully.
- Não posso fazer isso com você. Estou uma pilha e te dando trabalho.
- Mulder, dorme quinze minutos por mim.
- Vou para casa. – Mulder começou a colocar os sapatos, quando sentiu as
mãos de Scully em seus ombros – Scully…
- Fique. Deite comigo. A cama é grande, mas eu quero ficar pertinho de
você.
Mulder tirou os sapatos e deitou na cama. Scully abraçou-o e cobriu a
ambos.
A cadência da respiração de ambos o embalou em um sono sem percalços.
Scully acordou com o despertador. Desligou o relógio e viu Mulder
encolhido na cama. Isso a entristeceu. Decidiu acariciar o rosto dele.
- Está na hora de levantar? – Mulder falou de olhos fechados.
- Eu te deixo dormir mais. – Scully riu.
- Scully, como eu faço para você não me deixar?
- Mulder, seja bonzinho. Dorme mais um pouco. Vou tomar banho e me
arrumar.
- Dana, eu não sei como agradecer tudo o que faz por mim.
Scully acariciou o rosto de Mulder s se levantou.
Algum tempo depois, Samantha teve alta. Mulder levou-a para passar uns
dias com a mãe. Tudo correu bem.
- Pois é isso, Scully. – Mulder terminou o relato por telefone.
- Sua mãe ficou feliz, Mulder. Ela só tem medo de se envolver e não ser
a Samantha, como da outra vez. – Scully falou – Você retorna na segunda-feira?
- Sim.
- Com quem a Samantha vai ficar?
- Não sei ainda. Pensei em convencer minha mãe a ficar com ela. Tenho
mais quatro dias até retornar.
- Se precisar de ajuda, chama.
- Scully, como ficou a tua cozinha?
- O cano estourou, mas não teve tanto estrago. Fico mais uns dias aqui
na minha mãe.
- Dana, diga ao Fox que cuido da menina. – Margareth Scully, que estava
sentada perto da filha, falou.
- Ouviu o que mamãe disse? – Scully falou rindo.
- Agradeça sua mãe por mim. – Mulder sorriu.
- Fox, eu… – Samantha entrou na sala – Ah…
- Scully, tenho de ir. Beijo para a Maggie. – Mulder desligou – Hei,
Sam.
- Desculpe.
- Nada. Estava falando com a Dana.
- Eu preciso de ajuda para montar meu quebra-cabeça.
- Eu vou lá te ajudar. – Mulder acompanhou a garota.
No sábado à tarde, Scully atendeu o celular que tocava
enlouquecidamente.
- Scully.
- Hei, sou eu. Preciso de ajuda. – Mulder respondeu um tanto exasperado.
Continua…
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