Sinopse: Acontece uma tragédia na vida de Kimberly. Jason e Tommy serão a sua força para passar pela situação.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 07/03/2022
Data de término: 06/05/2022
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
3º Capítulo
- Olá. Creio que
não fomos apresentados formalmente. Sou Sébastien, ex-marido da Kimberly. – ele
ofereceu a mão para cumprimentar Tommy.
- Olá. Sinto muito
por sua perda. – Tommy apertou a mão de Sébastien – Entre, por favor. – Tommy
abriu mais a porta e viu o homem entrar – Sou Tommy Oliver.
- Amigo da Kimberly,
eu sei.
- Vamos entrar, por
favor. Posso te servir algo? – Tommy o acompanhou até o sofá – Sente-se, por
favor.
- Eu preciso falar
com a Kimberly. Vim para me desculpar com ela.
- Está tudo bem.
Sente-se. Quer beber algo?
- Uma água, por
favor. – Sébastien sentou-se em uma poltrona ao lado do sofá.
Tommy serviu-o e
falou:
- Aguarde um
momento. A Kimberly subiu há pouco. Não sei se ela está dormindo, mas… Já
volto.
- Obrigado. –
Sébastien agradeceu.
Tommy subiu as
escadas e bateu à porta do quarto onde estava Kimberly.
- Entra, Tommy. –
ela respondeu.
- Kim, o Sébastien
veio te ver. Está disposta a vê-lo? – Tommy abriu a porta e falou com ela da
porta.
- Ele falou o que
ele quer?
- Disse que quer
pedir desculpas. – Tommy adentrou o quarto – Acho que será bom vocês conversarem.
Porém, preciso saber se você está disposta a descer e vê-lo?
- Não. Só se você
estiver a meu lado. – Kim olhou-o – Você é meu amigo, meu cavaleiro em um tigre
branco.
- Ah, Beautiful. –
Tommy sentou na cama – Você é uma mulher incrível. Eu estarei a seu lado.
- Eu sei que eu
enfrentei monstros e outras coisas, mas a morte da minha filha me derrubou.
- Pudera, Kim. –
Tommy acariciou a cabeça dela.
- Só vou me vestir
e já desço.
- Kim, eu sinto que
o Sébastien veio realmente em paz, para se desculpar.
- Ele não costuma
mentir.
- Você ainda tem
medo dele?
- Não. Pode descer.
Eu já vou.
Tommy voltou para a
sala e viu Sébastien parado em frente a estante. O homem perguntou:
- Sua família vivia
aqui?
- Sim. Meus pais.
- Ah…
- Depois que eles
morreram, eu aluguei. Faz uns dias que estou por aqui.
- Você foi o
primeiro namorado da Kimberly?
- Sim.
- Nosso casamento
foi muito feliz.
- Sébastien? –
Kimberly desceu as escadas.
- Oi, Kimberly. –
ele falou e as lágrimas lavaram o rosto dele.
- Está tudo bem. –
ela se aproximou – Eu tive culpa, Sébastien.
Tommy olhou-os e
falou:
- Vou buscar um
chá.
- Não há problema
você ficar, Tommy. – Sébastien falou – A Kimberly está com medo de mim, porque
eu a culpei e disse ia matá-la.
Tommy sentou no
sofá e ficou calado.
- Sébastien, eu
entendo agora. Perdemos a nossa menina. Eu também estou com raiva de mim.
- Kimberly, eu sei que
eu tive culpa. Vim te pedir perdão pelo que eu te falei. Não queria ir embora
sem me mostrar arrependido e te pedir perdão.
- Está perdoado. –
Kimberly também chorava – Nós tentamos manter nosso casamento, mas não deu.
- Kimberly, está
tudo bem. Nós realizamos o último desejo da nossa menina. – Sébastien falou –
Isso me consola.
- O que me consola
é que nós a amamos demais em vida. – Kimberly falou – Eu te agradeço por tudo.
Fomos felizes.
- Posso te abraçar,
Kimberly?
- Claro.
Sébastien abraçou
Kimberly e despediu-se.
Quando Tommy foi
abrir a porta para Sébastien, ele falou:
- Nem imagino o que
está sentindo. Sinto muito mesmo pela sua perda.
- Agradeço. É uma
dor sem igual. Posso te pedir uma coisa?
- Claro.
- Cuida bem da
Kimberly? Ela é uma mulher extraordinária, mas está muito frágil e precisa ser
muito amada.
- Vou cuidar dela.
- Promete, Tommy?
- Prometo,
Sébastien. – Tommy apertou a mão que o outro homem estender. Em seguida, viu
Sébastien caminhar pela rua.
Kimberly ficou
parada no meio da sala chorando. Tommy, após fechar a porta, nada falou, apenas
abraçou-a e deixou-a chorar com o rosto escondido em seu peito. Soluçava alto e
era acariciada por Tommy. Quando se acalmou, Tommy nada falou, apenas a pegou
no colo e a levou ao quarto. Depositou-a com carinho na cama.
- Tommy?
- Sim.
- Você pode ficar
comigo essa noite?
- Estou aqui.
Deixe-me só arrumar as coisas lá embaixo e já venho.
- Obrigada, Tommy.
Estou com sede.
- Já te trago algo
para beber.
Kimberly cochilou
alguns minutos. Acordou com Tommy acariciando seu rosto.
- Eu dormi. – Kim falou.
- Tudo bem. Trouxe
um suquinho e um lanchinho.
- Ah… Tommy, isso é
uma forma de… – ela começou a chorar.
- De dizer que a
nossa amizade permanece a mesma e que eu te amo. – Tommy falou carinhos – Vamos
sentar?
- Sim. – Kimberly ficou
sentada apoiando-se nos braços de Tommy – Eu ainda não estou pronta para retribuir.
- Está tudo bem. Eu
vou saber te esperar.
- De novo. –
Kimberly sorriu entre lágrimas – Você me ajuda a comer?
- Sim.
Depois de alimentar
Kimberly, Tommy ficou sentado na cama, com ela sentada entre suas pernas.
Kimberly estava
confortável e brincava com as mangas do pijama de Tommy. Então, quebrando o
silêncio, falou:
- A Grace passou algumas
férias aqui na Alameda dos Anjos. Eu a trazia e ela amava. Há algum tempo, ela
falou que queria ser enterrada aqui. Achamos bobagem, mas cumprimos o que ela
pediu. Meu casamento já estava ruim. Teve a festa e acho que estou me
repetindo.
- Está tudo bem,
Kim. Eu sinto muito.
- Eu acabei de
enterrar minha filha e já estou nos braços do meu ex.
- Kimberly, somos
amigos. E eu não te deixaria deitar depois de comer.
- Ah… – Kimberly recomeçou
a chorar.
- Eu estou aqui,
Kim. Se meus pais estivessem vivos, tenho certeza de que não faltaria colo e
abraços para te consolar.
- Sinto tanta falta
de sua mãe. Lembra quantas vezes eu vim para casa, fugindo de casa, das brigas
entre meus pais?
- Lembro, Kim. –
Tommy sorriu, beijando os cabelos dela.
- Meus pais já
estavam separados há anos, mas, de vez em quando, brigavam. Eu achava que a
culpa era minha. E fugia para cá. Sua mãe, percebendo a situação, deixou uma gaveta
para minhas coisas, prateleiras para minha maquiagem e uma parte no armarinho
do banheiro. Quando eu briguei com o Sébastien, a Grace achou que era culpa
dela. Bebeu até cair, junto com o namorado.
- Kim, eu não o que
te falar.
- Seu filho é
assim?
- Sim. Bebe e fuma
pra caramba. E olha que eu ensinei coisas diferentes para ele.
- Eu também, Tommy.
Ela não era viciada, mas usava drogas para recreação. Eu…
- Eu sei. Você não
falhou como mãe. Você a ensinou e a amou demais.
- Tommy, eu ainda
não estou separada legalmente, mas podemos ficar coladinhos essa noite?
- Sim. Se você
dormir, eu te ajeito na cama.
Continua…
Nenhum comentário:
Postar um comentário