Seguindo a nova linha de transformar as histórias clássicas e de grande impacto em histórias em quadrinhos, temos "O Diário de Anne Frank" traduzido em desenhos e que nos levam a jornada da adolescente que queria descobrir o seu corpo, o corpo do sexo oposto, o corpo de outras mulheres, entender as mudanças de seu corpo e vida, as relações com os demais personagens e todos os temas que povoam a cabeça de uma garota dos anos 1940. Tudo isso levando em consideração o avanço nazista e que ela teve de ficar confinada com a sua família e outras pessoas em um sótão.
O diário foi publicado pela primeira vez em 1947. Esta edição é a primeira em quadrinhos, na qual o roteirista e diretor cinematográfico Ari Folman e o ilustrador David Polonsky adaptaram os relatos da garota que queria ser escritora.
Baseada na edição definitiva do diário, autorizada pelo pai de Anne, Otto Frank, a publicação traduz os horrores e as privações vividas pelo oito habitantes do Anexo durante os anos que se esconderam por lá.
A menina chamada o diário de Kitty, sua amiga íntima, para quem contava/escrevia tudo. Há menções aos horrores da guerra, mas é essencialmente o testemunho do que foi o confinamento daquelas pessoas pelos olhos de uma adolescente, além das situações e dilemas próprios da fase.
A edição é autorizada pela Anne Frank Fonds e parte dos direitos autorias são destinados a UNICEF.
Se desejar, pode-se fazer a visita virtual a casa que a família ocupou antes de se esconder e também ao Anexo. Já contei por aqui: https://mundoparticularrosa.blogspot.com/2020/10/para-conhecer-sem-sair-de-casa-e-quando.html
Leitura obrigatória do livro e dos quadrinhos!!!
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